ESCLEROSE MÚLTIPLA

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Marçal comemora liberação de medicamento oral para pessoas com Esclerose Múltipla


25/04/2014 13h09 - Atualizado em 25/04/2014 13h09

Marçal comemora liberação de medicamento oral para pessoas com Esclerose Múltipla

 
Assessoria
 
Deputado Marçal Filho Deputado Marçal Filho
O Ministério da Saúde decidiu em abril deste ano liberar o uso de medicamento oral para tratamento da Esclerose Múltipla, uma doença neurológica crônica e degenerativa. Até então a doença só podia ser tratada por meio de medicamentos injetáveis.
O pedido a que isso pudesse acontecer foi apresentado ao Deputado Federal Marçal Filho (PMDB/MS) pelo Movimento dos Portadores de Esclerose Múltipla, Mopem. À época o Deputado relatava o Orçamento Geral da União de 2014, para a área da Saúde e organizou, em conjunto com a Deputada Mara Gabrilli (PSDB/SP), seminário que, na Câmara dos Deputados, debateu os problemas enfrentados pelos pacientes. “As queixas que os portadores da doença me fizeram foram inúmeras quanto aos transtornos e sofrimento dos doentes durante o tratamento. As injeções, pelos relatos, precisam sempre ser assistidas. Não é nada que se possa fazer em casa com auxílio de um enfermeiro ou num posto de saúde perto de casa” explica Marçal.
O parlamentar é autor e relator de diversas proposições que tramitam na Câmara e que interessam aos portadores de esclerose múltipla. Um deles é o Projeto de Lei 596/2011 que garante o tratamento adequado aos portadores pelo SUS, a matéria tramita em regime conclusivo. Outro Projeto de autoria de Marçal é o PL5027/2013 que garante tratamento prioritário pelo SUS aos portadores da doença, em áreas indispensáveis ao controle da enfermidade, como fisioterapia, fonoaudiologia e terapias.
A Esclerose Múltipla, leva à destruição das chamadas bainhas de mielina (estruturas do cérebro pertencentes ao sistema nervoso central), prejudicando a neurotransmissão. Causa surtos, remissões, além de fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e descoordenação motora, entre outros problemas. Segundo a decisão do Ministério o uso da forma oral do tratamento está recomendado sob algumas condições numa terceira linha de possibilidades de drogas contra à doença. Para Marçal a decisão é motivo de comemoração para a Mopem e familiares que acompanham os doentes. “O uso da medicação oral foi autorizada. Agora uma consulta pública dará subsídios aos técnicos do ministério para decidirem pela inserção do medicamento no Sistema Único de Saúde, SUS” completa o Deputado.

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