quinta-feira, 23 de agosto de 2018


STJ libera adicional de 25% a todos os aposentados que precisam de cuidador


O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu nesta quarta-feira (22), por cinco votos a quatro, estender para todos os tipos de aposentadoria o direito ao adicional de 25% sobre o valor do benefício se o segurado comprovar que precisa de um cuidador ou da ajuda permanente de outra pessoa para suas necessidades básicas diárias.

Pela regra atual, apenas aposentados por invalidez podem pedir esse adicional.


Com a decisão do STJ, quem recebe aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição, por exemplo, também poderá pedir os 25% a mais desde que comprove a dependência de outra pessoa para atividades diárias.

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INSS pode recorrer no STF
Segundo a advogada Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), o INSS ainda pode recorrer da decisão no STF (Supremo Tribunal Federal), apesar de o Supremo já ter dito que não precisaria decidir sobre esse tema.

O INSS afirmou que ainda não foi comunicado da decisão e que só quando isso acontecer é que poderá avaliar as providências cabíveis.

O que fazer?
O primeiro passo, segundo Adriane, é procurar o INSS para pedir o adicional de 25%, mesmo sabendo que o pedido será negado. Depois, é preciso entrar com uma ação, já que o direito foi garantido na Justiça. "O segurado solicita no INSS os 25% a mais, o INSS não vai reconhecer e, depois disso, é possível dar entrada na Justiça."

É preciso comprovar dependência
Apesar da decisão, não são todos os segurados que poderão receber o adicional de 25% no valor da aposentadoria. "Será preciso passar por uma perícia para pedir o adicional e comprovar que precisa de ajuda de terceiros. Precisa ter um cuidador pago? Não. Se um filho ajuda um pai, podem pedir o adicional. Não precisa ser alguém contratado. Pode ser alguém da família", afirmou o advogado previdenciário João Badari.

Como o adicional é calculado?
O valor é calculado sobre a renda mensal do segurado. Ou seja, se o benefício é de R$ 1.000 ao mês, ele passará a receber R$ 1.250 com o adicional. O acréscimo também entra no pagamento do 13º salário, disse Badari.

O valor das aposentadorias é limitado ao teto previdenciário, que é de R$ 5.645,80, em 2018. Porém, o ganho total, já com o adicional, pode ultrapassar

© UOL 1996-2018

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Síndrome do Pânico

Síndrome do Pânico


A Síndrome do Pânico acontece devido ao transtorno de ansiedade. É um dos tipos de sintomas que você pode ter ao possuir problemas relacionados ao excesso de ansiedade. Se você tiver síndrome do pânico poderá sentir um medo constante, em alto nível. A pessoa com esta síndrome passa a ficar desesperada. Isso ocorre devido a um medo agudo, que é uma preocupação persistente, e pânico frente ao inesperado.

Síndrome do Pânico, o que é afinal?
A Síndrome do Pânico pode ser conhecida também como Transtorno do Pânico ou “Doença do Pânico”, estudos apontam que ela comumente se desenvolve em pessoas com mais de 30 anos e é diagnosticado em aproximadamente 10% dos indivíduos encaminhados para consultas de saúde mental.

Mas antes de adentrar nesse tema é importante que todos tenham ciência de que não devemos de sair nos medicando por conta própria na tentativa de curar os sintomas da síndrome do pânico, antes de tudo, é necessário entender este problema.

Síndrome do Pânico

A síndrome do pânico pode ter sintomas físicos e mentais, ela caracterizada por crises de pânico que causam palpitações, falta de ar, sudorese, sensação de catástrofe iminente, entre outros sintomas. Os ataques de pânico são repentinos e acontecem sem motivo aparente e são avassaladores, além de prejudicar a rotina de quem sofre do mal.

Síndrome do Pânico
[Principais causas e grupos de risco]
Infelizmente não existe comprovação científica que explique a síndrome do pânico. Embora seja possível definir alguns grupos que formam os fatores de risco para essa doença. Confira quais são:

Excesso de trabalho: se você trabalha demais, estuda demais ou faz algum tipo de esforço mental em excesso, tem uma probabilidade muito grande de desenvolver síndrome do pânico se não houver um período de descanso. Longos episódios de estresse mental podem levar você ao desenvolvimento da síndrome.
Personalidade: pessoas com personalidade forte, irritadiças, bravas e com temperamento mais forte são mais suscetíveis a ficarem em situação de estresse.
Pessoas muito estressadas: quem vive sempre estressado, cansado e sem tempo pode desencadear esta síndrome.
Abusos sexuais: pessoas que já sofreram abuso sexual e não buscaram ajuda psicológica podem desenvolver pânico.
Genético: se você já teve algum familiar com síndrome do pânico há uma probabilidade de também desenvolver essa doença.
Doenças e distúrbios: se você tiver alguma doença neurológica ou alguma outra complicação que causa mudança em seu cérebro, pode começar a reagir de forma exagerada frente a determinadas situações e acabar tendo crises de ansiedade.

As mulheres costumam ser mais afetadas pela Síndrome do Pânico do que os Homens e isso pode ser desencadeado por alguns fatores, como:

Mudanças radicais ocorridas na vida
Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
Situações de estresse extremo;
Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente;
Histórico de abuso sexual durante a infância;
Há também algumas pesquisas que dizem que se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. No entanto, é importante ressaltar que a doença se manifestar sem que haja histórico familiar dela. Com isso podemos entender que toda situação que gera estresse em excesso pode causar síndrome do pânico se a pessoa já tiver predisposição a isso. É importante sempre se perguntar: “será que a minha reação frente à determinada situação está sendo exagerada”? Caso a resposta seja sim, é hora de buscar ajuda profissional.

O processo de psicoterapia é essencial para auxiliar na descoberta do que está promovendo a existência e a frequência dos sintomas. Você sabia que no Lysis Consultório de Psicologia você encontrará esse espaço potencial para se fortalecer emocionalmente, promovendo assim, uma prevenção destes desconfortos.

Síndrome do Pânico
[Conheça os principais sintomas relatados]:

Ataques de pânico característicos da síndrome comumente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está fazendo compras no shopping, está dirigindo, dormindo ou mesmo em meio a uma reunião de trabalho.

Ataque de Pânico

O ápice das crises de pânico ocasionadas por essa síndrome, geralmente duram cerca de 10 a 20 minutos, mas isso pode variar de pessoa para pessoa e também pela intensidade do ataque. Há situações que alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

As crises de pânico geralmente manifestam os seguintes sintomas (Nem todos os sintomas aparecem durante um único ataque, eles podem ocorrer ou não dependendo do ataque da pessoa):

Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto.
Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia.
Sentimentos de indiferença
Sensação de estar fora da realidade
Medo de perder o controle
Sensação de perigo iminente
Medo da morte ou de uma tragédia iminente
Tremores
Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento.
Hiperventilação
Calafrios
Dores abdominais
Dores no peito e desconforto
Dor de cabeça
Ondas de calor
Náusea
Tontura
Desmaio
Sensação de estar com a garganta fechando
Dificuldade para engolir
Além dessas relatadas acima, é importante destacar uma complicação frequente que é o medo do medo, ou seja, o medo ter outro ataque de pânico. Esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao máximo situações em que essas crises poderão ocorrer novamente.

Não é surpresa dizer que os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho. As pessoas que são portadoras dessa síndrome muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico e podem até mesmo, despertar problemas mais graves, como depressão, alcoolismo e abuso de drogas.

Não há como saber quando e se você terá um ataque de pânico antecipadamente. Porém, existem sinais que podem indicar que você pode estar tendo uma crise pânico. Confira alguns deles:

Medo irracional de situações ou da morte
Insegurança excessiva
Sudorese
Dores estomacais
Calafrios
Tremores nas mãos e nas pernas
Fadiga
Fraqueza
Falta de ar Ânsias
Arritmia
Dor de cabeça
Calor em excesso
Síndrome do Pânico [Orientação]:
A síndrome do pânico pode levar você a ter complicações ainda mais graves do que as apresentadas em seus sintomas. Problemas como depressão, dependência alcoólica ou de outras drogas e problemas relacionados à vida social podem aparecer. Esse distúrbio também pode comprometer o seu emprego pois, muitas vezes pessoas com síndrome do pânico não conseguem sair de casa nem ao menos para ir para o trabalho. Quando se tem essa síndrome o desejo é de se ficar em constante isolamento.

Consultar um médico é essencial. Na primeira visita ele pode recomentar que você busque um psiquiatra e um psicólogo. Os dois juntos irão conseguir encontrar a raiz problema para que você volte a ter uma vida normal.

O tratamento também conta com medicamentos que incluem o uso de antidepressivos. Para que você melhore de verdade é preciso seguir todas as recomendações feitas pelos médicos e jamais faltar a nenhuma consulta com o psicólogo.


A síndrome do pânico é uma doença comum que pode ser tratada! Por isso, se você tem esta doença não fique sem buscar ajuda profissional.E lembre-se, não adianta cuidar dos sintomas físicos sem ir em busca da raiz causadora, a psicoterapia é de extrema importância!

Síndrome do Pânico
 [Buscando apoio médico]:
Crise de Pânico

Se você apresenta qualquer sintoma típico de crises de pânico (em especial na lista apresentada anteriormente), busque a ajuda médica o quanto antes. Os ataques são difíceis de controlar por conta própria e podem piorar se não houver acompanhamento médico e tratamento adequados. Você deve procurar ajuda psicológica e médica!

Não precisa ter medo ou vergonha de procurar ajuda dos profissionais.. O trabalho de um especialista é importante para encontrar meios seguros para tratar a síndrome do pânico e ir em busca da sua saúde mental.

Neste primeiro momento, é importante que o paciente vá à consulta médica acompanhado de uma pessoa confiança, seja amigo ou parente, essa presença de uma pessoa de confiança com toda certeza dará um apoio moral para ajudar a descrever o problema, já que a ansiedade pode dificultar o relato dos sintomas. Além disso, durante a consulta, o paciente deve descrever detalhadamente todos os sintomas, para que o diagnóstico possa ser realizado corretamente. Essas informações precisam ser passadas para os médicos e também para o psicólogo, para que assim, exista uma investigação do que esses sintomas estão simbolizando emocionalmente.

Síndrome do Pânico
[Perguntas para refinar o diagnóstico]:
Quanto às perguntas que serão realizadas, nós podemos adiantar algumas que geralmente são utilizadas pelos especialistas.

Quais são seus sintomas? Quando você os notou pela primeira vez?
Com que frequência os ataques de pânico acontecem? Quanto tempo eles costumam durar, aproximadamente?
Há alguma situação ou comportamento específicos que possam desencadear um ataque de pânico?
Você evita contatos sociais ou determinadas atividades por medo de ter outro ataque?
O quanto os sintomas e o medo de ter outro ataque atrapalham sua vida pessoal, profissional e social?
Você passou por algum evento traumático na infância ou em qualquer outro momento da vida?
Passou por situação traumática, como assalto ou violência? Há quanto tempo?
Como você descreveria sua relação com os membros mais próximos da família?
Você ou sua família têm histórico médico de síndrome do pânico ou de algum outro transtorno?
Você já foi diagnosticado com outro problema de saúde?
Você consome cafeína, bebidas alcóolicas e drogas recreativas? Com que frequência?
Você pratica exercícios físicos? Com que frequência?

Síndrome do Pânico
[Diagnóstico Completo]:
Para realizar o diagnóstico completo (além das perguntas elencadas no tópico anterior), o especialista poderá pedir vários exames e testes.

Para iniciar, o especialista realizará um exame físico no paciente, em seguida, pedirá exames de sangue, para checar o funcionamento da tireoide, e um eletrocardiograma, para verificar como está o coração. Além da avaliação física, uma avaliação psiquiátrica também é necessária para que o diagnóstico seja finalizado. Esta deverá ser feita por um psiquiatra. Durante a conversa, o profissional falará a respeito dos sintomas, situações que podem ter desencadeado momentos de estresse intenso, medos e preocupações, problemas de relacionamento e outras questões que possam estar prejudicando o paciente. Além do acompanhamento com o psiquiatra, o acompanhamento psicológico promoverá uma Re-significação destes sintomas, auxiliando o indivíduo reconhecer de forma antecipada possíveis situações que disparam esses sintomas, e assim, conseguir controlar os desconfortos emocionais evitando o aumento da intensidade e da frequência.

O diagnóstico poderá ser positivo para a síndrome do pânico se:

A pessoa sofrer de ataques de pânico inesperados e com frequência;
Pelo menos um dos ataques tenha sido acompanhado de medo e angústia pela possibilidade de um novo ataque e pelas consequências dessa nova crise, como perda de controle, ataque cardíaco ou mudanças súbitas de comportamento;
As crises de pânico não forem causados por abuso de substâncias.
A pessoa evitar situações que possam desencadear em uma nova crise;

Síndrome do Pânico
 [Cuidados e Tratamentos]
Síndrome do Pânico Sintomas

O foco do tratamento da síndrome do pânico é diminuir gradativamente o número de crises do paciente, assim como sua intensidade e recuperação mais rápida. Existem duas principais formas de tratamento para esse transtorno é por meio de medicamentos e psicoterapia e ambos têm apresentado resultados satisfatórios. Dependendo da gravidade, preferência e do histórico do paciente, o médico poderá optar por um deles ou até mesmo pelos dois em conjunto, já que a combinação dos dois tipos de tratamento têm se mostrado ainda mais eficaz do que aplicados isoladamente.

Por via mais comum a psicoterapia é geralmente a primeira opção para o tratamento de síndrome do pânico. Existem diversas formas de psicoterapia com abordagens diferentes, sendo a mais estudada e que comprovadamente tem efeitos benéficos nesse transtorno a chamada de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Ela com toda certeza poderá auxiliar o paciente no entendimento dos ataques de pânico, e também como lidar com eles no momento em que acontecerem e como ter uma vida cotidiana normal sem medo de ter um novo ataque.

Já o tratamento à base de medicamentos inclui antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, como por exemplo a Paroxetina ou citalopran. Benzodiazepinas também podem ser prescritos pelos médicos.

OBS: Os sintomas devem reduzir progressivamente em algumas semanas. Se não melhorarem, converse com seu médico. Não suspenda a medicação sem antes consultar seu médico. Não se deve em hipótese alguma se automedicar, antes de realizar o uso de qualquer medicamento é indispensável que tenha uma avaliação médica prévia.

Síndrome do Pânico
[Medicamentos mais usados]:
Os medicamentos mais usados para o tratamento dos sintomas de síndrome do pânico são:

Alprazolam
Alenthus XR
Anafranil
Apraz
Assert
Clomipramina
Clonazepam
Citalopram
Clopam
Efexor XR
Escitalopram
Exodus
Frontal
Lexapro
Paroxetina
Rivotril
Sertralina
NOTA: Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta