quarta-feira, 26 de junho de 2019

CIS – SÍNDROME CLÍNICA ISOLADA

Síndrome clínica isolada (CIS) é um dos cursos da EM . CIS refere-se a um primeiro episódio de sintomas neurológicos que dura pelo menos 24 horas e é causado por inflamação ou desmielinização (perda da mielina que cobre as células nervosas) no sistema nervoso central (SNC). O CIS pode ser monofocal ou multifocal:
  • Episódio monofocal : A pessoa experimenta um único sinal ou sintoma neurológico – por exemplo, um ataque de neurite óptica – causado por uma única lesão.
  • Episódio multifocal : A pessoa experimenta mais de um sinal ou sintoma – por exemplo, um ataque de neurite óptica acompanhada de dormência ou formigamento nas pernas – causada por lesões em mais de um lugar.
O episódio geralmente não apresenta febre ou infecção associada e é seguido por uma recuperação completa ou parcial.
Progressão do CIS para EM
Indivíduos que experimentam CIS podem ou não desenvolver EM. Ao diagnosticar o CIS, o profissional de saúde enfrenta dois desafios: primeiro, determinar se a pessoa está passando por um episódio neurológico causado por danos no SNC; e segundo, para determinar a probabilidade de que uma pessoa passando por esse tipo de evento desmielinizante venha a desenvolver a esclerose múltipla.
  • Alto risco de desenvolver esclerose múltipla : Quando o CIS é acompanhado por lesões cerebrais detectadas por ressonância magnética (RM) que são semelhantes àquelas observadas na esclerose múltipla, a pessoa tem 60 a 80 por cento de chance de um segundo evento neurológico e diagnóstico de esclerose múltipla. anos.
  • Baixo risco de desenvolver EM : Quando o CIS não é acompanhado por lesões cerebrais detectadas por RM, a pessoa tem cerca de 20% de chance de desenvolver EM no mesmo período de tempo.
De acordo com as revisões de 2017 dos critérios diagnósticos para EM , o diagnóstico de EM pode ser feito quando o CIS é acompanhado por resultados de ressonância magnética (lesões antigas ou cicatrizes) que confirmam que um episódio anterior de dano ocorreu em um local diferente no SNC. O novo critério também prevê a presença de bandas oligoclonais no líquido cefalorraquidiano de uma pessoa para ajudar no diagnóstico. À medida que a tecnologia de ressonância magnética se torna mais avançada, é provável que o diagnóstico de esclerose múltipla seja feito mais rapidamente e haja menos pessoas diagnosticadas com CIS.
Um diagnóstico preciso neste momento é importante porque as pessoas com alto risco de desenvolver EM são encorajadas a iniciar o tratamento com uma terapia modificadora da doença a fim de retardar ou prevenir um segundo episódio neurológico e, portanto, o aparecimento da EM. Além disso, o tratamento precoce pode minimizar a incapacidade futura causada por uma maior inflamação e dano às células nervosas, que às vezes são silenciosas (ocorrendo sem nenhum sintoma perceptível). Vários medicamentos são agora aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para CIS.
Quem recebe o CIS e quando?
Como a EM, o CIS é duas a três vezes mais comum em mulheres que em homens. Setenta por cento das pessoas diagnosticadas com CIS estão entre as idades de 20 e 40 anos (média de 30 anos), mas as pessoas podem desenvolver CIS em idades mais jovens ou mais jovens.
Como o CIS é diferente da EM?
Com base apenas nos sintomas clínicos, o CIS e a EM podem parecer os mesmos. Em ambos, o dano à bainha de mielina (desmielinização) interfere na maneira como os impulsos nervosos são transportados do cérebro, resultando em sintomas neurológicos.
  • Uma pessoa com CIS, por definição, está experimentando o primeiro episódio de sintomas causados ​​por inflamação e desmielinização no SNC; uma pessoa com EM sofreu mais de um episódio.
  • Com CIS, uma ressonância magnética pode demonstrar danos apenas na área responsável pelos sintomas atuais; com a EM, pode haver múltiplas lesões na ressonância magnética em diferentes áreas do cérebro.
  • De acordo com as revisões de 2017 dos critérios diagnósticos para a EM, quando o CIS é acompanhado por achados específicos na RM que demonstram que outro episódio ocorreu no passado, o diagnóstico de EM pode ser feito. A presença de bandas oligoclonais no líquido cefalorraquidiano de uma pessoa também pode ajudar a fazer o diagnóstico.
Fonte: National MS Society

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Pulsoterapia: você sabe o que é?


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Pulsoterapia é um tipo de terapia indicada para o tratamento de doenças crônicas autoimunes, em crianças e adultos, como Esclerose Múltipla, Lúpus Eritematoso Sistêmico e Doença de Devic. A terapia consiste na administração de doses elevadas de corticosteroide por via endovenosa, durante um curto período de tempo.
A administração dos medicamentos é dividida em sessões. Em adultos, por exemplo, a sessão de Pulsoterapia leva cerca de duas a três horas, durante três ou cinco dias, de acordo com a prescrição do médico. O objetivo do tratamento é controlar rapidamente o processo inflamatório das doenças difusas do tecidos conjuntivo.

Pulsoterapia na Medquimheo

Aqui na Medquimheo realizamos este tipo de terapia, que pode ser feita em regime hospitalar ou no sistema Day Clinic, que é um regime ambulatorial, sem necessidade de internação. Após avaliação feita pelo médico, baseada no histórico do paciente e na gravidade da doença, será definido se ele precisará ou não ficar internado.
O paciente pode sentir alguns efeitos colaterais, como náuseas, diarreia, gosto metálico na boca e insônia ao final da Pulsoterapia. Por isso, é importante que ele permaneça em observação para receber toda a assistência e orientação da equipe médica.
Nós, da Medquimheo, temos uma equipe multidisciplinar e experiente no preparo e administração das medicações. Para neurologistas, reumatologistas, dermatologistas, ginecologistas, clínicos gerais e pediatras, nós oferecemos toda a infraestrutura necessária para a administração de medicamentos especiais em regime ambulatorial ou hospitalar.
Conte com a gente para viver cada vez melhor!
O termo pulsoterapia significa a administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo. Na esclerose múltipla utiliza-se a pulsoterapia com corticóides sintéticos no tratamento das exacerbações (surtos). O prescrito mais comumente chama-se metilprednisolona (Solu-Medrol®). Este medicamento, administrado em curso de 3 ou 5 dias, via endovenosa, encurta a duração dos surtos, pois age diminuindo a inflamação e apresenta início de ação rápido. Em geral, após a administração venosa, segue-se com corticóide via oral (prednisona) por 5 dias ou mais, reduzindo-se a dose gradualmente até a suspensão.
A administração de corticóide endovenoso deve ser realizada em regime hospitalar ou ambulatorial, mas nem sempre é necessária internação, que é um critério médico baseado no histórico e avaliação da gravidade do paciente. Em regime de internação ou não, o paciente deve receber supervisão médica durante e após a pulsoterapia com corticóides – isto é fundamental, pois efeitos colaterais podem ocorrer. Os efeitos colaterais mais comuns em curto prazo da terapia são retenção hídrica, perda de potássio, ganho de peso, hiperglicemia transitória, perturbações gastrointestinais, acne, labilidade emocional, insônia e gosto metálico na boca.
Pulsos periódicos de metilprednisolona endovenosa (como regime mensal, por exemplo) são empregados por alguns neurologistas para pacientes com EM progressiva, mas aumentam o risco de efeitos colaterais e não há fortes evidências de que tenham um impacto favorável na progressão da doença.
Alguns efeitos colaterais dos corticóides: hipertensão arterial, hiperglicemia, hiperlipidemia, retenção de sódio e água, hiperparatireoidismo secundário, síndrome de Cushing, osteoporose, necrose óssea asséptica, miopatia, catarata, glaucoma, arritmias cardíacas, tromboembolismo, sintomas psicológicos e psiquiátricos (euforia, alucinações, depressão, insônia e psicose), acnes, ulceração gástrica, infecções.
No Brasil, o Consenso Expandido do BCTRIMS enfatiza que o neurologista deve individualizar o tratamento e dar informações quanto aos benefícios e riscos potenciais dos medicamentos. Para isto, incentiva o Consentimento Informado e o compromisso da realização de controles periódicos.
Bibliografia:
  1. Consenso Expandido do BCTRIMS para Tratamento da Esclerose Múltipla. Arq Neuropsiquiatr 2002; 60(3-B):881-886
  2. Polman CH, Thompson AJ, Murray TJ, Bowling AC, Noseworthy JH. MS: the Guide Sixth Edition
  3. Braunwald E, Fauci AS, Kasper DL, Hauser SL, Longo DL, Jameson JL. Harrison Medicina Interna. 15ª Edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A 2001:171: 2612

quinta-feira, 13 de junho de 2019

 Novo medicamento bloqueia esclerose múltipla durante 48 semanas

Xavier Montalban, diretor do Centro de Esclerose Múltipla da Catalunha e os pacientes com EM Foto: reprodução
Um novo remédio está inibindo a esclerose múltipla durante 48 semanas, o equivalente a um ano.
A nova droga, que se chama evobrutinib, age bloqueando a molécula de tirosina-quinase de Bruton (BTK) e reduz lesões cerebrais recorrentes provocadas pela doença.
O resultado – publicado na revista médica New England Journal of Medicine – foi observado por ressonância magnética em pacientes humanos
O estudo foi apresentado na reunião anual da Academia Americana de Neurologia na Filadélfia, nos Estados Unidos, o mais importante em todo o mundo neste campo.
A pesquisa foi coordenada por Xavier Montalban, diretor do Centro de Esclerose Múltipla da Catalunha, Cemcat.
Lesões cerebrais
Durante os testes foi possível reduzir o número de lesões cerebrais já na 12ª semana de tratamento.
Montalban também ressaltou que, durante esta segunda etapa, o efeito perdurou por até a 48ª semana.
Com o resultado, os cientistas descobriram o primeiro tratamento oral que demonstra que a inibição da molécula BTK tem um efeito positivo na esclerose múltipla recorrente (MSD), bloqueando as células que atacam a mielina, a substância que reveste os neurônios.
“A molécula de BTK tem um mecanismo duplo que, por um lado, inibe a atividade dos linfócitos B e, por outro, afeta a imunidade inata”, disse o Dr. Montalban.
A segunda fase do ensaio durou um período de 52 semanas. Foram avaliados pacientes com idade entre 18 e 65 anos, que sofreram as maiores recidivas da doença.
“Com duas doses diárias de 75 mg de evobrutinib, 79% dos participantes não sofreram recaídas durante as 48 semanas de tratamento”, disse a equipe de especialistas.
Com informações do Nation
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Tratamento fitoterápicos: aposte na eficácia das ervas
Saúde é o resultado do equilíbrio entre o corpo e a mente
Maria Helena Ramos
Escrito por Maria Helena Ramos
Outros - /
Por Especialistas - Em 22/5/2019

A Fitoterapia faz parte da Medicina Alternativa, que trata as pessoas de maneira holística, o que significa considerar a pessoa como um todo, envolvendo características físicas, mentais, emocionais e espirituais. Vivemos entre duas emoções:

Há poucos anos, os cientistas descobriram que o sistema imunológico está intimamente relacionado com a mente e o sistema nervoso. Encontraram receptores para neurotransmissores em células do sistema imunológico e descobriram novas substâncias produzidas e liberadas pelo cérebro e que são importantes no alívio da dor: as endorfinas e as encefalinas. Demonstraram que o sistema imunológico é ativado pelo cultivo das emoções positivas, e que as emoções perturbadoras tornam o corpo vulnerável às doenças.

As descobertas científicas extraordinárias sobre as plantas hoje, contribuem imensamente para comprovar as aplicações empíricas, tornando a Fitoterapia digna de maior crédito. Felizmente o homem está voltando a confiar nos recursos naturais, tanto para sua alimentação como para curar as suas enfermidades.

Muita gratidão devemos à sabedoria popular, aos nossos índios, a inúmeros pesquisadores e autores nacionais e estrangeiros, por tão importantes informações.

O poder das velhas conhecidas
ALECRIM: Emprega-se muito na debilidade cardíaca. Mostrou-se muito eficaz no tratamento da região do peito, melhorando o fluxo de energia vital, na região do coração, pulmões, brônquios, braços e mãos. Tônico do coração e do estômago, combate gases, males do fígado, rins e intestinos, estados nervosos e histéricos; Antisséptico. É indicada para tratamento de asma, bronquite, depressão física e mental, artrite, bursite, insuficiências cardíacas e renal. O óleo das flores, em massagens leves, alivia dores reumáticas. No vaso, traz alegria para a casa. Ajuda a desenvolver a percepção extrassensorial.

AMORA: Excelente para regular a disfunção hormonal.

ARRUDA: A tintura de arruda deve ser usada com cautela e jamais por mulheres grávidas, por ser abortiva. Mostrou-se muito forte como tônico e estimulante do chakra sexual (vermelho) e em todo o sistema urogenital. Combate os vermes, impotência, anemia, fraqueza física nas pernas, varizes no sistema nervoso ciático. Pode ser utilizada em banhos de assento para pessoas que apresentam fungos ou bactérias na região genital. Promove a limpeza do chakra básico e a descarga de energias densas do corpo físico e astral. Pode ser borrifada em ambientes coletivos após festas e encontros que envolvam muita gente.

CHICÓRIA: Conhecida por "radicci" pelos italianos. Ótima salada. Utilizada para dores de estômago, fígado e rins, prisão de ventre, digestão difícil. É também um depurativo do sangue. Combate todo tipo de obstrução no organismo.

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CONFREI: Erva rica em proteínas, ótimo fortificante, remineralizante, útil nas anemias, aumenta os glóbulos vermelhos. Ativa o crescimento das células, fortalece os tecidos da pele e os ossos. Combate inflamações internas e externas, fraqueza geral, hepatite e hemorróidas. Tem fácil penetração nos meridianos e sistemas nervosos que governam nossos órgãos. Cicatrizante de cortes, queimaduras e fraturas de ossos.

ERVA DE SÃO JOÃO: Além de anti-depressivo suave, tem a capacidade de cicatrizar feridas e úlceras de pele, sendo também útil nas cólicas e diarréias. Durante séculos foi considerada capaz de afastar os maus espíritos, sendo utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais.

GERVÃO: Combate dores do fígado e do estômago, prisão de ventre, estimulante, hemorróidas, hepatite, dispepsias, febrífugo e sudorífico. Por ser também um bom diurético, é empregado nas afeccções das vias urinárias. Observou-se também que estimula o sistema nervoso ciático, descongestionando-o e melhorando seus fluxo nervoso.

GUINÉ: Antivirótica. Excelente antigripal, dores de cabeça, enxaqueca, da vista, falta de memória, reumatismo, paralisia. Ajuda nas menstruações difíceis, é abortiva. Combate a sífilis, blenorragia e doenças venéreas. Tem grande poder de limpeza a nível astral, e sua irradiação, assim como a da arruda, aniquila seres de baixa frequência.

MANJERICÃO: Capaz de penetrar nos meridianos que governam a sensualidade (chakra laranja). Tem ação excitante. Indicado para expelir gases do estômago e do intestino. Excelente para todas as afeccções femininas. Duchas vaginais como antisséptico. Plantar no vaso em casa para atrair prosperidade.

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Saiba mais: Terapia Oriental promete combater a cólica menstrual
PFAFIA: Ginseng brasileiro. Propriedades rejuvenescedoras, tônicas e estimulantes. Restabelece a vitalidade física, mental e genésica. Afrodisíaca. Utilizada para combater anemia, fraqueza orgânica e escorbuto. Combate também o stress e a falta de memória. Alimenta energéticamente os neurônios, dando-lhes maior fluidez cerebral. Afasta os sintomas da velhice, é considerada capaz de prolongar a vida, curando doenças dos pulmões e tumores. Tem ação sobre o esgotamento nervoso. Acredita-se que melhore o vigor sexual, o tônus muscular e da pele.

SETE-SANGRIAS: É usada contra febres, arteriosclerose, moléstias venéreas, furúnculos, sífilis, anemia, hipertensão arterial, palpitações cardíacas. É sudorífica, diurética, ajuda a emagrecer, alivia e fortifica o coração. Depurativa do sangue.

TANCHAGEM: É adstringente, combate inflamações dos ouvidos, dos olhos, da conjuntivite, das gengivas, da garganta,

das amígdalas, da faringe, do estômago, dos instestinos, dos rins, da bexiga e das hemorróidas. Combate também gripes e resfriados. Tônica e depurativa. A tanchagem é ótima para pessoas que levam os sentimentos para o nível mental.

SAIBA MAIS

sábado, 8 de junho de 2019

ALIMENTOS PARA BAIXAR A PRESSÃO


8 alimentos para baixar a pressão alta
Eles são ricos em potássio, nutriente que elimina o excesso de sódio no organismo

A relação entre sódio e pressão alta não é novidade. Quem sofre da doença, que atinge cerca de 35% dos brasileiros com mais de 40 anos, segundo o Ministério da Saúde, sabe que tirar o sal da mesa é um dos primeiros passos para controlar a hipertensão. O que nem todo mundo sabe é que os níveis desse nutriente no organismo dependem de outro elemento: o potássio. "A dupla sódio e potássio geram o que nós chamamos de equilíbrio hídrico do corpo, sendo o potássio um bom diurético e o sódio um bom retentor de líquidos", explica a nutricionista Roseli Rossi, especialista em Nutrição Clínica Funcional, da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.

Uma dieta rica em potássio, portanto, leva a uma maior eliminação de sódio, o que pode ajudar a combater a pressão alta. Interessou?
Então veja quais alimentos são boas fontes desse mineral:
Salmão grelhado


Salmão grelhado - Foto Getty Images

"Tanto o salmão quanto alguns mariscos são ótimas fontes de potássio", afirma a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. Um pedaço de 100 g do peixe grelhado oferece 628 mg de potássio. A profissional recomenda consumi-lo grelhado ou no forno para não elevar demais seu valor calórico. Ela destaca ainda que o alimento é rico em ácidos graxos ômega 3, anti-inflamatório que ajuda a regular os níveis de colesterol sanguíneo, evitando também doenças cardiovasculares



Abacate Abacate - Foto Getty Images
Apesar de ser extremamente calórico, oferecendo 160 calorias a cada 100 g, o abacate é uma fruta extremamente rica em nutrientes, como as vitaminas A e E, que atuam como antioxidantes no organismo. "Além disso, a fruta contém betassitosterol, substância anti-inflamatória que ajuda a diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue", afirma a nutricionista Roseli. Quando o assunto é potássio, por sua vez, a fruta ganha ainda maior destaque. Cada 100 g da fruta contém 485 mg do mineral. O alimento pode ser consumido puro, em saladas ou em uma elaborada guacamole.


Espinafre cozido


Espinafre cozido - Foto Getty Images
Para obter potássio sem se preocupar com as calorias, o jeito é optar por folhas verdes. Dentre elas, a que ganha maior destaque pela abundância do mineral é o espinafre. Em uma porção de 100 g, você consome 466 mg de potássio. O alimento ainda é rico em ferro, mas lembre-se de que para conseguir absorver esse nutriente é necessário ingeri-lo com alguma fonte de vitamina C, como a laranja. "Consumir espinafre também ajuda a prevenir alguns tipos de câncer e doenças oculares, graças ao carotenoide luteína nele presente", complementa a nutricionista Roseli.

Batata assada Batata assada - Foto Getty Images
Apenas 100 g de batata oferece 391 mg de potássio, fazendo com que este alimento seja um bom aliado de quem sofre de hipertensão. A batata também ganha destaque por ser uma ótima fonte de carboidratos e não conter muita gordura. O alimento ainda contém vitaminas do complexo B e vitamina C.
Banana


Banana - Foto Getty Images
Embora não seja a principal fonte de potássio, a banana é o alimento mais lembrado quando se fala no nutriente. Em 100 g da fruta, é possível obter 358 mg de potássio. Já a ideia de que a fruta previne cãibras não passa de mito. Beber água e repor o sódio perdido durante a prática de atividade física é o que é, de fato, eficaz para evitar o incômodo. Por fim, a banana ainda funciona como um calmante, relaxando músculos estressados e promovendo a liberação de hormônios que geram a sensação de bem-estar, aponta a nutricionista Roseli.

Feijão preto cozido Feijão preto cozido - Foto Getty Images
Se você precisa consumir mais potássio, talvez seja uma boa ideia optar pelo feijão preto. Uma porção de 100 g da semente oferece 355 mg de potássio. Seu consumo também fornece boas quantidades de ferro, fibras, fósforo e cálcio. Combinado com o arroz, então, o prato aumenta ainda mais seu valor nutritivo. Os aminoácidos - compostos que formam as proteínas - que faltam em um podem ser encontrados no outro.

Molho de tomate


Molho de tomate - Foto Getty Images
O molho de tomate não só vai bem em massas como também é uma boa fonte de potássio. Uma latinha com 100 g oferece 331 mg do mineral. "Se possível, prepare você mesmo o molho, pois os industrializados são riquíssimos em açúcar, sódio conservantes e aromatizantes", recomenda a nutricionista Maria Fernanda. O molho de tomate também oferece boa quantidade de um fitoquímico chamado licopeno, que ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, graças ao seu poder antioxidante.

Mamão papaia Mamão papaia - Foto Getty Images
"
O mamão também pode ser uma opção para o consumo de potássio", 
aponta a nutricionista Maria Fernanda. Um pedaço de 100 g 
oferece 257 mg do nutriente. A melhor forma de consumi-lo é cru no 
café da manhã e, se possível, 
acompanhado de aveia ou sementes 
de linhaça e chia. O mamão é rico em 
licopeno, vitamina C e possui uma enzima chamada papaína que auxilia na digestão.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Síndrome do coração partido


Síndrome do coração partido: quando a dor emocional afeta o corpo físico

Tristeza profunda pode causar alterações significativas no funcionamento do coração.
Paulo Chaccur
Escrito por Paulo Chaccur
Cardiologia - CRM 22868/SP
Por Especialistas - Em 29/5/2019


"Meu coração está doendo". Provavelmente você já disse ou ouviu essa frase de alguém em um momento de sofrimento pelo fim de um relacionamento amoroso, perda de um parente ou amigo querido, um choque traumático ou uma briga séria. Quando enfrentamos uma perda, desilusão ou tristeza profunda a dor emocional é tanta que, muitas vezes, a sensação é de que ela se transfere para o corpo. E de fato isso acontece.

Pouca gente sabe, mas a dor emocional pode efetivamente gerar consequências físicas. Assim, da mesma forma que existem lesões físicas causadoras de dores crônicas, a dor emocional permanente, aquela que envolve sentimento e é difícil de ser superada, pode se traduzir em uma dor ou alteração no corpo, inclusive no coração.

Estamos falando aqui da Síndrome do Coração Partido, também conhecida como cardiomiopatia induzida por estresse ou Síndrome de Takotsubo. Trata-se de uma alteração súbita, normalmente desencadeada por situações de estresse agudo e de intensidade elevada, que alteram de forma importante o funcionamento do coração.

Como essa tal síndrome age no nosso coração?
Por algum tempo, essa patologia foi tida como uma doença psicológica, mas estudos mostraram que, nos pacientes acometidos pela síndrome, os ventrículos do coração realmente não contraem corretamente.


Em resumo, a Síndrome do Coração Partido gera um descompasso temporário no funcionamento do músculo cardíaco. Enquanto as outras partes do ventrículo funcionam normalmente ou apresentam contrações mais rápidas e descontroladas, o ápice e o centro do ventrículo esquerdo sofrem uma paralisia transitória durante a sístole, distúrbio que o deixa sem força suficiente para bombear o sangue para o corpo.

O acúmulo de sangue dentro do ventrículo esquerdo lhe confere um formato abaulado, que dá a impressão do coração estar "partido ao meio" - daí o nome da síndrome.

Entenda o que gera essa alteração
Segundo a American Heart Association, a Síndrome do Coração Partido é uma cardiomiopatia adquirida primária, responsável por 1% a 2% dos casos de síndrome coronariana aguda por obstrução das artérias coronárias.

De acordo com as pesquisas já realizadas, a patologia se manifesta geralmente em mulheres por volta dos 40 anos, mas ela pode surgir em qualquer idade, afetando também homens.

Os sintomas são semelhantes aos de um ataque cardíaco - em pessoas predispostas, mas sem nenhum sinal de doença obstrutiva nas coronárias. Geralmente, a pessoa que apresenta esse tipo de cardiomiopatia tem início súbito de insuficiência cardíaca, juntamente com fortes dores no peito e alterações no eletrocardiograma que sugerem o infarto.

No entanto, a Síndrome do Coração Partido tem como gatilho fatores emocionais, e não o bloqueio de artérias. Isso ocorre porque as situações de estresse provocam aumento na produção de adrenalina e outros hormônios liberados pelas glândulas adrenais. Esses hormônios atuam sobre as artérias coronárias, determinando o estreitamento desses vasos que irrigam o músculo do coração e consequentemente alteraram sua


Sintomas e tratamento
Além dos sintomas já mencionados, como falta de ar e dores no peito, os pacientes podem apresentar tonturas, vômitos, perda de apetite ou dor no estômago, raiva, tristeza profunda ou depressão, dificuldade para dormir, cansaço excessivo, perda de autoestima, entre outros.

Após o diagnóstico, o tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, incluindo um cardiologista e um psicólogo, para que o paciente supere o trauma que está causando o acúmulo de estresse emocional. Além disso, a prática orientada de uma atividade física também pode ajudar.

A Síndrome do Coração Partido é interrompida, de modo geral, em curto prazo, em dias, semanas ou até dois meses, recuperando totalmente a contratilidade miocárdica. Em alguns casos, os sintomas desaparecem mesmo sem tratamento, a medida que o estresse é minimizado.

Sabemos que durante a vida teremos que enfrentar situações difíceis, tristes e que não conseguimos evitar. O importante é que possamos superar essas situações para, assim, remediar nossas dores emocionais e físicas.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Tremores da esclerose múltipla

O tremor é uma contracção e um abrandamento involuntários, rítmicos de dois grupos de oposição do músculo produzindo movimentos oscilatórios da freqüência regular em umas ou várias partes do corpo. É uma das características principais da esclerose múltipla (MS), como parte da tríade de Charcot de sintomas diagnósticos, junto com o discurso do nistagmo e da exploração.
No MS, o tremor afecta os membros superiores, e este pode danificar a qualidade de vida por movimentos do coordenados ou finos da impedição de motor. Assim a presença de tremor é associada com um risco mais alto de inabilidade ou de vida dependente nos pacientes com Senhora. Outros locais do tremor no MS incluem a cabeça e o pescoço, os cabos vocais, o tronco e os membros.

Tipo de tremor

Os pacientes com MS mostram um tremor postural ou um tremor da intenção, ambo são grandes na amplitude. Quando o primeiro ocorrer em uma parte do corpo que esteja sendo mantida contra a gravidade, o último ocorre durante um movimento que seja dirigido para um alvo. Neste caso a amplitude do tremor aumenta enquanto a peça é movida para o alvo com os olhos abertos.

Mecanismo do tremor

A patologia cerebelar é a base do tremor no MS, frequentemente em uma maneira multifocal. Refrigerar os braços afetados conduz a uma redução dramática na intensidade do tremor da intenção. Refrigerar pode conduzir à função reduzida do eixo de músculo, porque a velocidade da condução do nervo é abaixada. Em conseqüência, menos dados incorporam os laços neuronal cerebelares que produzem o tremor, aliviando os sintomas.
O tremor da intenção do MS é provavelmente devido às contracções alteradas do músculo em resposta à informação proprioceptive sensorial dos eixos de músculo, dos tendões, e dos receptors nas junções e na pele. O Proprioception refere dados em relação à velocidade e à amplitude de um movimento muscular que seja transmitido através do caminho spinocerebellar.

Avaliação do tremor

Há diversos métodos no uso avaliar a severidade do tremor e do seu impacto na qualidade de vida do paciente. Por exemplo, Bain e outros desenvolveram uma escala do severidade--tremor de 10 pontos, quando o goniometry da luz accelerometry e polarizada for outros testes neurophysiologic. Muita destes não é projectada medir a ataxia que é associada com o tremor no MS, contudo.























































































Talvez o tremor  tenha começado recentemente. Ou talvez esteja piorando. Provavelmente começou gradualmente. Pode ter acontecido quando você estava estressado ou com raiva. Ou a doença pode ter provocado.
Qualquer que seja a causa, “tremor ” é o nome que os especialistas dão às mãos trêmulas. Eles são mais comuns do que você poderia pensar, e as causas e os resultados podem ser bastante variados. Para quem tem EM, a causa pode ser ela e ter tratamento. Mas vamos conhecer as principais causas de tremor  nas mãos?
Tremor  essencial
De todas as razões para ter tremor , este é o mais comum. É a doença mais difundida do sistema nervoso. Começa geralmente em suas mãos, mas pode mover-se para seus braços, cabeça, voz, ou outras partes do corpo. O tremor  essencial acontece quando suas mãos estão se movendo. Já a maioria das outras formas de tremor acontecem quando você está parado.
Esclerose Múltipla (EM)
A EM pode causar uma variedade de tremores. O mais comum é o tremor essencial, mas também podem acontecer tremores que tem origem na fadiga e/ou na fraqueza muscular. Converse o/a médico/a que cuida da sua EM para saber se qual a origem do tremor das suas mãos. Dependendo da origem, o tratamento será diferente.




13 CONDIÇÕES COMUMENTE CONFUNDIDAS COM ESCLEROSE múltipla 


Muitos distúrbios compartilham sintomas com a EM, complicando algumas vezes seu diagnóstico.
Obter um diagnóstico correto da esclerose múltipla (EM) pode ser um desafio.
Nenhum teste pode determinar o diagnóstico de forma conclusiva, e nem todas as pessoas têm todos os sintomas comuns da EM , como dormência, formigamento, dor, fadiga e sensibilidade ao calor. E para complicar as coisas, os sintomas que você tem podem se assemelhar aos de alguma outra condição.
Para descobrir o que está causando possíveis sintomas de esclerose múltipla, os médicos examinam seu histórico médico, os resultados de um exame neurológico e uma  ressonância magnética  – e às vezes fazem uma punção lombar (também chamada de exame de lícquor), diz  Jack Burks, neurologista e diretor médico chefe da  Associação de Esclerose Múltipla da América . “O diagnóstico também pode exigir a eliminação das possíveis doenças causadas pela EM”, diz ele. Isso leva a um diagnóstico de EM por exclusão.
Aqui estão algumas das condições que às vezes são confundidas com esclerose múltipla :
A doença de Lyme  é uma infecção bacteriana transmitida através de uma picada de carrapato. Os primeiros sintomas incluem fadiga, febre, dores de cabeça e dores musculares e articulares. Sintomas posteriores podem incluir dormência e formigamento nas mãos e nos pés, bem como problemas cognitivos, como perda de memória de curto prazo e problemas de fala. Se você mora em uma área que é conhecida por ter a doença de Lyme ou que viajou recentemente para um, seu médico vai querer descartar a possibilidade, diz o Dr. Burks.
A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que pode causar dor intensa; latejante; sensibilidade à luz, sons ou cheiros; nausea e vomito; visão embaçada; tontura e desmaio. Um estudo publicado on-line na revista  Neurology, em agosto de 2016, descobriu que uma enxaqueca era o diagnóstico correto mais comum em indivíduos do estudo que tinham, definitivamente ou provavelmente, sido diagnosticados erroneamente com esclerose múltipla, ocorrendo em 22% deles. Dito isto, dores de cabeça – e enxaquecas em particular – ocorrem comumente com EM, mostra um estudo publicado na Neurological Sciences em abril de 2011. E de acordo com um estudo publicado no Journal of Headache Pain em outubro de 2010, eles também estão significativamente associados a outros tipos de dor, bem como com depressão.
As enxaquecas podem ser difíceis de diagnosticar, e os médicos usam algumas das mesmas ferramentas para diagnosticar as dores de cabeça do que para a EM, incluindo a obtenção de um histórico médico e a realização de um exame neurológico completo.
Conversão e transtornos psicogênicos são condições nas quais o estresse psicológico é convertido em um problema físico – como cegueira ou paralisia – para o qual nenhuma causa médica pode ser encontrada. No estudo de Neurologia sobre diagnósticos errôneos da EM, 11% dos indivíduos com diagnóstico definitivo ou provavelmente erroneamente diagnosticado com esclerose múltipla realmente tiveram uma conversão ou desordem psicogênica .
O distúrbio do espectro de neuromielite óptica (NMO)  é uma doença inflamatória que, como a esclerose múltipla, ataca as bainhas de mielina – a cobertura protetora das fibras nervosas – dos nervos ópticos e da medula espinhal. Mas, ao contrário da EM, geralmente poupa o cérebro em seus estágios iniciais. Os sintomas de NMO – que incluem perda repentina de visão ou dor em um ou ambos os olhos, dormência ou perda de sensibilidade nos braços e pernas, dificuldade em controlar a bexiga e intestinos e vômitos e soluços incontroláveis ​​- tendem a ser mais graves que os sintomas da EM . Os tratamentos para a EM são ineficazes e podem até piorar a NMO, por isso, obter um diagnóstico preciso é extremamente importante. Um exame de sangue conhecido como teste de anticorpos NMO IgG pode ajudar a diferenciar entre EM e NMO.
O lúpus  é uma desordem auto-imune crônica que, como a esclerose múltipla, afeta mais mulheres do que homens. Pode causar dores musculares, inchaço nas articulações, fadiga e dores de cabeça. O sintoma característico do lúpus é uma erupção em forma de borboleta que cobre as bochechas e a ponte do nariz, mas apenas cerca de metade das pessoas com lúpus desenvolvem essa erupção cutânea. Não há um único teste de diagnóstico para o lúpus e, como seus sintomas são semelhantes aos de muitas outras condições, às vezes é chamado de “o grande imitador”.
Os reumatologistas (médicos especializados em doenças dos músculos e articulações) normalmente diagnosticam o lúpus com base em vários exames laboratoriais e no número de sintomas característicos do lúpus que uma pessoa tem.
Um derrame  ocorre quando uma parte do cérebro deixa de receber um suprimento constante de sangue e, consequentemente, não recebe o oxigênio e os nutrientes de que precisa para sobreviver. Os sintomas de um acidente vascular cerebral incluem perda de visão; perda de sensibilidade nos membros, geralmente de um lado do corpo; dificuldade em andar; e dificuldade em falar – todos os quais também podem ser sinais de um surto de EM . A idade da pessoa que apresenta os sintomas pode ajudar a determinar o diagnóstico correto. “Enquanto a EM pode ocorrer em pessoas de 70 anos, se a pessoa é mais velha, você tende a pensar em acidente vascular cerebral, e não EM”, diz Burks. Um acidente vascular cerebral requer atenção imediata ; Se você acha que está sofrendo um derrame, ligue para o 190.
A fibromialgia  e a esclerose múltipla têm alguns sintomas semelhantes , incluindo dores de cabeça, dores articulares e musculares, dormência e formigamento das extremidades, problemas de memória e fadiga. Assim como a esclerose múltipla, a  fibromialgia é mais comum em mulheres do que em homens. Mas ao contrário da EM, a fibromialgia não aparece como lesões cerebrais em uma ressonância magnética.
A síndrome de Sjögren  é outro distúrbio auto-imune, e os sintomas de muitos distúrbios auto-imunes se sobrepõem, diz Burks. Sjögren provoca fadiga e dor musculoesquelética e é mais comum em mulheres do que em homens. Mas os sinais reveladores são  olhos secos  e boca seca, que não estão associados à esclerose múltipla.
A vasculite  é uma  inflamação dos vasos sangüíneos  que pode mimetizar a esclerose múltipla, diz  Kathleen Costello , uma enfermeira adulta e do Johns Hopkins MS Center, em Baltimore, e vice-presidente de acesso à saúde da  National Multiple Sclerosis Society. Dependendo do tipo de vasculite, os sintomas podem incluir dor nas articulações, visão turva e dormência, formigamento e fraqueza nos membros.
A miastenia gravis  é uma doença auto-imune crônica que causa fraqueza muscular que tipicamente vem e vai, mas tende a progredir com o tempo. A fraqueza é causada por um defeito na transmissão de impulsos nervosos para os músculos. Em muitas pessoas, os primeiros sinais de  miastenia gravis são pálpebras caídas e visão dupla. Assim como a EM, também pode causar dificuldade para andar, falar, mastigar e engolir. Se um médico suspeitar de miastenia gravis, vários testes podem ajudar a confirmar ou descartar o diagnóstico.
A sarcoidose  é outra doença inflamatória auto-imune que compartilha alguns sintomas com a esclerose múltipla, incluindo fadiga e diminuição da visão. Mas a sarcoidose afeta mais comumente os pulmões, os gânglios linfáticos e a pele, causando tosse ou chiado, inchaço dos gânglios linfáticos e nódulos, feridas ou áreas de descoloração na pele.
A deficiência de vitamina B12  pode causar sintomas semelhantes aos da EM, como fadiga, confusão mental e dormência e formigamento nas mãos e nos pés. Isso porque a vitamina B12 desempenha um papel no metabolismo dos ácidos graxos necessários para manter a bainha de mielina. A deficiência de vitamina B12  pode ser identificada com um simples exame de sangue.
A encefalomielite disseminada aguda (EMDA)  é um grave ataque inflamatório que afeta o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas incluem febre, fadiga, dor de cabeça, náuseas, vômitos, perda de visão e dificuldade para andar. Condição muito rara, a  EMDA  geralmente surge rapidamente, após uma infecção viral ou bacteriana. As crianças são mais propensas a ter EMDA, enquanto a EM é mais provável de ocorrer em adultos.
Fonte: Everyday Health, traduzido livremente – Redação AME: https://bit.ly/2JhaMfO

sábado, 1 de junho de 2019

Plaquetas Baixas. A plaquetopenia (plaquetas em nível inferior a 150.000/mm3) pode ter várias causas: doenças que levam à diminuição da produção das plaquetas na medula óssea: aplasia medular, fibrose ou infiltração por células malignas (câncer visceral ou hematológico, como linfomas e leucemias), quimioterapia.

Quais as causas de plaquetas baixas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico
plaquetopenia (plaquetas em nível inferior a 150.000/mm3) pode ter várias causas:
  • doenças que levam à diminuição da produção das plaquetas na medula óssea: aplasia medular, fibrose ou infiltração por células malignas (câncer visceral ou hematológico, como linfomas e leucemias), quimioterapia. O diagnóstico é feito através da biopsia de medula óssea.
  • doenças que cursam com aumento do baço (esplenomegalia), com sequestro e destruição das plaquetas: hipertensão portal (pode ocorrer na cirrose hepática, esquistossomose, trombose da veia porta); infiltração de células tumorais no baço, nas leucemias e linfomas e ainda na doença de Gaucher.
  • aumento da destruição plaquetária, pela presença de vasos anormais, próteses vasculares e trombos, que ocorrem nas seguintes doenças: púrpura trombocitopênica trombótica, vasculites, síndrome hemolítico-urêmica, coagulação intravascular disseminada e próteses cardíacas.
  • efeito colateral de medicamentos:
    • diuréticos tiazídicos, estrogênios e fármacos mielossupressores induzem diminuição da produção das plaquetas na medula óssea.
    • sedativos, hipnóticos, anticonvulsivantes, alfa-metildopa, sais de ouro e heparina podem induzir destruição imunológica das plaquetas.
  • doenças infecciosas, como dengue, AIDS, hepatite C, febre maculosa, leptospirose, febre amarela e septicemia grave.
  • doenças imunológicas, em que ocorre a destruição das plaquetas no sangue (intravascular), como na púrpura trombocitopênica imunológica e algumas doenças reumatológicas, como no lupus eritematosos sistêmico.
É importante frisar que há doenças em que as plaquetas estão em níveis normais, porém sua função está deficiente, como na insuficiência renal crônica com uremia, por exemplo.
Em caso de plaquetopenia sem sintomas hemorrágicos, deve ser procurado um hematologista para adequados diagnóstico e tratamento. Se houver manifestações hemorrágicas, deve ser procurado um pronto atendimento.
Quais são os sintomas de plaquetas baixas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ânge
Médico
Os sintomas de plaquetopenia (plaquetas baixas) dependem do quão baixas estão as plaquetas. Considera-se plaquetopenia quando as plaquetas estão abaixo de 150.000/mm3.
As plaquetas são células produzidas na medula óssea, que possuem a propriedade de coagular o sangue e de ajudar que uma ferida pare de sangrar.
Os sintomas mais comuns são sangramentos cutâneo-mucosos, que ocorrem espontaneamente quando as plaquetas estão abaixo de 30.000/mm3. Podem ocorrer:
  • pequenos pontinhos avermelhados no corpo (petéquias ou hemorragias puntiformes);
  • sangramentos pelas gengivas (gengivorragia);
  • sangramento menstrual abundante;
  • sangramento na urina ou nas fezes;
  • sangramento de maior intensidade quando ocorre um ferimento;
  • sangramento pelo nariz (epistaxe).
É importante frisar que as plaquetas não são as únicas envolvidas da cascata de coagulação. Sendo assim, outras doenças podem levar a sangramentos, sem que ocorra alteração na contagem das plaquetas.
Também é importante ver a evolução da contagem das plaquetas por um período de tempo, pois há variações consideradas normais. Porém contagem baixa de plaquetas persistente deve ser melhor investigada por um clínico geral ou hematologista.
Qual a quantidade normal de plaquetas?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico
O valor normal de plaquetas no sangue do adulto é, em média, de 150.000 a 350.000 por microlitro de sangue. Os valores considerados normais podem variar dependendo do método que o laboratório de análises clínicas utiliza para fazer a contagem de plaquetas. Esse valor vem escrito no resultado de exame fornecido pelo laboratório como "valor de referência" ou VR, normalmente ao lado do resultado encontrado.  As plaquetas são células do sangue, produzidas na medula óssea, e que participam do processo de coagulação sanguínea (formação de um coágulo que interrompe o sangramento). O exame de contagem de plaquetas é geralmente pedido para identificar se há algum problema em relação à coagulação sanguínea ou doenças que podem ter aumento ou diminuição de plaquetas.
O hematologista é o especialista responsável por diagnosticar e tratar alterações no sangue.
Plaquetas baixas o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico
Somente o resultado de plaquetas baixas, pode não representar nada. É necessário que haja um exame clínico e a realização de outros exames para se fazer um diagnóstico.
Existem algumas doenças ou situações que podem provocar plaquetas baixas como as leucemias, a púrpura trombocitopênica idiopática, o mieloma múltiplo, válvulas cardíacas metálicas,o lúpus eritematoso sistêmico, alguns medicamentos, entre outras causas.
No entanto, os sinais mais comuns quando o número de plaquetas está muito baixo são as hemorragias na pele, nas gengivas, sangramentos menstruais abundantes ou cortes na pele que demoram muito para parar de sangrar.
O clínico geral ou o hematologista são os médicos que podem orientar o diagnóstico no caso do resultado de exame com presença de plaquetas baixas.
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O que fazer em caso de plaquetas baixas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico
plaquetopenia (plaquetas baixas) pode ter várias causas e, para melhor investigação, deve ser procurado um hematologista.
É importante frisar que há indivíduos com níveis discretamente baixos (usualmente próximos a 100.000 plaquetas/mm3), sem que exista uma doença associada, e sem prejuízo à sua saúde.
É importante observar a evolução dos níveis plaquetários durante algum período de tempo e não considerar uma medida única, pois podem ocorrer variações em virtude da análise do laboratório.
Dependendo da causa da plaquetopenia, será necessário um tratamento específico, ou será necessária apenas observação. Somente após uma avaliação detalhada, será estabelecido o diagnóstico e o tratamento.
Se houver sintomas hemorrágicos (sangramentos), deve ser procurado um pronto atendimento.
O que fazer para aumentar a contagem de plaquetas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade
O que pode ser feito para aumentar a contagem de plaquetas, em muitos casos, é receber uma transfusão de plaquetas usando o próprio sangue ou o sangue de doadores. A estratégia para aumentar as plaquetas irá depender da causa da sua redução. Diferentes problemas de saúde podem levar a plaquetopenia, que é a redução das plaquetas, desde doenças infecciosas, doenças hematológicas, abuso de álcool, deficiência de vitaminas, realização de quimioterapia, entre outras causas. Geralmente, a abordagem deve-se voltar para o tratamento das doençasEm casos de maior gravidade, ou de urgência é comum haver a necessidade de transfusão. Na transfusão de plaquetas, o sangue é centrifugado para separar os seus componentes, obtendo-se assim o plasma rico em plaquetas, que pode ter até 8 vezes mais plaquetas que o plasma comum. O plasma é a parte líquida que compõe o sangue e que permanece depois que as células são retiradas.
Outros tratamentos utilizados para aumentar as plaquetas variam conforme a causa da plaquetopenia, entre eles tem-se:
  • Corticosteroides: podem aumentar a contagem de plaquetas, embora esse aumento possa ser passageiro, geralmente usados no tratamento da Purpura Trombocitopênica Idiopática ou PTI.
  • Medicamentos, como a azatioprina, que suprimem o sistema imunológico, também podem ser usados em casos de PTI refratária ao tratamento;
  • Administração intravenosa de altas doses de imunoglobulina por via intravenosa.
Quanto à alimentação, não há alimentos que possam fazer subir a contagem das plaquetas, embora seja importante ter uma alimentação rica em nutrientes para garantir o bom funcionamento da medula óssea, que produz as plaquetas sanguíneas.
Alimentos fontes de vitamina K, como fígado, ovos, vegetais folhosos verde-escuros ajudam no controle de hemorragias, uma vez que reduzem a quantidade de plaquetas necessárias para a coagulação do sangue, evitando assim grandes reduções nos níveis dessas células.
Para maiores esclarecimentos consulte um médico, nos casos de doenças hematológicas pode ser necessário o acompanhamento por um hematologista.
Não consigo aumentar nível das plaquetas. O que fazer?
A forma mais eficaz de aumentar o nível das plaquetas é através de uma transfusão de plaquetas, o que pode ser feito utilizando o próprio sangue do paciente. O procedimento consiste em centrifugar o sangue para separar os seus componentes e obter assim o plasma com uma concentração muito mais alta de plaquetas.​
Também é possível aumentar a contagem de plaquetas com medicamentos corticoides, embora neste caso o aumento geralmente não é duradouro, ou azatioprina, que suprime o sistema imunológico. Outro tratamento que pode ser utilizado é a administração intravenosa de altas doses de imunoglobulina ou fator anti- RMesmo tendo cuidado com a alimentação, não é possível elevar o nível das plaquetas com os alimentos. Contudo, é importante ter uma dieta saudável e equilibrada, que forneça as vitaminas, minerais e proteínas necessárias para o bom funcionamento da medula óssea, responsável pela produção das plaquetas.
Alimentos ricos em vitamina K, como fígado, leite e gema de ovo, podem ajudar a evitar quedas acentuadas no nível de plaquetas em casos de hemorragia, uma vez que a vitamina K diminui a quantidade de plaquetas necessárias para a coagulação sanguínea.
Consulte um médico hematologista para avaliar o caso do seu filho e indicar o tratamento mais adequado.