domingo, 30 de maio de 2021


4 benefícios da coenzima Q10 e principais alimentos ricos nessa substância




  • A coenzima Q10 está presente em todas as células do organismo, ajudando na produção de energia
  • Estudos demonstram seus benefícios para o controle do colesterol, do triglicérides e dos sintomas da depressão
  • Essa substância não atua diretamente no processo de emagrecimento

Bastante divulgada como um suplemento, a coenzima Q10 é uma substância produzida naturalmente pelo nosso corpo e também é encontrada em alguns alimentos. Ela é uma importante peça na geração de energia no organismo, mas sua presença pode ser prejudicada por alguns tipos de medicamentos e até pela idade avançada. Abaixo, entenda mais sobre essa substância, para que ela serve, como ela atua no nosso corpo e quando realmente é necessário usar a suplementação de coenzima Q10.

O que é coenzima Q10 e para que ela serve?

A coenzima Q10 é uma substância presente em todas as células do nosso organismo, participando dos processos de produção de energia. Ela foi descoberta em 1957,na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, e é lipossolúvel, ou seja, é solúvel em gordura. Ela também é conhecida pelo nome de ubiquinona. Apesar de ser produzida pelo organismo, ela também é encontrada em alimentos e pode ser suplementada.

Benefícios em estudo da coenzima Q10



Abaixo, confira alguns benefícios da coenzima Q10, que estiveram em estudo no último ano:

1. Controle do colesterol e triglicérides

Em 2018, um estudo feito com 80 mulheres iranianas, todas com diabetes tipo 2, analisou os efeitos da coenzima Q10. Durante 12 semanas, foram administradas 100 mg por dia da substância para 36 participantes e as outras 44 mulheres receberam placebo. A pesquisa identificou que, no grupo que recebeu o nutriente, houve uma redução na resistência à insulina, na ferritina, no colesterol total e no colesterol LDL, ao mesmo tempo que o colesterol HDL aumentou significativamente. Além disso, o nível dos triglicerídeos no sangue também reduziu no grupo que recebeu o suplemento.

2. Redução dos radicais livres

Um outro estudo, também realizado em 2018, feito na Itália, analisou 21 homens atletas e jovens, que receberam suplementação com coenzima Q10 (200 mg/dia) durante 1 mês. Esses participantes foram comparados com um outro grupo que recebeu placebo. Antes e após uma sessão de exercício intenso (40 minutos de corrida) foi feita a coleta de sangue dos participantes. Os resultados mostraram que a suplementação causou resistência à privação de coenzima Q10, induzida pelo exercício. Além disso, a substância foi associada à redução de radicais livres e preservação da integridade do DNA. Entretanto, vale destacar que a suplementação não foi capaz de melhorar o desempenho físico ou reduzir o dano muscular nos atletas.

3. Melhora nos sintomas da depressão em quem tem transtorno bipolar

O transtorno bipolar também foi objeto de análise entre os estudos com coenzima Q10. De acordo com o trabalho realizado no Irã, houve melhora nos sintomas de depressão após oito semanas de tratamento com coenzima Q10 (200 mg ao dia). A análise foi feita com 69 pacientes com transtorno bipolar, associado a episódio depressivo. A grau de depressão dos participantes foi avaliado com base na escala de classificação de depressão (Montgomery-Asberg) logo no início do estudo, depois quarta semana e, por fim, na oitava semana do estudo.

4. Ação antioxidante

Em 2019, pesquisadores investigaram os efeitos da suplementação com coenzima Q10 sobre o estresse oxidativo e a atividade de enzimas antioxidantes. O trabalho foi realizado com voluntários expostos ao cádmio tóxico, um tipo de metal prejudicial à nossa saúde. A suplementação com 120 mg diárias de coenzima Q10, quando comparado ao placebo, indicou uma redução significativa no estresse oxidativo e no aumento na atividade das enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase e glutationa peroxidase.

Como a coenzima Q10 age no organismo?

A substância atua nas mitocôndrias, organelas presentes nas células do corpo, participando do transporte de elétrons durante a cadeia respiratória. O nutricionista Felipe Cardoso, doutor em Ciências Nutricionais pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e professor da Faculdade Bezerra de Araújo, explica que isso significa que a coenzima Q10 controla essa passagem dos elétrons, evitando oxidação, danos nas membranas celulares e promovendo uma boa concentração de água nas células. Por causa da sua localização intracelular (dentro das mitocôndrias), tecidos e órgãos com maior necessidade energética —neurônios, músculos, fígado e rins — se beneficiam mais da sua presença.

A coenzima Q10 emagrece?

Não necessariamente. "Pelo fato dela participar de vias de produção de energia, quanto mais energia um indivíduo tem para fazer atividade física, mais perda de peso ele pode alcançar, caso seja esse o objetivo", explica o nutricionista Wagner Alessandro dos Reis, professor de pós-graduação em Nutrição Esportiva Funcional, Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia Funcional da Universidade Cruzeiro do Sul. Ou seja, a coenzima Q10 pode contribuir para o emagrecimento, mas não podemos afirmar que ela, sozinha, leva a esse resultado.

A coenzima Q10, por fazer parte do grupo de substâncias envolvidas na geração de energia, é colocada como um suplemento importante para o emagrecimento. Entretanto, Cardoso ressalta que, se analisarmos estudos sobre o assunto, não existe nada que comprove essa correlação direta.

Alimentos ricos em Coenzima Q10

  • Abacate
  • Amendoim
  • Brócolis
  • Centeio
  • Cogumelos frescos
  • Damasco
  • Espinafre
  • Feijão azuki
  • Gergelim
  • Laranja
  • Maçã
  • Morango
  • Nozes
  • Pistache
  • Sardinha
  • Trigo

Quem precisa suplementar

A recomendação mais comum é para pessoas que usam estatina e pessoas com doenças genéticas que alteram o metabolismo mitocondrial. A nutricionista Daniela Seixas, professora do curso de Especialização em Nutrição Esportiva da USP (Universidade de São Paulo), explica ainda que idosos também podem ser um grupo a receber a suplementação, uma vez que a produção endógena diminui com o envelhecimento.

Sintomas de deficiência

Analisar uma possível falta de coenzima Q10 ainda é algo que precisa de mais estudos e comprovações científicas. Entretanto, Cardoso destaca que, no geral, os sintomas são correlacionados com a falta de energia. O problema é que esses sintomas podem indicar outras carências e condições clínicas, independentes da coenzima Q10, portanto, é preciso consultar um médico para entender essas possibilidades.

Entre os fatores que podem contribuir para a redução na produção de coenzima Q10 pelo organismo, estão: "uso de estatinas, deficiência nos aminoácidos tirosina ou fenilalanina (que são precursores da Q10), deficiência de vitamina B6 (ela é um cofator no caminho da biossíntese da Q10), além de mutações genéticas em proteínas envolvidas com a sua síntese", diz Reis.

Quantidade recomendada de coenzima Q10 por dia

Existem poucos estudos científicos em relação a isso e, até o momento, as indicações gerais são de doses diárias variando entre 30 e 400 mg, para demandas médicas específicas. Porém, o ideal é procurar orientação de um nutricionista.

Como tomar a coenzima Q10?

A dose de consumo do suplemento pode chegar até 400 mg, mas o valor exato só poderá ser definido por um especialista, dependendo do organismo e das necessidades de cada pessoa. Além disso, o melhor horário para ingestão da coenzima Q10 também precisa ser avaliado por um médico. "No caso de uso de suplementos, o ideal é ingerir junto com as refeições, pois a gordura auxilia na sua absorção", completa Seixas. Atenção: não faça o uso de suplementos sem orientação.

Contraindicações

Estudos fornecem evidências de que a suplementação oral é segura e bem tolerada, de acordo com Reis. Por outro lado, Seixas ressalta, apesar de a coenzima Q10 praticamente não ter toxicidade, é importante observar que pode existir interação com medicamentos. Há alguns relatos na literatura nos quais o uso da Q10 junto com o anticoagulante varfarina reduziu a eficácia do medicamento.




Tosse seca persistente: 5 principais causas e como curar

Médica de Saúde Familiar



A tosse seca persistente, que normalmente piora de noite, apesar de ter diversas causas, é mais comum ser provocada por uma reação alérgica e, neste caso, o melhor a fazer é combater a alergia, com o uso de um remédio anti-histamínico, como a Loratadina, por exemplo. Entretanto, deve-se descobrir a causa da alergia e evitar a exposição a causa.

Se a tosse continuar por mais de 1 semana, se piorar ou se for acompanhada de outros sinais como catarro espesso, presença de sangue, febre ou dificuldade para respirar é muito importante ir ao hospital ou consultar um pneumologista, um médico de família ou um clínico geral, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado.


Tosse seca persistente: 5 principais causas e como curar

As causas mais comuns da tosse seca persistente são:

1. Alergia

A alergia à poeira, pelo de animais domésticos ou pólen das flores, provocam irritação na garganta, fazendo com que ocorra a tosse até que a causa da alergia respiratória seja identificada e eliminada.

2. Refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico também pode causar tosse seca após a ingestão de alimentos apimentados ou muito ácidos. Saiba mais sobre refluxo gastroesofágico.

3. Problemas cardíacos

Problemas cardíacos como a insuficiência cardíaca, que provoca acúmulo de líquido nos pulmões, pode também causar tosse. Veja mais sobre insuficiência respiratória.

4. Cigarro e poluição

O uso e o fumo do cigarro e a poluição causam irritação na garganta, podendo também estimular o reflexo da tosse.

5. Asma

A asma causa sintomas como falta de ar, chiado ou ruído ao respirar e tosse, especialmente à noite. Saiba como identificar e tratar a asma. 

É importante que a pessoa que tenha tosse seca e persistente beba muita água, para manter a garganta hidratada, e evite ambientes secos. A tosse seca e persistente também pode se causada menos frequentemente por efeitos colaterais de medicamentos, condições psicológicas, estresse e ansiedade, pois algumas pessoas têm a frequência respiratória aumentada quando se encontram em situações de estresse ou ansiedade, o que estimula a tosse.

A pessoa que sofre com a tosse seca persistente deve marcar uma consulta com um clínico geral ou pediatra para que ele possa solicitar exames a fim de identificar a causa da tosse e indicar o melhor tratamento.

Como tratar a tosse persistente

O tratamento para a tosse seca persistente deve ser direcionado para solucionar a sua causa. No caso de tosse seca de causa alérgica, além do uso dos medicamentos receitados pelo médico, é importante:

  • Beber, no mínimo, 1,5 litros de água por dia, porque a água ajuda a manter as vias aéreas hidratadas e diminui a irritação da garganta;
  • Tomar 1 colher de sopa de xarope de cenoura ou de orégano cerca de 3 vezes por dia. Estes xaropes possuem propriedades antitússicas, diminuindo os acessos de tosse. Veja como fazer estes xaropes
  • Beber 1 xícara de chá de hortelã, cerca de 3 vezes por dia. A hortelã tem ação tranquilizante, antitússica, mucolítica, expectorante e descongestionante, ajudando a aliviar a tosse. Para fazer o chá basta adicionar 1 colher de chá de folhas secas ou frescas de hortelã em uma xícara de água fervente e deixar repousar por 5 minutos, coar e beber a seguir;
  • Tomar remédio para tosse seca persistente sob orientação médica, como o Vibral, Notuss, Antuss ou Hytos Plus, por exemplo;
  • Evitar a poeira dentro de casa, já que o contato com animais e a fumaça do cigarro podem ser as causadoras da tosse seca persistente.

Casos de tosse seca persistente por mais de 1 semana, merecem mais atenção, especialmente se o indivíduo tiver asma, bronquite, rinite ou qualquer outra doença respiratória crônica. Ela pode significar uma piora do quadro e a necessidade de tomar medicamentos anti-histamínicos ou corticoides.

Veja opções caseiras para combater a tosse no vídeo a seguir:


terça-feira, 25 de maio de 2021


Cúrcuma (açafrão? ) ajuda a combater doenças crônicas e vai muito além da culinária

Getty Images







  A beleza de sua cor amarelo-ouro não é a única característica a chamar atenção na cúrcuma, especiaria que vem de uma planta da família Zingiberaceae, a mesma do gengibre. Conhecida também como açafrão-da-índia ou açafrão-da-terra, ela possui muitas propriedades farmacológicas, que vão desde ação anti-inflamatória à ajuda na prevenção de doenças crônicas.

Na medicina tradicional asiática, estudos indicam que a cúrcuma pode ser utilizada para tratar problemas de pele, problemas digestivos, dores e incômodos em geral, mas também serve como alimento básico da ayurveda —medicina indiana que propõe a harmonia entre corpo, mente e alma. No Ocidente, cada vez mais investigações seguem o mesmo raciocínio e indicam que os benefícios de consumir a raiz, normalmente comercializada em pó, são inúmeros.

Quais são os benefícios da cúrcuma?

Para quem ficou curioso sobre quais são os poderes dessa especiaria, preparamos uma lista com os seus benefícios.

Age contra o diabetes: melhora o metabolismo do açúcar no sangue e reduz potencialmente os efeitos da doença no corpo.

Combate a osteoartrite: os compostos vegetais da cúrcuma são anti-inflamatórios e contribuem para aliviar dores nas articulações. Eles ainda ajudam a frear a liberação de citocinas pró-inflamatórias, que são proteínas responsáveis por estimular o processo de inflamação no organismo.

Melhora a digestão: a curcumina tem efeito protetor do estômago e reduz os riscos de úlcera péptica e gástrica. Ela pode ser administrada em jejum e contribuir nesses quadros. Também possui propriedade antibacteriana e protege o intestino da formação de bactérias que promovem infecções, além de inibir o crescimento da H.pylori, uma das causadoras da gastrite.

Combate doenças cardíacas: o consumo regular da cúrcuma pode reduzir o colesterol LDL, considerado "ruim", e os triglicerídeos, o que impacta diretamente na saúde do coração.

Cúrcuma - Madeleine_Steinbach/iStock
Imagem: Madeleine_Steinbach/iStock

Controla a obesidade: associada a uma dieta saudável, inibe a via inflamatória envolvida nesse processo e regula a gordura corporal. A curcumina ainda tem papel importante da prevenção da hipertensão.

É antifúngica: suas propriedades conseguem romper as membranas celulares dos fungos, o que potencializa tratamentos com remédios fúngicos.

Protege contra asma: com a prevenção ou modulação das inflamações e do estresse oxidativo nos pulmões, a curcumina desempenha um papel protetor na doença pulmonar obstrutiva crônica, na lesão pulmonar aguda, na síndrome do desconforto respiratório agudo e na asma alérgica.

Alivia inflamações na pele: além de agir na epiderme, que é a camada intermediária da pele, existem pesquisas que indicam a curcumina como inibidora do câncer causado por raios ultravioletas. Neste caso, a cúrcuma pode ser aplicada de maneira tópica. Uma sugestão é fazer uma misturinha de babosa com o próprio tempero.

Acelera a recuperação pós-treino: as fibras musculares são prejudicadas após práticas esportivas intensas e a cúrcuma ajuda a diminuir o estresse oxidativo nos músculos, fazendo com que a restauração seja mais rápida, sem dores tardias.

Quais são as formas de consumir a cúrcuma?

curcumina, que é a substância mais presente na planta, possui baixa biodisponibilidade, ou seja, pouco aproveitamento de suas propriedades pelo organismo. Isso quer dizer que, mesmo quando consumida em altas doses, não se verificam grandes concentrações de curcumina nas células. Assim, para aumentar a biodisponibilidade, dois componentes aparecem como potencializadores de sua absorção: a gordura e a pimenta-do-reino.

Se usada como tempero, são necessárias quantidades diárias maiores, em média duas colheres de chá. Também é possível consumir a curcumina como suplemento em cápsulas, na maioria das vezes oferecida em doses médias de até 1000 mg. A cúrcuma fresca —ainda como raiz — ou em pó têm mais poder de absorção, e vale usar como tempero para finalizar as refeições ou na preparação de chás.

Já no caso das cápsulas, existem tecnologias de extração que buscam preservar a pureza do produto final para que se aproximem 100% do natural. Porém, é importante lembrar que, para aproveitar todas as características positivas da cúrcuma, ela deve ser consumida diariamente, em uso contínuo.

Contraindicações e efeitos colaterais

Enquanto alguns estudos afirmam sua segurança mesmo em altas doses, há indícios de que o consumo superior a oito gramas pode causar náuseas, diarreia e alteração de pH. Além disso, por ser um diluente natural do sangue, não é indicado para pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes ou em períodos pré-cirúrgicos.

Como a cúrcuma também atua no metabolismo do açúcar no sangue e reduz a pressão arterial, para quem utiliza a substância diariamente aconselha-se o acompanhamento de um profissional. Ela também pode interferir no tratamento de anemias ou patologias associadas ao metabolismo do ferro, e deve ser evitada durante a gravidez.

Fontes: Claudia Luz, nutricionista ortomolecular do Departamento de Inovação da Via Farma, mestre em ciências pela escola de Educação Física e Esporte da USP (Universidade de São Paulo) e pós-graduada em nutrição clínica aplicada a patologias com base na prática ortomolecular pela Fapes (Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área da Saúde); Fernanda Becker, nutricionista da equipe do NOB (Núcleo de Oncologia da Bahia) - Oncoclínicas; Patrícia Savoi, médica pela USF (Universidade São Francisco), pós-graduada em nutrologia pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), especialista em Terapia Nutricional Hospitalar e Clínica, com certificação em Ayurveda Lifestyle (Programa Saúde Perfeita) pelo Instituto do Deepak Chopra, na Califórnia (EUA); Rafael Félix Cabral, nutricionista esportivo, consultor técnico-científico da Via Farma e especialista em nutrição ortomolecular nutrigenômica e metabolismo pela Fapes, atua em Salvador (BA).

sábado, 22 de maio de 2021

 

Pão caseiro – Rapidinho, fofinho 

Pão caseiro

Gente esse pão é  muito fácil de fazer e uma delícia.  Como sempre gosto de mudar alguma coisa , acrescentei a massa 50g de queijo ralado

Pão caseiro – INGREDIENTES:

  • ¼ xícara (chá) de óleo
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • Uma colher (café) de sal
  • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo (360 g)
  • 5 gramas ou ½ colher (sopa) de fermento biológico seco
  • 1 ovo
  • 300 ml de leite morno

PÃO CASEIRO – Modo de Preparo:

  1. Unte com óleo uma de aproximadamente 25 cm x 10 cm e polvilhe com farinha.
  2. No liquidificador coloque o ovo, o leite, o óleo, o açúcar e o fermento e bata bem.
  3. Em uma tigela grande misture a farinha de trigo com o sal.
  4. Aos poucos despeje os líquidos dentro da farinha misturando com uma espátula, até que a massa esteja completamente homogênea.
  5. A massa fica mole mesmo.
  6. Despeje a mistura na forma preparada, cubra com um pano e deixe descansando em local fechado por aproximadamente 40 minutos.
  7. Leve para assar em forno preaquecido a 200C. Asse por aproximadamente 35 minutos ou até que fique dourado.

Pão caseiro – INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

Gente, eu perco a conta de quantas vezes ao dia as pessoas me perguntam se pode usar fermento em pó “comum” nas massas de pães. Como eu sei que esse assunto gera muita dúvida para galera que está começando a cozinhar agora, fiz esse post para ajudar. Daquele meu jeitão que vocês já conhecem, sem muito termo técnico e levando mais pro lado prático da coisa. Bora?

A função do fermento, independente do tipo a ser usado, é fazer a massa crescer, mas existem tipos de fermentos diferentes e indicados para usos distintos.

Fermento químico (pó):

É o que todo mundo chama popularmente de “fermento comum”. É o pó branco cuja marca mais tradicional é o “pó royal”. Ele é feito à base de bicarbonato e só reage com o calor. É indicado para bolos, biscoitos e alguns pouquíssimos casos de pães como pão de minuto (que até hoje não comi um que fosse bom). Portanto, não se usa em massas de pães porque ele não tem força suficiente para crescer uma massa mais pesada.

Fermento Biológico:

São fermentos a base de micro-organismos que vão se alimentar especialmente de glicose e vão se reproduzir em uma temperatura entre 30º e 50ºC. Ou seja, os bichinhos do fermento comem os ingredientes que você usou na massa e se multiplicam fazendo a massa crescer, mas para isso tem que ter calor, por isso eu sempre digo que os dias bem quentes são os melhores para fazer pães. Esse tipo de fermento se usa basicamente em massas de pães e algumas outras receitas especiais. Existe 2 tipo de Fermento Biológico:

Fermento Biológico Fresco:

Conhecido popularmente como “fermento de padaria”, você pode comprar por peso nesses estabelecimentos, mas também é vendido em supermercados em tabletes quadradinhos de 15 gramas cada (as vezes em pacotinhos com 3 ou 4 tabletes ou pacotes maiores de 500 g). Precisa ser conservado em geladeira e sua durabilidade é pequena.

Fermento Biológico Seco Instantâneo:

Também chamado de “fermento granulado”. É vendido em pacotinhos, geralmente de 10 g, mas algumas marcas tem uma embalagem maior. Pode ser mantido fora da geladeira e tem durabilidade maior.

Quanto usar de cada um dos fermentos biológicos?
O fermento biológico seco é mais potente, por isso a conversão é sempre de 1 para 3. Se a receita pede 10 g de fermento biológico seco, se você quiser usar o fresco, vai usar 30 g. É só multiplicar por 3. Lembrando que tanto o fresco quanto o seco podem e devem ser usados em pães.

Tem também os fermentos naturais e tal, mas por hora vou ficar nos mais comuns porque são os mais utilizados em qualquer receita. Espero ter ajudado!