ESCLEROSE MÚLTIPLA

terça-feira, 31 de julho de 2018

Você sabe para que serve o umbigo?


Umbigo

O umbigo é a cicatriz resultante da queda fisiológica (natural) do cordão umbilical, e costuma manifestar-se como uma depressão na pele. A palavra umbigo tem sua origem no latim umbilīcus, diminutivo de umbo, com o sentido de saliência arredondada em uma superfície; foi escrita pela primeira vez em um documento oficial em 1563.

O cordão umbilical resultante do parto costuma cair entre uma a duas semanas após o nascimento, formando assim o umbigo no bebê.

Ponto de vista médico
Atualmente, o umbigo é utilizado como via de acesso na realização de laparoscopias e intervenções semelhantes, enquanto que o cordão umbilical interessa sobretudo como indicador da existência de alguma anomalia, já que se é curto ou longo demais, pode ser origem de algumas complicações obstétricas. [carece de fontes]De outro lado, depois do parto é conveniente revisar o cordão por dois motivos: por ele circulam duas artérias e uma veia, e se uma das artérias não está presente, ou então é muito rudimentar, isto pode ser um indício de alguma anomalia fetal, enquanto a existência de nódulos na extensão do cordão podem indicar uma hipóxia fetal. Tais análises também são possíveis por meio da fetoscopia.[carece de fontes] O cordão umbilical também pode ser um repositório de células sanguíneas com grande potencial de uso em casos de, por exemplo, leucemia.

Origem
Existem profundas discussões cientificas a respeito da origem da palavra umbigo, alguns estudos apontam que a palavra se originaria na antiga crença cristã de que o espirito da vida entraria no corpo através do cordão umbilical, a centelha divina seria divida do corpo da mãe e através do cordão, adentraria no feto, por isso a palavra umbigo (um do radical latino uno + bigus, antiga palavra grega correspondente a bebê).

Cultura
Roupas que expõem o umbigo são usuais, especialmente entre mulheres jovens, principalmente devido ao uso do piercing. A exposição do umbigo foi um tabu na sociedade ocidental, por ter sido considerado um estímulo visual erótico. [carece de fontes]

Desde os clássicos latinos, umbilicus designa também o meio, o ponto central de alguma coisa e, nesse sentido, são inúmeras as acepções do vocábulo que se transferiram a outras línguas. [carece de fontes] Seu significado sempre foi especial na mente humana, por representar o elo biológico que liga a mãe ao filho e expressar a relação de dependência entre uma vida e outra. No subconsciente, o umbigo simboliza a vinculação do ser com o mundo exterior e identifica-se com o centro do corpo.

Uma preocupação comum, ainda que inofensiva, é a formação de fiapos de tecido no umbigo, a ponto de este ter sido o assunto em sérios experimentos científicos, assim como em experimentos mais questionados, como o do pesquisador australiano Karl Kruszelnicki. Para tal pesquisa ele estudou o umbigo de mais de 4800 pessoas. A pesquisa rendeu um prémio IgNobel, que é conferido aos estudos mais estranhos e esquisitos (que não podem ou não devem ser reproduzidos).

O estudo constatou que:

2/3 das pessoas têm fiapos no umbigo
pessoas mais velhas tem mais fiapos no umbigo
maior incidência em homens do que em mulheres
existe uma relação entre a cor dos fiapos e a cor da pele, pessoas de pele clara têm fiapos claros.
o tipo de pele não afeta a incidência de fiapos
a presença de fiapos está muito ligada a quantidade de pelos na pessoa. Muitos ou poucos pelos influenciam a quantidade de fiapos.
não existe relação com o porte físico
Moda
Na cultura ocidental, algumas pessoas, na maioria mulheres jovens, fazem opção por usar roupas que expõem a região do umbigo.

Algumas pessoas também fazem aplicação de piercing no umbigo.

Ver também
Cordão umbilical
Ligações externas Editar
http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/umbigo.htm
[[[http://www.humornaciencia.com.br/pesquisas/fiapos-umbigo.htm]]]
Portal da biologia
Última modificação há 15 horas 

segunda-feira, 30 de julho de 2018


Granulomatose com poliangiite: doença de José Mayer não tem cura

Dormência, formigamento e manchas na pele são alguns sintomas da doença de José Mayer


Do VivaBem

30/07/2018 11h27

O ator José Mayer, 68, recebeu alta no domingo (29), após ficar 30 dias internado para fazer um tratamento contra granulomatose com poliangiite (GPA).

A GPA faz parte do grupo de doenças chamadas vasculites, ou seja, que inflamam os vasos sanguíneos e reduzem o fluxo sanguíneo para órgãos e tecidos, causando danos. O problema é relativamente raro e geralmente acomete pessoas com mais de 50 anos, embora possa acontecer com jovens.

"Sua gravidade é alta, mas a taxa de mortalidade atual é mais baixa do que os dados mostram", diz Dawton Torigoe, reumatologista do Hcor e chefe da disciplina de reumatologia da Santa Casa de São Paulo. De acordo com o especialista, os números sobre a doença são antigos. "No passado, ela matava todo mundo. Em dois anos a sobrevida era de 20%. No entanto, hoje, com o diagnóstico precoce, a grande maioria que segue o tratamento sobrevive e leva uma vida r

O que é a doença?
Nessa doença autoimune, a parede dos vasos é agredida pelo próprio sistema imunológico do corpo, provocando inflamação de artérias e vasos, principalmente no rim e no pulmão. Por esse motivo, os sintomas costumam ser insuficiência renal e hemorragia pulmonar (tosse com sangramento). No entanto, neuropatias, como dormência e formigamentos também são relatados, assim como manifestações na pele, como manchas, e problemas nas vias aéreas superiores, gerando descargas nasais parecidas com as da sinusite, problemas na glote, dificultando a respiração, e erosão da cartilagem do nariz, deformando-o.

"Geralmente, esses sintomas mais leves costumam ser confundidos com gripes e resfriados nos primeiros meses da doença", diz João Salge, pneumologista do Fleury Medicina e Saúde. "Somente após a persistência das manifestações e piora após quatro ou cinco meses é que a doença costuma ser diagnosticada corretamente."
Por ser uma doença autoimune, a GPA não tem cura, mas tem tratamento. "Ele é feito à base de medicamentos corticoesteroides, dos quais a cortisona é a mais conhecida, e imunossupressores, numa dose mais baixa do que a comumente usada no tratamento de câncer", explica Torigoe.

As drogas levam à remissão da doença na maioria dos casos, mas, se ainda assim não funcionarem, outros tratamentos realizados com anticorpos monoclonais --proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar corpos estranhos -- podem ser feitos. Eles também têm eficácia alta.

Quais são as causas?
A GPA não uma causa determinada, mas, assim como toda doença autoimune, existe um componente genético. "Provavelmente, quem é diagnosticado com a granulomatose com poliangiite tem ou teve algum familiar com uma doença autoimune. Mas essa predisposição genética não é tão forte", alerta Torigoe. Segundo o médico, pode ser que existam outros gatilhos para o desenvolvimento da doença, como o estresse, mas a ciência ainda não soube comprovar quais são.
Isso quer dizer que não há formas de prevenção. "Mas com o diagnóstico precoce, o tratamento pode até ser suspendido em casos de remissão completa da doença (como ocorre em 90% dos casos), bastando apenas um acompanhamento médico", explica Salge.

O diagnóstico costuma ser feito por meio de exames laboratoriais e biópsia, para confirmar a vasculite. Quanto antes confirmada, melhor a eficácia do tratamento e maior a sobrevida.









quarta-feira, 25 de julho de 2018

O que é a Física quântica?

Recebi de uma amiga a sugestão de conhecer a física quântica, foi ai que comecei pesquisando e reconheço o quanto é importante e fascinante, facilmente recolhemos que a ciência e a físico, está presente em nossa vida cotidiana, tanto na matéria,  quanto no plano  espiritual. Reconhecemos que Deus em  sua infinita sabedoria , permanece no tolpo de tudo, em ciências e verdade,  mas,  também nos abençoou com homens e mulheres notáveis em conhecimento e saber.  Conhecer  cada vez mais,  faz parte do nosso mundo , quanto mais conhecemos mais ampliamos  nosso campo de conhecimentos.

O que é a Física quântica:

Física quântica é um ramo teórico da
ciência que estuda todos os fenômenos que acontecem com as partículas atômicas e subatômicas, ou seja, que são iguais ou menores que os átomos, como os elétrons, os prótons, as moléculas e os fótons, por exemplo.
Todas essas micropartículas não podem ser estudadas sob a ótica da física clássica, pois não são influenciadas pelas leis que a compõe, como a gravidade, a lei da inércia, ação e reação e etc.
Ao contrário da física clássica, a física quântica é classificada como “não intuitiva”, isso significa que, neste ramo de estudo, determinadas coisas são verdadeiras mesmo quando aparentam não ser. Aliás, por ser considerada não intuitiva, a física quântica ficou conhecida como uma “falsa teoria”.
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Também conhecida por mecânica quântica, essa teoria revolucionária da física moderna surgiu durante os primeiros anos do século XX, sendo o físico Max Planck (1858 – 1947) um dos pioneiros a desenvolver os seus princípios básicos, e que contrariam grande parte das leis fundamentais da física clássica. Planck foi o responsável, por exemplo, pela criação da “constante de Planck” (E = h.v).

No entanto, foi Albert Einstein, o criador da Teoria da Relatividade, que batizou a equação de Planck de quantum (palavra latina que significa “quantidade”) pela primeira vez. Quântico é uma referência ao evento físico da quantização, que consiste na alteração instantânea dos elétrons que contém um nível mínimo de energia para um superior, caso sejam aquecidos.
Mesmo que a teoria da física quântica esteja focada nos fenômenos microscópicos, estes são refletidos em todos os aspectos macroscópicos, uma vez que todas as coisas no universo são feitas a partir de moléculas, átomos e demais partículas subatômicas.
Ao longo do século XX, vários cientistas e físicos contribuíram para o desenvolvimento da teoria física quântica, como: Werner Heisenberg (1901 – 1976), Louis de Broglie (1892 – 1987), Niels Bohr (1885 – 1962), Erwin Schrödinger (1887 – 1961), Max Born (1882 – 1970), John von Neumann (1903 – 1957), Richard Feynman (1918 – 1988), Wolfgang Pauli (1900 – 1958), entre outros.
A partir de então, a física quântica se tornou a teoria base de vários outros ramos da física e da química, como a física atômica, física nuclear, física molecular, química quântica, física de partículas e etc. Aliás, os princípios da física quântica também são aplicados em vários setores do conhecimento humano, revolucionando não apenas as Ciências Exatas, mas também correntes filosóficas.
A principal ligação entre a física quântica e os conceitos filosóficos e espirituais, de acordo com os defensores desta relação, está na condição de casualidade e incerteza desta teoria, que diz ser possível a existência de duas situações diferentes e simultâneas para determinado corpo subatômico.
Esse princípio foi observado na física quântica a partir da chamada "dualidade onda-partícula", ou seja, quando uma partícula se comporta ora como partícula e ora como uma onda, afirmação esta totalmente anormal perante a física clássica.
Partindo desta ideia, por exemplo, surgem diversas hipóteses teóricas de estudo, como a “teoria dos vários mundos”, que diz ser possível a existência de diversas realidades alternativas para cada indivíduo.
Saiba mais sobre a Física.
Física quântica e a espiritualidade
Essa relação é polêmica, pois consiste no debate entre dois núcleos distintos, sendo um formado pelos que defendem a veracidade da influência quântica no plano espiritual, e outro que nega totalmente o uso da mecânica quântica como modo de explicar a espiritualidade.
Para os que defendem a existência de uma relação entre a física quântica e o espiritual, a força do pensamento humano poderia exercer um grande poder sobre a realidade individual de cada pessoa, sendo ela, com as corretas indicações, capaz de alterar o mundo ao seu redor.
Física quântica e o pensamento
Vários físicos de renome internacional relacionam os princípios da física quântica com as teorias sobre a consciência humana e o poder do pensamento como “construtor” da realidade.
Em suma, a mente humana teria uma capacidade profunda de influenciar na disposição das micropartículas atômicas ao redor das pessoas, do modo como elas se comportam e como elas constroem a realidade de cada indivíduo. Para os estudiosos que acreditam nesta ideia, as intenções das pessoas influenciariam a construção da realidade.
Data de atualização: 06/02/2017. O significado da Física quântica está na categoria: Ciência.

O que é Física:

Física é um termo com origem no Grego “physis” que significa “natureza”. É a ciência que estuda as leis que regem os fenômenos naturais suscetíveis de serem examinados pela observação experimentação, procurando enquadrá-los em esquemas lógicos.
Alguns dos físicos mais conhecidos da História são Galileu Galilei, Isaac Newton e Albert Einstein.
Física é uma ciência fundamental que se desenvolve com base em teorias e experimentos. Fazem parte das principais teorias da física: a mecânica clássica (descrição do movimento de objetos ), a mecânica quântica (determinação de medidas de grandezas), a relatividade (relações do espaço-tempo e a gravidade) e o eletromagnetismo (estudo da eletricidade e magnetismo).
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A Física Clássica abrange todas as teorias e conhecimentos desenvolvidos até fins do século XIX, abrangendo os princípios da mecânica clássica, ondulatória, termodinâmica e eletromagnetismo.

A Física Moderna engloba as teorias e conceitos a partir do século XX, destacando-se a mecânica quântica, relatividade e física experimental (investigação dos fenômenos físicos utilizando processos experimentais).
As áreas em que se divide a Física são: Acústica (estudo do som); Eletricidade (estuda a eletricidade); Mecânica (estudo do movimento); Nuclear (estuda os núcleos e a matéria nuclear); Óptica (estudo da luz).
Data de atualização: 29/05/2018. O significado de Física está na categoria: Geral


Quem tem câncer precisa malhar de máscara?. -


SAÚDE
Sintomas, prevenção e tratamentospara uma vida melhor

Quem tem câncer precisa malhar de máscara, como Ana Furtado?
Reprodução do Instagram
Ana Furtado usa máscara para evitar contaminações e piorar a saúde durante o tratamento do câncer
Imagem: Reprodução do Instagram
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Priscila Carvalho

Do VivaBem, em São Paulo

24/07/2018 19h37

Diagnosticada com câncer de mama em março deste ano, Ana Furtado vem compartilhando nas redes sociais sua rotina de tratamento contra a doença. No início da semana, a apresentadora postou um vídeo em seu Instagram em que aparece usando máscara enquanto malha na academia vazia.

O uso do acessório é recomendado por médicos, já que durante a quimioterapia os pacientes ficam com a imunidade baixa. “Em locais com muita aglomeração o ideal é usar máscara para evitar uma contaminação por vírus ou bactérias e piorar a saúde”, explica Milena Tariki, oncologista clínica do hospital AC Camargo e consultora da Neolife Bem Estar.


terça-feira, 24 de julho de 2018

O QUE É E PARA QUE SERVE A TOXINA BOTULÍNICA?


Desde 1997 houve um aumento de 4900% na aplicação de botox.
O que é e para que serve a toxina botulínica?
A toxina botulínica, conhecida de todos por “botox”, é uma proteína produzida por uma bactéria – Clostridium Botulinum. Na década de 50 descobriu-se que esta proteína provocava diminuição da acção muscular quando injetada nos mesmos.

Como funciona? Evita que a informação nervosa chegue aos músculos, como tal eles deixam de funcionar, o que levou a que os médicos tenham utilizado o produto para enfraquecer os músculos da face, que provocam as inestéticas rugas.

Apesar de existirem 7 tipos diferentes da toxina (do A a G), apenas a toxina botulínica tipo A está aprovada para uso estético.

Este efeito cosmético foi descrito pela 1ª vez em 1989 por um cirurgião plástico da Califórnia, o Dr. Richard Clark, e desde essa altura os procedimentos aumentaram a um ritmo impressionante. A injeção de botox é desde o ano 2000 o procedimento não cirúrgico mais frequente.

Para reduzir o suor, por exemplo

Os números da utilização da toxina botulínica são impressionantes: só em 2012 foram realizados, nos EUA, 3.257.913 aplicações de toxina botulinica tipo A. E desde 1997 houve um aumento de 4900% na aplicação de “Botox”. As indicações mais frequentes são variadas: a estética, o estrabismo, o excesso de suor, torcicolos e enxaquecas.

Na medicina estética, as doses utilizadas tornam o procedimento extremamente seguro. A duração do efeito é variável, entre 3 a 4 meses, podendo por vezes chegar aos 6 meses. Os efeitos adversos mais frequentes são o Bloqueio de músculos errados, mas também a aplicação de doses inadequadas e as dores de cabeça.

O efeito Anti-Aging que proporciona é fundamental, pois evita o aparecimento de rugas estáticas, enfraquece progressivamente os músculos, sendo necessário aplicar cada vez menos quantidade, durando cada vez mais.

A maior parte das pessoas que procuram este tratamento para efeito estético têm como objetivo corrigir as rugas da testa, desconhecendo ainda as outras possíveis indicações: queda da cauda das sobrancelhas, os famosos “pés de galinha” nos cantos oculares, “Código de barras” – rugas periorais ou sorriso gengival – visualização em excesso da gengiva do maxilar superior.

O tratamento demora 5 minutos a realizar, sendo que os resultados começam a aparecer nas primeiras 48h, estabilizando entre os 7 e os 15 dias. A recuperação do procedimento é simples, permitindo retomar a atividade profissional de imediato após a sua aplicação.

Finalmente, quem queira submeter-se ao procedimento deve ter em conta alguns pontos muito importantes, nomeadamente assegurar que a Clinica está licenciada para a prática de atos médicos, que o médico tem a formação e prática adequada na Medicina Estética, como o cirurgião plástico ou dermatologista, que a marca do produto está autorizada para o uso Cosmético e deve assinar um consentimento informado, que explica os benefícios e riscos do ato.

Por Tiago Baptista Fernandes, Cirurgião Plástico

OS TRATAMENTOS ESTÉTICOS QUE OS ESPECIALISTAS MAIS RECOMENDAM


Uns porque são mais eficazes, outros porque implicam menor tempo de recuperação...Nove profissionais de renome revelam as suas opções pessoais.
Os tratamentos estéticos que os especialistas mais recomendam
Beautiful mouth and lips with botox
Todos os dias ouvimos falar de novas técnicas estéticas ou cirúrgicas que nos permitem reinventar a nossa imagem. Mas quais serão realmente as mais eficazes? Consultámos nove especialistas, que nos revelaram as suas opções pessoais. Para Biscaia Fraga, diretor da Clínica Biscaia Fraga, em Lisboa, os tratamentos estéticos mais recomendados são «a lipoplastia facial complementada com a laserterapia e toxina botulínica», refere.

«Estes tratamentos conferem morfologia e modelação ao rosto, atenua sulcos e pregas, e confere uma nova textura e cor à pele. No aumento do peito, as próteses sub-musculares e incisões peri-areolares ou axilares que conferem um resultado natural em todas as posições corporais, sensibilidade mamária normal e possibilitam a amamentação, mas também lipoplastia mamária (com gordura da própria paciente associada a fatores de crescimento)», sublinha.

«Na modelação corporal, a lipoescultura tumescente vibratória e/ou ultrasónica subtractiva, porque permite esculpir zonas com gordura localizada com o desaparecimento de pregas cutâneas, em especial na cintura, flancos e coxas», acrescenta ainda o especialista. Já para Freire dos Santos, diretor da Clínica Freire dos Santos em Coimbra e da Bioart Clinic, em Lisboa, as opções são distintas. Saiba também quais são os tratamentos estéticos que os especialistas menos recomendam.

Uma alternativa à cirurgia

Para este especialista, os tratamentos estéticos que considera serem os mais aconselhados são «no rejuvenescimento facial, o Smartxide Dot laser CO2 fracionado». «É uma alternativa à cirurgia, com recuperação mais rápida. Reduz eficazmente as rídulas, diminui a flacidez, trata as manchas e pode reduzir enormemente as marcas de acne», justifica Freire dos Santos. No tratamento de gorduras localizadas, celulite, flacidez ou duplo queixo, este especialista elogia o Smartlipo.

Este tratamento com laser sob anestesia local, sem internamento, permite uma rápida recuperação. «Recomendo as próteses mamárias de gel altamente coesivo para aumentar o tamanho mamário, mudar a forma e reconstrução pós-mastectomia», refere. Ibérico Nogueira, cirurgião plástico diplomado pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil, na Clínica Ibérico Nogueira, em Lisboa, por seu lado, considera que os tratamentos mais recomendados são «algumas técnicas de tratamento dos primeiros sinais de envelhecimento facial.

«Podem ser cirúrgicas como um mini-lift e não cirúrgicas como infiltrações de ácido hialurónico para rugas estáticas, sulcos cutâneos e aumento dos lábios e das maçãs do rosto, infiltrações de botox (toxina botulínica) para as rugas de expressão, laser de CO2 fraccionado, que é um fotorejuvenescimento (actua nas manchas solares, couperose, manchas acneicas, poros dilatados, flacidez, rugas e rídulas) e radiofrequência (com Thermacool) que permite reduzir a flacidez facial e cervical, entre outros.»

O QUE PODE SER? Sede excessiva, fome e visão embaçada são alguns sintomas de diabetes


Tatiana Pronin

Colaboração para o VivaBem

24/07/2018 04h00

O diabetes mellitus é uma doença do metabolismo que tem como principal característica o excesso de glicose no sangue. A glicose é um tipo de açúcar, produzido a partir dos alimentos que a gente ingere, e nossa principal fonte de energia.

O diabetes pode ter duas causas diferentes: nos pacientes com o tipo 1, o organismo deixa de produzir insulina, o hormônio que leva a glicose para dentro das células, para que o açúcar seja usado como combustível. Já no tipo 2 o organismo não produz quantidade suficiente de insulina ou não consegue empregar o hormônio produzida de forma adequada.


domingo, 22 de julho de 2018

déficit de equilíbrio


O déficit de equilíbrio é um sintoma comum que pode acometer pacientes com esclerose múltipla. As causas são diversas, mas são as de origem motora as mais prevalentes. Causado pela interrupção da comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, ou até mesmo devido à ocorrência de rigidez muscular, espasmos, fraqueza ou espasticidade, este déficit pode levar a episódios de queda do indivíduo. Esse comprometimento funcional pode ser minimizado com a intervenção de um fisioterapeuta, por meio de programas de fortalecimento muscular e outros tipos de treinos.

Neste sentido, a atuação de um fisioterapeuta tem o objetivo de reduzir as limitações impostas pela doença, maximizando a capacidade funcional, viabilizando a qualidade de vida em geral e prevenindo complicações debilitantes. Assim, a fisioterapia promove melhoria do movimento, incentivando o aprendizado de habilidades motoras, a manutenção da força muscular, da coordenação motora e do padrão de marcha, além da estabilidade na postura.

Sem dúvida alguma, praticar exercícios de fisioterapia garante a melhoria do estado dos sintomas neurológicos da EM, assim como mantém um bom nível de funcionamento físico e psicológico e impede ou retarda o desenvolvimento de outras complicações.

Pesquisas sobre os efeitos da fisioterapia e atividade física evidenciam a melhora da qualidade de vida nos pacientes com déficit de equilíbrio, com progresso na redução do comprometimento funcional. Os treinos são traçados de acordo com os sintomas de cada paciente e envolvem, entre outros exercícios, programas de alongamento, técnicas de treino de equilíbrio em bola, treino de marcha na barra paralela, circuitos, rampa e escada, e fortalecimento dos grupos musculares. A fisioterapia convencional também surte efeitos positivos. O objetivo é que o fisioterapeuta modifique os sintomas, com estratégias que minimizem o impacto funcional.

Esses treinos são importantes para reduzir o número de quedas e aumentar a segurança do paciente para exercer suas atividades diárias com maior independência. Os exercícios também são realizados para melhorar o desempenho em tarefas específicas, como a transferência para a cadeira de rodas, quando for o caso, ou em qualquer outra situação cotidiana que o paciente encontre algum entrave ou dificuldade.

Vimos que a fisioterapia tem um papel importante quando o assunto é déficit de equilíbrio, mas antes de iniciar qualquer programa de atividades, certifique-se, com seu neurologista, o melhor direcionamento das atividades de reabilitação.

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Fonte Referência: “Avaliação da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla”, por Iclaikovski Farias Rodrigues (Fisioterapeuta, Pós-graduando em Neurorreabilitação pela EMESCAM), Mariângela Braga Pereira Nielson (Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Respiratória e Neurofuncional), Andresa Rosane Marinho (Fisioterapeuta Especialista em Neurologia adulto pela Unicamp).

“Eficiência do Treino de Equilíbrio na Esclerose Múltipla”, por Sara RM Almeida (Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia aplicada à Neurologia Adulto), Karina Bensuaski (Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia aplicada à Neurologia Adulto), Enio Walker Azevedo Cacho (Fisioterapeuta, Mestre em Cirurgia), Telma Dagmar Oberg (Fisioterapeuta, Doutora em Ciências Médicas)

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Saiba o que é imunidade

. Ficar doente várias vezes, em um courto período de tempo, pode indicar que o sistema que protege o organismo está com alguma deficiência. Ou seja, sua imunidade pode estar baixa.

O que é imunidade?

Imunidade é um termo genérico que caracteriza uma série de mecanismos presentes no organismo humano que têm como função realizar a defesa do corpo contra a invasão de vírus, bactérias e protozoários.

Baixa Imunidade, eu?

O sistema imunológico é a rede de células e órgãos do corpo, especialmente desenvolvido para combater infecções, e suas fraquezas podem ser congênitas (nascem com a pessoa) ou adquiridas, causadas por fatores externos, como falta de vitaminas e minerais na alimentação; estresse; exposição a condições ambientais extremas (altitudes elevadas ou alta radiação, por exemplo); e até mesmo o envelhecimento.

E quais são os sinais de que o corpo pode estar com imunidade baixa? Fique atento a quadros recorrentes de herpes, amigdalite, estomatite, otites, abscessos, infecções intestinais de repetição, diarreia crônica, infecções graves, como meningite ou infecções generalizadas. Fadiga e alergias também são sintomas comuns.

Como Aumentar a Imunidade?

Existem inúmeras formas de aumentar a imunidade, mas é na alimentação que temos garantias de melhoria do sistema imunológico. A vitamina C é uma das maiores aliadas para o aumento da imunidade. Encontrada em laranjas, tangerinas, morangos, pimentões, espinafre, couve e brócolis, é essencial para uma boa saúde.

Outros alimentos que aumentam a imunidade:

– Vitamina B6 – banana, salmão cozido, carne de porco, bacalhau, truta, atum, anchova, ervilha, inhame, pão de trigo integral, nozes;

– Alimentos ricos em ferro – carnes, cereais, feijões, sementes (abóbora, linhaça, gergelim etc), espinafre; peixe;

– Alimentos probióticos – iogurte, leite fermentado, queijo e coalhada;

– Cítricos – frutas como laranjas e tangerinas;

– Gengibre;

– Vitamina D;

– Sucos: combinação de maçã, cenoura e laranja; suco de tomate caseiro; combinação de couve, tomate e aipo; combinação de beterraba, cenoura, gengibre e açafrão.

Imunidade e Esclerose Múltipla

Ao contrário do que muitos pensam, a imunidade no paciente com Esclerose Múltipla não é baixa. O que acontece é que o sistema imunológico age de maneira intensa contra a proteína presente na mielina, tornando a doença crônica e promovendo o surgimento dos sintomas. Vamos explicar como isso acontece, nas linhas abaixo.

Sabemos que a Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, o que significa que células do sistema imunológico reagem contra o próprio organismo. Assim, as células de defesa, chamadas linfócitos, reagem contra a proteína da mielina e contra as células responsáveis pela produção da mielina, os oligodendrócitos.

E como essas células de defesa se tornam reativas? A primeira condição é que a pessoa seja geneticamente suscetível, ou seja, tenha um traço genético que provoque a mudança no comportamento do sistema imunológico. A segunda condição é a presença de fatores presentes no meio ambiente que sejam capazes de ativar essas células, como, por exemplo, o hábito do tabagismo, a baixa exposição solar, que leva a níveis insuficientes de vitamina D, e o contato com vírus capazes de estimular o sistema imunológico.

E quando ocorre esta mudança no comportamento do sistema imunológico? Ainda não se sabe o momento exato em que o sistema imunológico passa a reagir de forma errada e a produzir os linfócitos autorreativos à mielina, mas, com certeza, esse momento antecede o início dos sintomas da EM e até mesmo o inicio das lesões vistas nas ressonâncias.

Uma vez que estes linfócitos se tornam autorreativos, eles se multiplicam em mais linfócitos, que também agem contra a mielina. Além disso, ativam outros linfócitos a produzir anticorpos contra a mielina, formando duas frentes de ataque: os próprios linfócitos e os anticorpos. Essas células ativas e os anticorpos são capazes de atravessar a barreira entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC) e, quando isso acontece, além de lesionar a mielina em diversos pontos, danificam os oligodendrócitos (que falamos acima), ativam os linfócitos presentes no SNC, o que cria um ambiente inflamatório semelhante ao que ocorre no sangue e, dessa forma, torna permanente a resposta autoimune e a doença crônica.

Cláudia Cristina Vasconcelos, neurologista (CRM 52535780

Conheça os 12 passos dos Alcoólicos Anônimos


O Sucesso do programa de A.A. deve-se ao fato de que quem não está bebendo tem uma excepcional facilidade de ajudar um bebedor problema.
Esta é a simplicidade do Programa de A.A. , quando um alcoólico recuperado pelos passos, relata seus problemas com a bebida, descreve como está sua sobriedade e o que encontraram em A.A. e abordam um provável ingressante a experimentar essa possibilidade.
O centro desse programa sugerido é baseado em doze passos que estão descritos a seguir:
1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

primeiro passoQuem se dispõe a admitir a derrota completa? Quase ninguém, é claro.

Todos os instintos naturais gritam contra a idéia da impotência pessoal. É verdadeiramente terrível admitir que, com o copo na mão, temos convertido nossas mentes numa tal obsessão pelo beber destrutivo, que somente um ato da Providência pode removê-la.

Nenhuma outra forma de falência é igual a esta. O álcool, transformado em voraz credor, nos esvazia de toda auto-suficiência e toda vontade de resistir às suas exigências. Uma vez que aceitamos este fato, nu e cru, nossa falência como seres humanos está completa.

Porém, ao ingressar em A.A., logo encaramos essa humilhação absoluta de uma maneira bem diferente. Percebemos que somente através da derrota total é que somos capazes de dar os primeiros passos em direção à libertação e ao poder. Nossa admissão de impotência pessoal acaba por tornar-se o leito de rocha firme sobre o qual poderão ser construídas vidas felizes e significativas.

Sabemos que pouca coisa de bom advirá a qualquer alcoólico que se torne membro de A.A. sem aceitar sua devastadora debilidade e todas as suas conseqüências. Até que se humilhe desta forma, sua sobriedade - se a tiver - será precária.

Da felicidade verdadeira, nada conhecerá. Comprovado sem sombra de dúvida por uma longa experiência, este é um dos fatos de vida de A.A. O princípio de que não encontraremos qualquer força duradoura sem que antes admitamos a derrota completa, é a raiz principal da qual germinou e floresceu nossa Irmandade toda.


2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

segundo passo A partir do momento em que lê o Segundo Passo, a maioria dos novos em A.A. enfrenta um dilema, às vezes bastante sério.

Quantas vezes os temos ouvido reclamar: "olhem o que vocês fizeram conosco. Convenceram-nos de que somos alcoólicos e que nossas vidas são ingovernáveis. Havendo nos reduzido a um estado de desespero absoluto, agora nos successrmam que somente um Poder Superior poderá resolver nossa obsessão. Alguns de nós se recusam a acreditar em Deus, outros não conseguem acreditar e ainda outros acreditam na existência de Deus, mas de forma alguma confiam que Ele levará a cabo este milagre. Pois é, nos meteram num buraco sem saída, tudo bem, mas e agora, para onde vamos?"


3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.

A prática do Terceiro Passo é como abrir uma porta que até então parecia estar fechada à chave. Tudo o que precisamos é a chave e a decisão de abrir a porta. Existe apenas uma só chave, e se terceiro passochama boa vontade. Uma vez usada a chave da boa vontade, a porta se abre quase que sozinha. Olhando-se através dela, ver-se-á um caminho ao lado do qual há uma inscrição que diz: "Eis o caminho em direção àquela fé que realmente funciona."

Nos primeiros dois passos estivemos refletindo. Vimos que éramos impotentes perante o álcool, mas também percebemos que alguma espécie de fé, mesmo que fosse somente em A.A., estava ao alcance de qualquer um.

Essas conclusões não requereram ação; requereram apenas aceitação.

Como todos os outros, o Terceiro Passo pede uma ação positiva, pois é somente através de ação que conseguimos interromper a vontade própria que sempre impediu a entrada de Deus - ou, se preferir, de um Poder Superior - em nossas vidas. A fé é necessária certamente, porém a fé isolada pode resultar em nada. Podemos ter fé, mas manter Deus fora de nossas vidas.

Portanto, o nosso problema agora é descobrir como e por que meios específicos, poderemos deixá-lo entrar. O Terceiro Passo representa nossa primeira tentativa de alcançar isso. Aliás, a eficácia de todo programa de A.A. dependerá de quão bem e sinceramente tenhamos tentado chegar à decisão de "entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos" .


4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

A Criação nos deu os instintos por alguma razão. Sem eles não seríamos seres humanos completos. Se os homens as mulheres não se esforçassem a fim de se sentir seguros, a fim de conseguir alimento ou construir abrigo, não sobreviveriam; se não
que a fé que realmente funciona na vida diária permanece fora de alcance.


5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.

Todos os Doze Passos de A.A. nos pedem para atuar em sentido contrário aos nossos desejos naturais, todos desinflam nosso ego. Quando se trata de desinflar o ego, poucos passos são mais duros de aceitar que o Quinto.quinto passo

Mas, dificilmente, algum deles é mais necessário à obtenção da sobriedade prolongada e à paz de espírito do que este.

A experiência de A.A. nos indicou que não podemos viver sozinhos com insistentes problemas e os defeitos de caráter que os causam e agravam. Caso tenhamos passado o holofote do Quarto Passo sobre nossas vidas, e se ele tiver realçado aquelas experiências que preferimos não lembrar, se chegamos a aprender como os pensamentos e as ações erradas feriram a nós e a outrem, então se toma mais imperativo do que nunca desistir de viver sozinhos com esses fantasmas torturantes de ontem. É preciso falar com alguém a esse respeito. Tão intensos, porém, são nosso medo e a relutância de fazê-lo que, ao início, muitos AAs tentam contornar o Quinto Passo. Procuramos uma maneira mais fácil que geralmente consiste na admissão ampla e quase indolorosa de que, quando bebíamos, éramos, às vezes, maus elementos. Então, para completar, acrescentamos descrições dramáticas desse lado de nosso comportamento quando bêbados que, em todo caso, nossos amigos provavelmente já conhecem.

Mas, das coisas que realmente nos aborrecem e marcam, nada dizemos. Certas lembranças penosas e aflitivas, dizemos para nós mesmos, não devem ser compartilhadas com ninguém. Essas serão nosso segredo. Ninguém deve saber. Esperamos levá-las conosco para a sepultura.

Contudo, se a experiência de A.A. serve para algo, ela nos diz que a esse procedimento, não só falta critério, como também, é uma resolução perigosa. Poucas atitudes atrapalhadas causaram mais problemas do que recusar-se à pratica do Quinto Passo. Algumas pessoas são incapazes de permanecer sóbrias, outras recairão periodicamente enquanto não fizerem uma verdadeira "limpeza de casa".


6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

"Este é o passo que separa os adultos dos adolescentes ..."sexto passo

Eis o que declara um clérigo muito nquerido que, por sinal, é um dos melhores amigos de A.A. Ele prossegue para explicar que qualquer pessoa cheia de disposição e honestidade suficientes para, repetidamente, experimentar o Sexto Passo com respeito a todos seus defeitos - em absoluto sem qualquer reserva - tem realmente andado um bom pedaço no campo espiritual e, portanto, merece ser chamado de um homem que está sinceramente empenhado em crescer à imagem e semelhança do Criador.

Evidentemente, a tão discutida pergunta sobre se Deus pode - e quer, sob certas condições - remover os defeitos de caráter, será respondida afirmativamente pela quase totalidade dos membros de A.A. Para eles, esta proposição não será apenas teoria; será simplesmente uma das maiores realidades de suas vidas. Geralmente oferecerão suas provas em exposição semelhante a esta: "É claro, estava vencido, completamente derrotado. Minha própria força de vontade simplesmente não funcionava no caso do álcool. Mudanças de ambiente, os melhores esforços de parentes, amigos, médicos e clérigos nada adiantaram no caso do meu alcoolismo. Simplesmente não conseguia parar de beber, e nenhum ser humano parecia ter a capacidade de me ajudar. Porém, quando me dispus a "limpar a casa" e, roguei a um Poder Superior, Deus, como eu o compreendia, que me


7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.

Já que este passo trata tão especificamente da humildade, deveríamos fazer uma pausa aqui para pensar sobre o que é a humildade e o que a sua prática poderá significar para nós.

setimo passo Realmente, conseguir maior humildade é o princípio fundamental de cada um dos Doze Passos de A.A., pois sem um certo grau de humildade, nenhum alcoólico poderá permanecer sóbrio.

Além disso, quase todos os AAs descobriram que sem desenvolver esta preciosa virtude além do estritamente necessário à sobriedade, não terão muita probabilidade de serem felizes.

Sem ela, não podem viver uma vida de muita utilidade ou, com os contratempos, convocar a fé que enfrenta qualquer emergência.

A humildade, como palavra e ideal, tem passado bem mal em nosso mundo, não somente é mal entendida a idéia, mas, frequentemente a palavra em si desagrada profundamente. Muitas pessoas não praticam, mesmo ligeiramente, a humildade como um modo de vida. Uma boa parte da conversa cotidiana que ouvimos, e muito do que lemos, salienta o orgulho que o homem tem de suas próprias realizações.

Com grande inteligência, os homens de ciência vêm forçando a natureza a revelar seus segredos. Os imensos recursos que atualmente podem ser utilizados, prometem tamanha quantidade de bens e confortos materiais que muitos chegaram a acreditar que como obra do homem em breve chegaremos a desfrutar o milênio.

A pobreza desaparecerá, e haverá tanta abundância que todos, amplamente garantidos, terão realizados todos os seus desejos.

Em teoria parece ser assim: uma vez satisfeitos os instintos primários de todos, pouca coisa restará que possa levá-los à discórdia. Então, o mundo se tornará feliz e livre para concentrar-se no desenvolvimento da cultura e do caráter. Apenas com sua própria inteligência e esforço, os homens terão construído seu próprio destino.

Certamente nenhum alcoólico e, sem dúvida, nenhum membro de A.A. quer condenar os avanços materiais. Nem entramos em debate com muita gente que ainda se agarra com tanta paixão à crença de que satisfazer os nossos desejos básicos é o objetivo principal da vida. Porém, estamos convencidos de que nenhuma classe de pessoas no mundo jamais se atrapalhou tanto tentando viver segundo tal pensamento, como os alcoólicos.

Há milhares de anos vimos querendo mais do que a nossa parcela de segurança, prestígio e romance. Quando parecíamos estar obtendo êxito, bebíamos para viver sonhos ainda maiores e quando estávamos frustrados, mesmo um pouco, bebíamos até o esquecimento.

Nunca havia o suficiente daquilo que julgávamos querer. Em todos esses empenhos, muitos dos quais bem intencionados, ficamos paralisados pela nossa falta de humildade. Havia nos faltado a perspectiva para enxergar que o aperfeiçoamento do caráter e os valores espirituais deveriam vir primeiro e que as satisfações materiais não constituíam o propósito da vida. De forma bem caracterizada, havíamos confundido os fins com os meios. Ao invés de considerar a satisfação de nossos desejos materiais como meios pelos quais podíamos viver e funcionar como humanos, entendemos que estas satisfações constituíam a única finalidade e objetivo da vida.

É verdade que a maioria de nós considerava desejável um bom caráter, porém mais como algo de que se iria necessitar para estar satisfeito consigo mesmo.
finalidade e objetivo da vida.

É verdade que a maioria de nós considerava desejável um bom caráter, porém mais como algo de que se iria necessitar para estar satisfeito consigo mesmo.


8. Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

Os Oitavo e Nono Passos se preocupam com as relações pessoais.

Primeiro, olhamos para o passado e tentamos descobrir onde erramos; então, fazemos uma enérgica tentativa de reparar os danos que tenhamos causado; e, em terceiro lugar, havendo desta forma limpado o entulho do passado, consideramos de que modo, com o novo conhecimento de nós mesmos, poderemos desenvolver as melhores relações possíveis com todas as pessoas que conhecemos.oitavo passo

Eis uma incumbência difícil. É uma tarefa que poderemos realizar com crescente habilidade, sem contudo jamais concluí-la. Aprender a viver em paz, companheirismo e fraternidade com qualquer homem e mulher, é uma aventura comovente e fascinante. Todo AA acabou descobrindo que pouco pode progredir nesta nova aventura de viver sem antes voltar atrás e fazer, realmente, um exame acurado e impiedoso dos destroços humanos que porventura tenha deixado em seu passado. Até certo ponto, tal exame já foi feito quando fez o inventário moral, mas agora chegou a hora em que deveria redobrar seus esforços para ver quantas pessoas feriu e de que forma. Esta reabertura das feridas emocionais, algumas velhas, outras talvez esquecidas e ainda outras, sangrentas e dolorosas, dará a impressão, à primeira vista, de ser uma operação desnecessária e sem propósito. Mas se for reiniciada com boa vontade, então as grandes vantagens de assim proceder vão se revelando tão rapidamente que a dor irá diminuindo à medida que os obstáculos, um a um, forem desaparecendo.

Tais obstáculos, contudo, são muito reais. O primeiro e um dos mais difíceis, diz respeito ao perdão.

Desde o momento em que examinamos um desentendimento com outra pessoa, nossas emoções se colocam na defensiva. Evitando encarar as ofensas que temos dirigido a outro, costumamos salientar, com ressentimento, as afrontas que ele nos tem feito. Isto acontece especialmente quando ele, de fato, tenha se comportado mal.

Triunfalmente nos agarramos à sua má conduta como a desculpa perfeita para minimizar ou esquecer a nossa.

Devemos, a essa altura, nos deter imediatamente. Não faz sentido um autêntico beberrão roto, rir-se do esfarrapado.

Lembremo-nos de que os alcoólicos não são os únicos afligidos por emoções doentias. Além do mais, geralmente é um fato que, quando bebíamos, nosso comportamento agravava os defeitos dos outros. Repetidamente abusamos da paciência de nossos melhores amigos a ponto de esgotá-los, e despertamos as piores reações naqueles que, desde o início, não gostaram de nós. Em muitos casos estamos, na realidade, em frente a co-sofredores, pessoas que tiveram suas desditas aumentadas pela nossa contribuição.

Se estamos a ponto de pedir perdão para nós mesmos, por que não começar por perdoar a todos eles?

Ao fazer a relação das pessoas às quais prejudicamos, a maioria de nós depara com outro resistente obstáculo. Sofremos um choque bastante grave quando nos damos conta que estávamos preparando a admissão de nossa conduta desastrosa cara a cara perante aqueles que havíamos tratado mal. Já foi bastante embaraçoso, quando em confiança, havíamos admitido estas coisas perante Deus, nós mesmos e outro ser humano. Mas a perspectiva de chegar a visitar ou mesmo escrever às pessoas envolvidas, agora nos parecia difícil, sobretudo quando lembrávamos a desaprovação com que a maioria delas nos encarava. Também havia casos em que havíamos prejudicado certas pessoas que, felizmente, ainda desconheciam que haviam sido prejudicadas.

Por que, lamentávamos, não esquecer o que se passou? Por que devemos considerar até essas pessoas? Estas eram algumas das maneiras em que o medo conspirava com o orgulho para impedir que fizéssemos uma relação de todas as pessoas às quais tínhamos prejudicado. Alguns de nós, contudo, tropeçaram em um obstáculo bem diferente. Apegamo-nos à tese de que, quando bebíamos, nunca ferimos alguém, exceto nós mesmos. Nossas famílias não sofreram porque sempre pagamos as contas e raramente bebemos em casa. Nossos colegas de trabalho não foram prejudicados, porque geralmente comparecíamos ao trabalho.

Nossa reputação não havia sofrido, porque estávamos certos de que poucos sabiam de nossas bebedeiras e aqueles que sabiam nos asseguravam, às vezes, que uma boa farra, afinal de contas, não passava de uma falha de um bom sujeito. Que mal, portanto, havíamos cometido realmente. Certamente nada que não pudéssemos consertar com algumas desculpas banais.

É claro que esta atitude é o resultado final do esquecimento forçado. É uma atitude que só pode ser mudada por uma busca profunda e honesta de nossas motivações e ações.

Embora em alguns casos não possamos fazer reparação alguma, e em outros o adiamento da ação seja preferível, deveríamos, contudo, fazer um exame acurado, real e exaustivo da maneira pela qual nossa vida passada afetou as outras pessoas. Em muitas instâncias descobriremos que, mesmo que o dano causado aos outros não tenha sido grande, o dano emocional que causamos a nós mesmos foi enorme. Embora, às vezes, totalmente esquecidos, os conflitos emocionais que nos prejudicaram se ocultam e permanecem, em lugar profundo, abaixo do nível da consciência.


9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou a outrem.

Bom-senso, um cuidadoso sentido de escolha do momento, coragem e prudência - eis as qualidades que precisamos ter quando damos o Nono Passo.

nono passo Após haver elaborado a relação das pessoas as quais prejudicamos, refletido bem sobre cada caso específico e procurado nos imbuir do propósito correto para agir, veremos que o reparo dos danos causados divide em várias classes aqueles aos quais nos devemos dirigir. Haverá os que deverão ter preferências, tão logo estejamos razoavelmente confiantes em poder manter nossa sobriedade. Haverá aqueles aos quais poderemos fazer uma reparação apenas parcial, para que revelações completas não façam a eles e a outros mais danos do que reparos. Haverá outros casos em que a ação deverá ser adiada, e ainda outros em que, pela própria natureza da situação, jamais poderemos fazer um contato pessoal direto.

A maioria de nós começa a fazer certos tipos de reparos a partir do dia em que nos tornamos membros de Alcoólico Anônimos.

Desde o momento em que dizemos às nossas famílias que verdadeiramente pretendemos tentar adotar o programa, o processo se inicia. Nesta área, raramente existirá o problema de escolher o momento ou ter cautela. Queremos entrar pela porta gritando as boas novas. Após voltar de nossa primeira reunião ou, talvez, após haver terminado de ler o livro Alcoólicos Anônimos, geralmente queremos nos sentar com algum membro da família e admitir, de uma vez, os prejuízos que temos causado com nosso beber. Quase sempre queremos ir mais longe e admitir outros defeitos que fizeram com que fosse difícil viver conosco. Esse será um momento bem diferente e em grande contraste com aquelas manhãs de ressaca em que oscilamos entre insultar a nós mesmos e culpar a família (e todos os outros) pelos nossos successrtúnios. Nesta primeira sessão, basta fazer uma admissão geral de nossos defeitos. Poderá ser pouco prudente, a esta altura, reviver episódios angustiantes. O bom-senso sugerirá que devemos ir com calma.

Embora possamos estar inteiramente dispostos a revelar o pior, precisamos nos lembrar que não podemos comprar nossa paz de espírito à custa dos outros. O mesmo procedimento se aplicará no escritório ou na fábrica.

Logo pensaremos em algumas pessoas que conhecem bem nossa maneira de beber e que foram as mais afetadas pela mesma.

Porém, mesmo nestes casos, precisaremos usar de um pouco mais de discrição do que com nossa família. Talvez nada queiramos dizer por algumas semanas ou até mais. Primeiro, desejaremos estar razoavelmente seguros de que estamos firmes no programa de A.A. Então, estaremos prontos para procurar estas pessoas, dizer-lhes o que é A.A. e o que estamos tentando fazer. Isso explicado, podemos admitir livremente os danos que causamos e pedir desculpas. Podemos pagar ou prometer pagar, as obrigações financeiras ou outras, que tivermos. A recepção generosa da maioria das pessoas perante tal sinceridade frequentemente nos assombrará. Até nossos mais severos e justificados críticos, com freqüência nos acolherão bem na primeira tentativa.


10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

Quando vamos praticando os nove primeiros passos, estamos nos preparando para a aventura de uma nova vida.

Mas, ao nos aproximarmos do Décimo Passo, começamos a nos submeter à maneira de viver de A.A., dia após dia, em tempo bom ou mau.decimo passo

Então, vem a prova decisiva: podemos permanecer sóbrios, manter nosso equilíbrio emocional e viver utilmente sob quaisquer condições?

Uma olhada contínua sobre nossas qualidades e defeitos e o firme propósito de aprender e crescer por esta forma, são necessidades para nós. Nós alcoólicos aprendemos isso de maneira difícil. Em todos os tempos e lugares, é claro, pessoas mais experientes adotaram a prática do auto-exame e da crítica impiedosa. Os sábios sempre souberam que alguém só consegue fazer alguma coisa de sua vida depois que o exame de si mesmo venha a se tornar um hábito regular, admita e aceite o que encontre e, então, tente corrigir o que lhe pareça errado, com paciência e perseverança.

Um ébrio não pode viver bem hoje se está com uma terrível ressaca, resultante do excesso de bebidas ontem ingerido. Porém, existe outro tipo de ressaca que todos experimentamos, bebendo ou não. É a ressaca emocional, fruto direto do acúmulo de emoções negativas sofridas ontem e, às vezes, hoje - o rancor, o medo, o ciúme e outras semelhantes. Se queremos viver serenamente hoje e amanhã, sem dúvida temos que eliminar estas ressacas. Isto não quer dizer que devamos perambular morbidamente pelo passado. Requer, isto sim, a admissão e correção dos erros agora. No inventário podemos pôr em ordem o nosso passado. Feito isso, nos tornamos de fato capazes de deixá-lo para trás. Se nosso balanço é feito com cuidado e se tivermos obtido paz conosco mesmo, segue-se a convicção de que os desafios do amanhã poderão ser encarados à medida em que se apresentem.

Embora todos os inventários, em princípio, sejam iguais, a ocasião os faz diferentes. Há o "relâmpago", feito a qualquer hora, toda vez em que nos encontremos enredados. Existe o do fim de cada jornada, quando revisamos os acontecimentos das últimas vinte e quatro horas. É neste verdadeiro balancete diário que creditamos a nosso favor ou debitamos contra nós as coisas que julgamos bem ou mal feitas. De tempo em tempo, surgem as ocasiões em que, sozinhos ou assessorados pelos nossos padrinhos ou conselheiros espirituais, fazemos a revisão atenta de nosso progresso durante a última etapa. Muitos AAs costumam fazer uma "limpeza geral" em cada ano ou período de seis meses. Outros de nós também preferem a experiência de um retiro, onde isolados do mundo exterior, calma e tranquilamente, podem proceder à auto-revisão e à meditação sobre os resultados.


11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.

A oração e a meditação são nossos meios principais de contato consciente com Deus.

Nós AAs somos pessoas ativas, desfrutando a satisfação de lidar com as realidades da vida, geralmente pela primeira vez em nossas vidas, tentando denodadamente ajudar o primeiro alcoólico que aparecer. Portanto, não é de se estranhar que, com freqüência, façamos pouco caso da meditação e da oração séria como não sendo coisas de real necessidade. Sem dúvida, chegamos adecimo primeiro passo considerá-las como algo que possa nos ajudar a enfrentar uma emergência, mas, a princípio, muitos dentre nós são capazes de entendê-las como expressão de um Dom misterioso dos religiosos, do qual poderemos esperar qualquer benefício de Segunda mão. É possível que não acreditemos em nada destas coisas.

Para certos ingressantes e para aqueles antigos agnósticos que ainda se apegam ao grupo de A.A. como sua "força superior", as afirmações sobre o poder da oração, apesar de toda a lógica e a experiência que a comprovam, podem não convencer e até desagradar bastante. Aqueles entre nós que uma vez já se sentiram assim, certamente podem Ter por eles simpatia e compreensão. Recordamo-nos muito bem da revolta que se levantava em nosso íntimo contra a idéia de genuflexão perante qualquer Deus. Outros, usando lógica convincente, "provavam" a não existência de Deus. E os acidentes, a doença, a crueldade e a injustiça do mundo? E todas essas criaturas infelizes, resultados diretos da pobreza e de um conjunto de circunstâncias incontroláveis? À vista desses fatos, não poderia haver justiça e, consequentemente, qualquer Deus.

Às vezes, argumentávamos de outra maneira. Está certo, nos dizíamos, a galinha provavelmente veio antes do ovo. Sem dúvida o universo teve algum tipo de "origem primeira"; o Deus do átomo, quem sabe, se transformando sucessivamente em frio e calor. Mas certamente não havia indicação alguma da existência de um Deus que conhecia e se interessava pelos homens. Gostávamos de A.A. e não hesitávamos em dizer que operava milagres. Todavia, ante a meditação e a oração, sentíamos o mesmo retraimento do cientista que se recusava a realizar certa experiência por temor de Ter que derrubar sua teoria predileta. É claro que no fim resolvemos experimentar e, quando surgiram resultados inesperados, nós vimos as coisas diferentes; de fato, sentimos de forma diferente e acabamos capitulando totalmente diante da meditação e da oração. E isso, descobrimos, pode acontecer com qualquer pessoa que experimente. Acertou quem disse que "os chacoteadores da oração são, quase sempre, aqueles que não a experimentaram devidamente."


12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

No Décimo Segundo Passo de A.A., o prazer de viver é o tema e a ação sua palavra chave. Chegou a oportunidade de nos voltarmos para fora em direção de nossos companheiros alcoólicos ainda aflitos. Nessa altura, estamos experimentando o dar pelo dar, isto é, nada pedindo em troca. Agora começamos a praticar todos os Doze Passos em nossa vida diária para que possamos todos, nós e as pessoas que nos cercam, encontrar a sobriedade emocional. Quando conseguimos ver em que o Décimo Segundo Passo implica, vemos que se trata do amor que não tem preço.decimo segundo passo

Este passo também nos diz que, como resultado da prática de todos os passos, cada um de nós foi descobrindo algo que se pode chamar de "despertar espiritual". Para os AAs novos, este estado de coisas pode parecer dúbio ou improvável. Eles perguntam: Que querem dizer quando falam em "despertar espiritual"?

É possível que haja uma definição de despertar espiritual para cada pessoa que o tenha experimentado. Contudo, os casos autênticos, na verdade, têm algo comum entre si. Estas coisas comuns entre eles são de fácil compreensão. Quando um homem ou uma mulher experimenta um despertar espiritual, o significado mais importante disso é que se torna capaz de fazer, sentir e acreditar em coisas como antes não podia, quando dispunha apenas de seus próprios recursos desassistidos. A dádiva recebida consiste em um novo estado de consciência e uma nova maneira de ser. Um novo caminho lhe foi indicado, conduzindo-o a um lugar determinado, onde a vida não é um beco sem saída, nem algo a ser suportado ou dominado. Foi transformado em um sentido bem real, pois lançou mão de uma fonte de força que, de um modo ou de outro, havia negado a si próprio até aqui. Encontrou-se possuindo um grau de honestidade, tolerância, dedicação, paz de espírito e amor, dos quais se supunha totalmente incapaz. O que recebeu foi um presente de graça, contudo, geralmente, pelo menos em uma pequena medida, tornou-se pronto para recebê-lo.


Trechos extraídos do Livro os Doze Passos e as Doze Tradições

Direitos autorais de Alcoholics Anonymous World Services, Inc.; publicado com permissão


Ana Vilela
Músicas

Não é sobre ter
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim


Não é sobre tudo que o seu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás

Segura teu filho no colo
Sorria e abrace teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Segura teu filho no colo
Sorria e abrace teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Doencas ocupacionais psicossociais


Saiba o que são doenças ocupacionais psicossociais e como evitá-las


Você sabe que ruídos muito altos ou agentes tóxicos geram riscos à saúde física dos seus colaboradores. Porém, algumas situações sociais e condições de trabalho também podem afetar o seu bem-estar psicológico, causando adoecimento. Entenda nesse artigo o que são as doenças ocupacionais psicossociais e como preveni-las na sua organização.

O que são as doenças ocupacionais psicossociais?
Todos os trabalhadores dedicam uma grande parte do seu dia ao trabalho. Portanto, o ambiente organizacional no qual eles estão inseridos, assim como a relação que eles mantêm com seus colegas e gestores, têm uma grande influência na sua qualidade de vida e no seu convívio social.

Dessa forma, as condições de trabalho às quais o seu colaborador é exposto, assim como o ambiente da sua organização, podem afetar a sua saúde física e psicológica. O desequilíbrio entre as demandas e a capacidade do seu trabalhador, insegurança, erros de gestão ou ambiente de alta competitividade, por exemplo, podem gerar estresse contínuo para os funcionários da sua empresa.

Esse estresse faz com que o organismo do colaborador esteja em constante alerta, desencadeando uma série de reações de ordem biológica e psicológica que levam ao adoecimento.

As doenças de ordem psicológica causadas pelo ambiente de trabalho insalubre e situações de estresse são as chamadas doenças ocupacionais psicossociais. Elas costumam ter um desenvolvimento lento e silencioso, podendo levar meses ou anos para se tornarem evidentes.

Porém, as doenças ocupacionais psicossociais afetam o bem-estar e a qualidade do trabalho do seu colaborador desde o início, mesmo que ainda não tenham sido percebidas. Por isso, é extremamente importante que você entenda quais são essas doenças e os fatores de risco para o seu desenvolvimento.

Quais são os fatores de risco psicossocial?
Não existe um fator de risco específico para cada uma das doenças ocupacionais psicossociais. Isso porque várias condições de trabalho podem gerar esse tipo de transtorno. O transtorno gerado depende de uma combinação dos riscos ambientais e características individuais dos colaboradores.

Os fatores de risco podem ser relacionados à tarefa que o seu colaborador executa. Ele pode não ver utilidade no seu trabalho, para a empresa ou sociedade em geral. Além disso, a tarefa pode exigir competências e habilidades que ele não possui, ou oferecer risco à sua integridade física (como é o caso de policiais, por exemplo).

Esses fatores também podem estar relacionados à organização do trabalho em si. Ou seja, o seu colaborador pode estar sendo submetido a muitas horas de trabalho sem descanso ou a uma carga horária muito alta. Por fim, eles podem estar ligados à estrutura da organização, como falta de reconhecimento ou participação nas decisões da empresa.

Quais são as doenças ocupacionais psicossociais?
Todos os fatores citados representam riscos para o desenvolvimento de transtornos psicológicos no seu colaborador. Várias são as doenças que se enquadram nessa definição. Entenda agora quais são elas e quais os principais sintomas.

1. Síndrome do burnout
A síndrome do burnout é uma doença caracterizada pelo esgotamento físico e mental do colaborador. Ocorre quando a situação de trabalho é tão desgastante que o trabalhador começa a viver em um estado de constante tensão e estresse, tanto na vida pessoal quanto profissional.

Ela surge quando o colaborador é levado ao limite da sua capacidade por muito tempo. Seus principais sintomas são a agressividade, isolamento, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória e baixa autoestima.

2. Depressão
A depressão é caracterizada pela perda do prazer em realizar atividades, tanto profissionais quanto pessoais, desânimo, tristeza profunda e falta de motivação. Ela é considerada uma doença silenciosa, uma vez que a maioria das pessoas só percebe quando ela já está em um estágio evoluído.

Ela também vem de altos índices de estresse no ambiente do trabalho, principalmente quando o colaborador sente que não é capaz de realizar as tarefas que é solicitado. Porém, todos os fatores citados acima podem desencadear quadros depressivos nos colaboradores.

3. Síndrome do pânico
Ele é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizada por crises de desespero e medo sem nenhum motivo aparente. Durante esses momentos, o indivíduo acredita que algo de ruim pode acontecer a qualquer momento.

Essas crises podem surgir em uma situação de estresse ou não. Elas duram aproximadamente 30 minutos e causam mal-estar, taquicardia, sudorese, angústia e falta de ar.

4. Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)
Esse transtorno é mais comum em colaboradores que trabalham em situações de risco e perigo real. Ele pode vir após um acidente com o próprio trabalhador ou seu colega, mesmo que ele não tenha realmente assistido ao evento.

Um trabalhador diagnosticado com TEPT revive a experiência traumática de forma involuntária e recorrente, revivendo, inclusive, as mesmas sensações do momento. Ele então passa a evitar tudo que lembre o trauma e perde o interesse pelas suas atividades.

5. Ansiedade generalizada
Esse transtorno é caracterizado por uma preocupação excessiva constante sem motivo aparente. O colaborador com esse diagnóstico passa a maior parte do seu dia com sintomas de ansiedade, mesmo que não esteja em uma situação de risco real.

Apesar de ter consciência de que a sua preocupação é maior do que o necessário, ele não consegue controlar. Isso gera dificuldade de concentração, fadiga e irritabilidade, além de sintomas físicos como taquicardia.

Como tratar e evitar as doenças ocupacionais psicossociais?
Em primeiro lugar, é essencial deixar de lado a culpabilização individual do seu colaborador. Ou seja, quando o seu trabalhador desenvolve uma doença ocupacional psicossocial, ele corre o risco de ser considerado fraco pelos colegas e gestores, como se não tivesse dado conta do trabalho.

Mas esse tipo de transtorno vai muito além das capacidades produtivas do seu colaborador. Ele está relacionado com o ambiente como um todo e envolve toda a sua equipe de funcionários. Ele está ligado à forma como são feitas as exigências de resultado dentro da sua empresa, assim como o tipo de relação estabelecida entre o seu time de colaboradores.

Portanto, apesar de tratamento individual do funcionário adoecido ser essencial, com indicação de atendimento psicológico e reabilitação para o trabalho, ele não terá resultados sem mudanças no ambiente organizacional como um todo.

Para evitar novos adoecimentos, é essencial promover mudanças culturais dentro da sua organização. Invista em um ambiente de trabalho mais colaborativo, com maior integração e apoio entre os colaboradores. Além disso, deve-se revisar as suas práticas de gestão e de avaliação de resultados empregados na sua empresa.

Procure escutar as demandas dos colaboradores e encontrar soluções para os problemas indicados. Faça avaliações constantes do bem-estar e qualidade de vida dos seus funcionários. Busque descobrir com eles quais são os pontos críticos da sua organização e que tipo de intervenção vai gerar mais resultados na melhoria desses indicadores.

Também é interessante consultar uma equipe de especialistas em segurança e medicina do trabalho. Esses profissionais estão mais capacitados para identificar e reduzir os riscos ocupacionais no ambiente da sua organização.

Portanto, é essencial cuidar do ambiente de trabalho da sua empresa para evitar que os seus colaboradores desenvolvam doenças ocupacionais psicossociais. Além de impactos na qualidade de vida do funcionário, elas trazem um aumento da rotatividade, absenteísmo e menor produtividade. E para tirar dúvidas ou dar sua opinião, deixe um comentário abaixo!

sexta-feira, 20 de julho de 2018


8 principais tipos de emoções humanas

As emoções são caracterizadas como sensações físicas ou emocionais sentidas pelo ser humano, provocadas por algum estímulo, como um sentimento ou um acontecimento.

São as emoções que permitem que uma pessoa reaja de uma determinada forma diante de algum acontecimento, de maneira muito pessoal, pois elas podem ser sentidas de formas diferentes por cada pessoa.

Até hoje não é possível definir ou quantificar o número exato de emoções sentidas pelos seres humanos, mas é possível identificar as principais. São elas:

alegria
A alegria é considerada uma emoção primária, que surge a partir de determinados estímulos positivos do ambiente de convívio humano.

Ela talvez seja considerada a emoção mais sentida positivamente, pois ela é capaz de expandir o ego e contagiar a todos os que estiverem mais próximo. Ela pode ser vivenciada ao desfrutar de bons momentos da vida com prazer, seja sozinho ou com amigos, familiares, etc.

Seus efeitos refletem sempre em impulsos fortalecedores e um elevado fluxo de energia geral, tendo como consequência uma tendência a aproximação física, como toques, abraços, entre outros.

tristeza
Também caracterizada como uma emoção primária, a tristeza provoca sensações que são opostas a alegria, como baixa estima, solidão, depressão, etc.

Normalmente, ela é acionada como uma frustração a algo em que se criou muita expectativa positiva, gerando um sentimento negativo.

O mais comum é que se possa expressar a tristeza através de palavras e gestos, como chorar ou se recluir do meio social, para poder recuperar e estabilizar a energia.

Saiba mais sobre a Tristeza.

Raiva
A raiva também é considerada uma emoção primária, que é acionada quando o ser humano necessita de energia para superar obstáculos ou ameaças à sua vida ou condição de vida.

Ela funciona como uma reação instintiva ao primeiro sinal de ameaça, podendo ter reações como movimentos violentos de ataque ou de defesa.

A raiva pode ter como consequência reações como revolta, indignação, ira, entre outros.

Med
Apesar de ser considerado como uma emoção primária, o medo se caracteriza como um impulso negativo, que pode impedir qualquer ação que possa colocar a vida do ser humano em perigo.

Entretanto, o medo também ensina a ter respeito e limite nas atitudes, além de motivar os indivíduos a superar esta limitação.

Saiba mais sobre o Medo.

Surpresa
A surpresa é tida como uma sensação reativa a algum acontecimento que não era esperado, seja ela positiva ou negativa.

Também considerada como uma emoção básica, ela pode se manifestar a partir de impulsos nervosos, originados da liberação de adrenalina no sangue. Ela e capaz de aumentar o ritmo cardíaco da pessoa que a vivencia.

Saiba mais sobre a Surpresa.

Afeto
O afeto também é considerado como uma emoção básica do ser humano.

Ele caracteriza-se como um sentimento positivo e presente nos estados de amor e carinho, nas mais diversas instâncias das relações humanas: maternal, fraternal, filial, romântico, etc.

Ele é bastante relacionado com outros sentimentos positivos, induzindo a uma aproximação física que transmita a ideia de proteção.

Saiba mais sobre Afeto.

Aversão
A aversão pode ser considerada como uma emoção secundária, pois ela pode se originar de outras emoções.

Normalmente, ela se caracteriza como um sentimento de repulsa ou repugnação, que afasta algo ou alguém que transmita sentimentos negativos.

Ela pode se apresentar como uma certa repulsão a algo que não se considere correto ou positivo.

Veja mais sobre a Aversão.

Confiança
Também considerada como uma emoção secundária, a confiança pode apresentar níveis elevados de outras emoções.

Ela consiste em um sentimento de segurança ou firme convicção que uma pessoa venha a ter a outra pessoa ou a algo. Entretanto, ela também pode se relacionar com a presunção de si próprio.

A confiança é muito necessária para que possamos vencer alguns medos, entretanto, para que a gente tenha confiança, é preciso reconhecer um determinado nível de afeto por aquilo em que estamos confiando.

Veja também o significado de Emoção.

Data de atualização: 11/12/2017.


Como identificar um sociopata


5 sinais para identificar o sociopata mais próximo de você

Eles podem estar em qualquer lugar, seja no seu trabalho, na escola ou mesmo na própria família.

Os sociopatas são indivíduos com uma “deformação social”, ou seja, apresentam uma personalidade antissocial e podem ser uma ameaça para as pessoas ao seu redor.

Existem diferentes níveis e tipos de sociopatas, desde os mais sútis aos que se transformam em perigosos serial killers, por exemplo.

Por precaução, separamos os cinco principais sinais que caracterizam um sociopata para te ajudar a identificar e ficar de olho!

Lembrando que, obviamente, apenas um profissional qualificado poderá oferecer um diagnóstico oficial do transtorno de personalidade antissocial.

1. Dificuldade em sentir empatia
Empatia - mãos dadas
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatísticas das Doenças Mentais (DSM-V), uma das características comuns entre os sociopatas é a falta da chamada inteligência emocional, ou seja, a capacidade de reconhecer e entender os sentimentos das outras pessoas.

Saiba mais sobre o significado da Inteligência Emocional.

2. Manipuladores e mentirosos compulsivos
Mentiroso
Os sociopatas criam mentiras indiscriminadamente com o instituto de alcançar determinados objetivos, manipulando as pessoas ao seu redor para isso.

Fingir sentimentos, como alegria, culpa e tristeza, por exemplo, são comuns dos sociopatas como parte do processo de manipulação.

3. Falso encanto
Falso encanto
Carismáticos, simpáticos e encantadores. Por incrível que pareça, essas também são características comuns entre os sociopatas, no entanto, apenas superficialmente.

Por ser manipuladores, os sociopatas aparentam ser agradáveis e amigáveis para conquistar a confiança das pessoas que desejam “usar”.

Saiba também quais são os 5 Traços curiosos que permitem identificar um psicopata!

4. Extremamente impulsivos
Os sociopatas vivem pelo prazer e são caracterizados por serem muito inconstantes, ou seja, agem por impulso. Podem mudar de objetivo de uma hora para outra, de acordo com a sua vontade ou com o “calor do momento”.

5. Extremamente egocêntricos
Egocêntrico
Por acharem que nunca estão errados ou por não terem noção dos conceitos morais e éticos, os sociopatas possuem uma visão sobrevalorizada de si mesmos.

Acham-se grandes merecedores das coisas, devido ao seu narcisismo exagerado.

Saiba mais sobre osignificado de sociopata.

5 Sinais de que você está passando por uma Crise Existencial

As crises existenciais são fases de profunda reflexão, marcadas principalmente pelo conflito pessoal e que podem surgir a qualquer momento da vida.

Em outras palavras, a crise existencial é natural do ser humano e, quando bem vivida ou acompanhada, pode representar um momento de transformação para o indivíduo, como atingir o autoconhecimento, o amadurecimento moral e emocional, o crescimento pessoal, etc.

Porém, caso os sintomas não sejam corretamente "trabalhados", a pessoa que enfrenta uma crise existencial pode sofrer muito, se afogando numa série de transtornos, fobias e depressões.


De acordo com os psicólogos, existem cinco principais sintomas que caracterizam a maioria das crises existenciais. Saiba se você tem alguma delas:

1. Ansiedade e cansaço mental
homem sombra
Este é considerado um dos sinais mais comuns na crise existencial, a fadiga mental.

Mesmo a pessoa aparentando estar introspectiva e "calma", dentro de sua cabeça reina o caos total. Um turbilhão constante de pensamentos, normalmente pessimistas, que fazem o indivíduo ficar extremamente ansioso e esgotado.

Assim como os demais músculos do corpo, a mente humana também precisa de momentos de repouso, caso contrário o stress aumenta e com ele surgirão outros sintomas...

2. Não tem vontade de estar com ninguém
menina triste
Como a sua mente já está em constante agitação, a pessoa com crise existencial busca isolar-se para tentar encontrar um ponto de equilíbrio em seus pensamentos.

Além disso, o cansaço mental também elimina qualquer tipo de vontade de fazer programas sociais, como sair com os amigos ou estar na companhia dos familiares.

Se jogar na cama, ouvindo música ou vendo filmes é um dos programas favoritos das pessoas durante esta fase.

3. Pessimismo e desânimo
mulher crise
Ideias e pensamentos derrotistas também imperam na cabeça de quem passa por esta crise. Normalmente, a crise existencial se desenvolve a partir de um acontecimento impactante, como a morte de alguém, a perda de um emprego, atingir determinados anos de vida, entre outros.

Nestas situações, a pessoa tende a refletir sobre a sua vida, questionando os valores e decisões que seguia até aquele momento. Por este motivo, diante das várias perguntas sem respostas, começa a crescer uma sensação latente de impotência, como se nada fosse ser resolvido e a angústia nunca fosse desaparecer.

4. Se sente perdido no mundo
mulher nervosa e ansiosa
Talvez seja uma das características mais marcantes da crise existencial. Como toda a nossa existência é colocada em reflexão, o sentimento de incerteza, desnorteamento e insegurança é bastante intenso.

Não sabemos como agir e o que desejamos para o futuro. A impotência e passividade é agoniante e, caso não sejam corretamente direcionadas, essas emoções acabarão por nos levar a um quadro depressivo.

5. Alterações do apetite
A constante ansiedade e nervosismo também desencadeia consequências físicas, como alterações de humor, sono e apetite. Existem pessoas que comem desenfreadamente quando se sentem ansiosas, enquanto outras perdem totalmente a fome.

Assim, aqueles que enfrentam uma crise existencial podem também ter insônia e perda de apetite, fazendo com que a imunidade caia, abrindo espaço para o aparecimento de doenças.

Ver também: significado da Ansiedade.

Como tratar uma crise existencial?
Como dito, as crises existenciais podem ser benéficas para o nosso amadurecimento e autoconhecimento. Mas, para isso, esta fase deve ser vivida com cuidado, pois caso contrário as consequências serão desastrosas para o futuro da pessoa.

Como a crise existencial consiste num conflito reflexivo sobre a natureza individual, um bom exercício para ajudar a ultrapassar esse momento é se questionar. Por que estou me sentindo assim? Por que eu acho que não consigo? Por que eu não me sinto motivado?

Em quase todos os aspectos da vida, o primeiro passo para achar a solução de algo é identificar corretamente o problema. Por isso é muito importante fazer uma reflexão para tentar entender a fonte desencadeadora dos seus sentimentos.

mulher refletindo
Tente distrair a sua mente das ideias pessimistas. Ocupe a cabeça com atividades produtivas, relaxantes e que te livrem do peso da angústia desta crise. Assuma o controle da sua vida e entenda que está tudo bem em não ter todas as respostas que procuramos.

Mas atenção, caso você sinta que por mais que se esforce em entender os motivos da sua introspecção, os sintomas não passam ou simplesmente não consegue lidar com isso sozinho, então procure a