sábado, 28 de setembro de 2013

Boa tarde !


Confiar em Deus é saber esperar no tempo, e o tempo de Deus pode ser agora ou depois, Ele determina quando, sabemos que a palavra diz: Tudo tem o seu tempo determinado, tempo de nascer; e tempo de morrer; tempo e tempo de cantar e tempo de salmodiar; tempo de sorrir e tempo de chorar.
Ando de vagar porque ja tive perssa e levo esse sorriso porque ja sofri de mais.........








quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Estacionar em vaga de idoso ou pessoa com deficiência passa a ser infração grave

Publicado em sexta-feira, 20 de setembro de 2013 por Fernanda Zago
Da Agência Senado

Carro vai poder ser apreendido, caso motorista estacione irregularmente.
 
Quem estacionar irregularmente em vagas reservadas a idosos ou pessoas com deficiência física poderá não só ser multado, mas também ter o veículo apreendido.
 
É o que prevê o projeto de lei da Câmara 99/2007, aprovado pelo Plenário do Senado na noite desta quarta-feira (18).
 
O projeto, do ex-deputado Paulo Rocha, determina que a infração passe a ser considerada grave no CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
O senador Anibal Diniz (PT-AC), relator da matéria, lembrou que o projeto tramitava em conjunto com outras 23 matérias com temas relacionados à legislação do trânsito.

O substitutivo de Anibal reúne mais três mudanças no CTB. Além de rever o detalhamento da sinalização rodoviária indicativa de pronto-socorro, altera o rol de equipamentos de uso obrigatório em bicicletas e permite nova contagem do prazo para contestação de infração ou pagamento de multa após atualização do endereço do motorista junto à autoridade de trânsito.
 
No primeiro caso, o relator julgou que o acréscimo de informações nas placas de sinalização rodoviária sobre a distância e a localização do pronto-socorro mais próximo vai agilizar o atendimento a vítimas de acidentes.
 
A medida constava do PLC 172/2008, também aproveitado pelo substitutivo. Anibal também concordou com a dispensa da exigência de campainha e espelho retrovisor como itens de uso obrigatório pelos ciclistas, proposta no PLC 74/2008.
 
Na avaliação do relator, a exigência desses equipamentos encareceria o preço da bicicleta sem oferecer “ganho aparente de segurança” para o trânsito em geral e o ciclista em particular.
 
Por fim, Anibal resolveu aproveitar parcialmente o PLC 165/2008, que modificava procedimentos relativos à notificação de infração.
 
O substitutivo considerou válida a notificação devolvida por desatualização de endereço se o motorista não tiver comunicado a mudança dentro de 30 dias da devolução do documento. Mas admitiu o reinício da contagem do prazo para apresentação de recurso ou pagamento de multa caso a atualização de endereço aconteça no período estabelecido acima.
 
Ao fundir as quatro propostas no substitutivo, Anibal optou por rejeitar as outras 20 que tramitavam em conjunto.
 
Ele justificou sua decisão com o argumento de que se mostravam dispensáveis, inviáveis ou sugeriam medidas de eficácia duvidosa.
 
— Esta é a Semana Nacional do Trânsito, e o Senado dá uma boa contribuição ao aprovar essa matéria.
 
Fonte: R7

21 de Setembro – Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência

Publicado em sábado, 21 de setembro de 2013 por Fernanda Zago

Mais um ano para lembrar o 21 de setembro, o Dia Nacional de Luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Seu significado foi escolhido devido à primavera e ao Dia da Árvore, para representar o nascimento de reivindicações quanto à cidadania e participação plena na sociedade. Há 31 anos desde a primeira data de celebrações das conquistas em 1982, lutas, protestos e discussões dos novos cenários sociais estão inserida as discussões das pessoas com deficiência em nosso país. De 1982 até 2005 muitos 21 de setembro foram comemorados – informalmente, embora com força e garra. Mas foi da Lei no. 11.133 de 14 de julho de 2005 que o Governo Federal instituiu formalmente instituída a data desta celebração. Nesta data, todo país está centrado nas iniciativas de provocar reflexões, fazer avaliações sobre os avanços em políticas públicas, conquistas e novas ações para a promoção e a autonomia destas pessoas, que diferem nas instâncias políticas, sociais e econômico, num desafio ininterrupto para trabalhar pela equiparação de oportunidades, onde fator preponderante destes cidadãos é sair da invisibilidade da sociedade brasileira.

Lançado em 2011, o filme “A história política do movimento de pessoas com deficiência” hoje é uma referência importante para que gestores, legisladores enfim toda sociedade entenda que os anseios destas pessoas não é tão diferente de qualquer cidadão, entretanto sua construção foi feita pelo trabalho árduo de colaboradores lúcidos, que provocaram a construção de políticas públicas que defendem a promoção da dignidade e respeito às pessoas com deficiência.

Conheça um pouco da história deste seguimento assistindo o filme “A HISTÓRIA DO MOVIMENTO POLÍTICO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA”.

Coliseu investe em tour virtual e infraestrutura para garantir acessibilidade

Publicado em terça-feira, 24 de setembro de 2013 por Fernanda Zago
 
Elevador transparente entre colunas e com rampa de acesso no Coliseu Romano

Uma das maravilhas do mundo moderno, o Coliseu passou por mudanças na infraestrutura que garantem melhor acessibilidade. O monumento italiano recebeu rampas em locais estratégicos e elevadores para o transporte de cadeirantes, gestantes e pessoas com deficiência.
Outra novidade do ponto turístico está na disponibilização de smartphones para aluguel com tour orientado por um intérprete virtual de linguagem de sinais em inglês e italiano. “A Itália tem mobilizado diversos recursos para tornar o país cada vez mais acessível”, conta Salvatore Costanzo, diretor da Agência Nacional de Turismo Italiano (ENIT) para a América Latina. O equipamento também tem tour guiado em 12 idiomas, inclusive em português.

O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano ou Flávio (em latim: Amphitheatrum Flavium), é um anfiteatro construído no período da Roma Antiga. Deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal do imperador romano Nero, que ficava perto da edificação. Localizado no centro de Roma, é uma excepção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz de abrigar perto de 50.000 pessoas , e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído.

O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.

Fonte: Epoch Times

Governo lança cartilha para orientar empresas sobre pessoas com deficiência

Publicado em quarta-feira, 25 de setembro de 2013 por Fernanda Zago
Para incentivar a inclusão de trabalhadores com deficiência, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo lança nesta segunda-feira (23), em parceria com a consultoria PwC, uma cartilha para orientar as empresas e combater a ideia de que a contratação gera dificuldades e acarreta custos ao setor produtivo.
De acordo com o Censo do IBGE de 2010, 46 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência mental, de mobilidade, auditiva ou visual. Uma em cada cinco pessoas com deficiência no Brasil está no Estado de São Paulo.
Nesse mesmo ano, o levantamento mostrou que 3,8 milhões de pessoas com deficiência estavam ocupadas no mercado de trabalho (formal e informal).
Parte desses profissionais só conseguiram emprego por meio da chamada “Lei de Cotas”, que determina que toda a empresa com cem ou mais funcionários é obrigada a reservar 2% a 5% de suas vagas para esses trabalhadores.
Em 2010, havia cerca 44 milhões de empregados formais no Brasil, sendo que 306 mil eram preenchidos por pessoas com deficiência, o que representa 0,7% do total. No Estado de São Paulo, dos 13 milhões de empregados formais, cerca de 100 mil eram ocupados por portadores de deficiência (0,8% do total).
“O número é pífio para um país que comemora 22 anos de vigência da chamada Lei de Cotas”, afirmou recentemente a secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella. Se todas as empresas cumprissem a lei, o Brasil teria hoje mais cerca de 900 mil pessoas com deficiência empregadas.
Desde janeiro de 2005, quando o Ministério do Trabalho passou a realizar ações de fiscalização específicas para o cumprimento da lei, até maio deste ano, 220 mil pessoas com deficiência foram contratadas no país.
Em 2010, havia cerca de 44 milhões de empregados formais no Brasil, sendo que 306 mil eram preenchidos por pessoas com deficiência, o que representa 0,7% do total. No Estado de São Paulo, dos 13 milhões de empregados formais, cerca de 100 mil eram ocupados por portadores de deficiência (0,8% do total).
“O número é pífio para um país que comemora 22 anos de vigência da chamada Lei de Cotas”, afirmou recentemente a secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella. Se todas as empresas cumprissem a lei, o Brasil teria hoje mais cerca de 900 mil pessoas com deficiência empregadas.
Desde janeiro de 2005, quando o Ministério do Trabalho passou a realizar ações de fiscalização específicas para o cumprimento da lei, até maio deste ano, 220 mil pessoas com deficiência foram contratadas no país.
Apesar de haver multas para os que não cumprirem a lei (lei nº 8.213, criada em 1991), especialistas em inserção e representantes do governo reconhecem que os números estão distantes da capacidade do mercado de trabalho em empregar os portadores de deficiência.
Para a secretária, tão importante quanto fiscalizar se a lei é cumprida é preciso conscientizar o empresariado sobre a inclusão.
“ESTUDO X SALÁRIO”
O Censo do IBGE de 2010 identificou que no Brasil 2,8 milhões de pessoas com deficiência têm ensino superior completo (incluindo mestrado e doutorado), o que reforça, de acordo com a secretaria, que esses profissionais estão subaproveitados no mercado de trabalho.
Estudos recentes feitos pelo governo paulista em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) também mostram que, em média, os rendimentos do trabalho das pessoas com deficiência são 30% mais baixos que os das sem deficiência.
Nesse levantamento, a Fipe constatou que sete em cada dez pessoas com deficiência sentem pouca ou nenhuma compatibilidade entre o cargo que ocupam e a escolaridade que possuem.
Se considerado o emprego formal e informal, o rendimento médio do trabalhador com deficiência foi de R$ 834 ante R$ 1.145 do sem deficiência, segundo o Censo de 2010.
“RAZÕES PARA INCLUIR”
A cartilha lançada hoje para estimular a contratação prevê entre as principais razões para contratar a valorização da imagem da empresa perante os consumidores, os parceiros, os fornecedores e investidores.
Entre os fundos restritos a empresas socialmente responsáveis, o material cita o Fundo Ethical e o ISE da Bovespa.
A reputação da marca também deve ser melhor avaliada pelas empresas, segundo o material. Pesquisa da consultoria Hill & Knowlton cita que 72% dos executivos entrevistados reconheciam a importância da responsabilidade social para a reputação da empresa no mercado.
Outro benefício citado para incentivar a contratação é valorizar a diversidade no ambiente de trabalho. “Equipes com pessoas diversas conseguem proporcionar mais inovação por incorporarem diferentes perspectivas, experiências e visões de mundo”.
A CARTILHA
Clique aqui para acessar a íntegra da cartilha “Pessoas com deficiência no trabalho: criando valor pela inclusão” , lançada no dia 23 de setembro de 2013, na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em São Paulo.
Fonte: Folha

Grupo quer ‘atualizar’ o símbolo de acesso às pessoas com deficiência

Publicado em quarta-feira, 25 de setembro de 2013 por Fernanda Zago
Damon Rose - Da BBC News
O novo símbolo (dir), do Accessible Icon Project, quer retratar uma pessoa com deficiência mais proativa

O símbolo que representa uma pessoa em uma cadeira de rodas se tornou um dos ícones mais usados e instantaneamente reconhecidos no mundo para representar as pessoas com deficiência física. Em circulação desde 1969, esse “símbolo internacional de acessibilidade” está presente no transporte coletivo, em vagas de estacionamento e em milhões de edifícios.
Mas um grupo de designers americanos autodenominado Accessible Icon Project quer, agora, dar a ele um “ar” mais atual – ou mesmo paraolímpico.
Seu novo desenho é baseado no antigo, mas mostra a figura inclinando-se para a frente, ativamente empurrando sua cadeira de rodas.
A ideia por trás disso é que o antigo desenho “tem pernas e braços que parecem mecânicos, sua postura é ereta de forma não natural e seu visual completo torna visível a cadeira de rodas, e não a pessoa”, diz o site do grupo.
O novo ícone começou a ser usado como uma espécie de “arte de guerrilha” em um campus universitário em Boston, diz a artista Sara Henson, palestrante na Escola de Design de Rhode Island.
Segundo ela, o desenho é “uma metáfora de autodeterminação” e o antigo símbolo já se tornou praticamente invisível para as pessoas.
O ícone do projeto começou a despertar interesse em diferentes partes do mundo, dos EUA à América Latina e à Índia.
“Estamos ansiosamente de olho no que acontece em Nova York, cidade que disse que implementaria o novo símbolo, mas está atualmente na fase da burocracia”, diz Hendron. “Enquanto isso, recebemos (pedidos) de outras cidades, bem como de organizações e instituições.”
Dúvida
Mas a adoção do símbolo depende de diversos fatores.
Barry Gray integra o comitê de símbolos gráficos da Organização Internacional de Padronização (ISO, na sigla em inglês). Ele gosta da ideia de Hendron, mas alega que seu significado não está claro.
Ícone tradicional está presente em estacionamentos e edifícios do mundo inteiro
“A ideia do design está relacionada a uma cadeira de rodas em velocidade, mas não estamos tentando criar um símbolo de uma cadeira de corridas”, argumenta. “Tenta-se passar a ideia de que o caminho sinalizado é por onde você entra no prédio, e não por onde você vai sair em disparada.”
E há outra questão envolvendo o símbolo antigo, e não necessariamente resolvida pelo novo: ele representa um usuário de cadeira de rodas, mas foi criado para simbolizar acesso também para deficientes visuais e outros que não necessariamente usem a cadeira.
A artista visual Caroline Cardus defende que o símbolo global sequer tenha a cadeira. “Se as demais deficiências não estão representadas, a mensagem subliminar é de que, se o local é adaptado para cadeiras de rodas, então os demais podem se virar – e isso não ajuda em nada.”
Cardus acha que a acessibilidade talvez possa ser representada por símbolos que incluam a letra “A” – ou a letra pela qual a palavra acessibilidade comece em cada idioma. E sugere que incorpore, por exemplo, cores de fundo para dar informações extras, como se o local tem ou não degraus.
Dificuldades
Gray, por sua vez, diz que há conversas para melhorar a identificação de acessibilidade de um local para, por exemplo, pessoas com deficiências mentais – mas alega que isso é muito difícil de descrever visualmente.
O símbolo de uma orelha, por exemplo, indica a presença de sistemas de auxílio auditivo; e outros símbolos mais específicos de acessibilidade começam a se popularizar. Gray cita, entre eles, o ícone de uma pessoa segurando a mão da outra, que serve para indicar a existência de pontos de ajuda para pessoas com dificuldades cognitivas.
E Hendron admite que há limites para o que pode ser obtido com símbolos gráficos: “Não uso muito saias, mas o ícone de banheiros femininos costuma ser o da mulher de saia. Há um problema nisso? Provavelmente, mas é uma falha que eu aceito porque (o símbolo) me permite identificá-lo rapidamente.”

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

AMIZADE É TUDO



Devemos sempre ter uma relação de amizade com outras espécies, pois um dia vamos precisar delas.
Siga o Humor do Cão

terça-feira, 10 de setembro de 2013

FALCESSIBILIDADE

Falcessibilidade

Qualquer engenheiro que queira hoje projetar uma construção, certamente se deparará com um inconveniente chamado acessibilidade. É inevitável olhar para o tema com certo desconforto, afinal o mal é recente. Há pouco tempo, era absolutamente incomum tratar do assunto em qualquer que fosse a ocasião, uma vez deficiente, sua vida social estava restrita ao ambiente doméstico.
Para nossa sorte, os tempos mudaram. Novos ventos trouxeram à sociedade a consciência de que deficiência limita, mas o motivo real não é a condição física do deficiente. A limitação é imposta pela falta de acesso a lugares com boa infraestrutura, que envolvam adaptações internas e externas. E vamos combinar que estamos todos aceitando quem estabeleceu arbitrariamente esta condição. Concluída esta etapa de conscientização, a questão agora é outra: o que significa hoje o termo acessibilidade?
Simples. Atualmente ele é sinônimo de falcessibilidade. Inclui uma rampa, um elevador, uma vaga no estacionamento, uma porta de banheiro maior! Mas está longe ainda de priorizar calçadas e incluir estruturas que tornem possível o acesso de cadeirantes a todos os lugares do ambiente. É revoltante olhar um ônibus com um adesivo enorme que indica acessibilidade e descobrir que a cadeira de rodas entra pela porta, porém não passa no corredor, que é estreito demais. Ou então encontrar aquela rampa linda que leva a uma escada. A acessibilidade esta lá, porém não significa que esteja sendo eficiente.
Ainda bem que tem rampa!
Esta situação é mais comum do que imaginamos. Salvo pouquíssimas exceções, o que vemos em restaurantes, lanchonetes, universidades, bibliotecas... são adaptações mal feitas que mascaram o problema e nos fazem crer que estamos em um ambiente adaptado. Aceitar esta condição porque o prédio é antigo e a reforma teria um alto custo, já é difícil, agora aceitar que construções atuais sigam o mesmo caminho, é no mínimo incoerente.
A verdadeira inclusão de pessoas com qualquer tipo e grau de deficiência só será possível quando todos estiverem atentos à questão e conscientes de que não há barreiras naturais, porém estruturais. Os problemas de acessibilidade seriam facilmente resolvidos simplesmente se lançássemos um olhar diferente para a sociedade que nos cerca e para as relações que nos permeiam. Tornar todos os lugares de um ambiente acessível é garantir igualdade de direitos.
Essa aí só dá para subir guinchado!
Uma mudança de postura parece estar a caminho, mas ela demandará tempo e custo. Duas palavras que já nos desanimam. Mas, sinceramente, sou otimista por natureza e acredito que em breve estaremos discutindo outras questões que vão além de se fazer uma porta maior ou se colocar uma rampa no lugar de um degrau. Acredito na quebra de paradigmas enraizados em nosso modo de pensar e de enxergar o nosso semelhante. Quero ser a primeira a sorrir ao acordar e perceber que são novos tempos, que todos vivemos dias melhores. Que o preconceito, o descaso e, sobretudo, o desconhecimento deram lugar a igualdade, ao respeito e ao amor. Sou demasiadamente sonhadora? Talvez. Mas antes de qualquer coisa sou demasiadamente humana para aceitar que as coisas continuem como estão.

Fernanda Ribeiro
Estudante de Física

Falcessibilidade

Qualquer engenheiro que queira hoje projetar uma construção, certamente se deparará com um inconveniente chamado acessibilidade. É inevitável olhar para o tema com certo desconforto, afinal o mal é recente. Há pouco tempo, era absolutamente incomum tratar do assunto em qualquer que fosse a ocasião, uma vez deficiente, sua vida social estava restrita ao ambiente doméstico.
Para nossa sorte, os tempos mudaram. Novos ventos trouxeram à sociedade a consciência de que deficiência limita, mas o motivo real não é a condição física do deficiente. A limitação é imposta pela falta de acesso a lugares com boa infraestrutura, que envolvam adaptações internas e externas. E vamos combinar que estamos todos aceitando quem estabeleceu arbitrariamente esta condição. Concluída esta etapa de conscientização, a questão agora é outra: o que significa hoje o termo acessibilidade?
Simples. Atualmente ele é sinônimo de falcessibilidade. Inclui uma rampa, um elevador, uma vaga no estacionamento, uma porta de banheiro maior! Mas está longe ainda de priorizar calçadas e incluir estruturas que tornem possível o acesso de cadeirantes a todos os lugares do ambiente. É revoltante olhar um ônibus com um adesivo enorme que indica acessibilidade e descobrir que a cadeira de rodas entra pela porta, porém não passa no corredor, que é estreito demais. Ou então encontrar aquela rampa linda que leva a uma escada. A acessibilidade esta lá, porém não significa que esteja sendo eficiente.

Ainda bem que tem rampa!
Esta situação é mais comum do que imaginamos. Salvo pouquíssimas exceções, o que vemos em restaurantes, lanchonetes, universidades, bibliotecas... são adaptações mal feitas que mascaram o problema e nos fazem crer que estamos em um ambiente adaptado. Aceitar esta condição porque o prédio é antigo e a reforma teria um alto custo, já é difícil, agora aceitar que construções atuais sigam o mesmo caminho, é no mínimo incoerente.
A verdadeira inclusão de pessoas com qualquer tipo e grau de deficiência só será possível quando todos estiverem atentos à questão e conscientes de que não há barreiras naturais, porém estruturais. Os problemas de acessibilidade seriam facilmente resolvidos simplesmente se lançássemos um olhar diferente para a sociedade que nos cerca e para as relações que nos permeiam. Tornar todos os lugares de um ambiente acessível é garantir igualdade de direitos.

Essa aí só dá para subir guinchado!
Uma mudança de postura parece estar a caminho, mas ela demandará tempo e custo. Duas palavras que já nos desanimam. Mas, sinceramente, sou otimista por natureza e acredito que em breve estaremos discutindo outras questões que vão além de se fazer uma porta maior ou se colocar uma rampa no lugar de um degrau. Acredito na quebra de paradigmas enraizados em nosso modo de pensar e de enxergar o nosso semelhante. Quero ser a primeira a sorrir ao acordar e perceber que são novos tempos, que todos vivemos dias melhores. Que o preconceito, o descaso e, sobretudo, o desconhecimento deram lugar a igualdade, ao respeito e ao amor. Sou demasiadamente sonhadora? Talvez. Mas antes de qualquer coisa sou demasiadamente humana para aceitar que as coisas continuem como estão.

Fernanda Ribeiro
Estudante de Física
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