sexta-feira, 31 de março de 2017

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O USO DO


O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O USO DO OCRELIZUMAB PARA EM

Estudos de Fase I e II mostraram a superioridade do medicamento experimental ocrelizumab contra o interferon beta-1a (Rebif). Os dois estudos analisaram como objetivo principal e secundário pacientes com esclerose múltipla remitente.

• A empresa vai apresentar estes dados às autoridades reguladoras americanas e europeias no próximo ano.

• Espera-se que os dados dos estudos de Fase III do Ocrelizumab investiguem outra forma clínica de EM, a progressiva primária, e que isso seja comunicado na ECTRIMS em Barcelona.

• Roche anunciou resultados positivos a partir de dois estudos que avaliaram a droga experimental Ocrelizumab em comparação com o interferon beta-1a (Rebif, o tratamento padrão para pacientes com esclerose múltipla (EM) remitente, a forma mais comum da doença. Estudos de Fase I e II, respectivamente, atingiram a meta primária de análise.

Os pesquisadores apresentarão os dados do estudo na próxima reunião Europeia para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla (ECTRIMS) em Barcelona, ​​Espanha. Eles também anunciarão os resultados dos estudos de fase I, II e III que leva em conta a EM Primária Progressiva.

Os resultados da pesquisa mostraram que o Ocrelizumab atingiu seu objetivo primário em ambos os estudos, reduzindo significativamente a taxa de reincidência anual (TAR) em um período de dois anos em comparação com o interferon beta-1a. Assim, também foram obtidos, reduções significativas da taxa de progressão da deficiência clínica (como estendido na escala de incapacidade EDSS) e mostram uma redução significativa no número de lesões cerebrais (áreas de atividade da doença) detectados na Ressonância Magnética.

Em ambos os estudos, a incidência de efeitos adversos associados com o medicamento Ocrelizumab foi semelhante ao observado com o interferon beta-1a, sendo os mais frequentes reações ligeiras ou moderadas relacionadas com a aplicação. "Ocrelizumab mostrou benefícios significativos em dois estudos-chave quando comparado a uma droga de referência de acordo com vários aspectos clínicos e de imagem", disse Sandra Horning, Chefe do Departamento Médico e Diretora de Desenvolvimento Internacional da Roche. Ele tem o potencial de fazer uma diferença real para pessoas com esclerose múltipla, uma doença crônica e debilitante. Com base nestes resultados positivos, esperamos apresentar dados para a avaliação por parte das autoridades reguladoras americanas e europeias no primeiro trimestre de 2016".

Sobre a EM (Esclerose Múltipla)

A esclerose múltipla é uma doença crônica, autoimunes e neurodegenerativas do sistema nervoso central caracterizada por inflamação, desmielinização e perda de neurónios que pode resultar na incapacidade neurológica progressiva. Continua a ser uma das principais causas de incapacidade permanente em pessoas jovens.

Sobre o Ocrelizumab

A nova droga experimental mostrou retardar pelo menos 12 semanas na progressão da esclerose múltipla primária progressiva em seus estágios iniciais, como anunciou o Hospital Vall d'Hebron, em Barcelona, ​​que liderou o desenvolvimento do estudo. Até agora, não havia tratamento para este tipo de esclerose múltipla, mas o estudo desta droga abre a possibilidade de termos um primeiro tratamento para estes pacientes, até o início de 2016 os resultados serão submetidos às autoridades reguladoras para aprovação do novo medicamento.
Como identificar los tipos de esclerosis múltiple

O estudo internacional para desenvolver esta nova droga, Ocrelizumab, foi conduzido pelo Chefe de Neuroimunologia do Hospital Vall d'Hebron e diretor do Centro de Esclerose Múltipla da Catalunha (CEMCAT), Xavier Montalban, com o apoio da farmacêutica Roche.

A esclerose múltipla progressiva primária afeta entre 10 e 15% dos pacientes com esta doença e provoca sintomas neurológicos que aparecem e pioram gradualmente ao longo de meses ou anos. É a primeira droga para obter resultados eficazes no curso clínico.

A contribuição importante deste estudo é que, até agora, esses pacientes não têm qualquer tratamento para a doença, e este é o primeiro medicamento de investigação que obteve resultados eficazes na evolução clínica da esclerose múltipla progressiva primária.

Ocrelizumab é um anticorpo monoclonal concebido para orientar seletivamente células contendo proteínas CD20B com um tipo específico de imunidade. Acredita-se desempenhar um papel fundamental na degradação da mielina e dos nervos, uma característica comum em pessoas com esclerose múltipla. A droga atua por ligação à superfície destas proteínas para preservar as funções mais importantes do sistema imunológico.

Atualmente, não há tratamento aprovado para o tipo Primário Progressivo de esclerose múltipla, mas, de acordo com Dr. Montalban, "os resultados deste estudo são importantes porque eles mostram que podemos oferecer aos pacientes com EM Primária Progressiva uma nova droga experimental que retarda a progressão clínica da doença em seus estágios iniciais; e isso é um grande avanço".

O Ocrelizumab é um tratamento experimental, que está sendo testado como um tratamento para EM remitente e para a forma primária progressiva da doença. Ele é administrado por perfusão intravenosa a cada seis meses.

Fonte: Medscape Medical News

quarta-feira, 22 de março de 2017

O que é esclerodermia?

PELE ENDURECIDA E ESCLERODERMIA
ANORMALIDADE DOS VASOS SANGUÍNEOS, SUPERPRODUÇÃO DE COLÁGENO E DISFUNÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO |                                     POR CARLA LEONEL AS 18:38

O que é esclerodermia?
Esclerodermia é uma doença considerada autoimune. O nome vem da união de duas palavras gregas: skléros que significa duro e derma que significa pele. Portanto é uma doença que atinge principalmente a pele, que se torna endurecida, áspera e com alterações na coloração. Nesta situação, dizemos que a esclerodermia é de forma localizada. Mas ela pode também desenvolver de forma difusa, acometendo todo o corpo. Neste caso é denominada esclerose sistêmica. Nesta forma sistêmica, além da pele, os órgãos e sistemas internos do organismo como rim, pulmão e tubo digestivo também são afetados, provocando importantes alterações da função dessas estruturas. Os principais processos envolvidos são: anormalidades de vasos sanguíneos, fibrose (superprodução de colágeno) e disfunção do sistema imunológico (autoimunidade).



O que provoca o endurecimento da pele?
Na esclerodermia localizada, a superprodução de colágeno é o maior problema. O colágeno é um componente normal da pele e de muitos órgãos internos. Contudo, na esclerodermia, o balanço entre a produção e a quebra do colágeno está alterado, de maneira que é produzido um excesso de colágeno. O acúmulo anormal de tecido colágeno se chama fibrose.
• Na esclerodermia localizada, o excesso de colágeno fica confinado às áreas de pele afetada.
• Na esclerodermia sistêmica, o colágeno em excesso pode causar fibrose afetando coração, pulmões e tubo digestivo.

Quais as alterações dos vasos sanguíneos na esclerodermia?
Os vasos sanguíneos perdem a capacidade normal de relaxamento, se tornando propensos a episódios de vasoespasmo, ou seja, os vasos sanguíneos se tornam estreitos dificultando o fluxo sanguíneo para a pele. Em temperaturas frias, ou por outros estímulos como o estresse emocional, acaba resultando em ataques de Raynaud.

O que é o fenômeno de Raynaud?
O fenômeno de Raynaud é o caracterizado pelo exagero da resposta do corpo a temperatura fria, sendo uma das características da esclerodermia. Este quadro pode ocorrer tanto em crianças como em adultos e inicia-se, em geral, pelas extremidades, que se tornam muito sensíveis ao frio. Os dedos se tornam pálidos ou azulados quando expostos ao frio, e voltam a se tornar corados após o aquecimento. Isso acontece devido a um vasoespasmo dos pequenos vasos sanguíneos dos dedos. Na esclerodermia, após alguns anos, esses vasos sanguíneos podem ser danificados, comprometendo a circulação e as mãos se tornam frias, com a pele endurecida e a sensação de formigamento como se tivessem anestesiadas.
O fenômeno de Raynaud atinge mais de 95% dos pacientes com esclerodermia, tanto na forma localizada como na difusa. Na esclerodermia as mãos e os dedos (mãos e pés) são os primeiros a serem atingidos.

A esclerodermia é grave? Quais os sintomas e consequências?
Apesar do incômodo causado no paciente, a esclerodermia localizada não representa perigo. Já na forma difusa as consequências são mais graves. A doença vai progredindo e aparecem sintomas digestivos como dificuldade para engolir, enjoo e intestino preso. O pulmão passa a ter comprometimento funcional pelo desenvolvimento de fibrose (excesso de colágeno) e consequentemente, hipertensão pulmonar. A tosse seca persistente e falta de ar é um indicativo do problema pulmonar. Já o envolvimento renal se manifesta principalmente através do aumento da pressão arterial e queda na função de filtração da urina e, se não tratado, pode danificar os rins em questão de semanas, o que é conhecido como crise renal esclerodérmica.

Como é feito o diagnóstico da esclerodermia?
Na esclerodermia localizada as alterações estão confinadas a pele e o diagnóstico clínico é percebido quando ao apertar a pele não se consegue formar dobras ou pregas. Pode ocorrer alterações na pele que se apresentam em faixas de pele espassada do braço ou da perna ou mesmo placas pelo corpo que podem ser mais claras ou mais escuras que o tom da pele normal. Na esclerodermia em golpe de sabre, a faixa de pele espassada surge na testa ou em outro local da face.

Qual a causa da esclerodermia?
A causa da esclerodermia é desconhecida, mas acredita-se que a exposição prolongada ao frio, certos medicamentos e implantes de silicone possam estar envolvidos. Os mecanismos imunológicos também contribuem para o aparecimento da doença, e autoanticorpos (anticorpos que se dirigem contra o próprio tecido) são encontrados na maioria dos pacientes, o que a caracteriza como doença autoimune. A progressão da doença é muito lenta, pois as alterações evolutivas são praticamente imperceptíveis.

Como tratar a esclerodermia?
Não existe medicamento que comprovadamente atue para a cura da doença. Entretanto, existem algumas medicações que interferem no processo de endurecimento de tecidos (como a d-penicilamina) e outras que interferem no mecanismo autoimune da doença (os imunossupressores) de modo a mostrar um certo efeito no sentido de retardar a evolução da doença.

Palavras em azul são links que te direcionam ao assunto em questão. Clique para ler. Veja também mais artigos na categoria de Reumatologia

Fonte: Site Medicina Mitos e Verdades.

Mais de 32 mil pessoas com deficiência mental possuem empregos formais no País

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) foram divulgados nesta terça (21), dia Internacional da Síndrome de Down

por Portal BrasilPublicado21/03/2017 15h52Última modificação21/03/2017 16h13

O dia 21 de março foi escolhido como dia Internacional da Síndrome de Down, porque a síndrome é uma alteração genética do cromossomo 21

O dia 21 de março foi escolhido como dia Internacional da Síndrome de Down, porque a síndrome é uma alteração genética do cromossomo 21


Nesta terça-feira (21), dia Internacional da Síndrome de Down, o Ministério do Trabalho informou que 32.144 pessoas com deficiência mental ou intelectual ocupam postos de emprego formal no País. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

De acordo com o estudo, 25.332 pessoas com deficiência mental ou intelectual estavam formalmente empregadas no Brasil em 2013. O número subiu para 29.132 no ano seguinte e atingiu 32.144 em 2015, último período de dados disponíveis.

Essa evolução é resultado de um conjunto de fatores, entre os quais se destaca a gradativa queda do nível de preconceito na sociedade. O Rais não engloba dados específicos sobre os subtipos de deficiências, apenas grupos (física, visual, auditiva, mental/intelectual e múltipla).

Formação profissional

A aprendizagem profissional, prevista no artigo 429 da CLT, ainda é pouco utilizada para dar formação profissional às pessoas com deficiência. Existe um enorme contingente de pessoas com deficiência, passíveis de enquadramento na cota legal, e de segurados reabilitados pela Previdência Social, capaz de preencher várias vezes o atual número da cota. Essas são algumas das principais conclusões do “Diagnóstico quantitativo de pessoas com deficiência/reabilitados no Brasil”. O estudo inédito é produzido pelo Ministério do Trabalho.

Responsável pela aplicação da norma, a Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho prioriza ações de fiscalização para a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados no mercado de trabalho.

Data

O dia 21 de março foi escolhido como dia Internacional da Síndrome de Down porque a síndrome é uma alteração genética do cromossomo 21, que deve ser formado por um par, mas, no caso de seus portadores, aparece com três exemplares (trissomia).

Oficialmente estabelecida em 2006, essa data tem por finalidade dar visibilidade ao tema, oferecendo informação correta e, portanto, reduzindo a origem do preconceito.

A Fundação Síndrome de Down explica que o problema não é classificado como doença e não deve ser tratada com tal. A síndrome não apresenta nenhuma barreira para o acesso ao código da linguagem, e seus portadores têm o direito de participação plena na sociedade, inclusive por meio do trabalho, essencial para a construção de uma identidade adulta.



Fonte: Portal Brasil, com informações do MTE

Ministério do Trabalho lança cartilha sobre modernização da legislação trabalhista

Ministério do Trabalho lança cartilha sobre modernização da legislação trabalhista

Informação

Material está disponível nos formatos impresso e digital e esclarece mudanças propostas de forma simples e didática
por Portal BrasilPublicado21/03/2017 18h06Última modificação21/03/2017 18h14


Material revela as novas medidas de combate à informalidade, como aumento do valor das multas

O projeto de lei da modernização da legislação trabalhista foi editado em forma de cartilha, que explica cada ponto do texto. A proposta do Ministério do Trabalho está em tramitação na Câmara dos Deputados e está disponível nas versões digital e impressa.

A cartilha esclarece aos trabalhadores e à sociedade as mudanças propostas, de forma simples e didática. Com 26 páginas, a publicação explica como funciona o regime de tempo parcial de trabalho, horas “in itinere”, inter e intrajornada e trabalho temporário.

Além disso, o material revela as novas medidas de combate à informalidade, com aumento do valor das multas e ampliação do quadro de fiscais.

“O acesso total à informação é direito do cidadão e, com a cartilha, pretendemos desmistificar temas que envolvem a modernização trabalhista”, revela o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Segundo o Ministro, o projeto de lei foi concebido com a premissa de que não poderia haver redução de nenhum direito trabalhista. Pelo contrário: a proposta reafirma e aprimora direitos assegurados na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho.

A publicação também detalha um dos eixos centrais do projeto. Trata-se do artigo que dá força de lei às convenções e acordos coletivos em 13 pontos específicos.

Entre eles, o fracionamento de férias, que poderão ser tiradas em até três períodos, desde que um deles tenha no mínimo duas semanas; jornada padrão de 8 horas diárias e 44 semanais e acréscimo de pelo menos 50% sobre o valor das horas do banco de horas.

Na elaboração do projeto, o ministro Ronaldo Nogueira consultou todas as centrais sindicais e entidades patronais em busca de consenso às propostas.

Ao longo de quase sete meses, Nogueira e técnicos do ministério discutiram e receberam propostas de cada parte envolvida na questão.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Trabalho

Plegridy® remédio para esclerose múltipla

Princípio ativo do Plegridy® pode impedir que sistema de defesa do corpo danifique cérebro e medula espinhal

Anvisa aprova novo remédio para esclerose múltipla

Tratamento

Medicamento pode retardar efeitos incapacitantes, além de auxiliar na redução de surtos

Princípio ativo do Plegridy® pode impedir que sistema de defesa do corpo danifique cérebro e medula espinhal
Itens relacionados
O produto biológico novo Plegridy® foi registrado e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele é usado no tratamento de esclerose múltipla recorrente-remitente (EMRR) em pacientes adultos.

O princípio ativo do medicamento Plegridy® é a betapeginterferona 1ª, substância que pode impedir que o sistema de defesa do organismo danifique o cérebro e a medula espinhal.

A betapeginterferona 1ª é uma forma modificada de longa duração da interferona, substância natural produzida pelo corpo responsável por auxiliar na proteção contra infecções e doenças.

Embora não cure a doença, o tratamento com Plegridy® pode retardar os efeitos incapacitantes da esclerose múltipla, além de auxiliar na redução de surtos.

por Portal Brasil
Publicado: 27/12/2016 17h42
Última modificação: 28/12/2016 09h42

Esclerose Múltipla em detalhes

Neuronio

Na Esclerose Múltipla, a perda de mielina (substância cuja função é fazer com que o impulso nervoso percorra os neurônios) leva a interferência na transmissão dos impulsos elétricos e isto produz os diversos sintomas da doença. Esse processo é chamado de desmielinização. É importante atentarmos que a mielina esta presente em todo sistema nervoso central, por isto qualquer região do cérebro pode ser acometida e o tipo de sintoma está diretamente relacionado à região afetada.
Com a desmielinização, ocorre um processo inflamatório que culmina, com o decorrer do tempo, no acúmulo de incapacitações neurológicas. Os pontos de inflamação evoluem para resolução com formação de cicatriz (esclerose significa cicatriz). Esta não apresenta a mesma função do tecido original, mas é a forma que o organismo encontra para curar a inflamação. Porém, com isto, perdemos função tecidual (“a cicatriz como testemunha”) que aparecem em diferentes momentos e zonas do sistema nervoso central.
Os pacientes podem se recuperar clinicamente total ou parcialmente dos ataques individuais de desmielinização, produzindo-se o curso clássico da doença, ou seja, os surtos (períodos em que a doença se manifesta intercalados com períodos sem manifestação) e remissões.
O diagnóstico é basicamente clínico e laboratorial, embora em alguns casos podem ser insuficientes para definir de imediato se a pessoa tem ou não Esclerose Múltipla. Isso acontece pois os sintomas se assemelham a outros tipos de doenças neurológicas. Nestes casos a confirmação diagnostica pode levar mais tempo.
Apesar de ainda não existir a cura para a Esclerose Múltipla, muito pode ser feito para ajudar os pacientes a serem independentes e a terem uma vida confortável e produtiva.
Saiba mais sobre o Diagnóstico da Esclerose Múltipla

fonte:

ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla

Lembrando: O que é Esclerose Múltipla?


A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos.
A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.
A ABEM estima que atualmente 35 mil brasileiros tenham Esclerose Múltipla.
Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Central

A Esclerose Múltipla:
NÃO é uma doença mental.
NÃO é contagiosa.
NÃO é suscetível de prevenção.
NÃO tem cura e seu tratamento consiste em atenuar os afeitos e desacelerar a progressão da doença.
Sintomas mais comuns
Fadiga
Sintoma debilitante de instalação imprevisível ou desproporcional em relação à atividade realizada. A fadiga é um dos sintomas mais comuns e um dos mais incapacitantes da EM. Manifesta-se por um cansaço intenso e momentaneamente incapacitante. Muito comum quando o paciente se expõe ao calor ou quando faz um esforço físico intenso.
Alterações fonoaudiológicas
Pode surgir no inicio da doença ou no decorrer dos anos alterações ligadas a fala e deglutição com sintomas como: fala lentificada, palavras arrastadas, voz trêmula, disartrias, fala escandida (o que é?) e disfagias (dificuldade para engolir: líquidos, pastosos, sólidos).

Transtornos visuais:
Visão embaçada;
Visão dupla (diplopia);
Problemas de equilíbrio e coordenação:
Perda de equilíbrio;
Tremores;
Instabilidade ao caminhar (ataxia);
Vertigens e náuseas;
Falta de coordenação;
Debilidade (pode afetar pernas e o andar);
Fraqueza geral.
Espasticidade
A espasticidade é arigidez de um membro ao movimento e acomete principalmente os membros inferiores.
A parestesia compromete a sensação tátil normal. Pode surgir como sensação de queimação ou formigamento em uma parte do corpo;
Outras sensações não definidas como a dor, por exemplo.
Transtornos cognitivos
O paciente pode apresentar sintomas cognitivos, ou seja; de memória, durante qualquer momento da doença, e independe da presença de sintomas físicos/ motores. As funções cognitivas mais frequentemente comprometidas são no processamento da memória e na execução das tarefas. Os indivíduos se queixam muito que levam mais tempo para memorizar as tarefas e possuem mais dificuldades para executar as mesmas.
Transtornos emocionais
Pode haver sintomas depressivos, ansiosos, transtorno de humor, irritabilidade, flutuação entre depressão e mania (transtorno bipolar).
Sexualidade
Disfunção erétil, nos homens.
Diminuição de lubrificação vaginal nas mulheres.
Comprometimento da sensibilidade do períneo (região da genitália), interferindo no desempenho do ato sexual.
Saiba mais sobre a Esclerose Múltipla.

ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla


Tratamentos para Esclerose Múltipla

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Os tratamentos medicamentosos disponíveis para EM buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos contribuindo para a redução do acúmulo de incapacidade durante a vida do paciente. Além do foco na doença, tratar os sintomas como os urinários e a fadiga é muito importante para qualidade de vida do paciente.
Os medicamentos utilizados na Esclerose Múltipla devem ser indicados pelo médico neurologista que vai analisar caso a caso.

Os medicamentos que visam reduzir a atividade inflamatória e a agressão à mielina, com diminuição dos surtos em intensidade e frequência, contribuindo assim na redução do ganho de incapacidade ao longo dos anos são os chamados imunomoduladores.
Já os medicamentos imunossupressores (que reduzem a atividade ou eficiência do sistema imunológico) também têm ocupado lugar de destaque no tratamento da EM. Entre eles, destacam-se a azatioprina, a ciclosfosfamida, o mitoxantrone, o methotrexate e a ciclosporina.
Para o tratamento dos surtos, utiliza-se a pulsoterapia (administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo) com corticoides sintéticos. O corticoide mais comum é o metilprednisolona, administrado via endovenosa por três ou cinco dias. Geralmente, após a administração venosa, passa-se a utilizar o corticoide via oral (prednisona) por cinco dias ou mais.
Os interferons, juntamente com o acetato de glatirâmer, são utilizados no tratamento da EM para reduzir os surtos e estabilizar a doença. No Brasil estes medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo governo através de farmácias de dispensação de alto custo ou em centros públicos de referência do tratamento da EM mediante relatório médico que confirme a existência da doença.
O interferon beta 1 a é administrado por via subcutânea 3 vezes na semana (Rebif® 22mcg ou 44mcg) ou intramuscular 1 vez por semana (Avonex® 30mcg). O interferon beta 1 b é administrado subcutâneo em dia alternados (Betaferon® 8000UI).
O acetato de glatirâmer (Copaxone® 20mg) deve ser empregado subcutâneo diariamente.
Sintomas muito comuns no inicio do uso destas medicações são: dores de cabeça, dores musculares, febre, fadiga e agravamento de sintomas anteriores. São sintomas transitórios e, na maioria dos casos, podem ser amenizados ao iniciar os medicamentos com doses menores, utilizando-se analgésicos ou deixando as aplicações como a última atividade do dia, sempre de acordo com a orientação de médico.

Tratamento Sintomático

Novas Medicações
– Anticorpos monoclonais:
Um grupo medicamentoso muito utilizado em reumatologia e oncologia. Atualmente, muitas substâncias vêm sendo testadas para Esclerose Múltipla. No mercado, já esta disponível o natalizumabe (Tysabri®), a primeira produzida especificamente para Esclerose Múltipla, cuja indicação é para doença grave, de evolução rápida, refratária a outras terapêuticas. Age na atividade inflamatória, reduzindo surtos e as incapacitações.

– Medicações vias orais:
Fingolimode, cladribina, laquinomod, teriflunomide, fumarato. O fingolimode (Gilenya®) já está disponível no SUS.
Todos esses medicamentos são indicados para minimizar surtos quanto frequência, taxa anual e concomitante acúmulo de incapacitações. Porém, muitas perguntas ainda precisam ser respondidas: quantos efeitos adversos em longo prazo, efeito preventivo, reparador, neuroprotetor, comparativo com tratamentos atuais.

Neurorreabilitação
Aliado ao tratamento medicamentoso, o tratamento reabilitacional é fundamental para reduzir a espasticidade, espasmo, fadiga, depressão entre diversos outros sintomas.
A neurorreabilitação é uma aliada importante do tratamento da Esclerose Múltipla. Além disso, colabora na adaptação e recuperação, quando possível, e prevenção ao longo do tempo de complicações como as deformidades ósseas.
Entre as terapias de neurorreabilitação estão: psicologia, neuropsicologia, fisioterapia, arteterapia, fonoaudiologia, fisioterapia, neurovisão e terapia ocupacional.
Terapias de apoio e complementares
Além das terapias de neurorreabilitação, existem terapias de apoio muito importantes que podem auxiliar no tratamento do paciente de Esclerose Múltipla, aumentando a qualidade de vida. Entre elas, estão: neurologia, psiquiatria, medicina preventiva e urologia.
Já as terapias complementares promovem a harmonia física e espiritual, tratamento o paciente de EM como um todo e auxiliando na melhora da capacidade de realizar atividades do dia a dia. Contribuem com o paciente no aspecto psicológico, melhorando a autoestima, autoconfiança e aceitação. Já no aspecto físico, ajuda a aliviar as dores, melhorando a força e a flexibilidade.
Saiba mais sobre as terapias complementares no site da SPAbem.

Transplante autólogo de células-tronco
O transplante autológico de células-tronco hematopoiéticas (TACT) é um tratamento de imunossupressão de altas doses, ou seja, ele praticamente interrompe a atividade ou a eficiência do sistema imunológico para impedir que o mesmo ataque o sistema nervoso. Após isso, o paciente passa pelo transplante com células-tronco para construir um novo sistema imunológico. Esse novo sistema imunológico fica frágil e o risco de infecções é muito grande. Além disso, o procedimento é extremamente delicado, podendo levar o paciente a óbito.
Por esse motivo, é considerado um tratamento de exceção, indicado em apenas poucos casos. Outro ponto que ainda está em discussão são os seus efeitos em longo prazo, ou seja, ainda não se sabe sobre a frequência dos surtos ou progressão da EM após um tempo considerável da realização do transplante. Também é preciso esclarecer que o TACT não cura a EM, e sim, estabiliza a doença.

ESCLEROSE MÚLTIPLA: OS NOVOS TRATAMENTOS QUE SILENCIAM A DOENÇA


ESCLEROSE MÚLTIPLA: OS NOVOS TRATAMENTOS QUE SILENCIAM A DOENÇA

Não existe cura, mas já se começa a falar em remissão da patologia. As terapias orais e os anticorpos monoclonais, conforme demonstram estudo de extensão, confirmam sua eficácia graças à ausência de surtos e à redução de deficiências.

Tem sido uma longa travessia no deserto de uma doença muito incapacitante que durante décadas pouco se pôde fazer contra a perda da mielina que recobre as fibras nervosas quando ela é atacada pelo próprio organismo. Mas graças aos avanças da medicina, tanto diagnóstica quanto terapêutica, hoje se pode conviver com a esclerose múltipla, durante muitos anos, sem apresentar uma deficiência física, por exemplo. Apesar de não existir cura, cada vez se controla melhor com a ajuda de fármacos modificadores do curso da doença que visam reduzir o número, a frequência, a intensidade dos surtos e a quantidade e volume das lesões que aparecem no cérebro e medula do paciente.

Mais precisamente, durante o 32º Congresso do Comitê Europeu para o Tratamento da EM (ECTRIMS), já se fala de uma nova era na abordagem da doença.

“Nos últimos cinco anos se produziu uma grande mudança nessa doença. Agora se diagnostica de uma forma mais rápida e, graças aos novos tratamentos, estamos realizando uma medicina personalizada. Segundo as características clínicas do paciente e os biomarcadores sanguíneos, é possível conhecer sua evolução, prognóstico e possível resposta aos diversos medicamentos” explica o médico Rafael Arroyo, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário Quirónsalud, de Madrid e do Complexo Hospitalar Ruber Juan Bravo. Compartilha desta opinião o médico Antonio Yusta, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário de Guadalajara, que acrescenta: “todos os tratamentos aprovados vão demonstrando sua eficácia e segurança e, graças a isso, já temos a capacidade de personalizar e individualizar o tratamento. Hoje em dia, a grande vantagem é que temos opções a oferecer”. Um exemplo disso encontramos em dois remédios: teriflunomida e alemtuzumab.

Um ao dia

No caso da teriflunomida, uma terapia oral que se administra uma vez ao dia, a médica Celia Oreja-Guevara, chefe de seção da Unidade de Esclerose Múltipla do Serviço de Neurologia do Hospital Clínico San Carlos de Madrid, explica que “esse é o único tratamento de primeira linha que em dois estudos completamente independentes (Temso e Tower), obteve os mesmos resultados, quer dizer, uma redução de deficiência em 30-35% que se mantém há dez anos”. Segundo os dados que foram apresentados no Congresso, “o medicamento continua sendo seguro, se tolera bem, não aparece nenhum efeito colateral não esperado nem infecções oportunistas, nem maior risco de tumores. Estamos diante de uma doença crônica, o que faz a eficácia e a segurança no tratamento serem chave”, enfatiza Arroyo.

Estes novos tratamentos estão baseados no conceito NEDA (Nenhuma evidência de atividade da doença) “cujo objetivo final é que estes pacientes não tenham nenhum tipo de atividade clínica nem radiológica. Dizer que o paciente está em remissão é dizer que todas as variáveis que temos para medir como está a doença está dando negativo”, assegura o médico José Meca Lallana, neurologista e diretor da Unidade de Esclerose Múltipla do Hospital Universitário Virgen de la Arrixaca, em Murcia. De acordo com a extensão de dez anos do estudo Temso, enfatiza Oreja-Guevara, “seguimos tendo o mesmo número de pacientes livres de atividade clínica e radiológica. Assim mesmo, tem-se visto como a teriflunomida reduz a atrofia a longo prazo e se correlaciona, portanto, com a redução da deficiência”. Outro aspecto importante da teriflunomida é, segundo Meca, que “se comprova como depois de oito anos de tratamento os pacientes que começaram o estudo principal, 63% continuam e apresentam uma taxa de surtos de entorno de 0, 1-0, 2%”.

Dado que a EM se caracteriza porque as células encarregadas de defender o organismo, as células T, atacam e deterioram a mielina, não é de se estranhar que os tratamentos estejam focados a partir dos linfócitos T. No entanto, as últimas pesquisas afirmam que tanto as células T como as B são as responsáveis pelo dano causado pelo processo inflamatório na doença. Nesse sentido, a médica Luisa María Villar, chefe do Serviço de imunologia do Hospital Universitário Ramón y Cajal de Madrid, adverte que “na EM intervém os linfócitos B e T, que são as células chave da resposta imune inata, sobretudo células de micróglia e macrófagos que residem no sistema nervoso central”.

Dois ciclos

O fato de atuar contra esses dois tipos de células tem permitido que, graças aos novos anticorpos monoclonais, o paciente possa, inclusive esquecer-se que está enfermo. Esse é o caso do alemtuzumab, cuja vantagem reside em que sua administração é algo totalmente inovador, pois se dá em dois ciclos. No primeiro, durante cinco dias e, depois de doze meses, o segundo, que consta de mais três dias de tratamento..

“Se segue confirmando a longa duração de sua ação no sentido de que com dois ciclos de tratamento separados em um ano os pacientes estão estáveis, livres de atividades clínica e radiológica por cinco anos. É um dado que não se havia visto nunca antes em nenhum remédio”, explica Arroyo. A eficácia duradoura de alemtuzumab se explica, segundo Oreja-Guevara, “nessa 'repovoação' de linfócitos CD4, CD8 e CD19, que é o que faz com que se mantenha o efeito. Precisamente, os resultados de atrofia em seis anos seguem sendo significativos, porque os pacientes estão estáveis, não há aumento de deficiência e, portanto, podemos falar de remissão da doença”.

A particularidade dessa medicação é que “reprograma o sistema imunológico, de maneira que o paciente possa passar longos períodos de remissão sem se tratar”, acrescenta Villar. No entanto, Meca insiste que “temos que ter muita precaução porque estamos falando que há pacientes que, depois de dois ciclos nunca mais terão que voltar a tratar-se, mas terão que estar assistidos dia a dia porque, em qualquer momento, poderia surgir qualquer problema relacionado com esse “reinício” do sistema imune. Essa prudência sobre a tolerância e segurança se vê compensada por sua tremenda eficácia”.

Pese ao arsenal terapêutico disponível, a realidade mostra que autonomia pra escolha não se tem por igual. “Existem lugares onde se colocam certas dificuldades em poder fazer uma prescrição livre por parte do neurologista. Os custos destes tratamentos são elevados, mas os benefícios que vão ter e o financiamento de custos a longo prazo é um custo efetivo. As autoridades sanitárias, por meio dos conselhos de saúde, farmácias ou hospitais colocam, em alguns lugares, dificuldades para a livre escolha por parte do médico em tratar o paciente com o que nós acreditamos que vá ser o melhor. Essa é uma realidade que temos que defender pela qualidade de vida do paciente”, conclui Arroyo.

Tradução Redação AME - Amigos Múltiplos pela Esclerose

Leia a matéria original em La Razón.

Fonte: La Razón

FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO


FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO
(atualizado em 13/02/2017)

A febre amarela é uma doença causada por um vírus, sendo transmitida por mosquitos.
A doença pode ocorrer nas regiões de matas e nos ambientes silvestres, por esta razão chamada
febre amarela silvestre. Quando a doença ocorre nas cidades é chamada de febre amarela
urbana.
A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos chamados de Haemagogus e
Sabethes. A febre amarela urbana é transmitida pelo Aedes aegypti. Os últimos casos de febre
amarela urbana no Brasil ocorreram em 1942, no Acre. Apesar das duas formas da doença, não há
diferença de sinais e sintomas. Não há relatos de transmissão de febre amarela direta entre
pessoas.
O vírus ocorre em locais de clima tropical, sendo mais comum na América do Sul e na
África. A doença é chamada assim porque o paciente pode ficar com o corpo todo amarelo,
condição chamada de icterícia. Apesar de ser considerado um vírus perigoso, pois pode causar
formas graves e morte, a maioria das pessoas não apresenta sintomas e evolui para a cura.
Risco de adoecer por febre amarela
Qualquer pessoa não vacinada que resida ou viaje para as áreas com risco de transmissão
da doença possui risco de contrair a febre amarela.

Sintomas
A maioria das pessoas que adquire o vírus da febre amarela não apresenta sintomas.
Quando os sintomas aparecem, as pessoas têm febre baixa, dores musculares em todo o
corpo, principalmente nas costas, dor de cabeça, dor nas articulações, náuseas e vômito e
fraqueza.
Esses sintomas duram entre três e quatro dias, podendo desaparecer após. Alguns
pacientes podem ter sintomas mais graves, cerca de 24 horas após a recuperação dos sintomas
mais simples. Existem casos que já começam com sinais bastante graves, atingindo vários órgãos
do corpo, principalmente o fígado e os rins. Os sintomas dessa fase são febre alta, icterícia
(amarelidão) pela inflamação no fígado, vômitos com sangue, urina escura, sangramentos de pele
e olhos avermelhados. Em casos mais graves o paciente pode evoluir muito mal e morrer.

Tratamento
Não existem medicamentos específicos contra o vírus da febre amarela.
Não devem ser utilizados antiinflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS).
As formas graves são tratadas no ambiente hospitalar.
Como evitar a febre amarela
a. Passos para a prevenção de picada do mosquito
 Usar camisas de mangas longas, calças compridas de preferência de cor clara.
 Ficar em lugares fechados com ar condicionado ou que tenham janelas e portas com tela
para evitar a entrada de mosquitos.
 Dormir debaixo de mosquiteiro.
 Evitar o uso de perfumes durante atividades ao ar livre nos ambientes de matas
silvestres.
 Usar repelentes adequados. Quando usados como orientado são seguros e eficazes mesmo
na gestação ou amamentação.
 Sempre seguir as orientações das bulas.
 Evitar uso de produtos com associação de repelente e protetor solar na mesma
formulação.
 Se for usar protetor solar, aplicá-lo antes da aplicação do repelente.
 Para crianças:
 Não usar repelente que tenham o DEET como princípio ativo em crianças com
menos de 2 anos de idade.
 Os repelentes que têm como princípio ativo a icaridina podem ser utilizados em
crianças a partir de 6 meses de idade, dependendo da concentração, conforme
recomendação em bula.
 Vestir as crianças com roupas que cubram braços e pernas.
 Cobrir berços e carrinhos com mosqueteiro impregnado com permetrina.
 Não aplicar repelente nas mãos das crianças.
 Podem-se utilizar roupas impregnadas com permetrina.
 Não usar produtos com permetrina diretamente na pele.
b. Vacinação contra a febre amarela
A forma mais eficaz de evitar a febre amarela é por meio da vacinação. A vacina é feita
de vírus vivo atenuado; isso quer dizer que ele foi enfraquecido para não causar doenças em
pessoas saudáveis. O vírus age estimulando o organismo a produzir a proteção e o efeito aparece
cerca de 10 dias após a 1ª dose. Porém, sempre se deve tomar a dose de reforço.
 Quem deve receber a vacina
A vacina está recomendada apenas para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de
recomendação da vacina. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se
dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento. A lista de municípios com
indicação de vacinação, atualizada pelo Ministério da Saúde do Brasil, pode ser acessada pelo
link: http://bit.ly/mun_vacina_fa.
De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde do Brasil, todas as pessoas com
recomendação devem tomar duas doses de vacina ao longo da vida, a partir dos 9 meses de
idade, seguindo as orientações abaixo:
Indicação Esquema
Crianças de 9 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias
de idade
1ª dose: 9 meses e 2ª dose (reforço): 4 anos (intervalo
mínimo de 30 dias entre as doses).
Se a criança não foi vacinada nas idades recomendadas
(9 meses e 4 anos de idade), deverá comparecer no
Serviço de Saúde o quanto antes para avaliação e
vacinação.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Em situações de surto,
vacinação é antecipada para os 6 meses de idade,
devendo ser realizada uma segunda dose aos 9 meses e
um reforço aos 4 anos de idade.
Pessoas acima de 5 anos de idade que receberam
1 dose da vacina antes de completar os 5 anos
1 dose única de reforço, mesmo depois de adulto (com
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses)
Pessoas acima de 5 anos de idade nunca
vacinadas ou sem comprovante de vacinação 1 dose da vacina e 1 dose de reforço após 10 anos
Pessoas acima de 5 anos idade que receberam 2
doses da vacina Imunizado.
Pessoas com mais de 60 anos nunca vacinadas ou
sem comprovante de vacinação Apenas após avaliação médica.
Gestantes (independente do estado vacinal) Avaliar risco/benefício.
Mulheres amamentando crianças <6 br="" meses=""> (independente do estado vacinal materno)
Contraindicado. Em surtos, avaliar risco/benefício
Se recebeu vacina, suspender aleitamento por 28 dias.
Viajantes
Para viajantes internacionais: seguir as recomendações
do Regulamento Sanitário Internacional.
Para viagens dentro do país: vacinar 10 dias antes, no
caso de 1ª vacinação. Se reforço, não há tempo mínimo.
 Quem não pode receber a vacina (contraindicações)
Nem todas as pessoas podem ou devem receber a vacina, necessitando sempre indicação
médica. Algumas situações clínicas aumentam o risco de complicações com a vacina, e
contraindicam a aplicação, como as citadas abaixo:
 Pessoas com alergia a algum componente da vacina e alergia a ovos e derivados;
 Doenças que levam a alterações no sistema de defesa nascidas com a pessoa ou
adquiridas, incluindo as terapias, como quimioterapia e doses elevadas de
corticosteroides;
 Histórico de doença do timo (órgão linfático), incluindo a miastenia grave,
timoma (câncer no timo) ou remoção do timo anteriormente;
 Indivíduos sintomáticos infectados pelo HIV que estejam doentes ou apresentam
defesas baixas (CD4 abaixo de 200 células/mm3
);
 Crianças menores de 6 meses de idade.
 Situações que necessitam avaliação especial
Há situações especiais na qual a indicação da vacinação deverá ser avaliada pelo seu
médico que irá expor qual o risco e o benefício de receber ou não a vacina. Alguns exemplos que
seu médico deve avaliar:
 Crianças entre seis e oito meses;
 Pessoas com idade acima de 60 anos;
 Gestantes;
 Mulheres amamentando crianças menores de seis meses.
 Reações que podem ocorrer após a vacinação
As reações que podem acontecer após a vacinação são raras, mas quando ocorrem,
necessitam ser avaliadas pelo médico.
 Reações muito comuns: dor de cabeça, reações no local de aplicação como dor,
vermelhidão, hematomas, inchaços, que podem ocorrer em até 2 dias depois da
vacina;
 Reações comuns: náusea, diarreia, vômito, dor muscular, febre e cansaço, que
podem ocorrer após o terceiro dia da vacina;
 Reações incomuns (menos de 0,1% dos pacientes): problemas neurológicos, como
infecção no sistema nervoso, que ocorrem de 7 a 21 dias depois da aplicação da
vacina;
 Reações raríssimas (poucos casos descritos no mundo): dor abdominal e dor nas
articulações, icterícia (amarelão), falta de ar, urina escura, sangramentos, perda
da função do rim, que pode ocorrer em até 10 dias após a aplicação da primeira
dose de vacina.
 Consultores que participaram da elaboração/revisão desse documento: Dr. Alberto
Chebabo, Dr. Carlos Ernesto Ferreira Starling, Dr. Edson Abdala, Dra. Helena Brígido, Dr.
Jessé Reis Alves, Dr. Kleber Giovanni Luz, Dr. Leonardo Weissmann, Dra. Lessandra
Michelim, Dra. Priscila Rosalba Domingos de Oliveira, Dra. Raquel Silveira Bello Stucchi,
Dr. Sergio Cimerman e Dra. Tânia do Socorro Souza Chaves, com a participação dos
Comitês de Arboviroses, Imunizações, Infecções em Transplantados e Medicina de
Viagem, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

<6 br="" meses=""> Em caso de dúvidas, entre em contato conosco pelo e-mail
faleconosco@infectologia.org.br, pela nossa página no Facebook
(facebook.com/SociedadeBrasileiradeInfectologia) ou procure o seu médico
infectologista.
Sergio Cimerman
Presidente
Sociedade Brasileira de Infectologia

quinta-feira, 16 de março de 2017



Secretários de Arapiraca (AL) 2017 a 2020



Rogério Teófilo (PSDB) (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Prefeito eleito de Arapiraca anuncia equipe com redução de secretarias
Número de secretarias na nova gestão será reduzido de 16 para 10.
Rogério Teófilo (PSDB) afirma que cortes não vão afetar serviços.
Do G1 AL (30/12/2016)
Rogério Teófilo (PSDB), prefeito eleito de Arapiraca (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Com um novo prefeito a partir de 2017, Arapiraca já começa o ano com redução na máquina pública. É que o prefeito eleito Rogério Teófilo (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (30) o novo secretariado. O número de secretarias na gestão dele será reduzido de 16 para 10.
De acordo com a assessoria de Teófilo, o anúncio aconteceu pelo Facebook. Nela, o prefeito afirma que “a redução faz parte da política de austeridade que o atual momento exige dos poderes públicos”, mas garante que os cortes não afetam a qualidade dos serviços oferecidos à população. As pastas extintas foram absorvidas pela nova configuração da prefeitura.
Veja abaixo os nomes dos titulares de cada secretaria:
Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão
Secretário: Antonio Lenine Pereira Filho
Tem formação em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e em direito pelo Cesmac. Na prefeitura de Arapiraca, atuou como técnico do Núcleo de Planejamento, foi secretário de Urbanismo, Limpeza e Iluminação Pública e secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.
Secretaria da Fazenda
Secretário: Antônio Fernando Costa Lôbo
Formado em Administração de Empresas pelo Cesmac, tem ampla experiência nas áreas administrativa, financeira e contábil. Foi diretor presidente do Ipaseal Saúde e diretor administrativo e financeiro do mesmo órgão. Fernando Lôbo também atuou como secretário municipal de Maceió, entre janeiro de 2005 e agosto de 2006.
Secretaria da Saúde
Secretária: Aurélia Magna Fernandes Dias
Assistente social formada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com pós-graduação em Gerenciamento de Cidades (UFPE) e Formação Docente (UFAL). Foi eleita vereadora em 2012 e reeleita em 2016. Aurélia Fernandes também foi secretária de Saúde de Arapiraca durante cinco anos, entre 2007 e 2012.
Secretaria da Educação e Esporte
Secretária: Mônica Leonia Nunes Teixeira Pessoa
Tem licenciatura plena em ciências/biologia pela Uneal, pós-graduação em biologia pela Universidade Federal de Lavras/MG e curso de Liderança e Gestão de Equipes pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com ampla experiência na área de Educação, atuou como coordenadora Regional de Educação – 5 CRE (Arapiraca), entre 2010 e 2014.
Secretaria da Assistência Social e Políticas para a Mulher
Secretária: Amilka Andréa Couto Melo
É pedagoga formada pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), com ampla experiência na área de Educação. Foi vereadora pelo município de Maceió entre 2008 e 2012. Participou de diversas atividades de formação nas áreas de Psicologia Aplicada à Criança e ao Adolescente e sobre Exploração do Trabalho Infantil em Arapiraca.
Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Obras
Secretário: Daniel Soares de Freitas Oliveira
Tem formação acadêmica diversificada, com graduação em Direito pelo Cesmac; Engenharia Civil pelo Cesmac e Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Faculdade Figueiredo Costa. Daniel Oliveira fez diversos cursos de atualização em suas áreas de atuação e possui larga experiência profissional nos setores público e privado.
Secretaria de Serviços Públicos
Secretária: Vanessa Rousse Cavalcante Sampaio
Graduada em direito pelo Cesmac, com pós-graduação em direito previdenciário pelo Instituto Nacional de Formação Continuada e Faculdade Inesp. Possui experiência como conselheira Tutelar e como conciliadora na 8ª Vara da Justiça Federal (JEF), em Arapiraca.
Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente
Secretário: José Julio de Almeida Filho (Julio Houly)
Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é especializado na área de Irrigação, pela Universidade Federal da Paraíba. Exerceu por três vezes o mandato de vereador em Arapiraca e foi secretário municipal de Agricultura em duas oportunidades. Julio Houly também exerceu diversos cargos na Emater.
Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo
Secretário: Ricardo Barreto Dantas
Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com pós-graduação em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui ampla experiência no setor privado, onde atua há 24 anos na região Nordeste, nos ramos do Agronegócio, Construção Civil e Turismo.
Secretaria da Cultura, Lazer e Juventude
Secretário: Silvestre Rizzatto
Servidor efetivo da prefeitura de Arapiraca, é contador graduado pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) e possui três especializações: em administração pública pela UFAL; auditoria e gestão de negócios pelo Cesmac e gerência de cidades pela UFPE. Possui ampla ligação com a área de produção e divulgação cultural.
Outros órgãos:
Instituto Municipal de Previdência Social (IMPREV)
Gestor: Bergson Brito Leite
Graduado em direito pelo Cesmac, com pós-graduação em direito processual pela mesma instituição. Foi secretário de Desenvolvimento Social do Estado de Alagoas e diretor Legislativo da Câmara Municipal de Arapiraca. É advogado militante nas áreas constitucional, cível e previdenciário.
Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito
Superintendente: Coronel Jodelmir Pereira de Souza
Coronel da Reserva do Exército Brasileiro, tem sólida experiência na área de Planejamento e Gestão Estratégica de Sistemas Organizacionais, com ênfase em medidores de desempenho, análise e melhoria de processos e gestão e elaboração de projetos. Foi assessor Estratégico e de Segurança do Ministério Público Militar e também seu representante junto ao Conselho Nacional do Ministério Público.
Procuradoria Geral do Município
Procurador-geral: Henrique Correia Vasconcellos
Graduado em direito pela Faculdade de Alagoas (FAL), pós-graduado em direito processual civil pela LFG-UNISUL e em direito eleitoral pela Escola Superior de Magistratura de Pernambuco. Além de ampla experiência como sócio de escritório jurídico e atuação na área pública, preside importantes comissões da OAB/AL.
Controladoria Geral do Município
Controlador-geral: Fabrizio Araújo Almeida
É Procurador Municipal há oito anos. Fabrizio Almeida é graduado em direito pelo Cesmac e também em administração pública pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Além de atuar como advogado publicista, é professor de cursos de pós-graduação em gestão pública.
Coordenadoria Geral de Comunicação
Coordenador-geral: Guilherme Lamenha
Graduado em comunicação social pela UFAL e pós-graduado em ciências sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Professor universitário, possui experiência em veículos de comunicação e assessoria de imprensa nas áreas pública e privada. Foi subsecretário adjunto de Mato Grosso do Sul e secretário da Comunicação de Alagoas.
Fonte (link): http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2016/12/prefeito-eleito-de-arapiraca-anuncia-equipe-com-reducao-de-secretarias.html

Arapiraca

ARAPIRACA (AL)








A ÁRVORE ARAPIRACA



A ÁRVORE ARAPIRACA
O fundador Manoel André quando chegou foi beneficiado pela sombra de uma
árvore situada á margem direita do Riacho Seco (atual Riacho Piauí). O
historiador Zezito Guedes, no livro “Arapiraca Através do Tempo”, narra:
“Quando realizava o primeiro desmatamento na área, auxiliado por
trabalhadores, num dia de muito sol, Manoel André escolheu a árvore sombria,
onde pudesse descansar ao meio dia. Encostou ali os instrumentos de trabalho, e
cuidou de preparar a boia, quando então, usou as seguintes palavras: – Essa
arapiraca, por enquanto é a minha casa. Este seria o primeiro ponto de
referência, o marco que, através do tempo, passaria a história”.
A árvore Arapiraca encontrada por Manoel André é da família da Leguminosas
Mimosáceas (Piteodolobim), uma espécie de angico branco.
A palavra Arapiraca tem origem indígena, significando: “ramo que arara visita”.
Certamente isso se deve ao fato do Agreste alagoano ter sido terra indígena e,
desde o século XVI a região passou a ter seu território ocupado e povoado pelos
portugueses.
Guedes também se refere a uma árvore quando relata sobre a formação e o
desenvolvimento da Feira de Arapiraca-AL. Cita que foi em torno de uma tamarineira
que os feirantes vendiam os produtos e, até mesmo usavam os galhos para
pendurarem as mercadorias.
Há uma árvore desta espécie na beira da estrada na Serra dos Ferreiras. No
entanto pela importância simbólica para a Cidade carece de proteção e até
mesmo de um tombamento ambiental.
Com as recentes obras de urbanização do Bosque das Arapiracas, houve o
plantio de diversas mudas desta espécie podendo esta árvore aparecer em
quantidade maior.
No plano simbólico é muito positivo para a Cidade ter como marco de fundação
uma árvore que serve de abrigo, representa o vínculo de Arapiraca com o seu
meio natural. E, assim a Cidade vai refazendo a sua história que pode continuar
sendo vigorosa, altiva, dinâmica, mas sem descuidar do patrimônio ambiental e
cultural.
Fonte: Livro “Plano Decenal de Arapiraca”, 

terça-feira, 14 de março de 2017

A sua grama é verde

A sua grama é verde, sim
por Jéssica Sojo


Certa vez, eu ouvi dizer que “a grama do vizinho é sempre mais verde do que a minha própria grama” e nem de longe, percebo muitas pessoas concordarem com o tal ditado, ao ponto de até menosprezarem a sua própria grama.
E eu te questiono, por que se menosprezar? Por que acreditar que a grama do outro é sempre mais verde do que a sua própria grama? Por que achar que o outro pode mais e você pode menos? Por que criar estereótipos e bloqueios com a sua própria grama? Por que se contentar em ser menos? Por que duvidar da sua capacidade para com o mundo? Hein?



A sua grama é tão verde quanto a grama do vizinho e você tem um poder imenso ilimitado dentro de você e merece toda a abundância do universo, assim como eu e tantos outros seres galácticos.

Por isso, hoje eu te convido a fazer um acordo comigo e refletir sobre o porquê que a grama do vizinho é mais verde do que a sua. Convido você a parar de se comparar com as pessoas e as suas respectivas gramas. Convido você a plantar a partir de agora, uma pequena sementinha de amor na sua grama. Convido você a regar a cada instante e sempre que duvidar de você, essa sementinha com pensamentos de fé e otimismo. Convido você a enxergar que a sua grama é tão incrível quanto a do outro, caso você queira.

Convido você a confiar mais em você e regar a flor mais linda que brotar nesse seu jardim. Convido-te a acreditar que existe um poder infinitamente abundante na sua grama, ao ponto de as borboletas virem pousar no pólen das suas infinitas cores e formato de flores. Peço licença, e te desejo infinitas possibilidades e felicidades em todos os momentos da sua vida.

E faço questão de frisar que nem todas as gramas são perfeitas – elas apenas são aquilo que nós refletimos e trazem exatamente aquilo do qual nós precisamos aprender para evoluir. Não se esqueça, somos todos galácticos – cada qual com a nossa grama e particularidade – e existe muita abundância aqui no universo para todos nós. Cultive e cuide da sua grama, sempre.

Contra a inveja


Contra a inveja: o silêncio
por Eu Sem Fronteiras

Eu Sem Fronteiras
Escrito por Eu Sem Fronteiras
Durante a nossa vida convivemos com diversas pessoas diferentes, entre elas, diferentes personalidades, olhares, maneiras de criticar ou de influenciar nossas escolhas.

Toda a nossa experiência de vida é pautada na convivência em grupo, no aprendizado e crescimento conjunto. Entretanto, há momentos de nossas vidas em que traçamos metas pessoais e que devemos seguir focados e, algumas vezes, necessariamente sozinhos.

Reação involuntária

Devido à esta vivencia sempre em conjunto, o ser humano tem como sentimento instintivo comparar o seu modo de vida ao dos outros, assim como seu comportamento e conquistas sejam elas materiais ou não.

Muitas vezes agimos desta maneira sem nem mesmo perceber, simplesmente nos pegamos avaliando se sua roupa está tão bonita quanto a do colega, se seu trabalho tem tanta eficiência quanto o dele, entre outras situações.

Junto desta reação vem também alguns sentimentos que podem ser muito ruins e negativos, entre eles, a inveja. Propositalmente, ou às vezes não, pessoas olham para as nossas vidas e batalhas e sentem inveja, querem ter o mesmo ou ter mais, passando algo negativo e que pode interferir em sua trajetória de sucesso.

Bloqueio

Já diziam os antigos que o silêncio é um ótimo escudo para a inveja. Ou seja, manter-se calado sobre os seus planos e conquistas pessoais pode ser uma boa escolha diante da inveja ou olhar negativo que venha de fora.

Não precisamos sair por aí divulgando tudo aquilo que fazemos, todo o esforço que temos e o planejamento de novas metas. Ninguém precisa saber de sua vida além de você mesmo. O mesmo para as grandes conquistas. É bom sim compartilhá-las com amigos e pessoas próximas, mas lembre-se que você não precisa provar para ninguém mais o quanto é bom.

É comum contarmos muito com títulos e “medalhas” que acabam por nos expor demais e, muitas vezes, nos atrapalhar.

Quando nos honramos demais, principalmente para os outros, a inveja pode vir de todas as partes e além disso a humildade vai perdendo as suas forças dentro de nós mesmos. Autoafirmar-se demais pode fazer com que você ache que o que tens já o suficiente e acabe por criar uma zona de conforto ou conceito de superioridade totalmente equivocados.

Devemos confiar em nós na medida certa, sem exageros externos nem mesmo internos.

Equilíbrio

A useless arguingEntretanto, não são todas as situações a que o silêncio cabe bem. Não precisamos nos tornar pessoas fechadas e individualistas para conquistar as coisas. Os bons momentos devem sim ser compartilhados e alcançados em grupo, sempre com equilíbrio.

Aproxime de você e de suas metas pessoas as quais você sabe que poderão contribuir realmente e que pretendem ver a sua felicidade e sucesso da forma mais sincera. Estes serão incapazes de manifestar qualquer tipo de inveja ruim que atrapalhe seu caminho. Por mais que sintam qualquer tipo de “dor de cotovelo”, afinal trata-se de um comportamento natural do ser humano, não irão manifestar qualquer reação ou agir de alguma maneira que impeça a sua felicidade.

Estar com pessoas de bem, grandes amigos e familiares nos quais confia pode apenas contribuir para que o desejado seja alcançado. O compartilhamento traz experiência e crescimento quando bem escolhido e balanceado.

Escrito por Julia Zayas da Equipe Eu Sem Fronteiras.

domingo, 12 de março de 2017

10 coisas que você pode fazer essa noite para ser mais produtivo amanhã





Você está meio lento de manhã? Você se dirige para a porta tão lentamente que parece estar rastejando? Chega aquele momento que as pessoas se referem a você mais como uma tartaruga do que como uma lebre. Bom, isso pode mudar. Se você simplesmente seguir essas incríveis dicas de produtividade, sua manhã vai começar muito melhor.

1. Vá para a cama cedo

Vamos começar com algo simples. Se você for para cama cedo, você acordará mais cedo e terá mais tempo para se arrumar.

Tente criar um ritual, sempre faça as mesmas coisas antes de dormir, evitando se exercitar, tomar bebidas alcoólicas e usar eletrônicos. Busque dormir sempre no mesmo período, e não fique olhando o relógio pensando em quanto tempo você ainda tem para dormir. Só relaxe.

2. Arrume a sua mochila na noite anterior

Ao invés de ficar tentando colocar tudo dentro da sua mochila, enquanto corre para a porta — isso, fará você esquecer alguma coisa, desde um importante documento até o guarda-chuva que a boca santa da sua mãe mandou levar —, programe-se e arrume tudo isso na noite anterior quando você não tem hora marcada para nada.

3. Decida qual roupa irá vestir um dia antes

Se você quer ter certeza de que não irá se atrasar decida o que vestir um dia antes. Desse jeito, você já pode acordar e se vestir em vez de ficar perdendo tempo procurando roupas no armário. Você também vai perceber se estiver esquecendo algo importante (como uma camisa limpa) e isso dará a você a chance de lavar uma e ainda secar antes de se levantar e tomar um rápido café da manhã.

4. Deixe seu lanche quase pronto na geladeira

Ao preparar seu lanche na noite anterior, você tem mais tempo para pensar sobre o que vai comer. Com certeza, isso é melhor do que simplesmente ir colocando alimentos de forma aleatória na sua mochila.

5. Medite antes de dormir

Você precisa limpar a sua mente antes de cair no sono. A meditação ajuda a se acalmar e livrar a sua mente daqueles pensamentos sobre o trabalho que normalmente deixam você acordado.



6. Faça um check list

Pense exatamente no que você precisa fazer no dia seguinte. Com essa lista em mãos, você sempre pode começar do zero. Outro jeito bacana para se programar é fazer um mapa mental, com o uso das imagens. Às vezes só de bater o olho no mapa você já sabe o que precisa fazer.

7. Feche seus aplicativos

Dê um tempo para limpar a sua mente antes de meditar. Não fique checando seu email. Deixe o home office no seu escritório onde ele deve ficar. Isso também inclui não gastar muito tempo com jogos e redes sociais, você acaba ficando agitado e sem sono.

8. Deixe todas as suas coisas próximas da porta

Deixe um lugar perto da porta disponível para todas as coisas que você precisa levar com você. Chave do carro, telefone (carregado), e carteira, assim como seus itens de trabalho devem ficar todos no mesmo lugar. A única coisa que você não pode incluir aqui é seu almoço ou lanche.

9. Beba água ou chá




Isso vai ajudar você a se acalmar e limpar a sua mente. Caso não goste de água, nem de chá, você pode investir nas águas aromatizadas que são sempre uma boa pedida.

10. Faça algo divertido

Se você se concentrar muito ao longo do dia, você vai acabar prejudicando seu sono, deixando-o ainda mais lento pela manhã. Aproveite seu tempo livre para fazer alguma atividade que goste, leia, jogue videogame, veja séries, passe tempo com seus entes queridos, o importante é se divertir!

Ser produtivo é um aspecto muito ligado ao seu bem-estar, quando sua qualidade de vida está boa você fica sempre muito mais produtivo. Você pode sim investir em você, aproveitando o seu trabalho como um pretexto a mais. Siga essas dicas por uma semana, crie o hábito, fique bem consigo mesmo e quem sabe não acaba ganhando um aumento na semana que vem.

Texto escrito por Amanda Magliaro Prieto da Equipe Eu Sem Fronteiras.


CAMINHOS DO EQUILÍBRIO

Quais são os caminhos para estar em equilíbrio?



Existem diversos caminhos para estar em equilíbrio, desde cursos específicos sobre cura e consciência até aqueles que despertem o seu bem-estar. Meditação, Yoga, mantras, músicas, alimentação saudável, atividades esportivas, convívio com amigos e amores, passeios e lazeres, boas conversas e leituras, terapias e tratamentos, entre outras atividades. Essas práticas têm o poder de acordar e conectar você com o lado saudável da vida.

As terapias, cursos e práticas espirituais em especial potencializam esta conquista. Elas foram criadas e são ensinadas para servir ao propósito de alinhar e orientar cada pessoa em seu caminho. Mais importante ainda é o poder que algumas delas tem de tocar uma parte muito íntima do seu ser e de trazer à tona sua própria sabedoria interior, despertar e conectar sua mente e energia para vibrar novamente em um estado saudável.

Ao despertar um mestre dentro de você, as escolhas naturais passam a ser pelo bem-estar, amor, alegria e os conflitos são compreendidos e rejeitados sem sofrimento, como um alimento que parece saboroso, mas não é saudável e não deve ser consumido.

Assim você pode experimentar em Heart Healing®, uma energia de cura e sabedoria que favorece o equilíbrio e autoconsciência das células, desvenda os segredos da mente e compreende o indivíduo em sua totalidade, ao promover ajustes em todas as partes que compõem o ser.

Você chegou até aqui, vamos sentir a Energia de Heart Healing®?

O convite é simples: Coloque sua atenção no centro do seu peito (até pode tocar com o dedo se quiser), traga uma simples intenção de conectar com a Energia Heart Healing®, um portal de energia de cura e sabedoria. Desapegue de julgar, imaginar ou querer entender agora. Simplesmente coloque sua atenção e intenção no centro do peito e concentre no que está sentindo. Deixe fluir o sentir, deixe passar por você esta energia.

Agora é hora da prática, então feche os olhos, relaxe e permita-se…
Sentir uma sensação que nasce dentro de você, um fio de leveza, uma sensação de bem-estar e paz ou mesmo uma expansão é normal ao fazer este simples exercício.

Experimente repeti-lo sempre que sentir um desequilíbrio. Fique nesta conexão entre 5 a 10 minutos ou pelo tempo que sentir vontade, quantas vezes quiser, quantos dias quiser.

Com amor, Saulo e Priscila, Heart Healing®.

VIVER BEM



Ser saudável é tão simples que passamos por isto e nem sequer percebemos. A saúde é um estado natural do organismo, as células são especializadas nesta função e se alteram a todo instante para retomar o equilíbrio. Esta é a autoconsciência de cada célula, a capacidade de identificar, comparar ao natural e se reorganizar.
Durante a vida, passamos diversas vezes por este bem-estar geral, porém os desequilíbrios que acontecem na busca constante por respostas e crescimento interior nos levam aos altos e baixos.

Por meio da comparação entre positivo e negativo e o desejo de recuperar o bem-estar, somos impulsionados a novas descobertas, estudos e práticas que acrescentam o que precisamos para um novo momento de equilíbrio.

As diversas partes que compõem o nosso ser – corpo, mente, energia e espírito – estão em contínua comunicação, como uma linha direta; quando há um desequilíbrio em alguma delas, todas as outras também se alteram.
A necessidade do cuidar-se e os seus benefícios

Do momento que nascemos até nossa partida, estaremos nos cuidando. Observe a natureza; ela se cuida, regenera, protege e nutri conforme sua necessidade. Esta é a natureza essencial das suas células.

Vivemos muitas situações todos os dias em que recebemos e enviamos energias que interferem em nossa própria realidade energética, em nossa forma de pensar e agir. O cuidado em manter-se saudável é uma necessidade diária. As informações externas e as oportunidades de desequilíbrio são constantes e perder-se de si mesmo é muito fácil.

O pensamento que produzimos é o grande segredo. O potencial energético de um pensamento pode construir situações, hábitos e até mesmo vícios. Quando entramos no mundo exterior, recebemos as mais variadas informações contidas nele e a mente tende a processar e criar a realidade de nossa vida a partir destas informações.

Cuidar-se é estar consciente das escolhas a todo instante, do que serve ou não para você, e isto parece fácil, mas diariamente não é bem assim. Além da atenção é preciso ter autoconhecimento, saber seus limites, disfarces, mentiras, medos, crenças… Enfim, estudar sobre si mesmo. O auxílio de outras pessoas facilita este crescimento, nutri você com conhecimentos e práticas que são verdadeiras luzes em seu caminho, que abrem seus olhos para enxergar além do que já foi percebido.

O benefício principal do cuidar-se é sentido no resultado diário. Muitas vezes observamos os problemas pelo fim, pois não estamos habituados a observar e resolver as suas reais causas. Despertar esta atenção e o cuidado sobre si mesmo levará a mudanças profundas em suas ações, alterando o resultado visto no dia a dia.

É sempre tempo de retomar o objetivo de ser saudável, despertar a autoconsciência e começar a cuidar-se.
Escrito por Saulo Luciani e Priscila Gongora

REFLETINDO

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Nunca pare de lutar
 E quantas vezes nos sentimos assim, tão sozinhos
Em meu ao frio e a escuridão
Mas Jesus está sempre ao Teu lado
Por isso não chores mais meu irmão
 Siga a Rocha inabalável
Veja Deus a sua frente
Vá e siga os teus sonhos
Siga firme e contente
 E quando achar que não há mais saída
Lembre-se de um segredo que hoje vou te revelar
Jesus sempre está por perto
E de você sempre irá cuidar.

Camila Rigorfi Lima

Jesus é Deus?

Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Pois foi isso que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Porém não foi simplesmente a personalidade de Jesus que cativou aqueles que o ouviam. Aqueles que puderem ouvir suas palavras e observar sua vida nos dizem que existia algo em Jesus de Nazaré que era diferente de todas as outras pessoas.
A única credencial de Jesus era ele mesmo. Ele nunca escreveu um livro, comandou um exército, ocupou um cargo político ou teve uma propriedade. Normalmente ele viajava se afastando somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras provocativas e seus feitos impressionantes.
Ainda assim, a magnitude de Jesus era óbvia para todos aqueles que o viram e ouviram. E enquanto a maioria das grandes personalidades históricas desaparece nos livros, Jesus ainda é o foco de milhares de livros e controvérsias sem paralelos na mídia. Grande parte dessas controvérsias envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto seus seguidores quanto seus adversários.
Foram principalmente as afirmações únicas de Jesus que fizeram com que ele fosse considerado uma ameaça pelas autoridades romanas e pela hierarquia judaica. Embora fosse um estranho sem credenciais ou força política, em apenas três anos Jesus foi capaz de mudar a história dos mais de 20 séculos seguintes. Outros líderes morais e religiosos influenciaram a história, mas não como o filho de um carpinteiro desconhecido de Nazaré.
Qual era a diferença de Jesus Cristo? Ele era apenas um homem de grande valor ou era algo mais?
Essas perguntas nos levam ao cerne do que Jesus realmente era. Alguns acreditam que ele era simplesmente um grande professor de moral, já outros pensam que ele foi simplesmente o líder da maior religião do mundo. Porém muitos acreditam em algo muito maior. Os cristãos acreditam que Deus nos visitou em forma humana, e acreditam que há evidências que provam isso.
Após analisar com cuidado a vida e as palavras de Jesus, C.S. Lewis, antigo cético e professor de Cambridge, chegou a uma espantosa conclusão, que alterou o rumo de sua vida. Então quem é Jesus de verdade? Muitos dirão que Jesus foi um grande professor de moral. Ao analisarmos mais cuidadosamente a história do homem que causa mais controvérsias em todo o mundo, primeiramente devemos perguntar: será que Jesus foi simplesmente um grande professor de moral?
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UM DOMINGO ABENÇOADO

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PARECE QUE HÁ MUITOS ANOS O BRASIL JÁ VIVIA DESSE JEITO, OU ENTÃO,
RUI BARBOSA ESTAVA PROFETIZANDO, NUNCA VI TANTA COINCIDÊNCIA  
DEUS NOS AJUDE E PROTEJA DE TANTAS COISAS ERRADAS.

quinta-feira, 9 de março de 2017

REFLEXÃO



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Algumas vezes o que se deve fazer é não fazer nada; algumas 
vezes o que se deve dizer é não dizer nada; pois as pessoas lembram de você não quando está presentes mas quando sentem a sua falta.


O verdadeiro homem não é aquele que extravasa sua força física,
mas sim aquele que domina sua força interior.
Já não adianta mais mudar o mundo para salvar nossas crianças, 
e sim mudar nossas crianças para salvar o mundo.

De mãos dadas

Amar é andar de mãos dadas por esse labirinto estranho e 
mágico que é a vida. É não perder o outro de vista, mas 
deixá-lo respirar quando preciso for. É enfrentar o medo do 
abismo, da verdade, da dúvida, da certeza. 
É abraçar apertado para curar as dores, tristezas, insucessos. 
É dar um sorriso bobo e inocente no meio do dia, 
simplesmente por saber que o outro existe.