ESCLEROSE MÚLTIPLA

sábado, 13 de janeiro de 2018

O magnésio é essencial para o bom funcionamento do organismo.

Todos os órgãos do corpo utilizam esse mineral, em especial o coração, os rins e os músculos.

Boa parte do magnésio que consumimos se armazena nos ossos.

Daí a importância dele para tornar os ossos fortes e resistentes.

Como apenas 1% do magnésio do nosso corpo se encontra no sangue, uma análise do sangue não será suficiente para diagnosticar a deficiência do mineral.



Por isso é bem possível seu corpo estar com carência de magnésio e você não saber disso, razão pela qual a deficiência de magnésio tem sido apelidada de “deficiência invisível”.

A principal forma de assimilar magnésio é pela alimentação.

Infelizmente, o solo brasileiro é pobre em magnésio, mais presente em terras vulcânicas.

Melhor sorte têm os japoneses: o solo do Japão é rico em magnésio, com uma boa relação entre ele e o cálcio.

O resultado é que possivelmente 80% da nossa população não está recebendo magnésio suficiente e pode ser deficiente dele.

A quantidade diária de magnésio recomendada para mulheres é de 310-320 miligramas e para os homens é de 400-420 miligramas.

Mas há quem defenda, como o dr. Carolyn Dean, médico e naturopata americano, uma dose um pouco maior que o padrão recomendado, para se fortalecer e judar o organismo a funcionar corretamente.

Os principais sintomas da deficiência de magnésio são:

– perda do apetite

– constipação

– dores de cabeça

– vertigem e tontura

– náuseas

– fraqueza e cansaço constante

– pressão no peito e dificuldade em engolir, com sensação de “caroço” na garganta

– tremores

– insônia

Se a deficiência for grave, os sintomas também serão mais graves:

– cãibras frequentes

– fotofobia (sensibilidade à luz)

– visão turva

– intumescimento e formigamento nas extremidades

– convulsões

– mudança de humor

– alucinações e delírio

– ritmo cardíaco anormal

– degeneração da cartilagem

Uma boa maneira de saber se você está assimilando magnésio suficiente é o “teste do intestino”: você sabe quando você tem muito magnésio quando as fezes tornam-se “frouxas”, macias.

A prisão de ventre pode ser, portanto, uma das muitas maneiras de manifestação da deficiência de magnésio.

O magnésio é muito importante para o corpo humano

Durante muito tempo, acreditou-se que o magnésio era necessário apenas para o coração e os ossos.

Hoje, porém, já se sabe que esse pensamento está errado.

O magnésio participa de nada mais, nada menos que 350 reações enzimáticas necessárias à vida!

Infelizmente, o poder dele tem sido subestimado ao longo do tempo.

Só para você uma ideia da importância do magnésio, atualmente se sabe que ele é útil para:

– desintoxicar o corpo e evitar danos causados pela poluição ambiental, substâncias químicas nocivas e metais pesados

– deixar músculos e nervos dispostos

– melhorar a qualidade do sono e repouso

– ativar o trifosfato de adenosina (ATP), que fornece energia para o corpo

– aliviar dores em geral, especialmente as das articulações

– facilitar a digestão de proteínas, carboidratos e gorduras

– dar força e flexibilidade aos músculos; é por isso muito importante para atletas

– ajudar a equilibrar os nervos

– impedir problemas da próstata

– prevenir diabetes: estudos mostraram que que uma dose maior de magnésio reduziu consideravelmente o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e também diminuiu a progressão em pacientes pré-diabéticos

– diminuir o risco de fraturas

– reduzir o risco de câncer, especialmente o de cólon e reto

– alcalinizar o corpo

– reduzir convulsões

Dicas para aumentar os níveis de magnésio
Uma boa maneira aumentar o magnésio no corpo é consumir sucos verdes.

Opte por alimentos orgânicos, pois os fertilizantes e herbicidas impedem a absorção de magnésio.

Além disso, consuma sempre uma boa quantidade de alimentos crus porque, quando eles são altamente processados ou cozidos, o magnésio diminui.

A vitamina D facilita a absorção de magnésio no corpo.

Evite bebidas alcoólicas porque o álcool atrapalha a absorção de vitamina D e, por consequência, de magnésio.

O consumo excessivo de açúcar também interfere negativamente na absorçao de magnésio.

O mesmo acontece com a cafeína.

Conheça algumas fontes naturais de magnésio:

– algas marinhas

– peixes

– as folhas verdes

– frutas como banana, damasco, pêssego e ameixa

– cacau puro e chocolate amargo

– grãos e sementes como a de abóbora, gergelim, girassol, lentilha e ervilha

– cereais como aveia e arroz integral

– nozes, amêndoas e avelãs

– germe de trigo

– abacate

– batatas

– broto de alfafa

– abóbora

– levedura de cerveja

Mesmo consumindo esses alimentos, você ainda corre o risco de ter deficit de magnésio.
Isso porque, como dissemos, a maioria dos solos, incluindo o brasileiro, são pobres nesse mineral.

Logo, os alimentos produzidos nesses solos também serão pobres em magnésio, mesmo que tal alimento seja, em tese, fonte de magnésio.
Então, como resolver a deficiência de magnésio?
Por meio de suplementação.
Mas você vai precisar da ajuda de um bom médico ou nutricionista.
Equilibrar os níveis desse mineral no corpo não é fácil.
Não basta tomar um suplemento de magnésio e pronto.
Ocorre que o magnésio trabalha em conjunto com o cálcio, a vitamina D e a vitamina K2.

Se você consumir muito cálcio e pouco magnésio, pode, por exemplo, desencadear um problema cardíaco sério.

O segredo está na ingestão correta de cada substância.

E existe um apoio mútuo pelo qual elas se equilibram e funcionam corretamente.

Os melhores suplementos de magnésio, ou seja, os de melhor absorção, são o glicinato de magnésio, o cloreto de magnésio e o citrato de magnésio.





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