quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Estudo diz que Esclerose múltipla pode ser detectada antes dos primeiros sintomas.

Estudo diz que Esclerose múltipla pode ser detectada antes dos primeiros sintomas.

Pesquisadores da Alemanha descobriram que a presença de um determinado anticorpo na corrente sanguínea de uma pessoa pode indicar a presença de esclerose múltipla anos antes de os primeiros sintomas surgirem. De acordo com o estudo, apenas parte dos pacientes com esclerose múltipla parece apresentar o anticorpo KIR4.1 antes de a doença se manifestar. Por outro lado, nenhuma pessoa livre da condição tem a substância na corrente sanguínea. Ou seja, a ausência do anticorpo não necessariamente significa que um indivíduo nunca terá esclerose múltipla, mas a sua presença necessariamente acusa que a doença se manifestará no futuro. A pesquisa, desenvolvida na Universidade Técnica de Munique, foi apresentada em abril durante o encontro anual da Academia Americana de Neurologia, nos Estados Unidos. 
Não se conhece a causa a esclerose múltipla, e não existe cura para a doença. Sabe-se apenas que ela ocorre quando há danos ou destruição da mielina, uma substância que envolve e protege as fibras nervosas do cérebro, da medula espinal e do nervo óptico. Quando isso acontece, são formadas áreas de cicatrização, ou escleroses, e surgem diferentes sintomas sensitivos, motores e psicológicos. O estudo alemão se baseou nos dados de pessoas que haviam participado de uma pesquisa de longa duração. Os participantes foram acompanhados por vários anos e tiveram amostras de sangue recolhidas diversas vezes.
O Estudo: No novo estudo, os autores selecionaram dezesseis pessoas diagnosticadas com esclerose múltipla e analisaram suas amostras de sangue recolhidas seis anos antes de os primeiros sintomas da doença aparecerem. Depois, os pesquisadores compararam essas amostras às recolhidas de outros dezesseis indivíduos que não apresentavam o problema. Na análise, os pesquisadores procuraram especificamente pelo anticorpo KIRK4.1. Segundo os resultados, sete dos dezesseis pacientes com esclerose múltipla apresentaram o anticorpo antes de os primeiros sintomas surgirem. O exame do anticorpo deu negativo em todos os participantes sem a doença.
De acordo com Viola Biberacher, coordenadora do estudo, o próximo passo será replicar esse teste em um grupo maior de participantes para determinar quão precocemente é possível prever a esclerose múltipla a partir da análise do anticorpo. "Detectar a doença antes de ela se manifestar clinicamente pode significar melhores tratamentos e até a possibilidade de prevenir o surgimento dos sintomas", diz.

10 Perguntas frequentes sobre isenção de IPI e ICMS para carros novos.




1- Pessoas com deficiência auditiva têm direito a isenção do IPI?

Há um projeto de lei que estende às pessoas com deficiência auditiva a isenção do IPI na compra de carros, no entanto esse projeto de 2010 ainda não foi aprovado pelo senado.

2 - Perdi dois dedos da mão. Tenho direito as isenções?

Caso  a pessoa necessite de um carro adaptado, terá direito as isenções de impostos. Recomendo agendar um horário numa clínica do Detran da sua cidade. Os médicos peritos poderão dar mais informações.

3 - Pessoas com deficiência que não dirigem (não-condutores) têm direito às isenções?

De acordo com a nova legislação (veja aqui) pessoas com deficiência não-condutores (deficientes visuais, deficientes intelectuais e autistas) terão direito as isenções de IPI e ICMS.

4 - Pessoas com deficiência monocular têm direito as isenções?

Em vários Estados brasileiros a visão monocular é reconhecida como deficiência visual, no entanto, até onde sei, não há uma legislação específica sobre esse assunto.

5 - Gostaria de saber se é possível um parcelamento do veículo para quem é aposentado com salário mínimo por invalidez com deficiência física?

A Receita Federal pede uma comprovação de que o requerente da isenção, tenha verdadeiramente condições financeiras de adquirir e manter o veículo pretendido, pois, caso contrário ela negará a isenção.

6- Após adquirir o veículo, posso trocá-lo depois de quantos anos?

A partir da nova legislação você poderá trocar o veículo depois de 2 anos.

7- Qual o valor máximo do veículo que posso comprar?

O valor máximo é de R$ 70.000,00 para automóveis fabricados no Brasil ou nos países do Mercosul.

8- Qual é a potência máxima do carro que posso adquirir?

A potência máxima é de 127 cv.

9- Qual o desconto que as concessionárias oferecem?

O desconto pode ser de 20 a 35%. Depende cada concessionária.

10- Quanto tempo demora a liberação dos documentos para compra do carro?

Depende de cada Estado. Segundo alguns leitores, esse tempo varia de 2 meses a 1 ano!

Se você souber de algo novo ou quer dar sua opinião, compartilhe conosco!
Vera Garcia

Administradora do blog Deficiente Ciente

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

OS QUATRO TIPOS DE AMOR


OS QUATRO TIPOS DE AMOR






O amor está presente em filmes, novelas, canções, literaturas etc. Mas, será que todossabem, de fato, o que é amor? Pois bem. De acordo com o léxico, o substantivo amor, que vem do latim amore, significa:
1) Grande afeição de uma pessoa por outra.
2) Afeição, grande amizade, ligação espiritual.
3) Carinho, simpatia.
4) O ser amado. (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa Michaelis, pág. 47). Porém, do ponto de vista bíblico, amor é mais do que isso. Por isso, convido você a acompanhar comigo outras definições do amor.

NA CULTURA GREGA, O AMOR ERA VISTO SOB QUATRO ÂNGULOS:

AMOR “EROS”: Termo grego para o amor sensual. Daí a palavra “erótico”. Esse é o amor físico, da carícia, da relação sexual. Quando um rapaz diz para a namorada: “Estou apaixonado por você!”, ele quer expressar o amor “eros”. Por isso tal amor é também conhecido como paixão. Apesar de tudo isso, esse amor é passageiro.

AMOR “FILEO”: É o amor-amizade, fraternal, social. Desse vocábulo grego (“fileo”) temos algumas palavras derivadas, como Filadélfia (“fileo”, amor-amizade, e “adelfos”, irmãos) que significa “amor entre irmãos” ou “amizade fraternal; Teófilo (“Teos”, Deus, e “fileo”, amizade ou amigo) que quer dizer “amigo de Deus”; Filantropia (“fileo”, amizade, e “antropos”, homem) significa “amor humano”. Em suma, se você possui boas amizades, logo o que está em evidência é o amor “fileo”.

AMOR “STORGE”: É o amor conjugal, familiar, doméstico. Longe de ser interesseiro, esse amor é humilde, objetivo e sacrificial. É o amor que une o marido à sua mulher bem como os pais aos filhos. Logo, em um lar onde reina a harmonia, está em ação o amor “storge”.

AMOR “ÁGAPE”: Dos quatro, este é o amor maior, pois tem origem no próprio Deus que é a revelação clara desse amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8-18; 1Co 13.1-13; Ef 5.25). Esse amor é incondicional. Ou seja, não espera nada em troca. Não preciso esperar que alguém me ame para amá-lo. Aliás, com esse amor é possível amarmos até os nossos inimigos (Mt 5.44). Ele também é infalível e eterno, como se pode ver em 1Coríntios 13.8,13.

É bom salientar que, todos os seres humanos possuem, por natureza, os três tipos de amor já mencionados (“eros”, “fileo” e “storge”), entretanto, o amor “ágape” só se adquire quando se nasce de novo, ou seja, ele passa a operar na vida do homem, quando este se torna templo do Espírito Santo (Gl 5.16-22).

COM O AMOR “ÁGAPE” DEVEMOS AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO:“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mc 12.30-31 – grifo meu). Na Bíblia, o termo “ágape” ocorre com mais frequência que os outros. Isso demonstra a importância desse amor!

Já, no versículo bíblico seguinte, o apóstolo Paulo cita dois dos quatro tipos de amor: “Quanto, porém, ao amor fraternal (amor “fileo”, no original “filadélfias”), não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis (“ágape”) uns aos outros” (1Ts 4.9 – grifo meu). O mesmo apóstolo também escreveu: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal (no original, “filadelfia”), preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm12.10 – grifo meu). Temos no primeiro versículo a junção do “fileo” e do “ágape”, enquanto que, no segundo, a expressão “amor fraternal” é a tradução do grego “filadelfia”.

Amar é um sentimento que nunca deveria ser extinto do ser humano, apesar de a Palavra de Deus afirmar que, “por se multiplicar a iniquidade(o pecado), o amor(“ágape”) de muitos esfriará.”(Mt 24.12 – grifo meu).

Bem. Ame sua esposa, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus amigos e conhecidos, seus inimigos e, sobretudo, a Deus. Amar faz bem para o corpo, para a alma e, principalmente, para o espírito.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (Jo 15.12 – grifo meu).


Marcos Brito do site institutogamaliel
por Wilmar Antunes

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Japão desenvolve “robô-guia” para cegos

Posted: 11 Dec 2014 12:27 PM PST
Assim como o cão-guia, o robô foi desenvolvido para ajudar deficiente visual a se desloca


A empresa japonesa NSK em parceria com a University of Electro-Communications desenvolveu um “cão-robô” para guiar pessoas com deficiência visual.

O “cachorro” é ativado quando a pessoa pressiona a alça. Com esse sinal, o robô entende que o deficiente está pronto para seguir.

Durante o percurso, o robô fala com a pessoa, com uma voz computadorizada feminina, e dá detalhes sobre o ambiente e obstáculos.

A máquina consegue andar por superfícies planas e também por obstáculos. Ele é capaz, por exemplo, de subir e descer escadas.

A expectativa é que novas versões do equipamento tenham comando de voz e também GPS para uma navegação melhor.



Fonte: Revista Galileu e Blog Turismo Adaptado
Posted: 11 Dec 2014 03:50 AM PST
A tecnologia constitui um novo impulso para terapias à distância, voltada a pessoas com mobilidade reduzida

A Indra, multinacional de TI e uma das maiores empresas do segmento no Brasil, lança a versão mais completa de seu sistema de telerreabilitação, chamado Toyra. O software, de caráter interativo, oferece ao paciente terapia controlada e segura por meio da TV ou computador. A tecnologia tem sido aprimorada desde sua criação, em 2008, sendo agora capaz de atender pacientes com mobilidade reduzida dos membros inferiores e superiores. Além disso, todos os dados do tratamento do paciente ficam armazenados na nuvem, visto que os exercícios podem ser feitos em casa, com mais comodidade.

O Toyra captura os movimentos por meio de sensores ou pelo dispositivo Kinect da Microsoft. Estes dispositivos se conectam à rede de terapia da clínica ou do hospital, que envia ao sistema a localização e a posição do paciente para recriar os exercícios na tela por meio de um avatar. Com as informações armazenadas no servidor externo, o Toyra avalia e analisa os resultados obtidos durante as sessões da terapia e ajuda na realização de estudos clínicos que podem ser integradas ao histórico de tratamento do paciente.

A nova versão do software permitiu desenvolver na Espanha o projeto TRAM (Telerreabilitação Audiovisual Motora) em colaboração com o Hospital Nacional de Paraplégicos de Toledo e apoio da Fundação Rafael de Pino. Os testes do projeto foram realizados durante os últimos 12 meses e envolveu mais de 60 pacientes, 18 profissionais do setor da saúde e 30 especialistas em tecnologia. Um grande diferencial desse programa de reabilitação foi a criação de uma rede social própria que proporcionou uma comunicação mais eficiente entre todos os agentes envolvidos no processo, incluindo os pacientes. A finalidade foi impulsionar a motivação e integração entre eles.

Essa rede interativa também incorporou ferramentas que facilitaram a personalização dos tratamentos em função da avaliação do desempenho de cada paciente nos níveis psicológicos e físicos.

O TRAM foi criado principalmente para atender as necessidades e características das clínicas e centros de reabilitação que não tem capacidade tanto por volume de pacientes como por custos de infraestrutura tecnológica. O modelo de prestação de serviço é totalmente flexível e é acessado de qualquer lugar.

A capacidade de oferecer serviços na nuvem é parte de um novo portfólio Saas da Indra, integrado a mais de 35 soluções da companhia. A Indra está na vanguarda dos serviços e soluções de cloud computing graças a uma oferta completa chamada Indra InCloud que vai desde consultoria até desenvolvimento de novas soluções.

Mais informações sobre o Toyra: http://www.toyra.org

Sobre a Indra
A Indra está presente no Brasil desde 1996 e é uma das principais companhias de consultoria e tecnologia do país. Conta atualmente com uma equipe de mais de 7.500 profissionais, 5 Software Labs e está presente em 14 Estados. A multinacional possui uma oferta diferenciada de soluções e serviços de alto valor agregado que atendem os setores financeiro, energia e utilities, telecomunicações, administração pública e saúde, indústria, transporte e tráfego e segurança e defesa.

A Indra, presidida por Javier Monzón, é uma das principais multinacionais de consultoria e tecnologia, líder na Europa e América Latina e em plena expansão em outras regiões de economias emergentes. A inovação é a base de seu negócio, altamente focado no cliente, e de sua sustentabilidade. A multinacional situa-se entre as primeiras companhias europeias de seu setor por investimentos em P&D, com mais de 570 M€ investidos nos últimos três anos. Com vendas de aproximadamente 3.000 M€, conta com 43.000 profissionais e com clientes em 138 países.


Médicos, pacientes e Esclerose Múltipla


Médicos e pacientes encontram dificuldades para falar sobre principais sintomas da Esclerose Múltipla durante as consultas...
Brasil, 14 de Outubro de 2014

Dados de uma pesquisa mundial revelam que pacientes com esclerose múltipla sentem-se constrangidos ao falar com seus médicos sobre determinados sintomas associados à doença. Dificuldades sexuais, problemas renais e intestinais, oscilações do humor, declínio cognitivo, da memória e da concentração são as questões mais omitidas pelos portadores


De acordo com uma pesquisa inédita realizada pela Biogen Idec, que contou com a participação de cinco países (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha), médicos e pacientes entendem que a comunicação entre as partes é positiva, mas ainda existem obstáculos a serem superados. Os resultados foram apresentados no encontro anual dos Comitês Americano e Europeu para o Tratamento e a Pesquisa da Esclerose M últipla (ACTRIMS-ECTRIMS), realizado na cidade de Boston (EUA). Participaram do estudo 982 pacientes e 900 neurologistas.

Dos pacientes entrevistados, 83% deles disseram se sentir à vontade para falar sobre a esclerose múltipla (EM) com seus médicos, enquanto que 96% dos especialistas declararam ter um diálogo aberto com seus pacientes.
Embora ambos os grupos sentiam-se confortáveis sobre as conversas durante as consultas, existem questões delicadas sobre as quais os pacientes não se sentem à vontade para falar. Entre elas estão as dificuldades sexuais (54% - paciente e 87% - médicos), os problemas renais e intestinais (28% e 54%), as oscilações do humor (26% e 37%), declínio cognitivo e os revezes da memória e da concentração (21% e 37). Esses sintomas e os demais associados à doença impactam na qualidade de vida dos pacientes e interferem em suas relações sociais.

Os aspectos de qualidade de vida mais impactados que os pacientes apontaram foram a vida sexual (51%), viagens de longas distâncias (63%), oscilações de humor (65%), capacidade de trabalho/carreira profissional (71%) e prática de hobby e vida social (74%).

Um em cada cinco pacientes que apresentam sintomas de EM também relatou ser desconfortável falar sobre sua dificuldade para caminhar (19%), tremores (19%) e espasmos musculares (18%), mas apenas dois a três por cento dos médicos identificam esses sintomas como temas delicados ??para os seus pacientes.
Pacientes temem ser considerados "difíceis"
A pesquisa revelou que médicos têm consciência dessas dificuldades, sendo que 47% deles atribui à falta de tempo durante as consultas como um fator que compromete um diálogo mais efetivo com os pacientes. Por outro lado, 24% dos pacientes retêm informações porque temem ser julgados como "pacientes difíceis".
"O desconforto relatado pelos portadores e médicos sugere que conversas importantes sobre todos os sintomas associados à EM podem não estar acontecendo", declara Maggie Alexander, presidente-executiva da Plataforma Europeia de Esclerose Múltipla (EMSP). "O diálogo aberto e honesto é fundamental para a melhoria da qualidade de vida e melhores resultados do tratamento a longo prazo", enfatiza.
A informação é acessível, mas é preciso mais
Enquanto a pesquisa mostra falhas de comunicação entre pacientes e médicos, os resultados também demonstram como os entrevistados buscam informações sobre a doença:
63% dos médicos recomendam materiais disponíveis em seu consultório, enquanto apenas 19% dos pacientes citam esses materiais como os mais úteis para eles.
72% dos pacientes buscam informações na internet e consideram os recursos das redes sociais mais úteis para pesquisar informações sobre a doença; esses recursos também são recomendados por 73% dos médicos aos seus pacientes;
Muitos neurologistas indicam a necessidade de recursos adicionais para municiar seus pacientes, incluindo informações sobre a manutenção da função cognitiva (49%), gestão de desafios emocionais decorrentes da esclerose múltipla (45%) e vida sexual ativa (43%).

"Na Biogen Idec, acreditamos que o tratamento da esclerose múltipla vai além do uso de medicamentos. Nosso objetivo com esta pesquisa foi compreender melhor as necessidades do paciente e do médico, e, por meio desse entendimento, trazer uma nova consciência sobre a importância de um diálogo abrangente sobre a doença", destaca Gilmore O'Neill, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Biogen Idec.

Sobre a esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e incapacitante que afeta o sistema nervoso central (SNC) - constituído pelo cérebro, medula espinhal e nervos ópticos.[i] Atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.[ii] No Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivem com a doença[iii], sendo que aproximadamente 13 mil estão em tratamento atualmente.[iv] Entre os principais sintomas estão fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.[v] A progressão, gravidade e sintomas variam de uma pessoa para outra. Sua causa é desconhecida, mas a hipótese mais aceita é que seja uma doença autoimune complexa e que fatores genéticos e ambientais também sejam responsáveis pelo seu aparecimento e evolução. A esc lerose múltipla recorrente-remitente é a forma mais comum da doença, representando 85% dos casos. É caracterizada por surtos (sintomas clínicos que ocorrem em episódios) bem definidos, com recuperação completa ou sequelas permanentes após os surtos.
Sobre a Biogen Idec
A Biogen Idec é uma empresa global de biotecnologia, com sede nos Estados Unidos, que desenvolve e disponibiliza a pacientes ao redor do mundo, por meio da medicina e ciência de última geração, terapias inovadoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas, hemofilia e disfunções imunológicas. Fundada em 1978, a Biogen Idec é a mais antiga empresa independente de biotecnologia do mundo, que emprega aproximadamente 7 mil profissionais e gera receita anual acima dos US$ 5 bilhões. Detentora de uma longa tradição no tratamento de esclerose múltipla, no Brasil, a empresa ocupa a liderança desse mercado, com dois medicamentos inovadores para o tratamento da doença. Sua subsidiária brasileira possui sede na cidade de São Paulo (capital) e filial em Anápolis, Goiás. Para mais informações sobre produtos, publicações e informações adicionais sobre a empresa, visite.

FONTE:http://www.segs.com.br/saude/12928-medicos-e-pacientes-encontram-dificuldades-para-falar-sobre-principais-sintomas-da-esclerose-multipla-durante-as-consultas.html

Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 13:50

Controle de açúcar ameniza lesão na medula

Posted: 09 Dec 2014 06:12 AM PST
Açúcar em excesso no sangue, o composto dificulta a recuperação de danos neurológicos. Especialistas do Japão defendem que, ao mantê-lo em níveis normais, é possível alcançar uma melhora motora expressiva


Mais um motivo para diminuir o consumo de açúcar: o composto pode piorar a recuperação no caso de lesão na medula espinhal, condição capaz de debilitar uma pessoa permanentemente. Em experimento com ratos, pesquisadores da Universidade de Kyushu, no Japão, identificaram a hiperglicemia aguda — níveis elevados de açúcar no sangue — como um fator de risco independente no processo de recuperação em decorrência desse tipo de lesão. As descobertas foram relatadas hoje na revista científica Science Translational Medicine e sugerem que o controle glicêmico ajudaria médicos a evitar a deterioração neurológica adicional em humanos.

Kazu Kobayakawa e a equipe liderada por ele perceberam, em camundongos hiperglicêmicos, que as células imunes chamadas microglias se tornaram superativadas após o trauma na medula. Isso resultou na exacerbação da resposta inflamatória e em resultados patológicos e funcionais pobres. A microglia está envolvida na regeneração dos neurônios e, consequente, na recuperação de lesões. Quando a glicose estava mais alta nas cobaias, essas células hiperestimuladas trouxeram um efeito ruim para a regeneração.

Ao mesmo tempo, ao tratar esses animais com a insulina, a manipulação de concentrações de glicose no sangue resgatou os resultados funcionais, deixando de comprometer a recuperação. Um segundo estudo retrospectivo a partir da análise de dados clínicos de 528 pacientes com lesão medular revelou correlação entre os níveis de glicose no sangue e a melhora na atividade motora. O fenômeno foi percebido até mesmo em pacientes diabéticos — problema metabólico caracterizado pela hiperglicemia. “Os nossos resultados sugerem que a presença de hiperglicemia pode ser um prognóstico ruim para a lesão medular humana aguda e indicam que o controle glicêmico rígido pode melhorar os resultados”, conclui Kobayakawa.

Segundo o endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês Antonio Roberto Chacra, a hiperglicemia é prejudicial em todas as circunstâncias. Alguns hospitais, inclusive, trabalham com o protocolo de hiperglicemia hospitalar. Nele, o nível glicêmico de pacientes precisa ser monitorado constantemente e controlado rigorosamente com o uso de insulina caso ultrapasse o índice normal. “Agora, vemos também a necessidade em pacientes com lesão na medula, mas, naqueles em Unidade de Tratamento Intensivo, com doenças coronarianas e em estado crítico, isso já é feito em alguns hospitais”, observa. Chacra ressalta que clinicamente é fácil observar o avanço da melhora quando há esse controle.

Relação inédita

Para o endocrinologista, o mais interessante de observar esses resultados em pacientes com a medula lesionada é a possibilidade de surgimento de um fator que pode estimular a recuperação de vítimas de danos neurológicos que podem levar à paralisia dos membros. “A medula faz parte do sistema nervoso, dela saem todos os nervos que permitem os movimentos das pernas, dos braços e de tudo mais. É muito bom pensar que, ao manipular melhor a quantidade de glicose no sangue, o resultado das sequelas são menores ou, pelo menos, não tão ruins se não fossem tratadas.”

Chacra explica que o manejo correto dos níveis de açúcar no sangue podem diminuir o potencial inflamatório do paciente e a infecção e a morte dentro do hospital. “Ainda não sabemos qual é o princípio molecular de tudo isso, mas imaginamos que, diante da gravidade de uma lesão de medula para os indivíduos que ficaram paraplégicos ou tetraplégicos, qualquer melhora, mesmo pequena, sempre vai ajudar.”

Presidente regional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) do Distrito Federal, Monalisa Azevedo reforça que ainda não era conhecida a relação entre os níveis de glicose alterados e a recuperação de lesão medular. “Eles demonstraram em estudos com animais os mecanismos para isso, com um respaldo maior para a pesquisa, mas o que foi feito com humanos é apenas uma associação retrospectiva”, pondera. A médica ressalta que, por ser um estudo inicial, os dados precisam ser confirmados em humanos de forma mais específica.

Complicação transitória

Azevedo explica que, normalmente, uma pessoa diabética que sofre um corte, seja de cirurgia, seja de lesão, tem uma cicatrização ruim. “A imunidade, a resposta inflamatória e a vascularização são mais complicadas quando a glicose é alta. Até a enervação fica prejudicada”, detalha. Sob essas condições, uma cirurgia torna-se um procedimento bem mais delicado. No entanto, não são somente esses pacientes que sofrem com o problema. A hiperglicemia transitória também pode levar a essas complicações durante o processo de recuperação.


“Quando falamos em glicemia alta, pensamos em diabetes, mas ela pode subir e a pessoa não ter essa doença. Mas, sabendo dessa informação, dosar a glicose nesse momento pode ser útil”, diz a médica. Uma situação de estresse para o organismo pode levar à alteração transitória. Estima-se que entre 10% e 15% das pessoas internadas apresentam quadro de hiperglicemia hospitalar, sendo mais da metade das ocorrências em diabéticos que desconheciam essa condição antes de chegar e ficar no hospital.


Alguns fatores podem desencadear a hiperglicemia transitória, como a tensão da internação. Isso porque a adrenalina e o cortisol — os hormônios do estresse — diminuem a ação da insulina, que promove a entrada da glicose nas células. Se a produção estiver comprometida, haverá redução de ingresso desse hormônio nas células e, consequentemente, aumento das taxas de açúcar no sangue.


Rastreamento na admissão


A detecção precoce da hiperglicemia hospitalar é a forma mais efetiva de prevenir as complicações a ela associadas, como o prolongamento do tempo de internação e o aumento da segurança em futuros procedimentos médicos. Por isso, vem ganhando força a conduta de realização do exame que mede a glicemia em todos os recém-internados. Independentemente da causa, o paciente com hiperglicemia hospitalar deve, na maioria das vezes, receber insulina pelo menos enquanto estiver internado.


Defesa neural


É a célula humana mais pequena. Tem corpo celular alongado, com muitos prolongamentos curtos e extremamente ramificados. Faz a vigilância ativa da medula espinhal, constituindo as estruturas imunes residentes do sistema nervoso central. Diante de antígenos ou partículas estranhas, cuja presença a célula consegue reconhecer devido à expressão de proteínas na membrana citoplasmática, ela procede à fagocitose (englobamento e digestão de partículas sólidas e micro-organismos) deles. Posteriormente, apresenta essas proteínas a outras células de defesa.



Posted: 09 Dec 2014 06:11 AM PST
Já é possível avaliar pelo celular a existência de rampas para cadeirantes, menus em braile, banheiros adaptados e piso tátil.

Ministério do Turismo lançou na última quarta-feira (3), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a versão portátil do Guia Turismo Acessível. A ferramenta leva a celulares e tablets um banco de dados com 530 mil estabelecimentos, que podem ser acessados e avaliados de qualquer lugar com acesso à internet.

O lançamento ocorreu durante evento alusivo à data, promovido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH) e realizado no auditório da instituição. Estiveram presentes o ministro do Turismo, Vinicius Lages, a ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH), Ideli Salvatti, o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, e ainda o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, da SDH. Além do lançamento do aplicativo foram lançados também o vídeo Modos de CER, do Ministério da Saúde, que fala do Centro Especializado em Reabilitação, e o Livro do Viver sem Limites, da SDH, com os resultados de quatro anos de gestão do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

“O aplicativo está ao alcance das mãos e, por esta razão, poderá ser usado durante a experiência turística, em tempo real”, disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages. “A facilidade e o acesso gratuito ao aplicativo tendem, ainda, a multiplicar o número de avaliações nos próximos meses”, afirmou. De acordo com Lages, há, no país, 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, “e é de direito possibilitar a essas pessoas políticas e ações que promovam uma experiência turística positiva para elas, para todos os brasileiros de uma maneira igual”, destacou.

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, avaliou que o Plano Viver Sem Limites “marcou uma mudança e fez o governo federal saltar vários degraus em matéria de política de inclusão social”. Já a ministra Ideli Salvatti lembrou que, com o aumento da expectativa de vida da população, “teremos que lutar cada vez mais para criar oportunidades para que as pessoas vivam sem limites”.

O site Guia de Turismo Acessível foi lançado em junho e já teve 329 mil acessos, 1.096 usuários cadastrados e 177 avaliações. As funções do aplicativo são exatamente as mesmas do portal: o usuário se cadastra e pode consultar os estabelecimentos de interesse e avaliar aqueles que já visitou.