domingo, 7 de abril de 2013

Tratamento p/ Esclerose Múltipla


FDA aprova tratamento para a esclerose múltipla da Biogen Idec 02/04/2013


A FDA anunciou na semana passada que aprovou o medicamento oral da Biogen Idec Tecfidera® (dimetil fumarato), anteriormente conhecido como BG-12, para o tratamento de adultos com formas reincidentes de esclerose múltipla, anunciou a empresa, citada pelo site FirstWord.
A aprovação baseou-se em dois ensaios clínicos de Fase III, que incluíram mais de 2600 pacientes. Nos ensaios, a toma duas vezes ao dia de Tecfidera® baixou a percentagem de doentes que tiveram recidiva em 49 por cento e reduziu a taxa de reincidência anual em 53 por cento.
O analista da Jefferies & Co Thomas Wei prevê que o Tecfidera® terá vendas de 2 mil milhões de dólares em 2015, enquanto outros analistas estimam que as vendas do produto gerem 3,3 mil milhões de dólares em 2017. O analista da Cowen & Co. Eric Schmidt sugere que a terapia pode capturar até 20 por cento do mercado no seu primeiro ano. A Biogen Idec anunciou que lançará o medicamento nos EUA nos próximos dias.
O Comité de Medicamentos para Uso Humano da Agência Europeia do Medicamento recomendou a aprovação do medicamento na União Europeia no início deste mês. Além disso, foi concedido ao fármaco oito anos adicionais de protecção de patente pelo Departamento de Patentes e Marcas dos EUA, estendendo a protecção até 2028.
Fonte: RCM Pharma

Conheça seus direitos como portador de esclerose múltipla


LCR – Leis e Conteúdo Relacionado

O conteúdo da seção Legislação visa oferecer informações básicas sobre alguns aspectos legais relacionados à esclerose múltipla. Para informações e aconselhamentos específicos, consulte um advogado.
* Em medicina, LCR é a sigla para o exame de Líquido Cefalorraquiano (líquor).
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Duvidas Sobre Esclerose Múltipla


Pequenos sintomas neurológicos podem ser sinal de Esclerose Múltipla 01/04/2013


Tema foi tratado no Curso de Atualização do CBR, realizado entre 22 e 23 de março, em Porto Alegre 
A esclerose múltipla muitas vezes é subestimada em seu estágio inicial, pois seus sintomas são transitórios e bastante sutis. A consulta a um neurologista em qualquer suspeita é imprescindível, acompanhado da realização de exame de Ressonância Magnética. Este foi o tema de uma das aulas do Curso de Atualização do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) realizado entre os dias 22 e 23 de março, em conjunto com a Associação Gaúcha de Radiologia (AGR), em Porto Alegre (RS).
Como os sintomas vão e voltam, as pessoas pensam que estão curadas. Logo, deixam de ir ao médico para verificar a possibilidade de esclerose múltipla. A doença é do tipo inflamatória crônica, em que o sistema imunológico compromete a função do sistema nervoso. Como os surtos são passageiros e acometem em maioria pessoas entre 20 e 30 anos, o diagnóstico é atrasado pela demora em consultar o profissional da saúde.
- A Ressonância Magnética aumenta a chance de detectar uma lesão. A imagem é muito importante, porque nem sempre a doença se manifesta clinicamente, e podemos detectar o problema no cérebro e viabilizar o tratamento precoce – considera o palestrante do Curso de Atualização do CBR, Emerson Gasparetto.
O problema pode causar dificuldades motoras e sensitivas. Sendo assim, quanto mais cedo iniciar o tratamento, mais chance de abreviar a fase aguda da doença e estender o intervalo entre um surto e outro. Os primeiros sintomas podem ser pequenas alterações no controle da urina, turvações na visão e dormências passageiras. Como em alguns dias eles desaparecem, é natural que o paciente não dê importância. No surgimento de algum desses eventos, a Associação Gaucha de Radiologia recomenda que o paciente consulte um neurologista o mais breve possível para dirimir qualquer suspeita. Informações adicionais sobre os cursos da AGR podem ser obtidas no site www.sgr.org.br.
Associação Gaúcha de Radiologia
A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, densitometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista.
Autor: Rafael Dias Borges 
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa 
Fonte: SIS Saúde

LUTA DE TODO PORTADOR DE ESCLEROSE MÚLTIPLA



Luta pelo bem-viver

Portadores de esclerose múltipla, doença ainda mal conhecida pela medicina, encontram refúgio em centro de estudos do HC
Quando se viu doente, há um ano, sem saber, ao menos, o nome do mal que tinha, a cozinheira Vera Lúcia Ribeiro, 49 anos, entregou-se ao desespero. Ainda hoje, em muitos momentos, a morena forte, olhos grandes, sente uma vontade incontida de chorar. Ela é movida pelo mesmo sentimento que acompanha a bonita e magra auxiliar de enfermagem Anita Ferreira Tavares, 50 anos. As duas não se conheciam, até se tornarem companheiras na luta pelo bem-viver. Elas e outros pacientes de esclerose múltipla, doença desconhecida inclusive por muitos médicos, participam regularmente de programas de apoio aos portadores e de tratamento desse mal, desenvolvidos pela UFMG .
Antes de chegarem ao Centro de Investigação de Esclerose Múltipla (Ciem), do Hospital das Clínicas, todos que ali freqüentam lutaram, durante meses, contra sintomas terríveis, como dormências, dores por todo o corpo e até cegueira. Pior ainda: desconheciam completamente as causas desses males, na verdade, sintomas de um mal maior. No Ciem, eles readquiriram parte da paz interior perdida bem antes da revelação do diagnóstico. Lá, compartilham dificuldades físicas e emocionais, que, muitas vezes, parecem impossíveis de superar.
Sintomas
Há dois anos e meio, os pacientes do Ciem passaram a contar com a assistência do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (LND), criado no curso de Psicologia, em l997. “A esclerose múltipla é uma doença degenerativa do sistema nervoso central e um dos principais sintomas é a fadiga anormal’, explica o neurologista e especialista em Medicina Comportamental Vitor Geraldi Haase. Seus portadores sentem-se extremamente cansados quando submetidos a qualquer tipo de esforço e, por isso, deixam de exercer muitas atividades que os ajudariam a superar, pelo menos em parte, os problemas da enfermidade.
É nesse contexto que os profissionais do Laboratório trabalham, em parceria com a equipe do Ciem. Um grupo, formado atualmente por 11 pessoas, é acompanhado por meio de programas de avaliação das alterações cognitivas, especialmente a memória, e de reabilitação física orientados pelo LND. O primeiro programa, psicoeducativo, aborda, por exemplo, atividades para a ativação da memória, comprometida com a doença, e de compreensão e aceitação da esclerose múltipla.
O segundo baseia-se na realização de exercícios aeróbicos, que permitem aos pacientes reconquistarem um condicionamento físico que amenize as conseqüências da doença. Os exercícios, coordenados pelo fisioterapeuta Luiz Edmundo Costa, são realizados no Parque Municipal e no Laboratório do Movimento, pertencente à Faculdade de Medicina. “São pessoas que percebem os sintomas da doença no auge de suas vidas produtivas”, lembra Haase, um dos coordenadores do LND. Os resultados do trabalho são apurados por métodos de controle e, segundo Haase, demonstram ganhos muito significativos.
No programa de aeróbica, a melhoria no sintoma de fadiga, numa escala de zero a 50, alcançou 10 pontos de diferença. Um grupo que iniciou os programas, mas não avançou no tratamento, serve de referência para as avaliações. Mas a importância de todo o trabalho pode ser mais bem dimensionada pelo vínculo criado entre os pacientes. O grupo do Ciem conquistou segurança suficiente para pensar em ajudar outros pacientes. Homens e mulheres querem atuar como monitores do Centro, ampliando, assim, a possibilidade de atendimento aos portadores de esclerose múltipla.
Dramas
“O grupo passou a ser uma referência para todos nós. Muitos, dentre os que sofrem de esclerose múltipla, não têm sequer com quem falar sobre o que é isso na vida deles. Aqui, a gente conversa e não se sente abandonado”, diz o arquiteto Romildo Nascimento Custódio, de 48 anos. Durante quase três anos, Romildo foi tratado como se fosse portador de uma outra doença, o que só fez aumentar sua angústia e o sentimento de não ser compreendido pelos que estavam à sua volta.
“Eu vivia tudo sozinho. Meu chefe me avaliou mal no trabalho, porque achava que eu estava me isolando”, conta o arquiteto. Este semestre ele se aposentou e está aproveitando para ficar mais tempo com a família. “Estou conseguindo levar a doença”, diz.
Fechar-se ao contato com as pessoas foi a reação do motorista e mecânico Ronildo Santos Oliveira, de 46 anos. “Sempre fui calado, mas piorei. Fico chorando sozinho e não gosto nem de pensar que não vou mais fazer o que fazia, trabalhar no que eu gostava”, desabafa.
As lamentações de Ronildo fazem eco com o drama vivido pela auxiliar de enfermagem Anita Tavares. Para ela, tem sido muito difícil aceitar o fato de não poder mais trabalhar como antes. “Passei 20 anos na área de Saúde sem nunca ter ouvido falar de esclerose múltipla. Foi um choque sentir as minhas limitações. Eu tenho tanta vontade de trabalhar, mas não posso”, diz ela, agora aposentada e, atualmente, dependente de um andador para se locomover.
Com três filhos criados, Anita lembra que sofreu horrores até aceitar a doença que a pegou “desprevenida”. Ela ainda sofre muito e, para tentar conviver melhor com as limitações, faz acompanhamento psicológico, também na UFMG. Anita quer voltar a trabalhar e, como faz artesanato, busca um lugar para expor seus produtos. “Muitos no Ciem fazem alguma coisa e, por isso, estamos pensando em ter um espaço que a gente possa dividir”, conta.
“Melhorei muito desde que comecei no Ciem. Antes, eu não tinha ânimo nem para tomar água. Vivia numa preguiça louca e, por isso, me isolava e chorava sem parar. Não é mais assim. Ainda choro muito, mas sei me controlar”, confidencia Vera Lúcia, a cozinheira de olhos grandes. Num dos surtos da doença, ela perdeu a visão e passou mais de dois meses internada antes de receber o diagnóstico definitivo. A dor não a largou mais, mas Vera Lúcia já consegue reunir forças para consolar os amigos que ganhou no Ciem.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

OS BENEFÍCIOS DA CHIA


Chia: você conhece os benefícios dessa semente?

Rica em diversos nutrientes ela é aliada da dieta


Você já ouviu falar na chia? A sementinha era uma das principais fontes de alimentação dos povos andinos da era pré-colombiana. Era cultivada no México e na Guatemala e consumida principalmente pelos Maias e Astecas para aumentar a resistência física. Hoje, vem sendo estudada e diversos são os benefícios encontrados relacionados ao seu consumo. Conheça abaixo quais são os principais nutrientes e benefícios que o consumo de chia irá proporcionar para a alimentação:


Fibras
Em contanto com líquidos, a semente de chia após aproximadamente 30 minutos começa a formar o gel, característica das fibras solúveis. Este gel, ou gelatina, provoca um atraso no esvaziamento gástrico, o que leva a maior sensação de saciedade. Além disso, o gel formado aumenta o volume do bolo fecal, facilitando a eliminação das fezes e melhorando o funcionamento do intestino.


Ômega 3
A chia oferece uma grande concentração de ômega 3,  substancia fundamental para a manutenção da saúde cardiovascular. Esse tipo de gordura do bem diminui os níveis de triglicérides, aumenta os níveis de HDL e diminui o risco de problemas cardiovasculares.


Proteínas
A chia possui maior quantidade de proteínas quando comparada a outros cereais como o milho, o arroz, a aveia e o trigo. Por isso, pode ser uma ótima opção para praticantes de atividades físicas, já que a semente ajuda na manutenção de massa muscular.


Vitaminas e minerais
A chia é fonte de vitaminas do complexo B, fundamentais para o bom funcionamento do nosso sistema nervoso. Além disso, possui diversos minerais como o cálcio, fósforo, magnésio, potássio, zinco, ferro e cobre.  O cálcio presente na chia ajuda na formação da massa óssea, evitando a osteoporose. E o ferro, pode ser um ótimo aliado no combate de anemias.


Bruna Pinheiro
Nutricionista Dieta e Saúde
CRN3: 35001/P