segunda-feira, 29 de maio de 2023

 

No Dia Mundial da Esclerose Múltipla, é preciso ressaltar a importância de estar disposto a falar e a ouvir sobre a doença. A conscientização é necessária e acontece por meio da disseminação de informações. Dar voz a quem tem experiência é um dos primeiros passos para torná-la conhecida pelo grande público.

O que é a Esclerose Múltipla?


A EM é uma doença neurológica, crônica e autoimune, na qual o sistema imune ataca a mielina, membrana que recobre certas fibras nervosas e que permite a transmissão mais rápida de sinais. Com isso, a comunicação entre o cérebro e os nervos é comprometida. Ao longo do tempo, pode haver danos irreversíveis aos nervos. A EM geralmente é diagnosticada entre os 20 e os 40 anos. Atualmente, . De acordo com dados do Ministério da Saúde, existem 2,8 milhões de pessoas no mundo com EM e no Brasil, estima-se que cerca de 40 mil pessoas convivam com a doença.

É importante esclarecer: a Esclerose Múltipla não é uma doença mental, não é contagiosa, não é suscetível de prevenção, não tem cura até o momento e seu tratamento consiste em atenuar os afeitos e desacelerar sua progressão.

Embora a doença ainda seja de causas desconhecidas, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que tem possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes, geralmente jovens, e de modo especial mulheres de 20 a 40 anos. A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga.

A EM é uma doença neurológica, crônica e autoimune. Nela, as células de defesa do organismo atacam o próprio Sistema Nervoso Central (SNC), agredindo a bainha de mielina, que recobre os neurônios, provocando lesões cerebrais e medulares.


Afinal, você sabe quais são os tipos de Esclerose Múltipla?

Remitente Recorrente (EMRR) ou surto remissão: Evolui com surtos cujos sintomas ocorrem de maneira súbita com posterior recuperação parcial ou total deles. Essa é a forma mais comum de EM e os surtos podem deixar sequelas ou não.

Primária Progressiva (EMPP): Evolui sem surtos, mas com sintomas progressivos acumulados ao longo do tempo.

Secundária Progressiva (EMSP): Evolui com sintomas lentos e progressivos com o tempo em indivíduos que possuem inicialmente a forma remitente recorrente (EMRR). Pode evoluir com ganho de sintomas sem surto, em geral após 20 anos de doença.

Saber o tipo de EM é muito importante, pois orienta o tratamento que será adotado pela equipe médica.

Vale reforçar que geralmente o tratamento é feito com a adoção de medicamentos, que irão depender dos sintomas que a pessoa apresenta, além disso, fisioterapia e terapia ocupacional, também podem ser adotadas no tratamento.

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