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sábado, 23 de abril de 2022

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23 de abr. de 2022


"Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu!" (João 20:28)

Quando  pensamos no discípulo de Jesus chamado Tomé, uma palavra sempre nos vem à mente: dúvida.

Porém seria mais correto chamar Tomé de cético, ao invés de duvidar.

E ceticismo nem sempre é algo ruim.

Diz-se que o ceticismo é o primeiro passo em direção à verdade.

O ceticismo não é sempre um sinal de que uma pessoa esteja errada; pode ser um indicador de que essa pessoa está refletindo.

E, francamente, acho que alguns cristãos deveriam usar um pouco mais de ceticismo, porque às vezes somos rápidos demais para acreditar em qualquer coisa que aparece.

Tomé só queria saber por si mesmo.

Ele não queria se basear na fé de outras pessoas, e isso é admirável.

De fato, sabemos que ele perdeu a aparição de Jesus quando Jesus veio para os discípulos.

Então quando  os discípulos viram Tomé e disseram-lhe o que tinha acontecido, ele disse: "Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não creres (João 20:25).

Na próxima vez em que os discípulos se encontraram, lá estava Tomé.

E adivinhe quem apareceu?

Jesus, é claro.

Então Ele convidou Tomé para olhar e sentir as suas feridas, mas Tomé não precisou.

Em vez disso, ele disse: "Senhor meu e Deus meu!" Então Tomé não era realmente um duvidar.

Ele acreditou quando presenciou os fatos.

Tomé, o cético, era um crente.

Em outra ocasião, quando Jesus disse aos discípulos que queria ir para Betânia, depois da morte de Lázaro, eles pensaram que a vida de Jesus estava em risco (veja João 11:8).

Mas Tomé disse: "Vamos também para morrermos com Ele".

(João 11:16).

Tomé estava disposto a dar a sua vida por causa da fé, e de fato ele o fez.

De acordo com a tradição da igreja, Tomé morreu como um mártir.


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