sexta-feira, 10 de março de 2023

🙏Devocional

 "Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois Ă© a ti que imploro." (Salmos 5:2)


Antes de eu me tornar de fato um cristĂŁo, eu pensava jĂĄ fosse um. Toda vez que eu me via diante de algum perigo, eu clamava a Jesus. Eu achava que era certamente um cristĂŁo, pois eu orava. Mas, eu ainda nĂŁo entendia o que ser um cristĂŁo realmente significava.

Quando estĂĄ na pior, a maioria das pessoas ora. Como diz o ditado: “NĂŁo existe ateu em trincheiras de guerra." Se a sua vida estĂĄ correndo perigo, vocĂȘ com certeza vai orar.

Olho para trås e reconheço que só clamava a Deus quando um problema me afligia.
Eu orava: -"Deus, se me livrares desse problema, eu prometo que vou te servir. Farei tudo o que me pedires."
Então Ele me tirava daquela enrascada e eu dizia: -"Obrigado, meu Deus. Até a próxima crise!"
Não se pode dizer que eu não orava. Só que a minha vida de oração se resumia apenas aos momentos de tribulação, quando por medo, eu clamava a Deus.

No livro de Jonas, lemos a história de uma grande tempestade no mar, onde todos os marinheiros do barco começaram a clamar aos seus deuses. É isso que naturalmente todas as pessoas fazem: clamam aos seus deuses quando estão em perigo. Mas isso não quer dizer que Deus vive em suas vidas. É possível orar e nem sequer se conhecer o Deus para o qual se ora.

Se vocĂȘ se considera cristĂŁo, certamente ora. Mas o simples fato de orar, nĂŁo lhe define como cristĂŁo.
É preciso mais que isso. É preciso ter um relacionamento Ă­ntimo e pessoal com Deus. É preciso crer em Jesus Cristo ao ponto de nĂŁo sĂł segui-lo, mas tambĂ©m de imitĂĄ-lo.

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