O ESPĂRITO DA CRUZ!
REFLEXĂO
A necessidade de visibilidade pĂșblica, das tentaçÔes da carne, Ă© uma das mais severas no sentido de ofuscar a manifestação de CRISTO em nĂłs. O filho de DEUS pode ser usado por Ele, mas precisa de modo legĂtimo sair do foco dos holofotes. NĂłs podemos ser instrumentos da Graça, o que nĂŁo podemos ser – Ă© ilustres iluminados. Isto Ă© catastrĂłfico.
Iluminados, sim. Ilustres, nunca. Os filhos precisam ficar face a face com o Pai, mas não precisam ficar se exibindo no Face. Devem ser pessoas do Book, gente do Livro da Verdade, todavia, sem se expor no Face-Book. Com toda a certeza, nós podemos usar o Face-Book para a comunicação, contudo, precisamos nos ocultar. Sair de cena.
As passarelas tĂȘm sido mais perigosas para os pregadores do que se imagina. Um amigo, que teve um tombo na cama, me disse: eu nĂŁo caĂ quando adulterei; adulterei, quando aceitei que era o tal.
FOI O PALCO QUE O DERRUBOU
O cara, na crista da onda, tem muitas necessidades de se exibir e tenta se projetar até surfando nas areias do deserto.
Ser notĂĄvel Ă© um risco notĂłrio na vida de quase todos os mensageiros de DEUS que se envolvem na pregação do Evangelho. NĂŁo hĂĄ pregador que nĂŁo se fascine com a sua sombra vista do pĂșlpito, pois a imagem dele se confunde com a mensagem. Mas o de que todos carecem, na verdade, Ă© sair do palco. O pregador precisa ser pregado na cruz, para nĂŁo ser tentado a pregar-se como se fosse o cerne da mensagem.
Um pregador distinto ou famoso Ă© alguĂ©m que se encontra em perigo. Muitos e muitos tĂȘm sido esfacelados pela sua celebridade. AlguĂ©m me sussurrou: seja um fidalgo, mas nunca um esnobe. Parei e fui examinar a etimologia das palavras. Fidalgo Ă© um filho de alguĂ©m, tem origem. Esnobe Ă© gente sem nobreza, bancando a excelĂȘncia do nobre.
Ser um fidalgo, no Reino de DEUS, significa ser filho do AltĂssimo. Tem genĂ©tica do Alto. Mas o esnobe Ă© uma gentalha caĂda tentando escalar um trono. O filho de DEUS Ă© Sua Alteza, o dependente. O esnobe carece da aprovação dos outros para se ver aceito.
NinguĂ©m pode ser o que nĂŁo Ă©. Se somos fidalgos, somos filhos de Aba. Neste caso, fomos regenerados pelo EspĂrito Santo e feito filhos pela Graça. Se somos esnobes, somos caricatura, e nada mais. Ă pura aparĂȘncia de gente fake que nĂŁo merece crĂ©dito.
Vance Havner costumava dizer: “A popularidade tem matado mais profetas do que a perseguição.” Esta, Ă© consequĂȘncia da verdade, aquela, da polĂtica. Ao buscarmos ser notados pelo auditĂłrio, ao invĂ©s de ser usados por DEUS, jĂĄ perdemos a credencial de ser ministro do CRISTO, que deixou a Sua GlĂłria para viver sem qualquer glamour.
Amados, o Espirito da Cruz nunca enfatiza o nosso brilho ministerial. NinguĂ©m deve estar em um pĂșlpito cristĂŁo, se tiver mais atento ao seu brilho pessoal, do que a luz que irradia do crucificado. Cuidado com lantejoula!
❤No Amor de Cristo,
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