Intolerância à lactose
Você sabia que a intolerância à lactose em bebês é mais comum do que em adultos? Nós nascemos com a capacidade de digerir a lactose, pois produzimos a lactase – um tipo de enzima responsável pela digestão do leite – em grande quantidade. É por esse motivo que a intolerância à lactose costuma aparecer mais em crianças e adultos, pois essas enzimas vão “acabando”.
Ainda que seja rara, a intolerância à lactose em bebês existe. No entanto, muitos casos de alergia ao leite de vaca e até cólicas e gases comuns são confundidos com esse problema. Para te ajudar a entender melhor o assunto, separamos cinco perguntas e respostas sobre intolerância à lactose em bebês. Continue a leitura e confira!
1. Por que alguns bebês têm intolerância à lactose?
Quando o bebê não produz a quantidade suficiente de lactase ou não a produz, pode-se dizer que ele tem intolerância à lactose. Como mencionado anteriormente, a lactose precisa dessa enzima para que seja digerida. É por isso que os sintomas começam a surgir. Vale lembrar que pode demorar alguns dias para que a criança demonstre os sintomas, pois no início o leite materno é composto por colostro.
2. Como saber se o bebê tem intolerância à lactose?
Gases, diarreia e vômitos são alguns dos sintomas da intolerância à lactose. Eles costumam estar relacionados à digestão e aparecem conforme a quantidade de leite materno ou alimentos com lactose que são ingeridos – quando ele já tem uma alimentação mais diversificada.
Como o sistema digestivo ainda está em desenvolvimento, as cólicas e os gases são comuns. Sendo assim, antes de tomar as medidas necessárias ou medicar a criança, é importante investigar se realmente os desconfortos estão relacionados à intolerância ou se é apenas um processo natural.
3. Qual a diferença entre intolerância à lactose e alergia ao leite de vaca?
Embora tenham sintomas similares, a intolerância à lactose em bebês e a alergia ao leite de vaca (APLV) são diferentes. Enquanto o primeiro se dá pela dificuldade em digerir a lactose, a segunda acontece quando ocorre uma reação alérgica à proteína do leite de vaca.
Ambos podem ocorrer mesmo quando o único alimento do bebê é o leite materno. O leite da mãe contém lactose e também pode ter as proteínas o leite de vaca – caso ela faça a ingestão desse leite e de seus produtos derivados.
A grande diferença entre um e outro é que a intolerância à lactose é um problema digestivo, enquanto a alergia causa ainda outros sintomas, como vermelhidão e coceiras na pele e problemas respiratórios.
4. Há como diagnosticar a intolerância à lactose?
Geralmente, é sugerida uma dieta restritiva, em que a criança fica sem lactose por alguns dias. Quando os sintomas desaparecem, isso pode significar que ela tem intolerância à lactose. Também podem ser feitos exames, mas eles incluem retiradas de sangue e outros exames um pouco desconfortáveis.
Há ainda um exame que já está disponível no Brasil e indica a ausência do gene. No entanto, além de o valor ser alto, o ideal é que o médico possa fazer o diagnóstico.
5. O que muda quando o diagnóstico é confirmado?
Se for realmente diagnosticado que a criança tem intolerância à lactose, algumas mudanças na alimentação deverão ser adotadas. Se o bebê se alimenta apenas do leite da mãe, ela deve cortar os alimentos com lactose e fazer substituições.
Atualmente, já existem várias opções disponíveis e elas podem ser encontradas facilmente nos mercados. Caso outros alimentos já tenham sido introduzidos na alimentação da criança, ela também precisa consumir produtos que não contenham ingredientes com lactose na composição.
Pediatras podem indicar alimentos para suprir a necessidade das vitaminas do leite, além de fórmulas sem lactose. Ainda que com restrições, a intolerância à lactose em bebês não traz grandes prejuízos. O importante é fazer o diagnóstico e adaptar a alimentação.
Preste atenção nos sinais do bebê em todas as vezes que ele consumir produtos com lactose. Se os sintomas aparecerem com frequência, procure o pediatra de confiança.
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