sábado, 13 de fevereiro de 2016

A Guerra do Facebook contra a Liberdade de Expressão

Douglas Murray
Semanas atrás o Facebook foi obrigado a voltar atrás ao ser flagrado permitindo publicações de posts anti-Israel, ao passo que censurava publicações equivalentes quando os posts eram anti-palestinos.
Um dos casos mais tenebrosos do ano passado mal foi noticiado. Em setembro a Chanceler Alemã Angela Merkel teve um encontro em Nova Iorque com o fundador do Facebook Mark Zuckerberg na Conferência de Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento. Ao sentarem-se à mesa o microfone da Chanceler Merkel, ainda ligado, registrou Merkel perguntando a Zuckerberg o que poderia ser feito para bloquear posts contrários à imigração que estavam sendo publicados no Facebook. Ela perguntou se isso era algo que a equipe dele estava providenciando e ele assegurou que era.
Naquela época, provavelmente o aspecto mais impressionante dessa conversa foi o fato da chanceler alemã, justamente no momento em que seu país estava passando por um dos acontecimentos mais marcantes da sua história pós-guerra, foi perder tempo se preocupando em como bloquear a desaprovação da sua política sendo ventilada nas redes sociais. Mas parece que a conversa rendeu frutos.
Na semana passada, o Facebook lançou o que ele chamou de "iniciativa da coragem civil online", cujo objetivo alegado era o de retirar o "discurso de incitamento ao ódio" do Facebook, especificamente retirar comentários que "promovam a xenofobia". O Facebook está trabalhando com uma unidade da editora Bertelsmann, que tem como objetivo identificar e apagar do site posts "racistas". O propósito do trabalho tem como foco principal os usuários do Facebook na Alemanha. Quando do lançamento da nova iniciativa, a responsável pela operação do setor do Facebook Sheryl Sandberg, explicou que "discurso de incitamento ao ódio não tem espaço em nossa sociedade, nem mesmo na Internet". Ela continuou assinalando que o "Facebook não é lugar para a disseminação de discurso de incitamento ao ódio ou estímulo à violência". É obvio que o Facebook pode fazer o que bem entender com o seu próprio Website. O que causa espécie é o que esta organização de iniciativas e pensamentos desordenados revela sobre o que está acontecendo na Europa.
O deslocamento em massa de milhões de pessoas da África, Oriente Médio e de mais além para a Europa, aconteceu em tempo recorde, se tornando um acontecimento importantíssimo de sua história. Conforme os episódios de Paris, Colônia e Suécia puderam comprovar, não são de maneira alguma eventos com conotações apenas e tão somente positivas que estão ocorrendo.
Além de estarem temerosos quanto às implicações em relação a segurança, a permissão da entrada de milhões de pessoas cujas identidades, crenças e intenções são desconhecidas e, devido ao tamanho do contingente, impossível de se conhecer, muitos europeus estão profundamente preocupados que esse fluxo seja um prenúncio de uma mudança irreversível no tecido de suas sociedades. Muitos europeus não querem fazer parte de um caldeirão de culturas do Oriente Médio e África, querem preservar alguma coisa de suas próprias identidades e tradições. Aparentemente não é apenas uma minoria que se sente incomodada com isso. Pesquisas após pesquisas mostram que uma maioria considerável do público, em cada um dos países europeus, é contrária a qualquer coisa parecida com o atual volume do fluxo de migrantes.
O sinistro em relação ao que o Facebook está fazendo é que agora está removendo discursos que teoricamente qualquer um consideraria racista juntamente com discursos que somente alguém do Facebook acredita ser "racista".
Acontece porém que, pasmem! Essa concepção de discurso "racista" parece abarcar qualquer crítica negativa em relação à catastrófica política de imigração atual da União Européia.
Ao decidir que os comentários "xenófobos" em reação à crise também são "racistas", o Facebook transformou o enfoque da maioria dos povos europeus (que, se faz necessário enfatizar, são contrários à política da Chanceler Merkel) em visões "racistas", classificando assim a maioria dos europeus de "racistas". É uma política que fará a sua parte em remeter a Europa para um futuro desastroso.
Porque, ainda que alguns discursos que o Facebook tanto teme sejam de alguma maneira "xenófobos", há questões profundas sobre a razão desse tipo de discurso ser banido. Em vez da violência, a palavra é uma das melhores maneiras das pessoas ventilarem seus sentimentos e frustrações. Retire o direito de se falar sobre as frustrações, o que sobra é apenas a violência. A República de Weimar, para citar apenas um exemplo, estava repleta de leis sobre discurso de incitamento ao ódio, que tinham como objetivo limitar o discurso que não agradava o estado. Essas leis não ajudaram absolutamente nada para impedir a ascensão do extremismo, elas só produziram mártires daqueles perseguidos por elas, além de persuadir um número ainda maior de pessoas que o momento de falar tinha acabado.
A tenebrosa realidade de uma sociedade na qual a expressão da opinião da maioria é transformada em crime já foi vista por toda a Europa. Na semana passada mesmo, denúncias vindas da Holanda, informavam que cidadãos holandeses foram visitados pela polícia e advertidos quanto a publicação de posts de sentimentos contrários à imigração em massa no Twitter e em outras redes sociais.
Nessa mistura explosiva, o Facebook, sabendo ou não, já fez a sua parte. A tampa da panela de pressão foi fechada no exato momento em que a chama foi aumentada. A verdadeira "iniciativa da coragem civil" seria explicar tanto para Merkel quanto para Zuckerberg que a política deles poderá ter apenas um resultado possível.
Traduzido por Joseph Skilnik do original em inglês do Instituto Gatestone: Facebook's War on Freedom of Speech
Divulgação: www.juliosevero.com


Médicos argentinos e brasileiros citam larvicida como causa potencial da microcefalia

Claire Robinson
Comentário de Julio Severo: Na semana passada, o indicador mais forte de que a microcefalia tem causas mais complexas do que diretamente o vírus Zika foi anunciado pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, conforme reportagem do jornal Washington Post. Autoridades de saúde da Colômbia, disse Santos, até agora diagnosticaram 3.177 mulheres grávidas com o vírus Zika, mas os exames apontaram que nenhum dos bebês em gestação tem microcefalia. Tal resultado mostra claramente que a epidemia de microcefalia no Brasil não deve ter como causa direta o vírus Zika. Qual é a causa então? É o que nos dirá a reportagem abaixo, que, embora eu não concorde plenamente, apesar disso tem pontos muito interessantes para análise:
Um relatório da organização médica argentina Médicos nas Cidades Fumigadas [1] desafia a teoria de que a epidemia do vírus Zika no Brasil é a causa do aumento da doença congênita microcefalia entre recém-nascidos.
O Ministério da Saúde do Brasil rapidamente ligou ao vírus Zika o aumento nesse defeito congênito, em que o bebê nasce com uma cabeça anormalmente pequena e muitas vezes tem danos cerebrais. Contudo, de acordo com Médicos nas Cidades Fumigadas (MCF), o Ministério da Saúde cometeu falha ao não reconhecer que na região onde a maioria dos doentes vive, um larvicida químico que produz má-formação nos mosquitos foi introduzido no abastecimento de água potável em 2014. Esse veneno, Pyriproxyfen, é usado numa campanha governamental com o objetivo de erradicar mosquitos que transmitem doenças.
O MCF acrescentou que o Pyriproxyfen é fabricado pela empresa Sumitomo Chemical, uma “parceira estratégica” japonesa da empresa americana Monsanto. O Pyriproxyfen é um produto químico que inibe o crescimento das larvas dos mosquitos, alterando o processo de desenvolvimento das larvas, impedindo-as de chegar à idade adulta, gerando assim má-formação nos mosquitos em desenvolvimento e matando-os ou aleijando-os. O Pyriproxyfen age como um hormônio de inseto juvenil ou juvenoide, e tem o efeito de inibir o desenvolvimento de características de um inseto adulto (por exemplo, asas e órgãos sexuais externos maduros) e o desenvolvimento reprodutivo. É um interruptor endócrino e é teratogênico (causa defeitos congênitos), de acordo com MCF.
O MCF comentou: “Má formações detectadas em milhares de crianças de mulheres grávidas que vivem em regiões em que o governo brasileiro adicionou o Pyriproxyfen na água de beber não são coincidência, ainda que o Ministério da Saúde coloque uma culpa direta no vírus Zika por esse estrago.”
O MCF também comentou que o Zika é tradicionalmente considerado uma doença relativamente benigna que nunca antes teve ligação com defeitos congênitos, até mesmo em lugares em que infecta 75% da população.

O larvicida é provavelmente o maior culpado nos defeitos congênitos.

O Pyriproxyfen é um produto químico introduzido no meio-ambiente do Brasil relativamente há pouco tempo. O aumento de microcefalia é um fenômeno relativamente novo. Então o larvicida parece um fator plausível de causa na microcefalia — muito mais do que os mosquitos geneticamente modificados, que alguns têm culpado pela epidemia do Zika e assim pelos defeitos congênitos. Não existe evidência sólida para apoiar a noção promovida por algumas fontes de que os mosquitos geneticamente modificados podem causar o Zika, que por sua vez pode causar a microcefalia. Aliás, dos 404 casos confirmados de microcefalia no Brasil só 17 (4,2%) apresentaram resultado positivo nos testes do vírus Zika.

Especialistas médicos brasileiros concordam que o Pyriproxyfen é o principal suspeito

O relatório do MCF, o qual lida com a epidemia de febre dengue no Brasil, concorda com as conclusões de um relatório separado sobre a explosão de Zika. O relatório foi feito pela Abrasco, uma organização brasileira de médicos e pesquisadores de saúde pública.[2]
A Abrasco também cita o Pyriproxyfen como uma causa provável da microcefalia e condena a estratégia de usar produtos químicos para combater os mosquitos que transmitem o Zika. A Abrasco diz que essa estratégia está contaminando o meio-ambiente e as pessoas e não está reduzindo o número de mosquitos. A Abrasco sugere que essa estratégia está sendo movida por interesses comerciais da indústria química, que diz que está profundamente envolvida nos ministérios de saúde da América Latina e também na Organização Mundial de Saúde e na Organização Pan-Americana de Saúde.
A Abrasco cita a Oxitec, uma empresa britânica de insetos geneticamente modificados, como parte do lobby empresarial que está distorcendo os fatos sobre o Zika para servir à sua própria agenda de produzir lucros. A Oxitec vende mosquitos geneticamente modificados projetados para serem estéreis e os comercializa como produtos que combatem doenças — uma estratégia condenada pelos médicos argentinos como “fracasso total, exceto para a empresa que supre os mosquitos.”

Quem sofre mais são os pobres

As associações de médicos e pesquisadores brasileiros e argentinos concordam em que a pobreza é um fator principal negligenciado na epidemia do Zika. A Abrasco condenou o governo brasileiro por “acobertar deliberadamente” as causas econômicas e sociais: “Na Argentina e em todo o continente americano as populações mais pobres com o menor acesso ao saneamento básico e água limpa são as que mais sofrem com a epidemia.” O MCF concordou, dizendo: “A base da expansão da doença é a desigualdade e a pobreza.”
A Abrasco acrescentou que a doença tem ligação íntima com a degradação ambiental: enchentes causadas por exploração de madeira e o uso imenso de herbicidas em colheitas de soja geneticamente modificadas para tolerar herbicidas — em resumo, “os impactos das indústrias extrativistas.”
A noção de que a degradação ambiental pode ser um fator na propagação do Zika encontra apoio na opinião do Dr. Dino Martins, um entomologista queniano. Martins disse que “a explosão de mosquitos em áreas urbanas, que está impulsionando a crise do Zika,” é causada por “uma falta de diversidade natural que se estivesse em ordem manteria as populações de mosquitos sob controle, e a proliferação de resíduos e falta de aterros sanitários em algumas áreas que fornecem o habitat artificial para reproduzir mosquitos.”

Ações comunitárias

O MCF acredita que a melhor defesa contra o Zika são “ações comunitárias.” Um exemplo de tal ação foi apresentado numa reportagem da BBC sobre o vírus da dengue em El Salvador. Um lugar predileto para os mosquitos transmissores da doença se reproduzirem são os recipientes de armazenagem de água parada. Os salvadorenhos começaram a manter peixes nos recipientes, e os peixes comem as larvas dos mosquitos. A dengue desapareceu junto com os mosquitos que transmitem a doença. E até agora os salvadorenhos não tiveram nenhum caso de Zika também.
Campanhas simples, mas eficientes, como essa estão em perigo de serem negligenciadas no Brasil em favor de campanhas apoiadas por grandes empresas, que querem o uso de pesticidas e mosquitos geneticamente modificados. O uso dos mosquitos geneticamente modificados não teve nenhuma comprovação de eficácia e os pesticidas podem estar causando estragos mais graves do que os mosquitos que estão sendo visados.
Notas
1. Relatório de Médicos em Cidades Fumigadas com relação à dengue-Zika, microcefalia e fumigação com venenos químicos. Veja: http://www.reduas.com.ar/wp-content/plugins/download-monitor/download.php?id=109
 

Como o cadeirante pode evitar as úlceras de pressão?


 como evitar ulceras de pressao escaras

As úlceras de pressão, também conhecida como escaras de pressão é um tipo de lesão que pode ocorrer na pele, atingindo diferentes níveis de gravidade. Elas começam com uma leve vermelhidão, passando gradativamente para as feridas expostas.

Causas das escaras de pressão

As escaras ocorrem pela prolongada falta de irrigação sanguínea (consequente falta de nutrientes) em certas áreas do corpo. O que faz com que isso ocorra é a pressão que um objeto (cama, cadeira) exerce contra um osso ou cartilagem, impedindo a circulação. A umidade e a fricção ajudam agravar essas lesões.

Áreas do corpo mais atingidas por úlceras de pressão

As feridas podem aparecer em várias partes do corpo. Os lugares mais atingidos são os pontos de apoio do corpo como atrás da cabeça, costas, quadril, cóccix, nádegas, cotovelos e calcanhares. Os cadeirantes estão mais sujeitos a ter escaras na região do ísquio, osso que serve de apoio na posição sentada.

Quem pode ter escaras?

Estão dentro do grupo de risco: pessoas que estão imóveis por um longo período de tempo, cadeirantes, idosos, pacientes acamados, portadores de diabetes e pacientes que perderam a sensibilidade tátil ou térmica.

Como evitar úlceras de pressão

Evitar os pontos de pressão é um dos mais importantes passos para se evitar o surgimento delas. Confira mais as dicas para prevenir escaras:
  • Pessoas em cadeiras de rodas ou que permanecem sentadas por muito tempo devem mudar de posição a cada quinze minutos, a fim de aliviar os pontos de pressão. Já pacientes acamados precisam ser mudados de posição a cada duas horas.
  • Ter uma alimentação adequada e rica em nutrientes.
  • Manter a pele sempre limpa, hidratada e seca.
  • Usar colchões e almofadas que são ideais para proteger e aliviar os pontos de pressão.

Tratamento para as escaras

Toda a suspeita de escara deve ser avaliada por um médico o quanto antes, que irá analisar o grau da lesão e definir o tratamento mais adequado.
O tratamento específico consiste na limpeza da ferida com soro fisiológico, curativos, dieta saudável e alívio dos pontos de pressão. Em casos mais avançados, avaliados por um profissional de saúde, poderão ser ministrados antibióticos e curativos especiais.
As úlceras de pressão podem ser difíceis de tratar e ter uma longa demora na recuperação. Dessa maneira, a prevenção é um dos pontos mais importantes para quem está no grupo de risco.

Assento Ortopédico Antiescaras

assento ortopédico da Múltiplo Conforto e Saúde tem o formato piramidal, o que permite a passagem de ar, tornando-o antiescaras de pressão. Esse formato permite o respiro ativo da pele e proporciona um efeito massageador, além de ser absorvente.
assento ortopédico almofada cadeira de rodas

Além disso, a almofada é feita de látex, um tipo de espuma mais densa, conferindo uma maior durabilidade e conforto do que as espumas comuns.
A capa dessa almofada conta com a tecnologia Hikoflex, feita com fios de poliéster GEL, proporcionando um toque refrescante e mantendo a temperatura ideal para o corpo.
  

 Colchão Piramidal Antiescaras
colchão ortopédico da Múltiplo Conforto e Saúde também tem o formato de piramidal, tornando-o antiescaras de pressão.
Colchão ortopedico antiescaras
A espuma é feita em látex, o que proporciona um maior conforto e um retorno imediato após ser pressionado.



Autor: Múltiplo Conforto e Saúde