quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Médicos, pacientes e Esclerose Múltipla


Médicos e pacientes encontram dificuldades para falar sobre principais sintomas da Esclerose Múltipla durante as consultas...
Brasil, 14 de Outubro de 2014

Dados de uma pesquisa mundial revelam que pacientes com esclerose múltipla sentem-se constrangidos ao falar com seus médicos sobre determinados sintomas associados à doença. Dificuldades sexuais, problemas renais e intestinais, oscilações do humor, declínio cognitivo, da memória e da concentração são as questões mais omitidas pelos portadores


De acordo com uma pesquisa inédita realizada pela Biogen Idec, que contou com a participação de cinco países (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha), médicos e pacientes entendem que a comunicação entre as partes é positiva, mas ainda existem obstáculos a serem superados. Os resultados foram apresentados no encontro anual dos Comitês Americano e Europeu para o Tratamento e a Pesquisa da Esclerose M últipla (ACTRIMS-ECTRIMS), realizado na cidade de Boston (EUA). Participaram do estudo 982 pacientes e 900 neurologistas.

Dos pacientes entrevistados, 83% deles disseram se sentir à vontade para falar sobre a esclerose múltipla (EM) com seus médicos, enquanto que 96% dos especialistas declararam ter um diálogo aberto com seus pacientes.
Embora ambos os grupos sentiam-se confortáveis sobre as conversas durante as consultas, existem questões delicadas sobre as quais os pacientes não se sentem à vontade para falar. Entre elas estão as dificuldades sexuais (54% - paciente e 87% - médicos), os problemas renais e intestinais (28% e 54%), as oscilações do humor (26% e 37%), declínio cognitivo e os revezes da memória e da concentração (21% e 37). Esses sintomas e os demais associados à doença impactam na qualidade de vida dos pacientes e interferem em suas relações sociais.

Os aspectos de qualidade de vida mais impactados que os pacientes apontaram foram a vida sexual (51%), viagens de longas distâncias (63%), oscilações de humor (65%), capacidade de trabalho/carreira profissional (71%) e prática de hobby e vida social (74%).

Um em cada cinco pacientes que apresentam sintomas de EM também relatou ser desconfortável falar sobre sua dificuldade para caminhar (19%), tremores (19%) e espasmos musculares (18%), mas apenas dois a três por cento dos médicos identificam esses sintomas como temas delicados ??para os seus pacientes.
Pacientes temem ser considerados "difíceis"
A pesquisa revelou que médicos têm consciência dessas dificuldades, sendo que 47% deles atribui à falta de tempo durante as consultas como um fator que compromete um diálogo mais efetivo com os pacientes. Por outro lado, 24% dos pacientes retêm informações porque temem ser julgados como "pacientes difíceis".
"O desconforto relatado pelos portadores e médicos sugere que conversas importantes sobre todos os sintomas associados à EM podem não estar acontecendo", declara Maggie Alexander, presidente-executiva da Plataforma Europeia de Esclerose Múltipla (EMSP). "O diálogo aberto e honesto é fundamental para a melhoria da qualidade de vida e melhores resultados do tratamento a longo prazo", enfatiza.
A informação é acessível, mas é preciso mais
Enquanto a pesquisa mostra falhas de comunicação entre pacientes e médicos, os resultados também demonstram como os entrevistados buscam informações sobre a doença:
63% dos médicos recomendam materiais disponíveis em seu consultório, enquanto apenas 19% dos pacientes citam esses materiais como os mais úteis para eles.
72% dos pacientes buscam informações na internet e consideram os recursos das redes sociais mais úteis para pesquisar informações sobre a doença; esses recursos também são recomendados por 73% dos médicos aos seus pacientes;
Muitos neurologistas indicam a necessidade de recursos adicionais para municiar seus pacientes, incluindo informações sobre a manutenção da função cognitiva (49%), gestão de desafios emocionais decorrentes da esclerose múltipla (45%) e vida sexual ativa (43%).

"Na Biogen Idec, acreditamos que o tratamento da esclerose múltipla vai além do uso de medicamentos. Nosso objetivo com esta pesquisa foi compreender melhor as necessidades do paciente e do médico, e, por meio desse entendimento, trazer uma nova consciência sobre a importância de um diálogo abrangente sobre a doença", destaca Gilmore O'Neill, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Biogen Idec.

Sobre a esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e incapacitante que afeta o sistema nervoso central (SNC) - constituído pelo cérebro, medula espinhal e nervos ópticos.[i] Atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.[ii] No Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivem com a doença[iii], sendo que aproximadamente 13 mil estão em tratamento atualmente.[iv] Entre os principais sintomas estão fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.[v] A progressão, gravidade e sintomas variam de uma pessoa para outra. Sua causa é desconhecida, mas a hipótese mais aceita é que seja uma doença autoimune complexa e que fatores genéticos e ambientais também sejam responsáveis pelo seu aparecimento e evolução. A esc lerose múltipla recorrente-remitente é a forma mais comum da doença, representando 85% dos casos. É caracterizada por surtos (sintomas clínicos que ocorrem em episódios) bem definidos, com recuperação completa ou sequelas permanentes após os surtos.
Sobre a Biogen Idec
A Biogen Idec é uma empresa global de biotecnologia, com sede nos Estados Unidos, que desenvolve e disponibiliza a pacientes ao redor do mundo, por meio da medicina e ciência de última geração, terapias inovadoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas, hemofilia e disfunções imunológicas. Fundada em 1978, a Biogen Idec é a mais antiga empresa independente de biotecnologia do mundo, que emprega aproximadamente 7 mil profissionais e gera receita anual acima dos US$ 5 bilhões. Detentora de uma longa tradição no tratamento de esclerose múltipla, no Brasil, a empresa ocupa a liderança desse mercado, com dois medicamentos inovadores para o tratamento da doença. Sua subsidiária brasileira possui sede na cidade de São Paulo (capital) e filial em Anápolis, Goiás. Para mais informações sobre produtos, publicações e informações adicionais sobre a empresa, visite.

FONTE:http://www.segs.com.br/saude/12928-medicos-e-pacientes-encontram-dificuldades-para-falar-sobre-principais-sintomas-da-esclerose-multipla-durante-as-consultas.html

Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 13:50

Controle de açúcar ameniza lesão na medula

Posted: 09 Dec 2014 06:12 AM PST
Açúcar em excesso no sangue, o composto dificulta a recuperação de danos neurológicos. Especialistas do Japão defendem que, ao mantê-lo em níveis normais, é possível alcançar uma melhora motora expressiva


Mais um motivo para diminuir o consumo de açúcar: o composto pode piorar a recuperação no caso de lesão na medula espinhal, condição capaz de debilitar uma pessoa permanentemente. Em experimento com ratos, pesquisadores da Universidade de Kyushu, no Japão, identificaram a hiperglicemia aguda — níveis elevados de açúcar no sangue — como um fator de risco independente no processo de recuperação em decorrência desse tipo de lesão. As descobertas foram relatadas hoje na revista científica Science Translational Medicine e sugerem que o controle glicêmico ajudaria médicos a evitar a deterioração neurológica adicional em humanos.

Kazu Kobayakawa e a equipe liderada por ele perceberam, em camundongos hiperglicêmicos, que as células imunes chamadas microglias se tornaram superativadas após o trauma na medula. Isso resultou na exacerbação da resposta inflamatória e em resultados patológicos e funcionais pobres. A microglia está envolvida na regeneração dos neurônios e, consequente, na recuperação de lesões. Quando a glicose estava mais alta nas cobaias, essas células hiperestimuladas trouxeram um efeito ruim para a regeneração.

Ao mesmo tempo, ao tratar esses animais com a insulina, a manipulação de concentrações de glicose no sangue resgatou os resultados funcionais, deixando de comprometer a recuperação. Um segundo estudo retrospectivo a partir da análise de dados clínicos de 528 pacientes com lesão medular revelou correlação entre os níveis de glicose no sangue e a melhora na atividade motora. O fenômeno foi percebido até mesmo em pacientes diabéticos — problema metabólico caracterizado pela hiperglicemia. “Os nossos resultados sugerem que a presença de hiperglicemia pode ser um prognóstico ruim para a lesão medular humana aguda e indicam que o controle glicêmico rígido pode melhorar os resultados”, conclui Kobayakawa.

Segundo o endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês Antonio Roberto Chacra, a hiperglicemia é prejudicial em todas as circunstâncias. Alguns hospitais, inclusive, trabalham com o protocolo de hiperglicemia hospitalar. Nele, o nível glicêmico de pacientes precisa ser monitorado constantemente e controlado rigorosamente com o uso de insulina caso ultrapasse o índice normal. “Agora, vemos também a necessidade em pacientes com lesão na medula, mas, naqueles em Unidade de Tratamento Intensivo, com doenças coronarianas e em estado crítico, isso já é feito em alguns hospitais”, observa. Chacra ressalta que clinicamente é fácil observar o avanço da melhora quando há esse controle.

Relação inédita

Para o endocrinologista, o mais interessante de observar esses resultados em pacientes com a medula lesionada é a possibilidade de surgimento de um fator que pode estimular a recuperação de vítimas de danos neurológicos que podem levar à paralisia dos membros. “A medula faz parte do sistema nervoso, dela saem todos os nervos que permitem os movimentos das pernas, dos braços e de tudo mais. É muito bom pensar que, ao manipular melhor a quantidade de glicose no sangue, o resultado das sequelas são menores ou, pelo menos, não tão ruins se não fossem tratadas.”

Chacra explica que o manejo correto dos níveis de açúcar no sangue podem diminuir o potencial inflamatório do paciente e a infecção e a morte dentro do hospital. “Ainda não sabemos qual é o princípio molecular de tudo isso, mas imaginamos que, diante da gravidade de uma lesão de medula para os indivíduos que ficaram paraplégicos ou tetraplégicos, qualquer melhora, mesmo pequena, sempre vai ajudar.”

Presidente regional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) do Distrito Federal, Monalisa Azevedo reforça que ainda não era conhecida a relação entre os níveis de glicose alterados e a recuperação de lesão medular. “Eles demonstraram em estudos com animais os mecanismos para isso, com um respaldo maior para a pesquisa, mas o que foi feito com humanos é apenas uma associação retrospectiva”, pondera. A médica ressalta que, por ser um estudo inicial, os dados precisam ser confirmados em humanos de forma mais específica.

Complicação transitória

Azevedo explica que, normalmente, uma pessoa diabética que sofre um corte, seja de cirurgia, seja de lesão, tem uma cicatrização ruim. “A imunidade, a resposta inflamatória e a vascularização são mais complicadas quando a glicose é alta. Até a enervação fica prejudicada”, detalha. Sob essas condições, uma cirurgia torna-se um procedimento bem mais delicado. No entanto, não são somente esses pacientes que sofrem com o problema. A hiperglicemia transitória também pode levar a essas complicações durante o processo de recuperação.


“Quando falamos em glicemia alta, pensamos em diabetes, mas ela pode subir e a pessoa não ter essa doença. Mas, sabendo dessa informação, dosar a glicose nesse momento pode ser útil”, diz a médica. Uma situação de estresse para o organismo pode levar à alteração transitória. Estima-se que entre 10% e 15% das pessoas internadas apresentam quadro de hiperglicemia hospitalar, sendo mais da metade das ocorrências em diabéticos que desconheciam essa condição antes de chegar e ficar no hospital.


Alguns fatores podem desencadear a hiperglicemia transitória, como a tensão da internação. Isso porque a adrenalina e o cortisol — os hormônios do estresse — diminuem a ação da insulina, que promove a entrada da glicose nas células. Se a produção estiver comprometida, haverá redução de ingresso desse hormônio nas células e, consequentemente, aumento das taxas de açúcar no sangue.


Rastreamento na admissão


A detecção precoce da hiperglicemia hospitalar é a forma mais efetiva de prevenir as complicações a ela associadas, como o prolongamento do tempo de internação e o aumento da segurança em futuros procedimentos médicos. Por isso, vem ganhando força a conduta de realização do exame que mede a glicemia em todos os recém-internados. Independentemente da causa, o paciente com hiperglicemia hospitalar deve, na maioria das vezes, receber insulina pelo menos enquanto estiver internado.


Defesa neural


É a célula humana mais pequena. Tem corpo celular alongado, com muitos prolongamentos curtos e extremamente ramificados. Faz a vigilância ativa da medula espinhal, constituindo as estruturas imunes residentes do sistema nervoso central. Diante de antígenos ou partículas estranhas, cuja presença a célula consegue reconhecer devido à expressão de proteínas na membrana citoplasmática, ela procede à fagocitose (englobamento e digestão de partículas sólidas e micro-organismos) deles. Posteriormente, apresenta essas proteínas a outras células de defesa.



Posted: 09 Dec 2014 06:11 AM PST
Já é possível avaliar pelo celular a existência de rampas para cadeirantes, menus em braile, banheiros adaptados e piso tátil.

Ministério do Turismo lançou na última quarta-feira (3), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a versão portátil do Guia Turismo Acessível. A ferramenta leva a celulares e tablets um banco de dados com 530 mil estabelecimentos, que podem ser acessados e avaliados de qualquer lugar com acesso à internet.

O lançamento ocorreu durante evento alusivo à data, promovido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH) e realizado no auditório da instituição. Estiveram presentes o ministro do Turismo, Vinicius Lages, a ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH), Ideli Salvatti, o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, e ainda o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, da SDH. Além do lançamento do aplicativo foram lançados também o vídeo Modos de CER, do Ministério da Saúde, que fala do Centro Especializado em Reabilitação, e o Livro do Viver sem Limites, da SDH, com os resultados de quatro anos de gestão do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

“O aplicativo está ao alcance das mãos e, por esta razão, poderá ser usado durante a experiência turística, em tempo real”, disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages. “A facilidade e o acesso gratuito ao aplicativo tendem, ainda, a multiplicar o número de avaliações nos próximos meses”, afirmou. De acordo com Lages, há, no país, 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, “e é de direito possibilitar a essas pessoas políticas e ações que promovam uma experiência turística positiva para elas, para todos os brasileiros de uma maneira igual”, destacou.

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, avaliou que o Plano Viver Sem Limites “marcou uma mudança e fez o governo federal saltar vários degraus em matéria de política de inclusão social”. Já a ministra Ideli Salvatti lembrou que, com o aumento da expectativa de vida da população, “teremos que lutar cada vez mais para criar oportunidades para que as pessoas vivam sem limites”.

O site Guia de Turismo Acessível foi lançado em junho e já teve 329 mil acessos, 1.096 usuários cadastrados e 177 avaliações. As funções do aplicativo são exatamente as mesmas do portal: o usuário se cadastra e pode consultar os estabelecimentos de interesse e avaliar aqueles que já visitou.

domingo, 7 de dezembro de 2014

ANVISA PERMITE IMPORTAÇÃO DE DERIVADO DE MACONHA...


ANVISA PERMITE IMPORTAÇÃO DE DERIVADO DE MACONHA...
13 de Novembro de 2014



Foram aprovados 168 dos 208 pedidos de importação de medicamentos com canabidiol.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou 168 dos 208 pedidos de importação de medicamentos com canabidiol para uso terapêutico que recebeu nos últimos meses.

Segundo o diretor-presidente da agência, Jaime César de Moura Oliveira, sete das solicitações foram arquivadas; 17 estão sob análise e 16 estão à espera de que os interessados forneçam informações adicionais.


Os dados foram apresentados nesta quarta durante reunião ordinária do Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad) em que foi discutido o uso terapêutico do canabidiol e seu enquadramento na legislação brasileira. Durante o debate, Oliveira lembrou que, desde maio deste ano, a Anvisa vem discutindo a eventual reclassificação do canabidiol para retirá-lo da lista das substâncias proscritas e incluí-lo relação de produtos de controle especial.


“Mas é preciso que fique claro que não estamos discutindo o uso recreativo da maconha. Nem sequer a possibilidade de uso terapêutico da maconha. O que está em análise é o potencial terapêutico e os riscos envolvidos no (uso) de um dos canabinoides encontrados nessa planta e o tipo de controle mais adequado conforme a legislação brasileira”, disse o diretor-presidente da Anvisa, lembrando que, mesmo sendo um derivado da maconha, não há evidências de que o canabidiol cause dependência ou efeitos alucinógenos ou psicóticos.

Embora, segundo ele, faltem orientações técnicas para balizar a prescrição médica e não se conheça o eventual efeito do uso prolongado.


Oliveira mencionou estudos científicos que atestam o potencial terapêutico do canabidiol em tratamento anticonvulsivos e de doenças como Alzheimer, esquizofrenia, Parkinson, esclerose múltipla, entre outras e revelou que a Anvisa tem procurado estudar, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), a reação de pacientes voluntários que já receberam autorização para importar o produto.


Apesar dos recentes avanços, com a concessão das primeiras autorizações, parentes de crianças com doenças graves e pacientes que não responderam satisfatoriamente aos tratamentos convencionais e optaram por recorrer ao canabidiol criticam a burocracia estatal que retarda a liberação da importação dos remédios.


O bancário Norberto Fischer importa remédio com canabidiol para a filha e diz que a mudança foi "milagrosa".


“Obter a autorização é muito complicado”, diz o médico mastologista Leandro Ramirez da Silva, cujo filho, Benício, 6 anos, é portador da Síndrome de Dravet, forma grave de epilepsia. Há cerca de seis meses convencido de que “a medicina tradicional jamais deu uma chance de recuperação ao filho”, o médico decidiu começar a importar a pasta do canabidiol que, misturada a óleo de gergelim e a iogurte, dá ao filho.


Além disso, há casos em que o paciente ou seus responsáveis legais tiveram que recorrer à Justiça. Caso dos pais de Anny de Bortoli Fischer, 6 anos. Portadora de uma grave e rara forma de epilepsia, a menina de Brasília foi a primeira a conquistar na Justiça uma liminar para usar e importar medicamentos derivados da Cannabis sativa, nome científico da maconha.

Durante a reunião do Conad, seu pai, o bancário Norberto Fischer lembrou que, na terça, completou-se um ano desde que Anny ingeriu a primeira dose de canabidiol.


“Até então, eu tinha como que uma boneca incapaz de fazer qualquer coisa. Ela só comia se colocássemos o alimento em sua boca e a ajudássemos a engolir. Foi uma mudança milagrosa.

Ela hoje está quase voltando a andar e há oito meses ela não sofre uma crise convulsiva. Ela antes chegou a ter entre dez e 12 crises diárias fortíssimas”, comentou Fischer.

FONTE:http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=213808

Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 12:42

DICAS PARA ESCREVER MELHOR



Como escrever melhor

Escrever bem é saber expressar ideias clara, rápida e persuasivamente. Uma boa redação revela capacidade de raciocínio e esforço pessoal - mesmo para aqueles que têm mais facilidade.

1. Tenha sempre em mente que o tempo do leitor é limitado

O que você escrever deve ser entendido na primeira leitura.

Se você quiser que seu trabalho seja lido e analisado e apreciado, seja breve. Quanto menor o texto, maior a chance de ser lido por inteiro. Durante a 2ª Guerra Mundial, nenhum documento com mais de uma página chegava à mesa de Churchill.

2. Saiba aonde quer chegar

Antes de redigir, faça um esboço, listando e organizando suas ideias e argumentos. A técnica ajudará a não se desviar da questão central. Comece parágrafos importantes com sentenças-chaves, que indiquem o que virá em seguida. Conclua com parágrafo resumido.

3. Torne a leitura agradável e fácil

Os parágrafos e sentenças curtos são mais fáceis de ler do que os longos. Mande telegramas, não romances. Para enfatizar, sublinhe sentenças e enumere os pontos principais.

4. Seja direto

Sempre que possível, use voz ativa.

Voz passiva: Estamos preocupados com que nosso projeto não seja aprovado, o que poderia afetar nossa fatia de mercado.

Voz ativa: Acreditamos que esse projeto seja necessário para manter nossa fatia de mercado.

5. Evite clichês

Use suas próprias palavras.

Clichê: O último, mas não menos importante...

Direto: Por último...

6. Evite o uso de advérbios vagos

E não esclarecedores, como "muito", "pouco", "razoavelmente".

Vago: O projeto está um pouco atrasado.

Ditero: O projeto está uma semana atrasado.

7. Use um linguagem simples e direta

Evite o jargão técnico e prefira as palavras conhecidas. Não esnobe o seu português.

Jargão: Input, output.

Português comum: Fatos, informações, resultados.

8. Ache a palavra certa

Use palavras de que você conheça exatamente o significado. Aprenda a consultar o dicionário para evitar confusões.

Palavras mal-empregadas são detectadas por um bom leitor e depõem contra você.

9. Não cometa erros de ortografia

Em caso de dúvida, consulte o dicionário ou peça a alguém que revise seu trabalho. Uma redação incorreta pode indicar negligência de sua parte e impressionar negativamente o leitor.

10. Não exagere na elaboração da mensagem

Escreva somente o necessário, procurando condensar a informação. Seja sucinto sem excluir nenhum ponto-chave.

12. Evite palavras desnecessárias

Não escreva:

Plano de ação;
Fazer um debate;
Estudar em profundidade;
Não evento de;
Com o propósito de;
Em nível de dDiretoria

Escreva:

Plano;
Debater;
Estudar;
Se;
Para;
Pela diretoria.

13. Evite abreviações. siglas e símbolos

O leitor pode não conhecê-los.

14. Não se contente com o primeiro rascunho

Reescreva. Revise. Acima de tudo, corte. Quando se tratar de trabalho importante, faça uma pausa, entre o primeiro e segundo o segundo rascunho, de pelo menos uma noite. Volte a ele com um olhar mais crítico e imparcial.

15. Peça a uma pessoa amiga que revise seus trabalhos mais importantes

E dê total liberdade para comentários e sugestões.

Fonte: Tilibra. www.tilibra.com.br
SANTIDADE AO SENHOR



Se Deus é algo que fica em último plano em sua vida, e é infelizmente a realidade da grande maioria tudo bem se quiser pare por aqui mesmo, mas se você realmente estiver disposto a um relacionamento verdadeiro com Ele, lembre-se há tópicos muito importantes que deve saber:

1º : CRER NELE NÃO EXIGE RENÚNCIA ALGUMA, e muito menos a vida de alguém vai mudar pelo simples fato de crer nEle, pois a diferença está em ”OBEDECER” E NÃO ”CRER”, […] (João 14.21) – ” Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”

2º : SEM SANTIDADE NINGUÉM VERÁ SUA GLÓRIA (Hb 12.14)

3º : INDEPENDENTE DE VOCÊ SE IMPORTAR COM ELE OU QUERER SEGUI-LO, O AMOR DELE POR VOCÊ NUNCA MUDA, Ele é maravilhoso sua graça é incompreensível, mesmo todos nós sendo pecadores e indignos de tal feito, Ele sendo santo, puro, lindo, maravilhoso e sem mácula alguma de pecado não fugiu da sua missão mesmo sendo ela muito dolorosa e difícil de suportar, quando Jesus estava naquela cruz do calvário pensou em mim e em você, pagou um preço muito caro para nos dar o perdão e salvação da nossa alma.

Porém maior do que o amor de Deus por nós é o seu zelo por sua palavra, então, aquele que desprezar sua palavra perderá a salvação que é o maior presente já dado ao ser humano.

4º : VIVER SEGUNDO O ESPÍRITO SANTO DE DEUS OU SEGUNDO NOSSOS PRÓPRIOS DESEJOS? Deixamos mais um vez a palavra nos guiar :

Romanos 8 : 5-8: inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é a morte; mas a inclinação do Espírito é a vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus; pois não está sujeita a sua lei, nem em verdade pode ser. Portanto os que estão na carne não podem agradar a Deus.

Segundo Paulo, podemos ver que aqui está anexado dois tipos de pessoas : aqueles que se deixam controlar por sua natureza pecaminosa e aqueles que seguem o Espírito Santo. Todos nós estaríamos na primeira classe se Jesus não tivesse nos oferecido um escape. Uma vez que tenhamos tomado uma decisão e respondido sim a Ele, continuamos a segui-lo por que seu caminho nos traz paz e vida.


Devemos todo os dias preferir conscientemente centralizar nossa vida em Deus. Leia a Bíblia para descobrir as diretrizes divinas, e passe a segui-las. Em cada situação de perplexidade, pergunte a si mesmo : o que Jesus gostaria que eu fizesse? Quando o Espírito Santo indicar o que é certo, faça-o imediatamente.

Agradar a Deus é simples porém não fácil, mas vale a pena, e como vale. Jesus sempre nos disse que para segui-lo não seria fácil, pois exige essa renuncia de nossos desejos e vontades da nossa natureza carnal, todavia somente estando no centro da vontade de Deus e o obedecendo constantemente podemos ser livres do pecado e de sua natureza que é a própria morte (Rom 6 . 16), então vamos dar uma super resumida aqui:

Sem a santidade é impossível termos o crescimento espiritual, pois nos inclinamos a carne e nos tornamos inimigos de Deus, muito menos agradarmos a Cristo, pois como ele mesmo disse em João 14. 21 : ” Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”.

Medite e reflita sobre essa mensagem e peça o entendimento ao Espírito Santo, e que Deus abençoe a todos em o nome de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo, Amém.

Autor: Diego Dotti de Souza

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/


Graça e Paz
Postado por Litrazini Lidiomar às 00:02

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

D.V.2-12Os resultados do maior estudo retrospectivo de esclerose múltipla (EM) em pacientes com uveíte revelou que cerca de 60% dos doentes com ambas as condições foram diagnosticados dentro de um período de cinco anos. O estudo - Characterization of Uveitis in Patients With Multiple Sclerosis (PA009) - foi apresentado durante a reunião anual da Academia Americana de Oftalmologia, que aconteceu em outubro, em Chicago, EUA.

“Embora já se saiba que há uma associação entre a uveíte e a esclerose múltipla, este é o primeiro estudo a fornecer uma descrição detalhada do início da uveíte e da esclerose múltipla, fornecendo dados para calcular a probabilidade de um diagnóstico de EM entre os pacientes com uveíte”, diz o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

“Diagnosticada em aproximadamente 38.000 americanos, anualmente, a uveíte causa inchaço e irritação da camada média do olho e pode conduzir à perda de visão permanente se não for tratada. Já está bem estabelecido na comunidade médica que a uveíte pode ser um sinal de esclerose múltipla. Estima-se que 1-10% dos doentes com EM tenha uveíte, doença que afeta cerca de 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo, provocando a deterioração irreversível do nervo óptico. A uveíte é notoriamente difícil de diagnosticar”, explica a oftalmologista Roberta Velletri (CRM-SP 113.044), que também integra o corpo clínico do IMO.

Para conseguir uma melhor compreensão sobre a relação entre as duas doenças, os pesquisadores alemães realizaram uma pesquisa no banco de dados de cerca de 3.000 pacientes com uveíte do Casey Eye Institute e de 5.319 pacientes da Universidade de Heidelberg, entre 1985 e 2013. Destes, 24 pacientes do Casey Eye Institute e 89 pacientes da Universidade de Heidelberg preencheram os critérios de diagnóstico para ambos os casos: uveíte e EM, sendo assim selecionados para o estudo.

Com base na prevalência da EM em populações americanas e europeias, os pesquisadores descobriram que a doença é 18-21 vezes mais provável de se manifestar na população americana e na europeia com uveíte, respectivamente, em comparação à população em geral. O estudo constatou que a EM foi diagnosticada antes da uveíte em 28-29% dos pacientes, simultaneamente, em 15% dos pacientes e após o diagnóstico de uveíte em 54-56% dos pacientes.

Além disso, este foi o primeiro estudo a estimar a frequência relativa dos subtipos anatômicos da uveíte em pacientes com EM. Tradicionalmente, a uveíte diagnosticada em pacientes com EM é a uveíte intermediária (também referida como pars planitis). 80% dos casos neste estudo foram de uveíte intermediária no momento do diagnóstico da EM. Os pesquisadores descobriram que um em cada seis participantes apresentava uveíte anterior. “O estudo também mostrou que a acuidade visual é geralmente estável nessa população e a maioria dos pacientes melhorou durante o acompanhamento após o tratamento”, informa Roberta Velletri.

Os pesquisadores observaram que a principal limitação do estudo é a falta de disponibilidade de imagens de ressonância magnética do cérebro de todos os pacientes ou de estudos neurológicos detalhados, o que teria permitido fazer a correlação da uveíte do paciente com sua doença neurológica.

Fonte:Difundir (http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?emp=1960&num_release=142457)