INCIDÊNCIA E SINTOMAS



Incidência


Perfil da doença

Estudos demonstram que a Esclerose Múltipla é mais frequente em populações localizadas nas zonas temperadas da Terra, aproximadamente de 40 a 60 graus de latitude ao norte e ao sul do planeta. No Brasil, calcula-se que a prevalência da doença seja de 10 casos para cada 100 mil habitantes. Considera-se a distribuição mundial da Esclerose Múltipla praticamente delimitada em 3 zonas de frequência ou risco:
Zona de alto risco: com prevalência maior de 30 casos para 100 mil habitantes, zona que abrange o norte da Europa, norte dos EUA, sul do Canadá, Nova Zelândia e sul da Austrália.
Zona de média frequência: Registrados de 5 a 25 portadores para 100 mil habitantes.
Zona de baixa prevalência: menos de 5 casos para cada 100 mil habitantes, abrange a Ásia, América Latina e quase toda a África. Consta ainda que na América Latina e na África não existem dados estatísticos seguros.
Após anos de estudos, os cientistas conseguiram obter dados que detectaram possíveis "formas" e probabilidades de expansão da moléstia. Dentre esses dados sabe-se o seguinte:
A doença se desenvolve mais em mulheres do que em homens.
Os sintomas aparecem normalmente entre indivíduos de 18 a 45 anos de idade. Curiosamente é nas populações que vivem em áreas com condições sanitárias favoráveis que se registra maior número de casos de Esclerose Múltipla
Créditos ABEM - Associação Brasileira de Esclerose Múltipla
A ABEM tem levantado dados para obter o perfil da doença no Brasil.

PEQUENOS SINTOMAS NEUROLÓGICOS PODEM SER SINAL DE ESCLEROSE MÚLTIPLA 01/04/2013


A esclerose múltipla muitas vezes é subestimada em seu estágio inicial, pois seus sintomas são transitórios e bastante sutis. A consulta a um neurologista em qualquer suspeita é imprescindível, acompanhado da realização de exame de Ressonância Magnética. Este foi o tema de uma das aulas do Curso de Atualização do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) realizado entre os dias 22 e 23 de março, em conjunto com a Associação Gaúcha de Radiologia (AGR), em Porto Alegre (RS).
Como os sintomas vão e voltam, as pessoas pensam que estão curadas. Logo, deixam de ir ao médico para verificar a possibilidade de esclerose múltipla. A doença é do tipo inflamatória crônica, em que o sistema imunológico compromete a função do sistema nervoso. Como os surtos são passageiros e acometem em maioria pessoas entre 20 e 30 anos, o diagnóstico é atrasado pela demora em consultar o profissional da saúde.
- A Ressonância Magnética aumenta a chance de detectar uma lesão. A imagem é muito importante, porque nem sempre a doença se manifesta clinicamente, e podemos detectar o problema no cérebro e viabilizar o tratamento precoce – considera o palestrante do Curso de Atualização do CBR, Emerson Gasparetto.
O problema pode causar dificuldades motoras e sensitivas. Sendo assim, quanto mais cedo iniciar o tratamento, mais chance de abreviar a fase aguda da doença e estender o intervalo entre um surto e outro. Os primeiros sintomas podem ser pequenas alterações no controle da urina, turvações na visão e dormências passageiras. Como em alguns dias eles desaparecem, é natural que o paciente não dê importância. No surgimento de algum desses eventos, a Associação Gaucha de Radiologia recomenda que o paciente consulte um neurologista o mais breve possível para dirimir qualquer suspeita. Informações adicionais sobre os cursos da AGR podem ser obtidas no site www.sgr.org.br.
Associação Gaúcha de Radiologia
A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, densitometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista.
Autor: Rafael Dias Borges
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa


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