domingo, 7 de abril de 2013

Conheça seus direitos como portador de esclerose múltipla


LCR – Leis e Conteúdo Relacionado

O conteúdo da seção Legislação visa oferecer informações básicas sobre alguns aspectos legais relacionados à esclerose múltipla. Para informações e aconselhamentos específicos, consulte um advogado.
* Em medicina, LCR é a sigla para o exame de Líquido Cefalorraquiano (líquor).
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Duvidas Sobre Esclerose Múltipla


Pequenos sintomas neurológicos podem ser sinal de Esclerose Múltipla 01/04/2013


Tema foi tratado no Curso de Atualização do CBR, realizado entre 22 e 23 de março, em Porto Alegre 
A esclerose múltipla muitas vezes é subestimada em seu estágio inicial, pois seus sintomas são transitórios e bastante sutis. A consulta a um neurologista em qualquer suspeita é imprescindível, acompanhado da realização de exame de Ressonância Magnética. Este foi o tema de uma das aulas do Curso de Atualização do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) realizado entre os dias 22 e 23 de março, em conjunto com a Associação Gaúcha de Radiologia (AGR), em Porto Alegre (RS).
Como os sintomas vão e voltam, as pessoas pensam que estão curadas. Logo, deixam de ir ao médico para verificar a possibilidade de esclerose múltipla. A doença é do tipo inflamatória crônica, em que o sistema imunológico compromete a função do sistema nervoso. Como os surtos são passageiros e acometem em maioria pessoas entre 20 e 30 anos, o diagnóstico é atrasado pela demora em consultar o profissional da saúde.
- A Ressonância Magnética aumenta a chance de detectar uma lesão. A imagem é muito importante, porque nem sempre a doença se manifesta clinicamente, e podemos detectar o problema no cérebro e viabilizar o tratamento precoce – considera o palestrante do Curso de Atualização do CBR, Emerson Gasparetto.
O problema pode causar dificuldades motoras e sensitivas. Sendo assim, quanto mais cedo iniciar o tratamento, mais chance de abreviar a fase aguda da doença e estender o intervalo entre um surto e outro. Os primeiros sintomas podem ser pequenas alterações no controle da urina, turvações na visão e dormências passageiras. Como em alguns dias eles desaparecem, é natural que o paciente não dê importância. No surgimento de algum desses eventos, a Associação Gaucha de Radiologia recomenda que o paciente consulte um neurologista o mais breve possível para dirimir qualquer suspeita. Informações adicionais sobre os cursos da AGR podem ser obtidas no site www.sgr.org.br.
Associação Gaúcha de Radiologia
A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, densitometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista.
Autor: Rafael Dias Borges 
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa 
Fonte: SIS Saúde

LUTA DE TODO PORTADOR DE ESCLEROSE MÚLTIPLA



Luta pelo bem-viver

Portadores de esclerose múltipla, doença ainda mal conhecida pela medicina, encontram refúgio em centro de estudos do HC
Quando se viu doente, há um ano, sem saber, ao menos, o nome do mal que tinha, a cozinheira Vera Lúcia Ribeiro, 49 anos, entregou-se ao desespero. Ainda hoje, em muitos momentos, a morena forte, olhos grandes, sente uma vontade incontida de chorar. Ela é movida pelo mesmo sentimento que acompanha a bonita e magra auxiliar de enfermagem Anita Ferreira Tavares, 50 anos. As duas não se conheciam, até se tornarem companheiras na luta pelo bem-viver. Elas e outros pacientes de esclerose múltipla, doença desconhecida inclusive por muitos médicos, participam regularmente de programas de apoio aos portadores e de tratamento desse mal, desenvolvidos pela UFMG .
Antes de chegarem ao Centro de Investigação de Esclerose Múltipla (Ciem), do Hospital das Clínicas, todos que ali freqüentam lutaram, durante meses, contra sintomas terríveis, como dormências, dores por todo o corpo e até cegueira. Pior ainda: desconheciam completamente as causas desses males, na verdade, sintomas de um mal maior. No Ciem, eles readquiriram parte da paz interior perdida bem antes da revelação do diagnóstico. Lá, compartilham dificuldades físicas e emocionais, que, muitas vezes, parecem impossíveis de superar.
Sintomas
Há dois anos e meio, os pacientes do Ciem passaram a contar com a assistência do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (LND), criado no curso de Psicologia, em l997. “A esclerose múltipla é uma doença degenerativa do sistema nervoso central e um dos principais sintomas é a fadiga anormal’, explica o neurologista e especialista em Medicina Comportamental Vitor Geraldi Haase. Seus portadores sentem-se extremamente cansados quando submetidos a qualquer tipo de esforço e, por isso, deixam de exercer muitas atividades que os ajudariam a superar, pelo menos em parte, os problemas da enfermidade.
É nesse contexto que os profissionais do Laboratório trabalham, em parceria com a equipe do Ciem. Um grupo, formado atualmente por 11 pessoas, é acompanhado por meio de programas de avaliação das alterações cognitivas, especialmente a memória, e de reabilitação física orientados pelo LND. O primeiro programa, psicoeducativo, aborda, por exemplo, atividades para a ativação da memória, comprometida com a doença, e de compreensão e aceitação da esclerose múltipla.
O segundo baseia-se na realização de exercícios aeróbicos, que permitem aos pacientes reconquistarem um condicionamento físico que amenize as conseqüências da doença. Os exercícios, coordenados pelo fisioterapeuta Luiz Edmundo Costa, são realizados no Parque Municipal e no Laboratório do Movimento, pertencente à Faculdade de Medicina. “São pessoas que percebem os sintomas da doença no auge de suas vidas produtivas”, lembra Haase, um dos coordenadores do LND. Os resultados do trabalho são apurados por métodos de controle e, segundo Haase, demonstram ganhos muito significativos.
No programa de aeróbica, a melhoria no sintoma de fadiga, numa escala de zero a 50, alcançou 10 pontos de diferença. Um grupo que iniciou os programas, mas não avançou no tratamento, serve de referência para as avaliações. Mas a importância de todo o trabalho pode ser mais bem dimensionada pelo vínculo criado entre os pacientes. O grupo do Ciem conquistou segurança suficiente para pensar em ajudar outros pacientes. Homens e mulheres querem atuar como monitores do Centro, ampliando, assim, a possibilidade de atendimento aos portadores de esclerose múltipla.
Dramas
“O grupo passou a ser uma referência para todos nós. Muitos, dentre os que sofrem de esclerose múltipla, não têm sequer com quem falar sobre o que é isso na vida deles. Aqui, a gente conversa e não se sente abandonado”, diz o arquiteto Romildo Nascimento Custódio, de 48 anos. Durante quase três anos, Romildo foi tratado como se fosse portador de uma outra doença, o que só fez aumentar sua angústia e o sentimento de não ser compreendido pelos que estavam à sua volta.
“Eu vivia tudo sozinho. Meu chefe me avaliou mal no trabalho, porque achava que eu estava me isolando”, conta o arquiteto. Este semestre ele se aposentou e está aproveitando para ficar mais tempo com a família. “Estou conseguindo levar a doença”, diz.
Fechar-se ao contato com as pessoas foi a reação do motorista e mecânico Ronildo Santos Oliveira, de 46 anos. “Sempre fui calado, mas piorei. Fico chorando sozinho e não gosto nem de pensar que não vou mais fazer o que fazia, trabalhar no que eu gostava”, desabafa.
As lamentações de Ronildo fazem eco com o drama vivido pela auxiliar de enfermagem Anita Tavares. Para ela, tem sido muito difícil aceitar o fato de não poder mais trabalhar como antes. “Passei 20 anos na área de Saúde sem nunca ter ouvido falar de esclerose múltipla. Foi um choque sentir as minhas limitações. Eu tenho tanta vontade de trabalhar, mas não posso”, diz ela, agora aposentada e, atualmente, dependente de um andador para se locomover.
Com três filhos criados, Anita lembra que sofreu horrores até aceitar a doença que a pegou “desprevenida”. Ela ainda sofre muito e, para tentar conviver melhor com as limitações, faz acompanhamento psicológico, também na UFMG. Anita quer voltar a trabalhar e, como faz artesanato, busca um lugar para expor seus produtos. “Muitos no Ciem fazem alguma coisa e, por isso, estamos pensando em ter um espaço que a gente possa dividir”, conta.
“Melhorei muito desde que comecei no Ciem. Antes, eu não tinha ânimo nem para tomar água. Vivia numa preguiça louca e, por isso, me isolava e chorava sem parar. Não é mais assim. Ainda choro muito, mas sei me controlar”, confidencia Vera Lúcia, a cozinheira de olhos grandes. Num dos surtos da doença, ela perdeu a visão e passou mais de dois meses internada antes de receber o diagnóstico definitivo. A dor não a largou mais, mas Vera Lúcia já consegue reunir forças para consolar os amigos que ganhou no Ciem.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

OS BENEFÍCIOS DA CHIA


Chia: você conhece os benefícios dessa semente?

Rica em diversos nutrientes ela é aliada da dieta


Você já ouviu falar na chia? A sementinha era uma das principais fontes de alimentação dos povos andinos da era pré-colombiana. Era cultivada no México e na Guatemala e consumida principalmente pelos Maias e Astecas para aumentar a resistência física. Hoje, vem sendo estudada e diversos são os benefícios encontrados relacionados ao seu consumo. Conheça abaixo quais são os principais nutrientes e benefícios que o consumo de chia irá proporcionar para a alimentação:


Fibras
Em contanto com líquidos, a semente de chia após aproximadamente 30 minutos começa a formar o gel, característica das fibras solúveis. Este gel, ou gelatina, provoca um atraso no esvaziamento gástrico, o que leva a maior sensação de saciedade. Além disso, o gel formado aumenta o volume do bolo fecal, facilitando a eliminação das fezes e melhorando o funcionamento do intestino.


Ômega 3
A chia oferece uma grande concentração de ômega 3,  substancia fundamental para a manutenção da saúde cardiovascular. Esse tipo de gordura do bem diminui os níveis de triglicérides, aumenta os níveis de HDL e diminui o risco de problemas cardiovasculares.


Proteínas
A chia possui maior quantidade de proteínas quando comparada a outros cereais como o milho, o arroz, a aveia e o trigo. Por isso, pode ser uma ótima opção para praticantes de atividades físicas, já que a semente ajuda na manutenção de massa muscular.


Vitaminas e minerais
A chia é fonte de vitaminas do complexo B, fundamentais para o bom funcionamento do nosso sistema nervoso. Além disso, possui diversos minerais como o cálcio, fósforo, magnésio, potássio, zinco, ferro e cobre.  O cálcio presente na chia ajuda na formação da massa óssea, evitando a osteoporose. E o ferro, pode ser um ótimo aliado no combate de anemias.


Bruna Pinheiro
Nutricionista Dieta e Saúde
CRN3: 35001/P 

CARDÁPIO ANTISSÓDIO


Cardápio antissódio combate a hipertensão e retenção de líquido


Será que o seu prato de comida está salgado demais? Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que sim. O brasileiro consome mais que o triplo do sal do que deveria - são 12g ingeridas contra as 3g recomendadas diariamente pelo Instituto Nacional de Cardiologia. Isso acontece porque além do sal que acrescentamos à comida, ingerimos também diversos produtos industrializados que são ricos nesse ingrediente. O maior problema do consumo desenfreado é que o sal é a principal fonte de sódio, nutriente que em excesso traz um caminhão de males para a sua saúde. Hipertensãoretenção de líquidosinchaço cálculo renal fazem parte da lista.

A boa notícia é que é possível reduzir as quantidades de sódio em nosso corpo com mudanças na alimentação - não apenas cortando o sal e o sódio escondido dos alimentos, como também ingerindo nutrientes que favorecem sua excreção, diminuindo sua concentração no organismo. Confira quais são eles: 
  • casal comendo banana - Foto Getty Images
  • jarra de água com limões - Foto Getty Images
  • mulher bebendo água de coco na praia - Foto Getty Images
  • chá - Foto: Getty Images
  • mulher comendo frutas - Foto: Getty Images
  • leite e derivados - Foto: Getty Images
  • salmão com legumes - Foto: Getty Images
 
 
DE 7
casal comendo banana - Foto Getty Images

Potássio: o melhor amigo

Para entender porque o potássio é tão importante para reduzir os níveis de sódio no organismo, primeiro devemos saber que o sódio e o potássio tem uma relação bem próxima exercendo as funções em nosso corpo. "A pressão sanguínea é regulada, em parte, por um balanço entre potássio e sódio dentro das células, sendo o primeiro relaxador das paredes dos vasos sanguíneos, e o segundo responsável pelo aumento da pressão arterial", explica o nutricionista Wellington Pinheiro, de São Paulo. Dessa forma, ingerir alimentos ricos em potássio induz a eliminação do sódio pelos rins, diminuindo sua concentração em nosso corpo. "Diversos estudos têm demonstrado que o aumento da quantidade de potássio nadieta pode reduzir muito o risco de doenças cardiovasculares e têm efeitos positivos sobre a pressão sanguínea", completa o especialista. Banana, batata, peixes, abóbora e damascos secos são exemplos de alimentos ricos em potássio. 
jarra de água com limões - Foto Getty Images

Água

Quando a concentração de sódio aumenta demasiadamente, o cérebro envia uma mensagem para aumentar a ingestão de água. "Sensores localizados nos vasos sanguíneos e nos rins identificam que há excesso de sódio e promovem uma reação em cadeia que tenta aumentar o volume de líquido no sangue, sendo necessária a ingestão de água", explica o nutricionista Wellington. Portanto, beber água é essencial para o controle de sódio no organismo, evitando complicações como aumento da pressão arterial, cálculo renal e retenção de líquidos. 
mulher bebendo água de coco na praia - Foto Getty Images

Água de coco

Além de atuar na redução dos níveis de colesterol, ajudando a prevenirdoenças cardiovasculares, a água de coco é uma fonte natural de potássio e tem ação diurética, auxiliando duplamente a diminuir os níveis de sódio em nosso organismo. "É importante ressaltar que a água de coco não substitui a água natural e seu consumo diário deve ser de até três copos de 300ml cada", alerta a nutricionista Sandra da Silva Maria, da Clínica Gastro Obeso Center. 
chá - Foto: Getty Images

Chás diuréticos

Plantas como alfafa, hibisco, cabelo de milho, cavalinha, dente-de-leão, rosa-mosqueta e folha de abacate rendem chás com alto potencial diurético, além de favorecer o bom funcionamento dos rins, ajudando na eliminação de sódio pela urina. "É importante ressaltar que os chás diuréticos não só ajudam na eliminação de sódio, como também de água, e por isso não devemos esquecer a hidratação", diz o nutricionista Wellington. "A quantidade recomendada seria de quatro xícaras divididas durante o dia." 
mulher comendo frutas - Foto: Getty Images

Alimentos que hidratam

A ingestão de água pode se dar não apenas com os líquidos, mas também enriquecendo a dieta com frutas e legumes que possuem altas quantidades de água em sua composição, complementando a hidratação e auxiliando assim na eliminação de sódio pela urina. "Melancia, abacaxi e morango são exemplos de frutas com alto potencial de hidratação", afirma a nutricionista Sandra. Pepino, tomate, cenoura e alface estão no time de verduras e legumes ricos em água. 
leite e derivados - Foto: Getty Images

Leite e iogurtes

O excesso de sal estimula a excreção do cálcio pela urina, favorecendo o aparecimento de pedras nos rins e doenças como osteoporose. Ao ingerir leite e derivados, você não só está aumentando as quantidades de potássio em seu corpo como também está repondo as perdas de cálcio que o sódio proporciona. Um estudo chinês publicado no periódico Nutrition descobriu que a ingestão de leite tem um impacto positivo no combate à hipertensão, justamente por favorecer a excreção de sódio. "Entretanto, é importante ficar de olho na tabela nutricional, principalmente de iogurtes e outros derivados industrializados do leite, pois estes podem levar conservantes e até mesmo sódio", ressalta Wellington Pinheiro. 
salmão com legumes - Foto: Getty Images

Ômega3

"Esse nutriente é precursor da prostaglandina, substância que aumenta a excreção renal do sódio e melhora a vascularização", explica a nutricionista Sandra. Um estudo da Universidade Northwestern (EUA) acompanhou 85.000 mulheres por 10 anos e descobriu que o ômega 3 ajuda a reduzir a pressão arterial. Peixes(salmão, atum e truta), linhaça, nozes, brócolis e feijão são algumas fontes desse nutriente. 
OCULT