sábado, 19 de dezembro de 2015


header-EM
Não sabemos com exactidão qual a causa de EM. Pode ser diagnosticada através da história clínica, combinada com os resultados de exames auxiliares. Não é uma tarefa fácil.

Quando um doente apresenta sintomas durante vários anos, é mais fácil diagnosticar a doença. Torna-se muito mais difícil se até ao momento teve poucos problemas ou se se encontra nos estádios iniciais da doença. Neste último caso, a EM não pode, por vezes, ser diagnosticada com segurança. Só com o aparecimento de novos sintomas (EM por surtos) ou quanto se verifica um aumento gradual na intensidade dos sintomas (formas progressivas de EM) é que o diagnóstico pode ser estabelecido com maior certeza. As características dos sintomas e a sua evolução são os elementos mais importantes no diagnóstico. Para além da análise dos sintomas e da sua evolução, existem alguns exames médicos que podem ser muito úteis. São eles:

  1. Ressonância nuclear magnética (RNM)
  2. Punção lombar
  3. Estudo de Potenciais Evocados

1. Ressonância nuclear magnética (RNM)
A RNM, abreviatura de «Ressonância Nuclear Magnética», utiliza um forte campo magnético que cria imagens do cérebro e da medula espinal (ver figuras 6 a e 6 b). A ressonância magnética mostra lesões da substância branca. Este tipo de exame tem também revelado que os doentes com EM podem apresentar áreas de inflamação na mielina sem sintomas clínicos. Existe alguma correlação entre a ressonância magnética e a progressão da doença, mas a correlação não é muito clara e é difícil de interpretar. Isto significa, infelizmente, que não é possivel usar os resultados da ressonância para prever o desenvolvimento da doença.

figura6a                                          figura6b


2. Punção lombar
No exame conhecido como «punção lombar», utiliza-se uma agulha para recolher uma amostra de um líquido que envolve o cérebro e a medula espinal (o líquido céfalo-raquidiano).

Este líquido, nos doentes com EM, apresenta alterações específicas que traduzem a presença de inflamação: um aumento do número de células inflamatórias e da quantidade de proteínas inflamatórias. Diz-se que este exame é particularmente doloroso. Na prática e pelo que as pessoas dizem, depois de terem sido submetidas a este exame, parece ser muito menos aterrador. Em cerca de 20 por cento dos doentes submetidos a este exame surgem dores de cabeça e/ou tonturas, mas estes sintomas desaparecem após poucas horas.


3. Potenciais evocadosAtravés de um exame que consiste na medição dos «potenciais evocados» ou «respostas evocadas» podem ser avaliadas determinadas fibras nervosas. Na EM é possível ver se a condução de certos impulsos nervosos se encontra lentificada nas fibras nervosas (devido à desmielinização). Quanto maior for a desmielinização, mais lenta é a transmissão dos impulsos. Os PEV (PEV – Potenciais Evocados Visuais) verificam a velocidade a que o nervo óptico transmite os impulsos nervosos.

Neste exame, a pessoa que está a ser estudada olha para um determinado padrão num ecrã de TV. Através de uns eléctrodos (fios) encostados à parte posterior da cabeça é possível medir com precisão a velocidade a que o nervo óptico transmite impulsos nervosos.
No exame PES (PES – Potenciais Evocados Somato-sensoriais) são administrados ao doente pequenos choques eléctricos no tornozelo ou no pulso. Mais uma vez, a velocidade da transmissão dos impulsos nervosos é registada através de fios ligados à parte posterior da cabeça. O exame PEA PEA (PEA – Potenciais Evocados Auditivos) utiliza os mesmos métodos (estímulos sonoros, fios ligados à cabeça) para medir a velocidade a que as mensagens são transmitidas ao longo dos nervos auditivos e, em Potenciais Evocados Motores, estuda os impulsos nervosos transmitidos pelo sistema motor (o sistema que controla os movimentos do corpo).

Neste exame, é colocado um electroíman sobre a cabeça. Quando o íman é ligado, surge uma breve tensão nos músculos da perna ou do braço consoante o local da cabeça estimulado. A velocidade a que os músculos reagem a estes estímulos magnéticos (que são transmitidos através do cérebro e da medula espinal) pode ser medida com precisão com esta técnica.

A EM é uma doença crónica (de longa evolução). A EM não tem cura. Mas isto não significa que não possa ser tratada. Actualmente, existem muitos conhecimentos sobre a forma de lidar com a EM em surtos. Segue-se uma descrição das formas de tratamento mais comuns.

O QUE HÁ DE NOVO NAS PESQUISAS E ESTUDOS 

SOBRE A EM


A cidade de Barcelona, na Espanha, recebeu entre os dias 7 e 10 de outubro, o 31º Congresso do Comitê Europeu para o Tratamento e Pesquisas sobre a Esclerose Múltipla - ECTRIMS. Entre as companhias participantes, a Genzyme, braço de biotecnologia do grupo Sanofi, participou ativamente do evento e apresentou sua nova iniciativa global, que tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a carga emocional e física, muitas vezes não falada, provocada pela esclerose múltipla recorrente (EMR) em pessoas que convivem com a doença e seus cuidadores. Além da pesquisa, mais de 50 médicos-pesquisadores apresentaram resultados de seus estudos com as terapias desenvolvidas pela empresa.
A pesquisa global “vs.MS” foi elaborada para melhor entender o tema e abordou mais de 1.500 pessoas que convivem com a doença e seus cuidadores em sete países. “Nós acreditamos que, quanto mais sabemos, mais podemos fazer. As descobertas feitas por meio da vs.MS vão ajudar a esclarecer qual o prejuízo físico e emocional passível de ser exercido pela EMR. Com isso, poderemos nos antecipar e desenvolver programas de cuidados que poderão ajudar a incentivar cuidados melhores e mais interativos”, disse a chefe de EM Medical Affairs da Genzyme, Darlene Jody.
Durante o ECTRIMS, a Genzyme reuniu líderes de toda a comunidade de EM para examinar as informações e iniciou o desenvolvimento de um programa que será, posteriormente, apresentado. A análise da vs.MS permitirá vislumbrar o verdadeiro impacto que a doença pode ter sobre vários aspectos da vida diária de pessoas que convivem com a doença. Para metade das pessoas pesquisadas, por exemplo, a capacidade para progredir em suas carreiras piorou depois de diagnosticadas com a EMR e 40% estão preocupadas sobre a possibilidade de perder o emprego. A vs.MS também revela o efeito da EMR sobre o bem-estar emocional tanto dos portadores da doença como de seus cuidadores. Mais da metade dos participantes da enquete que convivem com a EMR se sentem solitários ou isolados por causa da doença, enquanto mais de 50% dos cuidadores não falam de seus receios quanto ao avanço dela - para evitar aborrecer a pessoa de que cuidam. “Esperamos que as percepções quanto às lutas diárias daqueles que convivem com a EM resultem na melhor gestão da doença”, disse o dr. Barry Singer, médico e diretor do Centro para Inovações nos Cuidados de EM no Missouri Baptist Medical Center em St. Louis, Missouri, e membro do comitê de direção da vs.MS.
EFICÁCIA DAS NOVAS TERAPIAS – Durante o ECTRIMS, foram realizadas mais de 50 apresentações de estudos investigativos por meio de palestras e posteres técnicos sobre as terapias para esclerose múltipla da Genzyme. Dentre todas, duas boas notícias se destacam: uma nova análise que indica que a teriflunomida retarda a atrofia cerebral e o estudo que demonstra que os efeitos do tratamento com alentuzumabe são mantidos durante cinco anos na maioria dos pacientes, nos ensaios clínicos.
A atrofia cerebral está ligada à perda de neurônios de forma acelerada, comprometendo o controle neurológico e cognitivo e, portanto, a qualidade de vida do paciente. Novos dados sobre imagens por ressonância magnética do estudo de fase 3 TEMSO demonstram que o tratamento feito com teriflunomida retarda, significativamente, a perda do volume cerebral (atrofia) durante dois anos em pacientes com esclerose múltipla recorrente (EMR) vs. placebo. Nesse estudo, as ressonâncias magnéticas  foram analisadas com o SIENA, uma avaliação estrutural por imagem utilizando normalização da atrofia, uma metodologia alternativa ao que havia sido utilizada originalmente.  A mudança do volume  basal  do cérebro foi avaliada em pacientes tratados com14 mg ou 7 mg de teriflunomida ou placebo. Nos estudos clínicos  da  EM, incluindo  o  TEMSO, a incidência de eventos adversos graves foi semelhante entre pacientes tratados com a teriflunomida  e aqueles tratados com placebo. “O controle ou a prevenção da atrofia do cérebro é um importante alvo para o tratamento da EM", disse o prof. dr. Ludwig Kappos,  do departamento  de neurologia do Hospital Universitário de Basileia, na Suíça. "Esses dados ajudam a fornecer uma visão mais aprofundada dos efeitos potenciais  da  teriflunomida."
Já os resultados de cinco anos  de  estudos  do alentuzumabe foram considerados surpreendentes. Os estudos pivotais de fase 3 observaram efeitos nos dois anos de acompanhamento em pacientes  com EMR tratados com a medicação. Os mesmos resultados se mantiveram na fase de extensão por mais três anos.   Após o primeiro ciclo completo de tratamento nos estudos pivotais, administrado no mês  0  e no mês 12, 68%  dos pacientes tratados com o medicamento no estudo  CARE-MS  I e 60%  no estudo CARE-MS II não necessitaram de tratamento adicional com o medicamento até o fim do mês 60. As baixas taxas anualizadas de surtos, que foram observadas nos pacientes que receberam alentuzumabe no estud o CARE-MS I (0,18) e no CARE-MS II (0,27), foram mantidas  no  ano  3  (0,19 e 0,22, respectivamente) até o ano  5  (0,15 e 0,18, respectivamente).
MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA - Até o fim do ano  5, 80% e 76% dos pacientes  que receberam alentuzumabe nos estudos  CARE-MS I e CARE-MS II, respectivamente, não  apresentaram  piora na progressão da  incapacidade,  resultado confirmado  durante seis  meses, de acordo com as pontuações  da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS, em inglês). Até o fim do ano 5, 33% e 43% dos pacientes que apresentavam algum tipo de incapacidade antes de receber o medicamento nos estudos CARE-MS I e CARE-MS II, respectivamente, haviam melhorado o EDSS, resultado confirmado durante pelo menos seis meses, em comparação com o EDSS basal. Também até o fim do ano 5, os pacientes tratados com alentuzumabe no CARE-MS I e no CARE-MS II apresentaram redução da atrofia cerebral, medida pela fração de parênquima cerebral em exames de ressonância magnética (MRI). Nos anos 3, 4 e 5, a perda média do volume cerebral anual foi de 0,20 % ou menor, resultado inferior ao observado durante os estudos iniciais de dois anos.   Em todos os anos da fase de extensão – ano 3, ano 4 e ano 5 – a maioria dos pacientes não apresentou evidências na MRI de atividade da doença (70 – 72%, no CARE-MS I; 68 – 70%, NO CARE-MS II). Até o fim do ano 5, a incidência da maioria dos eventos adversos foi equivalente, ou menor, na comparação com os estudos pivotais. A frequên cia de eventos adversos tiroidianos foi maior no ano 3, e depois diminuiu. 
Os estudos de fase 3 do alentuzumabe foram realizados de forma randomizada e com avaliador-cego, como estudos pivotais de dois anos, comparando-se ao tratamento com alentuzumabe ante altas doses de interferon beta-1a em pacientes com EMR, cuja doença estava ativa (CARE-MS I) ou tiveram resposta inadequada a outra terapia (CARE-MS II). Mais de 90% dos pacientes que foram tratados com alentuzumabe nos estudos fase 3 se cadastraram para a fase de extensão. Esses pacientes tinham o direito de receber tratamento adicional com o mesmo medicamento na fase de extensão, caso apresentassem pelo menos um surto ou pelo menos duas lesões novas ou aumentadas no cérebro ou na medula espinhal. “Esses dados ilustram& nbsp;que a maioria dos pacientes tratados com alentuzumabe apresentou efeitos benéficos duradouros do tratamento, apesar da ausência de terapias adicionais”, disse a professora Eva Havrdová, médica, Ph.D. do Centro de Esclerose Múltipla do departamento de neurologia, Primeira Faculdade de Medicina, Universidade de Charles, em Praga, República Tcheca.  “ É encorajador ver o resultado desses efeitos, tão consistentes, se mantendo durante cinco anos”.
Ambos medicamentos são aprovados em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. O alentuzumabe é um anticorpo monoclonal que tem como alvo a CD52, uma proteína abundante nas células T e B. Pensa-se que as células T e B circulantes são responsáveis pelo processo inflamatório danoso na EM. Já a teriflunomida é um imunomodulador com propriedades anti-inflamatórias. Embora o seu mecanismo exato de ação também não seja totalmente conhecido, ele pode envolver uma redução no número de linfócitos ativados no sistema nervoso central (SNC). As duas terapias apresentam grandes programas clínicos, com mais de cinco mil participantes dos estudos para cada medicamento.  
Fonte: http://www.segs.com.br - 21/10/2015. Imagem: Creative Commons.

Chega de dívidas! É hora de começar a mudança

                 Quer sair do vermelho e tornar-se um investidor de sucesso?
                  Faça um planejamento financeiro e fique atento aos gastos.




    Ter a vida financeira abalada por dívidas é algo que ninguém deseja, mas muitos sofrem deste mal. O descontrole acontece pela falta de planejamento e pelo excesso de gastos. Mas e agora? Como sair desta enrascada e construir um plano de riqueza? Existe uma saída. E o nome dela é disciplina.
Estar endividado significa parar e refletir sobre o rumo que deseja para suas finanças. É importante descobrir onde estão os problemas, os excessos de gastos e o descontrole. Para isso, que tal apostar na famosa planilha financeira? O recurso permite enxergar melhor as finanças e definir a estratégia ideal.
Depois de preencher a planilha, é o momento de sair do vermelho. Esqueça a proposta de fazer investimentos, pois todos os recursos devem ser direcionados à quitação das dívidas. Saiba que nenhum investimento renderá mais do que o valor que o débito atingirá. E dê prioridade às despesas que tenham juros maiores ou estejam há muito tempo atrasadas.
Ter pendências no cartão de crédito, por exemplo, é algo a ser priorizado. Afinal, o crédito do cartão pode ter juros superiores a 700% ao ano. Uma saída interessante é recorrer ao empréstimo consignado e pagar esta dívida integralmente - o juro médio do consignado privado é de 38% ao ano, segundo dados que colhemos no Banco Central.
Mas o planejamento deve ir além, Para as dívidas serem regularizadas, é essencial reduzir gastos e frear as despesas desnecessárias. Isso significa separar o que é realmente importante dos itens supérfluos. Agora que você já compreende a necessidade de mudar o rumo de suas finanças, 
Sair das dívidas e tornar-se um investidor é algo que depende apenas de você. Mãos à obra e rumo à construção de riqueza.




Um abraço,
Olivia Alonso

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

ENXAQUECA TAMBÉM PODE AFETAR AS CRIANÇAS, SAIBA COMO LIDAR COM O PROBLEMA


 13/12/2015

Giovanna, 10 anos, convive com as crises de enxaqueca desde os cinco. Segundo especialistas, a maioria dos casos tem explicação genética Elas podem durar apenas algumas horas ou até mesmo dias, mas, para quem convive com as crises de enxaqueca, os sintomas parecem intermináveis. As dores de cabeça crônicas não têm idade para aparecer: até mesmo as crianças podem sofrer com elas. Se, nos adultos, a enxaqueca costuma surgir apenas em um lado da cabeça                 — podendo durar de quatro horas a três dias                                                         — nas crianças os sintomas aparecem na forma de uma dor intensa na região frontal ou em ambos os lados e com crises de menor duração (de duas horas a três dias, em casos extremos). Em qualquer faixa etária, os episódios podem vir acompanhados de náuseas (com ou sem vômito), intolerância a luz, ruídos e odores. Antes mesmo de sentir dor, algumas crianças tendem a ficar com a visão distorcida ou com formigamento em um dos lados do corpo.                                

Grande parte dos casos de enxaqueca infantil tem explicação genética. É bastante comum que um ou ambos os pais também sofram com o problema.                        
— O cérebro de uma pessoa que tem enxaqueca reage a alguns estímulos de forma diferente. A ansiedade por uma viagem da escola, por exemplo, é capaz de desencadear uma crise nas crianças que têm essas dores crônicas.                        
 Muito tempo em jejum e excesso ou falta de sono também podem colaborar para ativar uma crise em quem já tem essa predisposição                                                
— explica Fernando Kowacs, neurologista do Hospital Moinhos de Vento. A dor de cabeça é frequente na infância, ficando atrás em incidência somente das dores musculoesqueléticas e abdominais. Segundo o pediatra Marcelo Pavese Porto, de 37% a 51% das crianças de sete anos sofrem com o problema, podendo chegar a 82% aos 15 anos. As cefaleias recorrentes, grupo no qual a enxaqueca se enquadra, afetam 2,5% das crianças aos sete anos e 15% aos 15 anos.

 Giovanna Guridi Colossi, 10 anos, convive com a enxaqueca desde os cinco. Até vir o diagnóstico, a mãe da menina, Alessandra Guridi Colossi, angustiava-se com as crises da filha, quase sempre acompanhadas por náuseas, vômitos e intolerância a luz:

— Meu marido e eu temos enxaqueca, mas não sabíamos que isso também afeta as crianças. Nem mesmo o pediatra que atendia ela na época diagnosticou. Achávamos que era virose. Só quando as crises começaram a aumentar é que procuramos um neurologista, que apontou o problema. Antes do diagnóstico, tratamentos homeopáticos, florais e massagens foram algumas das tentativas de aliviar as dores de Giovanna, que chegava a enfrentar crises quinzenais. Apesar de não ter cura, a enxaqueca infantil pode ser minimizada se os pais ou a própria criança souberem reconhecer alguns sinais de que o incômodo está a caminho.

 — Hoje, a Giovanna faz um tratamento preventivo, que consiste em uma medicação diária para combater a ansiedade, que, descobrimos depois, desencadeava as dores. Além disso, quando ela começa a sentir uma dorzinha em um lado da cabeça, já carrega um analgésico prescrito pelo neuropediatra. As crises agora aparecem bem esporadicamente — relata a mãe da menina.

COMO IDENTIFICAR

Observe a frequência com que a criança se queixa de dores de cabeça.

 O diagnóstico da enxaqueca é clínico e deve ser feito por um médico. Uma sugestão é que os pais façam uma espécie de diário da cefaleia, anotando datas, intensidade, horário, localização, sintomas associados, possíveis fatores desencadeantes e necessidade de uso de analgésicos.

COMO TRATAR

O tratamento depende da intensidade e da frequência da dor.

É possível atuar somente nas crises
— receitando analgésicos comuns
— ou na prevenção.

Alguns fatores desencadeiam crises de enxaqueca nas crianças. Alexandre Guerreiro, neurologista do Instituto de Doenças Neurológicas do Hospital Mãe de Deus, indica o estresse como o principal. Segundo ele, o excesso de atividades na rotina das crianças pode colaborar para as dores de cabeça infantis. O sono também desempenha um papel importante para diminuir as crises de enxaqueca em crianças e adolescentes. O ideal é não dormir demais nem de menos. De oito a nove horas por noite é suficiente. Crianças e adolescentes que apresentam enxaqueca não devem permanecer mais do que quatro horas em jejum. Alguns alimentos são desencadeantes da dor para certas crianças, devido às substâncias presentes na sua composição. Queijos, chocolates, leite e derivados, frituras, adoçantes artificiais, chás, café e refrigerantes são exemplos.

FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/                                                  Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 11:55 

MENSAGENS QUE FALAM







 

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNf7gwdwBVdR2zva1fTprPDeYzD_0riK9YjhaJyeNZPDMvDVG9cP72w3jHJTTjOiIOok0sYNBVRysd9KYigWDfAhU7EoDB6C9j6LnmzsO8db2FieeBYTxScVfcyufb7HM9XiGkU3Uagc/w506-h522/cats.jpg


 


 




https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1qUm30yJWFo1c9KWY6r5mDXzeXVwGzUM7v4YCMfc0p23LRGpCJH3EjSH7GP6ocycOgR6aN8QbPEvZzt6RXDpBa7Y0zMlulfGkR7N3GkXR9tUqQGbjdVwyBCEJF6cycvqbfXvkE21yaNQ/w506-h462/cats.jpg

esclerose subcondral - tratamento e causas

Esclerose subcondral - tratamento e causas

A esclerose subcondral é uma doença que tem impacto sobre os ossos das pessoas que têm artrites, especificamente na zona das articulações. A esclerose subcondral provoca dor nas articulações e dormência devido a um aumento da massa da densidade óssea de uma camada fina de osso abaixo da cartilagem da articulação. Esta doença é crônica e dolorosa, é muito fácil de detectar e tem uma variedade de tratamentos.
  • Tratamento da esclerose subcondral


    Os tratamentos da esclerose subcondral podem ser variados dependendo da zona de tratamento e da intensidade, de seguida enumeramos alguns, mas lembramos que deverá ser sempre um médico a dizer qual o tratamento a fazer:
    • Exercícios físicos como natação e bicicleta estática.
    • Redução do peso corporal.
    • Fisioterapia.
    • Eletroterapia.
    • Terapia do movimento.
    • Próteses.
    • Terapias térmicas.
    • Acupuntura.
    • Ozonoterapia.
    • Adicionar na dieta alimentar glucosamina, condroitina e metil sulfonil metano.
    • Exercícios para fortalecer e alongar os músculos que suportam as costas.
    • Evitar a má postura e a mecânica corporal inadequada.
  • Sintomas da esclerose subcondral


    Quando a cartilagem do acetábulo e da cabeça femoral diminuem de altura, produz-se esclerose subcondral, que é uma forma de reações ósseas devido à falta de cartilagem hialina. Aos 55 anos, podem observar-se ulcerações e erosões que deixam o osso subcondral sem cobertura cartilaginosa, sem que haja nenhuma alteração patológica conhecida, apenas devido ao uso (envelhecimento das articulações). Outro sintoma da esclerose subcondral é a diminuição da altura da cartilagem devido a fenômenos degenerativos, que resulta no estreitamente do espaço articular, que nas radiografias aparece com uma linha nítida mais branca (maior densidade óssea), na área de maior pressão e áreas hipodensas chamadas geodos, tanto no corpo como na cabeça femoral.
  • Sinais externos da esclerose subcondral


    A esclerose subcondral é um sinal radiológico, que é mostrado nos raios das articulações; que é o resultado de uma resposta reativa do osso e que se manifesta com o aumento da densidade óssea do osso subjacente à cartilagem articular (que está imediatamente abaixo da articulação).
    É típico da artrose, mas também pode ocorrer noutras doenças. A artrose é uma doença degenerativa que afeta principalmente as articulações móveis (anca, coluna, mão, joelho) e é produzida pela alteração das propriedades da cartilagem e do osso subcondral, é o resultado de um conjunto de múltiplas doenças com manifestações idênticas e principalmente do desgaste articular devido à idade.
  • Este artigo é meramente informativo, em umComo.com.br não temos a capacidade para receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamo-lo a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

    Se deseja ler mais artigos parecidos a esclerose subcondral - tratamento e causas, recomendamos que entre na nossa categoria de A artrite e a dor nas articulações.