domingo, 23 de setembro de 2018


Coca-Cola estuda produzir bebidas à base de cannabis


O grupo está monitorando o crescimento do CBD, um componente não psicoativo da maconha
Divulgação

A Coca-Cola está estudando a possibilidade de entrar no mercado de cannabis. Em um comunicado reproduzido pela “CNN Money”, a empresa afirma que está monitorando o crescimento do canabidiol (CBD), mas que “ainda não tomou qualquer decisão” sobre produzir bebidas feitas à base da substância não psicoativa presente na planta de maconha e que ajuda a aliviar a dor, proporcionando bem estar.

O estudo da companhia de refrigerantes já inclui negociações com a canadense Aurora Cannabis, maior empresa de comércio de marijuana para fins medicinais.

Em tempo, vale ressaltar que o Canadá legalizou o uso da cannabis para fins recreativos, o que deixou a Coca-Cola em alerta neste mercado. Além disso, a marijuana é legal em 31 dos 50 estados norte-americanos, o que significa mais da metade.

POR: 7 segundos com Notícias ao Minuto 23 setembro 2018, 14h06

quinta-feira, 23 de agosto de 2018


STJ libera adicional de 25% a todos os aposentados que precisam de cuidador


O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu nesta quarta-feira (22), por cinco votos a quatro, estender para todos os tipos de aposentadoria o direito ao adicional de 25% sobre o valor do benefício se o segurado comprovar que precisa de um cuidador ou da ajuda permanente de outra pessoa para suas necessidades básicas diárias.

Pela regra atual, apenas aposentados por invalidez podem pedir esse adicional.


Com a decisão do STJ, quem recebe aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição, por exemplo, também poderá pedir os 25% a mais desde que comprove a dependência de outra pessoa para atividades diárias.

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INSS pode recorrer no STF
Segundo a advogada Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), o INSS ainda pode recorrer da decisão no STF (Supremo Tribunal Federal), apesar de o Supremo já ter dito que não precisaria decidir sobre esse tema.

O INSS afirmou que ainda não foi comunicado da decisão e que só quando isso acontecer é que poderá avaliar as providências cabíveis.

O que fazer?
O primeiro passo, segundo Adriane, é procurar o INSS para pedir o adicional de 25%, mesmo sabendo que o pedido será negado. Depois, é preciso entrar com uma ação, já que o direito foi garantido na Justiça. "O segurado solicita no INSS os 25% a mais, o INSS não vai reconhecer e, depois disso, é possível dar entrada na Justiça."

É preciso comprovar dependência
Apesar da decisão, não são todos os segurados que poderão receber o adicional de 25% no valor da aposentadoria. "Será preciso passar por uma perícia para pedir o adicional e comprovar que precisa de ajuda de terceiros. Precisa ter um cuidador pago? Não. Se um filho ajuda um pai, podem pedir o adicional. Não precisa ser alguém contratado. Pode ser alguém da família", afirmou o advogado previdenciário João Badari.

Como o adicional é calculado?
O valor é calculado sobre a renda mensal do segurado. Ou seja, se o benefício é de R$ 1.000 ao mês, ele passará a receber R$ 1.250 com o adicional. O acréscimo também entra no pagamento do 13º salário, disse Badari.

O valor das aposentadorias é limitado ao teto previdenciário, que é de R$ 5.645,80, em 2018. Porém, o ganho total, já com o adicional, pode ultrapassar

© UOL 1996-2018

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Síndrome do Pânico

Síndrome do Pânico


A Síndrome do Pânico acontece devido ao transtorno de ansiedade. É um dos tipos de sintomas que você pode ter ao possuir problemas relacionados ao excesso de ansiedade. Se você tiver síndrome do pânico poderá sentir um medo constante, em alto nível. A pessoa com esta síndrome passa a ficar desesperada. Isso ocorre devido a um medo agudo, que é uma preocupação persistente, e pânico frente ao inesperado.

Síndrome do Pânico, o que é afinal?
A Síndrome do Pânico pode ser conhecida também como Transtorno do Pânico ou “Doença do Pânico”, estudos apontam que ela comumente se desenvolve em pessoas com mais de 30 anos e é diagnosticado em aproximadamente 10% dos indivíduos encaminhados para consultas de saúde mental.

Mas antes de adentrar nesse tema é importante que todos tenham ciência de que não devemos de sair nos medicando por conta própria na tentativa de curar os sintomas da síndrome do pânico, antes de tudo, é necessário entender este problema.

Síndrome do Pânico

A síndrome do pânico pode ter sintomas físicos e mentais, ela caracterizada por crises de pânico que causam palpitações, falta de ar, sudorese, sensação de catástrofe iminente, entre outros sintomas. Os ataques de pânico são repentinos e acontecem sem motivo aparente e são avassaladores, além de prejudicar a rotina de quem sofre do mal.

Síndrome do Pânico
[Principais causas e grupos de risco]
Infelizmente não existe comprovação científica que explique a síndrome do pânico. Embora seja possível definir alguns grupos que formam os fatores de risco para essa doença. Confira quais são:

Excesso de trabalho: se você trabalha demais, estuda demais ou faz algum tipo de esforço mental em excesso, tem uma probabilidade muito grande de desenvolver síndrome do pânico se não houver um período de descanso. Longos episódios de estresse mental podem levar você ao desenvolvimento da síndrome.
Personalidade: pessoas com personalidade forte, irritadiças, bravas e com temperamento mais forte são mais suscetíveis a ficarem em situação de estresse.
Pessoas muito estressadas: quem vive sempre estressado, cansado e sem tempo pode desencadear esta síndrome.
Abusos sexuais: pessoas que já sofreram abuso sexual e não buscaram ajuda psicológica podem desenvolver pânico.
Genético: se você já teve algum familiar com síndrome do pânico há uma probabilidade de também desenvolver essa doença.
Doenças e distúrbios: se você tiver alguma doença neurológica ou alguma outra complicação que causa mudança em seu cérebro, pode começar a reagir de forma exagerada frente a determinadas situações e acabar tendo crises de ansiedade.

As mulheres costumam ser mais afetadas pela Síndrome do Pânico do que os Homens e isso pode ser desencadeado por alguns fatores, como:

Mudanças radicais ocorridas na vida
Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
Situações de estresse extremo;
Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente;
Histórico de abuso sexual durante a infância;
Há também algumas pesquisas que dizem que se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. No entanto, é importante ressaltar que a doença se manifestar sem que haja histórico familiar dela. Com isso podemos entender que toda situação que gera estresse em excesso pode causar síndrome do pânico se a pessoa já tiver predisposição a isso. É importante sempre se perguntar: “será que a minha reação frente à determinada situação está sendo exagerada”? Caso a resposta seja sim, é hora de buscar ajuda profissional.

O processo de psicoterapia é essencial para auxiliar na descoberta do que está promovendo a existência e a frequência dos sintomas. Você sabia que no Lysis Consultório de Psicologia você encontrará esse espaço potencial para se fortalecer emocionalmente, promovendo assim, uma prevenção destes desconfortos.

Síndrome do Pânico
[Conheça os principais sintomas relatados]:

Ataques de pânico característicos da síndrome comumente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está fazendo compras no shopping, está dirigindo, dormindo ou mesmo em meio a uma reunião de trabalho.

Ataque de Pânico

O ápice das crises de pânico ocasionadas por essa síndrome, geralmente duram cerca de 10 a 20 minutos, mas isso pode variar de pessoa para pessoa e também pela intensidade do ataque. Há situações que alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

As crises de pânico geralmente manifestam os seguintes sintomas (Nem todos os sintomas aparecem durante um único ataque, eles podem ocorrer ou não dependendo do ataque da pessoa):

Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto.
Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia.
Sentimentos de indiferença
Sensação de estar fora da realidade
Medo de perder o controle
Sensação de perigo iminente
Medo da morte ou de uma tragédia iminente
Tremores
Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento.
Hiperventilação
Calafrios
Dores abdominais
Dores no peito e desconforto
Dor de cabeça
Ondas de calor
Náusea
Tontura
Desmaio
Sensação de estar com a garganta fechando
Dificuldade para engolir
Além dessas relatadas acima, é importante destacar uma complicação frequente que é o medo do medo, ou seja, o medo ter outro ataque de pânico. Esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao máximo situações em que essas crises poderão ocorrer novamente.

Não é surpresa dizer que os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho. As pessoas que são portadoras dessa síndrome muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico e podem até mesmo, despertar problemas mais graves, como depressão, alcoolismo e abuso de drogas.

Não há como saber quando e se você terá um ataque de pânico antecipadamente. Porém, existem sinais que podem indicar que você pode estar tendo uma crise pânico. Confira alguns deles:

Medo irracional de situações ou da morte
Insegurança excessiva
Sudorese
Dores estomacais
Calafrios
Tremores nas mãos e nas pernas
Fadiga
Fraqueza
Falta de ar Ânsias
Arritmia
Dor de cabeça
Calor em excesso
Síndrome do Pânico [Orientação]:
A síndrome do pânico pode levar você a ter complicações ainda mais graves do que as apresentadas em seus sintomas. Problemas como depressão, dependência alcoólica ou de outras drogas e problemas relacionados à vida social podem aparecer. Esse distúrbio também pode comprometer o seu emprego pois, muitas vezes pessoas com síndrome do pânico não conseguem sair de casa nem ao menos para ir para o trabalho. Quando se tem essa síndrome o desejo é de se ficar em constante isolamento.

Consultar um médico é essencial. Na primeira visita ele pode recomentar que você busque um psiquiatra e um psicólogo. Os dois juntos irão conseguir encontrar a raiz problema para que você volte a ter uma vida normal.

O tratamento também conta com medicamentos que incluem o uso de antidepressivos. Para que você melhore de verdade é preciso seguir todas as recomendações feitas pelos médicos e jamais faltar a nenhuma consulta com o psicólogo.


A síndrome do pânico é uma doença comum que pode ser tratada! Por isso, se você tem esta doença não fique sem buscar ajuda profissional.E lembre-se, não adianta cuidar dos sintomas físicos sem ir em busca da raiz causadora, a psicoterapia é de extrema importância!

Síndrome do Pânico
 [Buscando apoio médico]:
Crise de Pânico

Se você apresenta qualquer sintoma típico de crises de pânico (em especial na lista apresentada anteriormente), busque a ajuda médica o quanto antes. Os ataques são difíceis de controlar por conta própria e podem piorar se não houver acompanhamento médico e tratamento adequados. Você deve procurar ajuda psicológica e médica!

Não precisa ter medo ou vergonha de procurar ajuda dos profissionais.. O trabalho de um especialista é importante para encontrar meios seguros para tratar a síndrome do pânico e ir em busca da sua saúde mental.

Neste primeiro momento, é importante que o paciente vá à consulta médica acompanhado de uma pessoa confiança, seja amigo ou parente, essa presença de uma pessoa de confiança com toda certeza dará um apoio moral para ajudar a descrever o problema, já que a ansiedade pode dificultar o relato dos sintomas. Além disso, durante a consulta, o paciente deve descrever detalhadamente todos os sintomas, para que o diagnóstico possa ser realizado corretamente. Essas informações precisam ser passadas para os médicos e também para o psicólogo, para que assim, exista uma investigação do que esses sintomas estão simbolizando emocionalmente.

Síndrome do Pânico
[Perguntas para refinar o diagnóstico]:
Quanto às perguntas que serão realizadas, nós podemos adiantar algumas que geralmente são utilizadas pelos especialistas.

Quais são seus sintomas? Quando você os notou pela primeira vez?
Com que frequência os ataques de pânico acontecem? Quanto tempo eles costumam durar, aproximadamente?
Há alguma situação ou comportamento específicos que possam desencadear um ataque de pânico?
Você evita contatos sociais ou determinadas atividades por medo de ter outro ataque?
O quanto os sintomas e o medo de ter outro ataque atrapalham sua vida pessoal, profissional e social?
Você passou por algum evento traumático na infância ou em qualquer outro momento da vida?
Passou por situação traumática, como assalto ou violência? Há quanto tempo?
Como você descreveria sua relação com os membros mais próximos da família?
Você ou sua família têm histórico médico de síndrome do pânico ou de algum outro transtorno?
Você já foi diagnosticado com outro problema de saúde?
Você consome cafeína, bebidas alcóolicas e drogas recreativas? Com que frequência?
Você pratica exercícios físicos? Com que frequência?

Síndrome do Pânico
[Diagnóstico Completo]:
Para realizar o diagnóstico completo (além das perguntas elencadas no tópico anterior), o especialista poderá pedir vários exames e testes.

Para iniciar, o especialista realizará um exame físico no paciente, em seguida, pedirá exames de sangue, para checar o funcionamento da tireoide, e um eletrocardiograma, para verificar como está o coração. Além da avaliação física, uma avaliação psiquiátrica também é necessária para que o diagnóstico seja finalizado. Esta deverá ser feita por um psiquiatra. Durante a conversa, o profissional falará a respeito dos sintomas, situações que podem ter desencadeado momentos de estresse intenso, medos e preocupações, problemas de relacionamento e outras questões que possam estar prejudicando o paciente. Além do acompanhamento com o psiquiatra, o acompanhamento psicológico promoverá uma Re-significação destes sintomas, auxiliando o indivíduo reconhecer de forma antecipada possíveis situações que disparam esses sintomas, e assim, conseguir controlar os desconfortos emocionais evitando o aumento da intensidade e da frequência.

O diagnóstico poderá ser positivo para a síndrome do pânico se:

A pessoa sofrer de ataques de pânico inesperados e com frequência;
Pelo menos um dos ataques tenha sido acompanhado de medo e angústia pela possibilidade de um novo ataque e pelas consequências dessa nova crise, como perda de controle, ataque cardíaco ou mudanças súbitas de comportamento;
As crises de pânico não forem causados por abuso de substâncias.
A pessoa evitar situações que possam desencadear em uma nova crise;

Síndrome do Pânico
 [Cuidados e Tratamentos]
Síndrome do Pânico Sintomas

O foco do tratamento da síndrome do pânico é diminuir gradativamente o número de crises do paciente, assim como sua intensidade e recuperação mais rápida. Existem duas principais formas de tratamento para esse transtorno é por meio de medicamentos e psicoterapia e ambos têm apresentado resultados satisfatórios. Dependendo da gravidade, preferência e do histórico do paciente, o médico poderá optar por um deles ou até mesmo pelos dois em conjunto, já que a combinação dos dois tipos de tratamento têm se mostrado ainda mais eficaz do que aplicados isoladamente.

Por via mais comum a psicoterapia é geralmente a primeira opção para o tratamento de síndrome do pânico. Existem diversas formas de psicoterapia com abordagens diferentes, sendo a mais estudada e que comprovadamente tem efeitos benéficos nesse transtorno a chamada de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Ela com toda certeza poderá auxiliar o paciente no entendimento dos ataques de pânico, e também como lidar com eles no momento em que acontecerem e como ter uma vida cotidiana normal sem medo de ter um novo ataque.

Já o tratamento à base de medicamentos inclui antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, como por exemplo a Paroxetina ou citalopran. Benzodiazepinas também podem ser prescritos pelos médicos.

OBS: Os sintomas devem reduzir progressivamente em algumas semanas. Se não melhorarem, converse com seu médico. Não suspenda a medicação sem antes consultar seu médico. Não se deve em hipótese alguma se automedicar, antes de realizar o uso de qualquer medicamento é indispensável que tenha uma avaliação médica prévia.

Síndrome do Pânico
[Medicamentos mais usados]:
Os medicamentos mais usados para o tratamento dos sintomas de síndrome do pânico são:

Alprazolam
Alenthus XR
Anafranil
Apraz
Assert
Clomipramina
Clonazepam
Citalopram
Clopam
Efexor XR
Escitalopram
Exodus
Frontal
Lexapro
Paroxetina
Rivotril
Sertralina
NOTA: Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta


terça-feira, 31 de julho de 2018

Você sabe para que serve o umbigo?


Umbigo

O umbigo é a cicatriz resultante da queda fisiológica (natural) do cordão umbilical, e costuma manifestar-se como uma depressão na pele. A palavra umbigo tem sua origem no latim umbilīcus, diminutivo de umbo, com o sentido de saliência arredondada em uma superfície; foi escrita pela primeira vez em um documento oficial em 1563.

O cordão umbilical resultante do parto costuma cair entre uma a duas semanas após o nascimento, formando assim o umbigo no bebê.

Ponto de vista médico
Atualmente, o umbigo é utilizado como via de acesso na realização de laparoscopias e intervenções semelhantes, enquanto que o cordão umbilical interessa sobretudo como indicador da existência de alguma anomalia, já que se é curto ou longo demais, pode ser origem de algumas complicações obstétricas. [carece de fontes]De outro lado, depois do parto é conveniente revisar o cordão por dois motivos: por ele circulam duas artérias e uma veia, e se uma das artérias não está presente, ou então é muito rudimentar, isto pode ser um indício de alguma anomalia fetal, enquanto a existência de nódulos na extensão do cordão podem indicar uma hipóxia fetal. Tais análises também são possíveis por meio da fetoscopia.[carece de fontes] O cordão umbilical também pode ser um repositório de células sanguíneas com grande potencial de uso em casos de, por exemplo, leucemia.

Origem
Existem profundas discussões cientificas a respeito da origem da palavra umbigo, alguns estudos apontam que a palavra se originaria na antiga crença cristã de que o espirito da vida entraria no corpo através do cordão umbilical, a centelha divina seria divida do corpo da mãe e através do cordão, adentraria no feto, por isso a palavra umbigo (um do radical latino uno + bigus, antiga palavra grega correspondente a bebê).

Cultura
Roupas que expõem o umbigo são usuais, especialmente entre mulheres jovens, principalmente devido ao uso do piercing. A exposição do umbigo foi um tabu na sociedade ocidental, por ter sido considerado um estímulo visual erótico. [carece de fontes]

Desde os clássicos latinos, umbilicus designa também o meio, o ponto central de alguma coisa e, nesse sentido, são inúmeras as acepções do vocábulo que se transferiram a outras línguas. [carece de fontes] Seu significado sempre foi especial na mente humana, por representar o elo biológico que liga a mãe ao filho e expressar a relação de dependência entre uma vida e outra. No subconsciente, o umbigo simboliza a vinculação do ser com o mundo exterior e identifica-se com o centro do corpo.

Uma preocupação comum, ainda que inofensiva, é a formação de fiapos de tecido no umbigo, a ponto de este ter sido o assunto em sérios experimentos científicos, assim como em experimentos mais questionados, como o do pesquisador australiano Karl Kruszelnicki. Para tal pesquisa ele estudou o umbigo de mais de 4800 pessoas. A pesquisa rendeu um prémio IgNobel, que é conferido aos estudos mais estranhos e esquisitos (que não podem ou não devem ser reproduzidos).

O estudo constatou que:

2/3 das pessoas têm fiapos no umbigo
pessoas mais velhas tem mais fiapos no umbigo
maior incidência em homens do que em mulheres
existe uma relação entre a cor dos fiapos e a cor da pele, pessoas de pele clara têm fiapos claros.
o tipo de pele não afeta a incidência de fiapos
a presença de fiapos está muito ligada a quantidade de pelos na pessoa. Muitos ou poucos pelos influenciam a quantidade de fiapos.
não existe relação com o porte físico
Moda
Na cultura ocidental, algumas pessoas, na maioria mulheres jovens, fazem opção por usar roupas que expõem a região do umbigo.

Algumas pessoas também fazem aplicação de piercing no umbigo.

Ver também
Cordão umbilical
Ligações externas Editar
http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/umbigo.htm
[[[http://www.humornaciencia.com.br/pesquisas/fiapos-umbigo.htm]]]
Portal da biologia
Última modificação há 15 horas 

segunda-feira, 30 de julho de 2018


Granulomatose com poliangiite: doença de José Mayer não tem cura

Dormência, formigamento e manchas na pele são alguns sintomas da doença de José Mayer


Do VivaBem

30/07/2018 11h27

O ator José Mayer, 68, recebeu alta no domingo (29), após ficar 30 dias internado para fazer um tratamento contra granulomatose com poliangiite (GPA).

A GPA faz parte do grupo de doenças chamadas vasculites, ou seja, que inflamam os vasos sanguíneos e reduzem o fluxo sanguíneo para órgãos e tecidos, causando danos. O problema é relativamente raro e geralmente acomete pessoas com mais de 50 anos, embora possa acontecer com jovens.

"Sua gravidade é alta, mas a taxa de mortalidade atual é mais baixa do que os dados mostram", diz Dawton Torigoe, reumatologista do Hcor e chefe da disciplina de reumatologia da Santa Casa de São Paulo. De acordo com o especialista, os números sobre a doença são antigos. "No passado, ela matava todo mundo. Em dois anos a sobrevida era de 20%. No entanto, hoje, com o diagnóstico precoce, a grande maioria que segue o tratamento sobrevive e leva uma vida r

O que é a doença?
Nessa doença autoimune, a parede dos vasos é agredida pelo próprio sistema imunológico do corpo, provocando inflamação de artérias e vasos, principalmente no rim e no pulmão. Por esse motivo, os sintomas costumam ser insuficiência renal e hemorragia pulmonar (tosse com sangramento). No entanto, neuropatias, como dormência e formigamentos também são relatados, assim como manifestações na pele, como manchas, e problemas nas vias aéreas superiores, gerando descargas nasais parecidas com as da sinusite, problemas na glote, dificultando a respiração, e erosão da cartilagem do nariz, deformando-o.

"Geralmente, esses sintomas mais leves costumam ser confundidos com gripes e resfriados nos primeiros meses da doença", diz João Salge, pneumologista do Fleury Medicina e Saúde. "Somente após a persistência das manifestações e piora após quatro ou cinco meses é que a doença costuma ser diagnosticada corretamente."
Por ser uma doença autoimune, a GPA não tem cura, mas tem tratamento. "Ele é feito à base de medicamentos corticoesteroides, dos quais a cortisona é a mais conhecida, e imunossupressores, numa dose mais baixa do que a comumente usada no tratamento de câncer", explica Torigoe.

As drogas levam à remissão da doença na maioria dos casos, mas, se ainda assim não funcionarem, outros tratamentos realizados com anticorpos monoclonais --proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar corpos estranhos -- podem ser feitos. Eles também têm eficácia alta.

Quais são as causas?
A GPA não uma causa determinada, mas, assim como toda doença autoimune, existe um componente genético. "Provavelmente, quem é diagnosticado com a granulomatose com poliangiite tem ou teve algum familiar com uma doença autoimune. Mas essa predisposição genética não é tão forte", alerta Torigoe. Segundo o médico, pode ser que existam outros gatilhos para o desenvolvimento da doença, como o estresse, mas a ciência ainda não soube comprovar quais são.
Isso quer dizer que não há formas de prevenção. "Mas com o diagnóstico precoce, o tratamento pode até ser suspendido em casos de remissão completa da doença (como ocorre em 90% dos casos), bastando apenas um acompanhamento médico", explica Salge.

O diagnóstico costuma ser feito por meio de exames laboratoriais e biópsia, para confirmar a vasculite. Quanto antes confirmada, melhor a eficácia do tratamento e maior a sobrevida.