Nem tudo que chega precisa ficar.
Vivemos mergulhados em um fluxo constante — de palavras, pensamentos, emoções e vibrações.
A cada instante, algo nos atravessa: olhares que tocam, notícias que nos sacodem, ideias que nem sempre nos pertencem.
Mas há uma sabedoria silenciosa em discernir o que acolher e o que deixar passar.
Nem toda opinião merece eco dentro de nós.
Nem toda energia que chega merece um lugar para ficar.
É preciso aprender a olhar sem se perder, a escutar sem absorver, a amar sem carregar.
Sim, é possível apoiar sem tomar para si.
Compreender sem se envolver ao ponto de se perder.
Respeitar o tempo e o processo do outro, sem abandonar o próprio centro.
Cada ser carrega suas histórias, seus nós, suas lições.
E há momentos em que o maior gesto de amor é saber separar o que é nosso daquilo que apenas nos visita.
Acolha o que nutre, o que expande, o que ressoa com a sua verdade.
O resto… permita que o vento leve.
Talvez o peso que você sente nem seja seu.
Talvez seja apenas hora de soltar.
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