JESUS CRISTO E A PRESSA







Segundo Jesus, a pressa

Segundo Jesus, a pressa nos mantém sufocados pelas preocupações, pelas riquezas e pelos prazeres da vida.

“A parte que caiu entre os espinhos são os que ouviram e, indo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas, e deleites desta vida e não dão fruto com perfeição” (Lc 8.14). A pressa impede que a semente de Deus crie raízes no nosso coração.

Jesus tinha plena consciência desse tipo de problema já em sua época. Repetidas vezes, ele se afastou de multidões e atividades. Ensinava seus seguidores a agirem da mesma forma.

Quando os discípulos voltaram de um período intenso de ministério, a adrenalina correndo-lhes solta nas veias, Jesus convidou: “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco” (Mc 6.31). Marcos explica que “havia muita gente indo e vindo, a ponto de eles não terem tempo para comer”.

O tempo pode ser amigo ou inimigo de nossa rendição a Cristo.

Cristãos apressados geram discípulos apressados. Discípulos apressados formam uma igreja apressada.

Alguns cristãos servem mais ao relógio do que a Deus. Mas esse cristianismo anormal tornou-se tão comum que não vemos nele nada de errado. Não podemos dedicar a vida inteira a Deus em um só momento e ter o assunto resolvido de uma vez para sempre.

Precisamos entregar-lhe nossa vida segundo após segundo.

Alguns acham que Deus fica satisfeito quando eles trabalham como loucos, ocupados demais para parar e se ocuparem com coisas pequenas como comer, descansar e conversar com a família.

A citação de Marcos 6.31 não foi feita no sentido de elogio, mas de crítica.

Jesus insistiu com os discípulos para que eles tirassem tempo de folga.

Seguir a Cristo não era, nem é coisa que se faça às carreiras. Quem o segue, não pode andar mais depressa do que ele que lidera o caminho.

Jesus vivia ocupado, mas nunca com pressa.

O Senhor tem uma resposta para quem “é incapaz de sossegar”. Não há escape melhor para quem caiu no espiral do estresse do que descansar em Deus e depender dele. (Isaías 57.14-21). Melhor fazer como o Salmista: “À sombra das tuas asas me abrigo até que passem as calamidades (Salmo 57.1).

Extraído de LIÇÕES – Central Gospel

Por Litrazini