domingo, 22 de julho de 2018

Conheça os 12 passos dos Alcoólicos Anônimos


O Sucesso do programa de A.A. deve-se ao fato de que quem não está bebendo tem uma excepcional facilidade de ajudar um bebedor problema.
Esta é a simplicidade do Programa de A.A. , quando um alcoólico recuperado pelos passos, relata seus problemas com a bebida, descreve como está sua sobriedade e o que encontraram em A.A. e abordam um provável ingressante a experimentar essa possibilidade.
O centro desse programa sugerido é baseado em doze passos que estão descritos a seguir:
1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

primeiro passoQuem se dispõe a admitir a derrota completa? Quase ninguém, é claro.

Todos os instintos naturais gritam contra a idéia da impotência pessoal. É verdadeiramente terrível admitir que, com o copo na mão, temos convertido nossas mentes numa tal obsessão pelo beber destrutivo, que somente um ato da Providência pode removê-la.

Nenhuma outra forma de falência é igual a esta. O álcool, transformado em voraz credor, nos esvazia de toda auto-suficiência e toda vontade de resistir às suas exigências. Uma vez que aceitamos este fato, nu e cru, nossa falência como seres humanos está completa.

Porém, ao ingressar em A.A., logo encaramos essa humilhação absoluta de uma maneira bem diferente. Percebemos que somente através da derrota total é que somos capazes de dar os primeiros passos em direção à libertação e ao poder. Nossa admissão de impotência pessoal acaba por tornar-se o leito de rocha firme sobre o qual poderão ser construídas vidas felizes e significativas.

Sabemos que pouca coisa de bom advirá a qualquer alcoólico que se torne membro de A.A. sem aceitar sua devastadora debilidade e todas as suas conseqüências. Até que se humilhe desta forma, sua sobriedade - se a tiver - será precária.

Da felicidade verdadeira, nada conhecerá. Comprovado sem sombra de dúvida por uma longa experiência, este é um dos fatos de vida de A.A. O princípio de que não encontraremos qualquer força duradoura sem que antes admitamos a derrota completa, é a raiz principal da qual germinou e floresceu nossa Irmandade toda.


2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

segundo passo A partir do momento em que lê o Segundo Passo, a maioria dos novos em A.A. enfrenta um dilema, às vezes bastante sério.

Quantas vezes os temos ouvido reclamar: "olhem o que vocês fizeram conosco. Convenceram-nos de que somos alcoólicos e que nossas vidas são ingovernáveis. Havendo nos reduzido a um estado de desespero absoluto, agora nos successrmam que somente um Poder Superior poderá resolver nossa obsessão. Alguns de nós se recusam a acreditar em Deus, outros não conseguem acreditar e ainda outros acreditam na existência de Deus, mas de forma alguma confiam que Ele levará a cabo este milagre. Pois é, nos meteram num buraco sem saída, tudo bem, mas e agora, para onde vamos?"


3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.

A prática do Terceiro Passo é como abrir uma porta que até então parecia estar fechada à chave. Tudo o que precisamos é a chave e a decisão de abrir a porta. Existe apenas uma só chave, e se terceiro passochama boa vontade. Uma vez usada a chave da boa vontade, a porta se abre quase que sozinha. Olhando-se através dela, ver-se-á um caminho ao lado do qual há uma inscrição que diz: "Eis o caminho em direção àquela fé que realmente funciona."

Nos primeiros dois passos estivemos refletindo. Vimos que éramos impotentes perante o álcool, mas também percebemos que alguma espécie de fé, mesmo que fosse somente em A.A., estava ao alcance de qualquer um.

Essas conclusões não requereram ação; requereram apenas aceitação.

Como todos os outros, o Terceiro Passo pede uma ação positiva, pois é somente através de ação que conseguimos interromper a vontade própria que sempre impediu a entrada de Deus - ou, se preferir, de um Poder Superior - em nossas vidas. A fé é necessária certamente, porém a fé isolada pode resultar em nada. Podemos ter fé, mas manter Deus fora de nossas vidas.

Portanto, o nosso problema agora é descobrir como e por que meios específicos, poderemos deixá-lo entrar. O Terceiro Passo representa nossa primeira tentativa de alcançar isso. Aliás, a eficácia de todo programa de A.A. dependerá de quão bem e sinceramente tenhamos tentado chegar à decisão de "entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos" .


4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

A Criação nos deu os instintos por alguma razão. Sem eles não seríamos seres humanos completos. Se os homens as mulheres não se esforçassem a fim de se sentir seguros, a fim de conseguir alimento ou construir abrigo, não sobreviveriam; se não
que a fé que realmente funciona na vida diária permanece fora de alcance.


5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.

Todos os Doze Passos de A.A. nos pedem para atuar em sentido contrário aos nossos desejos naturais, todos desinflam nosso ego. Quando se trata de desinflar o ego, poucos passos são mais duros de aceitar que o Quinto.quinto passo

Mas, dificilmente, algum deles é mais necessário à obtenção da sobriedade prolongada e à paz de espírito do que este.

A experiência de A.A. nos indicou que não podemos viver sozinhos com insistentes problemas e os defeitos de caráter que os causam e agravam. Caso tenhamos passado o holofote do Quarto Passo sobre nossas vidas, e se ele tiver realçado aquelas experiências que preferimos não lembrar, se chegamos a aprender como os pensamentos e as ações erradas feriram a nós e a outrem, então se toma mais imperativo do que nunca desistir de viver sozinhos com esses fantasmas torturantes de ontem. É preciso falar com alguém a esse respeito. Tão intensos, porém, são nosso medo e a relutância de fazê-lo que, ao início, muitos AAs tentam contornar o Quinto Passo. Procuramos uma maneira mais fácil que geralmente consiste na admissão ampla e quase indolorosa de que, quando bebíamos, éramos, às vezes, maus elementos. Então, para completar, acrescentamos descrições dramáticas desse lado de nosso comportamento quando bêbados que, em todo caso, nossos amigos provavelmente já conhecem.

Mas, das coisas que realmente nos aborrecem e marcam, nada dizemos. Certas lembranças penosas e aflitivas, dizemos para nós mesmos, não devem ser compartilhadas com ninguém. Essas serão nosso segredo. Ninguém deve saber. Esperamos levá-las conosco para a sepultura.

Contudo, se a experiência de A.A. serve para algo, ela nos diz que a esse procedimento, não só falta critério, como também, é uma resolução perigosa. Poucas atitudes atrapalhadas causaram mais problemas do que recusar-se à pratica do Quinto Passo. Algumas pessoas são incapazes de permanecer sóbrias, outras recairão periodicamente enquanto não fizerem uma verdadeira "limpeza de casa".


6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

"Este é o passo que separa os adultos dos adolescentes ..."sexto passo

Eis o que declara um clérigo muito nquerido que, por sinal, é um dos melhores amigos de A.A. Ele prossegue para explicar que qualquer pessoa cheia de disposição e honestidade suficientes para, repetidamente, experimentar o Sexto Passo com respeito a todos seus defeitos - em absoluto sem qualquer reserva - tem realmente andado um bom pedaço no campo espiritual e, portanto, merece ser chamado de um homem que está sinceramente empenhado em crescer à imagem e semelhança do Criador.

Evidentemente, a tão discutida pergunta sobre se Deus pode - e quer, sob certas condições - remover os defeitos de caráter, será respondida afirmativamente pela quase totalidade dos membros de A.A. Para eles, esta proposição não será apenas teoria; será simplesmente uma das maiores realidades de suas vidas. Geralmente oferecerão suas provas em exposição semelhante a esta: "É claro, estava vencido, completamente derrotado. Minha própria força de vontade simplesmente não funcionava no caso do álcool. Mudanças de ambiente, os melhores esforços de parentes, amigos, médicos e clérigos nada adiantaram no caso do meu alcoolismo. Simplesmente não conseguia parar de beber, e nenhum ser humano parecia ter a capacidade de me ajudar. Porém, quando me dispus a "limpar a casa" e, roguei a um Poder Superior, Deus, como eu o compreendia, que me


7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.

Já que este passo trata tão especificamente da humildade, deveríamos fazer uma pausa aqui para pensar sobre o que é a humildade e o que a sua prática poderá significar para nós.

setimo passo Realmente, conseguir maior humildade é o princípio fundamental de cada um dos Doze Passos de A.A., pois sem um certo grau de humildade, nenhum alcoólico poderá permanecer sóbrio.

Além disso, quase todos os AAs descobriram que sem desenvolver esta preciosa virtude além do estritamente necessário à sobriedade, não terão muita probabilidade de serem felizes.

Sem ela, não podem viver uma vida de muita utilidade ou, com os contratempos, convocar a fé que enfrenta qualquer emergência.

A humildade, como palavra e ideal, tem passado bem mal em nosso mundo, não somente é mal entendida a idéia, mas, frequentemente a palavra em si desagrada profundamente. Muitas pessoas não praticam, mesmo ligeiramente, a humildade como um modo de vida. Uma boa parte da conversa cotidiana que ouvimos, e muito do que lemos, salienta o orgulho que o homem tem de suas próprias realizações.

Com grande inteligência, os homens de ciência vêm forçando a natureza a revelar seus segredos. Os imensos recursos que atualmente podem ser utilizados, prometem tamanha quantidade de bens e confortos materiais que muitos chegaram a acreditar que como obra do homem em breve chegaremos a desfrutar o milênio.

A pobreza desaparecerá, e haverá tanta abundância que todos, amplamente garantidos, terão realizados todos os seus desejos.

Em teoria parece ser assim: uma vez satisfeitos os instintos primários de todos, pouca coisa restará que possa levá-los à discórdia. Então, o mundo se tornará feliz e livre para concentrar-se no desenvolvimento da cultura e do caráter. Apenas com sua própria inteligência e esforço, os homens terão construído seu próprio destino.

Certamente nenhum alcoólico e, sem dúvida, nenhum membro de A.A. quer condenar os avanços materiais. Nem entramos em debate com muita gente que ainda se agarra com tanta paixão à crença de que satisfazer os nossos desejos básicos é o objetivo principal da vida. Porém, estamos convencidos de que nenhuma classe de pessoas no mundo jamais se atrapalhou tanto tentando viver segundo tal pensamento, como os alcoólicos.

Há milhares de anos vimos querendo mais do que a nossa parcela de segurança, prestígio e romance. Quando parecíamos estar obtendo êxito, bebíamos para viver sonhos ainda maiores e quando estávamos frustrados, mesmo um pouco, bebíamos até o esquecimento.

Nunca havia o suficiente daquilo que julgávamos querer. Em todos esses empenhos, muitos dos quais bem intencionados, ficamos paralisados pela nossa falta de humildade. Havia nos faltado a perspectiva para enxergar que o aperfeiçoamento do caráter e os valores espirituais deveriam vir primeiro e que as satisfações materiais não constituíam o propósito da vida. De forma bem caracterizada, havíamos confundido os fins com os meios. Ao invés de considerar a satisfação de nossos desejos materiais como meios pelos quais podíamos viver e funcionar como humanos, entendemos que estas satisfações constituíam a única finalidade e objetivo da vida.

É verdade que a maioria de nós considerava desejável um bom caráter, porém mais como algo de que se iria necessitar para estar satisfeito consigo mesmo.
finalidade e objetivo da vida.

É verdade que a maioria de nós considerava desejável um bom caráter, porém mais como algo de que se iria necessitar para estar satisfeito consigo mesmo.


8. Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

Os Oitavo e Nono Passos se preocupam com as relações pessoais.

Primeiro, olhamos para o passado e tentamos descobrir onde erramos; então, fazemos uma enérgica tentativa de reparar os danos que tenhamos causado; e, em terceiro lugar, havendo desta forma limpado o entulho do passado, consideramos de que modo, com o novo conhecimento de nós mesmos, poderemos desenvolver as melhores relações possíveis com todas as pessoas que conhecemos.oitavo passo

Eis uma incumbência difícil. É uma tarefa que poderemos realizar com crescente habilidade, sem contudo jamais concluí-la. Aprender a viver em paz, companheirismo e fraternidade com qualquer homem e mulher, é uma aventura comovente e fascinante. Todo AA acabou descobrindo que pouco pode progredir nesta nova aventura de viver sem antes voltar atrás e fazer, realmente, um exame acurado e impiedoso dos destroços humanos que porventura tenha deixado em seu passado. Até certo ponto, tal exame já foi feito quando fez o inventário moral, mas agora chegou a hora em que deveria redobrar seus esforços para ver quantas pessoas feriu e de que forma. Esta reabertura das feridas emocionais, algumas velhas, outras talvez esquecidas e ainda outras, sangrentas e dolorosas, dará a impressão, à primeira vista, de ser uma operação desnecessária e sem propósito. Mas se for reiniciada com boa vontade, então as grandes vantagens de assim proceder vão se revelando tão rapidamente que a dor irá diminuindo à medida que os obstáculos, um a um, forem desaparecendo.

Tais obstáculos, contudo, são muito reais. O primeiro e um dos mais difíceis, diz respeito ao perdão.

Desde o momento em que examinamos um desentendimento com outra pessoa, nossas emoções se colocam na defensiva. Evitando encarar as ofensas que temos dirigido a outro, costumamos salientar, com ressentimento, as afrontas que ele nos tem feito. Isto acontece especialmente quando ele, de fato, tenha se comportado mal.

Triunfalmente nos agarramos à sua má conduta como a desculpa perfeita para minimizar ou esquecer a nossa.

Devemos, a essa altura, nos deter imediatamente. Não faz sentido um autêntico beberrão roto, rir-se do esfarrapado.

Lembremo-nos de que os alcoólicos não são os únicos afligidos por emoções doentias. Além do mais, geralmente é um fato que, quando bebíamos, nosso comportamento agravava os defeitos dos outros. Repetidamente abusamos da paciência de nossos melhores amigos a ponto de esgotá-los, e despertamos as piores reações naqueles que, desde o início, não gostaram de nós. Em muitos casos estamos, na realidade, em frente a co-sofredores, pessoas que tiveram suas desditas aumentadas pela nossa contribuição.

Se estamos a ponto de pedir perdão para nós mesmos, por que não começar por perdoar a todos eles?

Ao fazer a relação das pessoas às quais prejudicamos, a maioria de nós depara com outro resistente obstáculo. Sofremos um choque bastante grave quando nos damos conta que estávamos preparando a admissão de nossa conduta desastrosa cara a cara perante aqueles que havíamos tratado mal. Já foi bastante embaraçoso, quando em confiança, havíamos admitido estas coisas perante Deus, nós mesmos e outro ser humano. Mas a perspectiva de chegar a visitar ou mesmo escrever às pessoas envolvidas, agora nos parecia difícil, sobretudo quando lembrávamos a desaprovação com que a maioria delas nos encarava. Também havia casos em que havíamos prejudicado certas pessoas que, felizmente, ainda desconheciam que haviam sido prejudicadas.

Por que, lamentávamos, não esquecer o que se passou? Por que devemos considerar até essas pessoas? Estas eram algumas das maneiras em que o medo conspirava com o orgulho para impedir que fizéssemos uma relação de todas as pessoas às quais tínhamos prejudicado. Alguns de nós, contudo, tropeçaram em um obstáculo bem diferente. Apegamo-nos à tese de que, quando bebíamos, nunca ferimos alguém, exceto nós mesmos. Nossas famílias não sofreram porque sempre pagamos as contas e raramente bebemos em casa. Nossos colegas de trabalho não foram prejudicados, porque geralmente comparecíamos ao trabalho.

Nossa reputação não havia sofrido, porque estávamos certos de que poucos sabiam de nossas bebedeiras e aqueles que sabiam nos asseguravam, às vezes, que uma boa farra, afinal de contas, não passava de uma falha de um bom sujeito. Que mal, portanto, havíamos cometido realmente. Certamente nada que não pudéssemos consertar com algumas desculpas banais.

É claro que esta atitude é o resultado final do esquecimento forçado. É uma atitude que só pode ser mudada por uma busca profunda e honesta de nossas motivações e ações.

Embora em alguns casos não possamos fazer reparação alguma, e em outros o adiamento da ação seja preferível, deveríamos, contudo, fazer um exame acurado, real e exaustivo da maneira pela qual nossa vida passada afetou as outras pessoas. Em muitas instâncias descobriremos que, mesmo que o dano causado aos outros não tenha sido grande, o dano emocional que causamos a nós mesmos foi enorme. Embora, às vezes, totalmente esquecidos, os conflitos emocionais que nos prejudicaram se ocultam e permanecem, em lugar profundo, abaixo do nível da consciência.


9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou a outrem.

Bom-senso, um cuidadoso sentido de escolha do momento, coragem e prudência - eis as qualidades que precisamos ter quando damos o Nono Passo.

nono passo Após haver elaborado a relação das pessoas as quais prejudicamos, refletido bem sobre cada caso específico e procurado nos imbuir do propósito correto para agir, veremos que o reparo dos danos causados divide em várias classes aqueles aos quais nos devemos dirigir. Haverá os que deverão ter preferências, tão logo estejamos razoavelmente confiantes em poder manter nossa sobriedade. Haverá aqueles aos quais poderemos fazer uma reparação apenas parcial, para que revelações completas não façam a eles e a outros mais danos do que reparos. Haverá outros casos em que a ação deverá ser adiada, e ainda outros em que, pela própria natureza da situação, jamais poderemos fazer um contato pessoal direto.

A maioria de nós começa a fazer certos tipos de reparos a partir do dia em que nos tornamos membros de Alcoólico Anônimos.

Desde o momento em que dizemos às nossas famílias que verdadeiramente pretendemos tentar adotar o programa, o processo se inicia. Nesta área, raramente existirá o problema de escolher o momento ou ter cautela. Queremos entrar pela porta gritando as boas novas. Após voltar de nossa primeira reunião ou, talvez, após haver terminado de ler o livro Alcoólicos Anônimos, geralmente queremos nos sentar com algum membro da família e admitir, de uma vez, os prejuízos que temos causado com nosso beber. Quase sempre queremos ir mais longe e admitir outros defeitos que fizeram com que fosse difícil viver conosco. Esse será um momento bem diferente e em grande contraste com aquelas manhãs de ressaca em que oscilamos entre insultar a nós mesmos e culpar a família (e todos os outros) pelos nossos successrtúnios. Nesta primeira sessão, basta fazer uma admissão geral de nossos defeitos. Poderá ser pouco prudente, a esta altura, reviver episódios angustiantes. O bom-senso sugerirá que devemos ir com calma.

Embora possamos estar inteiramente dispostos a revelar o pior, precisamos nos lembrar que não podemos comprar nossa paz de espírito à custa dos outros. O mesmo procedimento se aplicará no escritório ou na fábrica.

Logo pensaremos em algumas pessoas que conhecem bem nossa maneira de beber e que foram as mais afetadas pela mesma.

Porém, mesmo nestes casos, precisaremos usar de um pouco mais de discrição do que com nossa família. Talvez nada queiramos dizer por algumas semanas ou até mais. Primeiro, desejaremos estar razoavelmente seguros de que estamos firmes no programa de A.A. Então, estaremos prontos para procurar estas pessoas, dizer-lhes o que é A.A. e o que estamos tentando fazer. Isso explicado, podemos admitir livremente os danos que causamos e pedir desculpas. Podemos pagar ou prometer pagar, as obrigações financeiras ou outras, que tivermos. A recepção generosa da maioria das pessoas perante tal sinceridade frequentemente nos assombrará. Até nossos mais severos e justificados críticos, com freqüência nos acolherão bem na primeira tentativa.


10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

Quando vamos praticando os nove primeiros passos, estamos nos preparando para a aventura de uma nova vida.

Mas, ao nos aproximarmos do Décimo Passo, começamos a nos submeter à maneira de viver de A.A., dia após dia, em tempo bom ou mau.decimo passo

Então, vem a prova decisiva: podemos permanecer sóbrios, manter nosso equilíbrio emocional e viver utilmente sob quaisquer condições?

Uma olhada contínua sobre nossas qualidades e defeitos e o firme propósito de aprender e crescer por esta forma, são necessidades para nós. Nós alcoólicos aprendemos isso de maneira difícil. Em todos os tempos e lugares, é claro, pessoas mais experientes adotaram a prática do auto-exame e da crítica impiedosa. Os sábios sempre souberam que alguém só consegue fazer alguma coisa de sua vida depois que o exame de si mesmo venha a se tornar um hábito regular, admita e aceite o que encontre e, então, tente corrigir o que lhe pareça errado, com paciência e perseverança.

Um ébrio não pode viver bem hoje se está com uma terrível ressaca, resultante do excesso de bebidas ontem ingerido. Porém, existe outro tipo de ressaca que todos experimentamos, bebendo ou não. É a ressaca emocional, fruto direto do acúmulo de emoções negativas sofridas ontem e, às vezes, hoje - o rancor, o medo, o ciúme e outras semelhantes. Se queremos viver serenamente hoje e amanhã, sem dúvida temos que eliminar estas ressacas. Isto não quer dizer que devamos perambular morbidamente pelo passado. Requer, isto sim, a admissão e correção dos erros agora. No inventário podemos pôr em ordem o nosso passado. Feito isso, nos tornamos de fato capazes de deixá-lo para trás. Se nosso balanço é feito com cuidado e se tivermos obtido paz conosco mesmo, segue-se a convicção de que os desafios do amanhã poderão ser encarados à medida em que se apresentem.

Embora todos os inventários, em princípio, sejam iguais, a ocasião os faz diferentes. Há o "relâmpago", feito a qualquer hora, toda vez em que nos encontremos enredados. Existe o do fim de cada jornada, quando revisamos os acontecimentos das últimas vinte e quatro horas. É neste verdadeiro balancete diário que creditamos a nosso favor ou debitamos contra nós as coisas que julgamos bem ou mal feitas. De tempo em tempo, surgem as ocasiões em que, sozinhos ou assessorados pelos nossos padrinhos ou conselheiros espirituais, fazemos a revisão atenta de nosso progresso durante a última etapa. Muitos AAs costumam fazer uma "limpeza geral" em cada ano ou período de seis meses. Outros de nós também preferem a experiência de um retiro, onde isolados do mundo exterior, calma e tranquilamente, podem proceder à auto-revisão e à meditação sobre os resultados.


11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.

A oração e a meditação são nossos meios principais de contato consciente com Deus.

Nós AAs somos pessoas ativas, desfrutando a satisfação de lidar com as realidades da vida, geralmente pela primeira vez em nossas vidas, tentando denodadamente ajudar o primeiro alcoólico que aparecer. Portanto, não é de se estranhar que, com freqüência, façamos pouco caso da meditação e da oração séria como não sendo coisas de real necessidade. Sem dúvida, chegamos adecimo primeiro passo considerá-las como algo que possa nos ajudar a enfrentar uma emergência, mas, a princípio, muitos dentre nós são capazes de entendê-las como expressão de um Dom misterioso dos religiosos, do qual poderemos esperar qualquer benefício de Segunda mão. É possível que não acreditemos em nada destas coisas.

Para certos ingressantes e para aqueles antigos agnósticos que ainda se apegam ao grupo de A.A. como sua "força superior", as afirmações sobre o poder da oração, apesar de toda a lógica e a experiência que a comprovam, podem não convencer e até desagradar bastante. Aqueles entre nós que uma vez já se sentiram assim, certamente podem Ter por eles simpatia e compreensão. Recordamo-nos muito bem da revolta que se levantava em nosso íntimo contra a idéia de genuflexão perante qualquer Deus. Outros, usando lógica convincente, "provavam" a não existência de Deus. E os acidentes, a doença, a crueldade e a injustiça do mundo? E todas essas criaturas infelizes, resultados diretos da pobreza e de um conjunto de circunstâncias incontroláveis? À vista desses fatos, não poderia haver justiça e, consequentemente, qualquer Deus.

Às vezes, argumentávamos de outra maneira. Está certo, nos dizíamos, a galinha provavelmente veio antes do ovo. Sem dúvida o universo teve algum tipo de "origem primeira"; o Deus do átomo, quem sabe, se transformando sucessivamente em frio e calor. Mas certamente não havia indicação alguma da existência de um Deus que conhecia e se interessava pelos homens. Gostávamos de A.A. e não hesitávamos em dizer que operava milagres. Todavia, ante a meditação e a oração, sentíamos o mesmo retraimento do cientista que se recusava a realizar certa experiência por temor de Ter que derrubar sua teoria predileta. É claro que no fim resolvemos experimentar e, quando surgiram resultados inesperados, nós vimos as coisas diferentes; de fato, sentimos de forma diferente e acabamos capitulando totalmente diante da meditação e da oração. E isso, descobrimos, pode acontecer com qualquer pessoa que experimente. Acertou quem disse que "os chacoteadores da oração são, quase sempre, aqueles que não a experimentaram devidamente."


12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

No Décimo Segundo Passo de A.A., o prazer de viver é o tema e a ação sua palavra chave. Chegou a oportunidade de nos voltarmos para fora em direção de nossos companheiros alcoólicos ainda aflitos. Nessa altura, estamos experimentando o dar pelo dar, isto é, nada pedindo em troca. Agora começamos a praticar todos os Doze Passos em nossa vida diária para que possamos todos, nós e as pessoas que nos cercam, encontrar a sobriedade emocional. Quando conseguimos ver em que o Décimo Segundo Passo implica, vemos que se trata do amor que não tem preço.decimo segundo passo

Este passo também nos diz que, como resultado da prática de todos os passos, cada um de nós foi descobrindo algo que se pode chamar de "despertar espiritual". Para os AAs novos, este estado de coisas pode parecer dúbio ou improvável. Eles perguntam: Que querem dizer quando falam em "despertar espiritual"?

É possível que haja uma definição de despertar espiritual para cada pessoa que o tenha experimentado. Contudo, os casos autênticos, na verdade, têm algo comum entre si. Estas coisas comuns entre eles são de fácil compreensão. Quando um homem ou uma mulher experimenta um despertar espiritual, o significado mais importante disso é que se torna capaz de fazer, sentir e acreditar em coisas como antes não podia, quando dispunha apenas de seus próprios recursos desassistidos. A dádiva recebida consiste em um novo estado de consciência e uma nova maneira de ser. Um novo caminho lhe foi indicado, conduzindo-o a um lugar determinado, onde a vida não é um beco sem saída, nem algo a ser suportado ou dominado. Foi transformado em um sentido bem real, pois lançou mão de uma fonte de força que, de um modo ou de outro, havia negado a si próprio até aqui. Encontrou-se possuindo um grau de honestidade, tolerância, dedicação, paz de espírito e amor, dos quais se supunha totalmente incapaz. O que recebeu foi um presente de graça, contudo, geralmente, pelo menos em uma pequena medida, tornou-se pronto para recebê-lo.


Trechos extraídos do Livro os Doze Passos e as Doze Tradições

Direitos autorais de Alcoholics Anonymous World Services, Inc.; publicado com permissão


Ana Vilela
Músicas

Não é sobre ter
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim


Não é sobre tudo que o seu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás

Segura teu filho no colo
Sorria e abrace teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Segura teu filho no colo
Sorria e abrace teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Doencas ocupacionais psicossociais


Saiba o que são doenças ocupacionais psicossociais e como evitá-las


Você sabe que ruídos muito altos ou agentes tóxicos geram riscos à saúde física dos seus colaboradores. Porém, algumas situações sociais e condições de trabalho também podem afetar o seu bem-estar psicológico, causando adoecimento. Entenda nesse artigo o que são as doenças ocupacionais psicossociais e como preveni-las na sua organização.

O que são as doenças ocupacionais psicossociais?
Todos os trabalhadores dedicam uma grande parte do seu dia ao trabalho. Portanto, o ambiente organizacional no qual eles estão inseridos, assim como a relação que eles mantêm com seus colegas e gestores, têm uma grande influência na sua qualidade de vida e no seu convívio social.

Dessa forma, as condições de trabalho às quais o seu colaborador é exposto, assim como o ambiente da sua organização, podem afetar a sua saúde física e psicológica. O desequilíbrio entre as demandas e a capacidade do seu trabalhador, insegurança, erros de gestão ou ambiente de alta competitividade, por exemplo, podem gerar estresse contínuo para os funcionários da sua empresa.

Esse estresse faz com que o organismo do colaborador esteja em constante alerta, desencadeando uma série de reações de ordem biológica e psicológica que levam ao adoecimento.

As doenças de ordem psicológica causadas pelo ambiente de trabalho insalubre e situações de estresse são as chamadas doenças ocupacionais psicossociais. Elas costumam ter um desenvolvimento lento e silencioso, podendo levar meses ou anos para se tornarem evidentes.

Porém, as doenças ocupacionais psicossociais afetam o bem-estar e a qualidade do trabalho do seu colaborador desde o início, mesmo que ainda não tenham sido percebidas. Por isso, é extremamente importante que você entenda quais são essas doenças e os fatores de risco para o seu desenvolvimento.

Quais são os fatores de risco psicossocial?
Não existe um fator de risco específico para cada uma das doenças ocupacionais psicossociais. Isso porque várias condições de trabalho podem gerar esse tipo de transtorno. O transtorno gerado depende de uma combinação dos riscos ambientais e características individuais dos colaboradores.

Os fatores de risco podem ser relacionados à tarefa que o seu colaborador executa. Ele pode não ver utilidade no seu trabalho, para a empresa ou sociedade em geral. Além disso, a tarefa pode exigir competências e habilidades que ele não possui, ou oferecer risco à sua integridade física (como é o caso de policiais, por exemplo).

Esses fatores também podem estar relacionados à organização do trabalho em si. Ou seja, o seu colaborador pode estar sendo submetido a muitas horas de trabalho sem descanso ou a uma carga horária muito alta. Por fim, eles podem estar ligados à estrutura da organização, como falta de reconhecimento ou participação nas decisões da empresa.

Quais são as doenças ocupacionais psicossociais?
Todos os fatores citados representam riscos para o desenvolvimento de transtornos psicológicos no seu colaborador. Várias são as doenças que se enquadram nessa definição. Entenda agora quais são elas e quais os principais sintomas.

1. Síndrome do burnout
A síndrome do burnout é uma doença caracterizada pelo esgotamento físico e mental do colaborador. Ocorre quando a situação de trabalho é tão desgastante que o trabalhador começa a viver em um estado de constante tensão e estresse, tanto na vida pessoal quanto profissional.

Ela surge quando o colaborador é levado ao limite da sua capacidade por muito tempo. Seus principais sintomas são a agressividade, isolamento, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória e baixa autoestima.

2. Depressão
A depressão é caracterizada pela perda do prazer em realizar atividades, tanto profissionais quanto pessoais, desânimo, tristeza profunda e falta de motivação. Ela é considerada uma doença silenciosa, uma vez que a maioria das pessoas só percebe quando ela já está em um estágio evoluído.

Ela também vem de altos índices de estresse no ambiente do trabalho, principalmente quando o colaborador sente que não é capaz de realizar as tarefas que é solicitado. Porém, todos os fatores citados acima podem desencadear quadros depressivos nos colaboradores.

3. Síndrome do pânico
Ele é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizada por crises de desespero e medo sem nenhum motivo aparente. Durante esses momentos, o indivíduo acredita que algo de ruim pode acontecer a qualquer momento.

Essas crises podem surgir em uma situação de estresse ou não. Elas duram aproximadamente 30 minutos e causam mal-estar, taquicardia, sudorese, angústia e falta de ar.

4. Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)
Esse transtorno é mais comum em colaboradores que trabalham em situações de risco e perigo real. Ele pode vir após um acidente com o próprio trabalhador ou seu colega, mesmo que ele não tenha realmente assistido ao evento.

Um trabalhador diagnosticado com TEPT revive a experiência traumática de forma involuntária e recorrente, revivendo, inclusive, as mesmas sensações do momento. Ele então passa a evitar tudo que lembre o trauma e perde o interesse pelas suas atividades.

5. Ansiedade generalizada
Esse transtorno é caracterizado por uma preocupação excessiva constante sem motivo aparente. O colaborador com esse diagnóstico passa a maior parte do seu dia com sintomas de ansiedade, mesmo que não esteja em uma situação de risco real.

Apesar de ter consciência de que a sua preocupação é maior do que o necessário, ele não consegue controlar. Isso gera dificuldade de concentração, fadiga e irritabilidade, além de sintomas físicos como taquicardia.

Como tratar e evitar as doenças ocupacionais psicossociais?
Em primeiro lugar, é essencial deixar de lado a culpabilização individual do seu colaborador. Ou seja, quando o seu trabalhador desenvolve uma doença ocupacional psicossocial, ele corre o risco de ser considerado fraco pelos colegas e gestores, como se não tivesse dado conta do trabalho.

Mas esse tipo de transtorno vai muito além das capacidades produtivas do seu colaborador. Ele está relacionado com o ambiente como um todo e envolve toda a sua equipe de funcionários. Ele está ligado à forma como são feitas as exigências de resultado dentro da sua empresa, assim como o tipo de relação estabelecida entre o seu time de colaboradores.

Portanto, apesar de tratamento individual do funcionário adoecido ser essencial, com indicação de atendimento psicológico e reabilitação para o trabalho, ele não terá resultados sem mudanças no ambiente organizacional como um todo.

Para evitar novos adoecimentos, é essencial promover mudanças culturais dentro da sua organização. Invista em um ambiente de trabalho mais colaborativo, com maior integração e apoio entre os colaboradores. Além disso, deve-se revisar as suas práticas de gestão e de avaliação de resultados empregados na sua empresa.

Procure escutar as demandas dos colaboradores e encontrar soluções para os problemas indicados. Faça avaliações constantes do bem-estar e qualidade de vida dos seus funcionários. Busque descobrir com eles quais são os pontos críticos da sua organização e que tipo de intervenção vai gerar mais resultados na melhoria desses indicadores.

Também é interessante consultar uma equipe de especialistas em segurança e medicina do trabalho. Esses profissionais estão mais capacitados para identificar e reduzir os riscos ocupacionais no ambiente da sua organização.

Portanto, é essencial cuidar do ambiente de trabalho da sua empresa para evitar que os seus colaboradores desenvolvam doenças ocupacionais psicossociais. Além de impactos na qualidade de vida do funcionário, elas trazem um aumento da rotatividade, absenteísmo e menor produtividade. E para tirar dúvidas ou dar sua opinião, deixe um comentário abaixo!

sexta-feira, 20 de julho de 2018


8 principais tipos de emoções humanas

As emoções são caracterizadas como sensações físicas ou emocionais sentidas pelo ser humano, provocadas por algum estímulo, como um sentimento ou um acontecimento.

São as emoções que permitem que uma pessoa reaja de uma determinada forma diante de algum acontecimento, de maneira muito pessoal, pois elas podem ser sentidas de formas diferentes por cada pessoa.

Até hoje não é possível definir ou quantificar o número exato de emoções sentidas pelos seres humanos, mas é possível identificar as principais. São elas:

alegria
A alegria é considerada uma emoção primária, que surge a partir de determinados estímulos positivos do ambiente de convívio humano.

Ela talvez seja considerada a emoção mais sentida positivamente, pois ela é capaz de expandir o ego e contagiar a todos os que estiverem mais próximo. Ela pode ser vivenciada ao desfrutar de bons momentos da vida com prazer, seja sozinho ou com amigos, familiares, etc.

Seus efeitos refletem sempre em impulsos fortalecedores e um elevado fluxo de energia geral, tendo como consequência uma tendência a aproximação física, como toques, abraços, entre outros.

tristeza
Também caracterizada como uma emoção primária, a tristeza provoca sensações que são opostas a alegria, como baixa estima, solidão, depressão, etc.

Normalmente, ela é acionada como uma frustração a algo em que se criou muita expectativa positiva, gerando um sentimento negativo.

O mais comum é que se possa expressar a tristeza através de palavras e gestos, como chorar ou se recluir do meio social, para poder recuperar e estabilizar a energia.

Saiba mais sobre a Tristeza.

Raiva
A raiva também é considerada uma emoção primária, que é acionada quando o ser humano necessita de energia para superar obstáculos ou ameaças à sua vida ou condição de vida.

Ela funciona como uma reação instintiva ao primeiro sinal de ameaça, podendo ter reações como movimentos violentos de ataque ou de defesa.

A raiva pode ter como consequência reações como revolta, indignação, ira, entre outros.

Med
Apesar de ser considerado como uma emoção primária, o medo se caracteriza como um impulso negativo, que pode impedir qualquer ação que possa colocar a vida do ser humano em perigo.

Entretanto, o medo também ensina a ter respeito e limite nas atitudes, além de motivar os indivíduos a superar esta limitação.

Saiba mais sobre o Medo.

Surpresa
A surpresa é tida como uma sensação reativa a algum acontecimento que não era esperado, seja ela positiva ou negativa.

Também considerada como uma emoção básica, ela pode se manifestar a partir de impulsos nervosos, originados da liberação de adrenalina no sangue. Ela e capaz de aumentar o ritmo cardíaco da pessoa que a vivencia.

Saiba mais sobre a Surpresa.

Afeto
O afeto também é considerado como uma emoção básica do ser humano.

Ele caracteriza-se como um sentimento positivo e presente nos estados de amor e carinho, nas mais diversas instâncias das relações humanas: maternal, fraternal, filial, romântico, etc.

Ele é bastante relacionado com outros sentimentos positivos, induzindo a uma aproximação física que transmita a ideia de proteção.

Saiba mais sobre Afeto.

Aversão
A aversão pode ser considerada como uma emoção secundária, pois ela pode se originar de outras emoções.

Normalmente, ela se caracteriza como um sentimento de repulsa ou repugnação, que afasta algo ou alguém que transmita sentimentos negativos.

Ela pode se apresentar como uma certa repulsão a algo que não se considere correto ou positivo.

Veja mais sobre a Aversão.

Confiança
Também considerada como uma emoção secundária, a confiança pode apresentar níveis elevados de outras emoções.

Ela consiste em um sentimento de segurança ou firme convicção que uma pessoa venha a ter a outra pessoa ou a algo. Entretanto, ela também pode se relacionar com a presunção de si próprio.

A confiança é muito necessária para que possamos vencer alguns medos, entretanto, para que a gente tenha confiança, é preciso reconhecer um determinado nível de afeto por aquilo em que estamos confiando.

Veja também o significado de Emoção.

Data de atualização: 11/12/2017.


Como identificar um sociopata


5 sinais para identificar o sociopata mais próximo de você

Eles podem estar em qualquer lugar, seja no seu trabalho, na escola ou mesmo na própria família.

Os sociopatas são indivíduos com uma “deformação social”, ou seja, apresentam uma personalidade antissocial e podem ser uma ameaça para as pessoas ao seu redor.

Existem diferentes níveis e tipos de sociopatas, desde os mais sútis aos que se transformam em perigosos serial killers, por exemplo.

Por precaução, separamos os cinco principais sinais que caracterizam um sociopata para te ajudar a identificar e ficar de olho!

Lembrando que, obviamente, apenas um profissional qualificado poderá oferecer um diagnóstico oficial do transtorno de personalidade antissocial.

1. Dificuldade em sentir empatia
Empatia - mãos dadas
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatísticas das Doenças Mentais (DSM-V), uma das características comuns entre os sociopatas é a falta da chamada inteligência emocional, ou seja, a capacidade de reconhecer e entender os sentimentos das outras pessoas.

Saiba mais sobre o significado da Inteligência Emocional.

2. Manipuladores e mentirosos compulsivos
Mentiroso
Os sociopatas criam mentiras indiscriminadamente com o instituto de alcançar determinados objetivos, manipulando as pessoas ao seu redor para isso.

Fingir sentimentos, como alegria, culpa e tristeza, por exemplo, são comuns dos sociopatas como parte do processo de manipulação.

3. Falso encanto
Falso encanto
Carismáticos, simpáticos e encantadores. Por incrível que pareça, essas também são características comuns entre os sociopatas, no entanto, apenas superficialmente.

Por ser manipuladores, os sociopatas aparentam ser agradáveis e amigáveis para conquistar a confiança das pessoas que desejam “usar”.

Saiba também quais são os 5 Traços curiosos que permitem identificar um psicopata!

4. Extremamente impulsivos
Os sociopatas vivem pelo prazer e são caracterizados por serem muito inconstantes, ou seja, agem por impulso. Podem mudar de objetivo de uma hora para outra, de acordo com a sua vontade ou com o “calor do momento”.

5. Extremamente egocêntricos
Egocêntrico
Por acharem que nunca estão errados ou por não terem noção dos conceitos morais e éticos, os sociopatas possuem uma visão sobrevalorizada de si mesmos.

Acham-se grandes merecedores das coisas, devido ao seu narcisismo exagerado.

Saiba mais sobre osignificado de sociopata.

5 Sinais de que você está passando por uma Crise Existencial

As crises existenciais são fases de profunda reflexão, marcadas principalmente pelo conflito pessoal e que podem surgir a qualquer momento da vida.

Em outras palavras, a crise existencial é natural do ser humano e, quando bem vivida ou acompanhada, pode representar um momento de transformação para o indivíduo, como atingir o autoconhecimento, o amadurecimento moral e emocional, o crescimento pessoal, etc.

Porém, caso os sintomas não sejam corretamente "trabalhados", a pessoa que enfrenta uma crise existencial pode sofrer muito, se afogando numa série de transtornos, fobias e depressões.


De acordo com os psicólogos, existem cinco principais sintomas que caracterizam a maioria das crises existenciais. Saiba se você tem alguma delas:

1. Ansiedade e cansaço mental
homem sombra
Este é considerado um dos sinais mais comuns na crise existencial, a fadiga mental.

Mesmo a pessoa aparentando estar introspectiva e "calma", dentro de sua cabeça reina o caos total. Um turbilhão constante de pensamentos, normalmente pessimistas, que fazem o indivíduo ficar extremamente ansioso e esgotado.

Assim como os demais músculos do corpo, a mente humana também precisa de momentos de repouso, caso contrário o stress aumenta e com ele surgirão outros sintomas...

2. Não tem vontade de estar com ninguém
menina triste
Como a sua mente já está em constante agitação, a pessoa com crise existencial busca isolar-se para tentar encontrar um ponto de equilíbrio em seus pensamentos.

Além disso, o cansaço mental também elimina qualquer tipo de vontade de fazer programas sociais, como sair com os amigos ou estar na companhia dos familiares.

Se jogar na cama, ouvindo música ou vendo filmes é um dos programas favoritos das pessoas durante esta fase.

3. Pessimismo e desânimo
mulher crise
Ideias e pensamentos derrotistas também imperam na cabeça de quem passa por esta crise. Normalmente, a crise existencial se desenvolve a partir de um acontecimento impactante, como a morte de alguém, a perda de um emprego, atingir determinados anos de vida, entre outros.

Nestas situações, a pessoa tende a refletir sobre a sua vida, questionando os valores e decisões que seguia até aquele momento. Por este motivo, diante das várias perguntas sem respostas, começa a crescer uma sensação latente de impotência, como se nada fosse ser resolvido e a angústia nunca fosse desaparecer.

4. Se sente perdido no mundo
mulher nervosa e ansiosa
Talvez seja uma das características mais marcantes da crise existencial. Como toda a nossa existência é colocada em reflexão, o sentimento de incerteza, desnorteamento e insegurança é bastante intenso.

Não sabemos como agir e o que desejamos para o futuro. A impotência e passividade é agoniante e, caso não sejam corretamente direcionadas, essas emoções acabarão por nos levar a um quadro depressivo.

5. Alterações do apetite
A constante ansiedade e nervosismo também desencadeia consequências físicas, como alterações de humor, sono e apetite. Existem pessoas que comem desenfreadamente quando se sentem ansiosas, enquanto outras perdem totalmente a fome.

Assim, aqueles que enfrentam uma crise existencial podem também ter insônia e perda de apetite, fazendo com que a imunidade caia, abrindo espaço para o aparecimento de doenças.

Ver também: significado da Ansiedade.

Como tratar uma crise existencial?
Como dito, as crises existenciais podem ser benéficas para o nosso amadurecimento e autoconhecimento. Mas, para isso, esta fase deve ser vivida com cuidado, pois caso contrário as consequências serão desastrosas para o futuro da pessoa.

Como a crise existencial consiste num conflito reflexivo sobre a natureza individual, um bom exercício para ajudar a ultrapassar esse momento é se questionar. Por que estou me sentindo assim? Por que eu acho que não consigo? Por que eu não me sinto motivado?

Em quase todos os aspectos da vida, o primeiro passo para achar a solução de algo é identificar corretamente o problema. Por isso é muito importante fazer uma reflexão para tentar entender a fonte desencadeadora dos seus sentimentos.

mulher refletindo
Tente distrair a sua mente das ideias pessimistas. Ocupe a cabeça com atividades produtivas, relaxantes e que te livrem do peso da angústia desta crise. Assuma o controle da sua vida e entenda que está tudo bem em não ter todas as respostas que procuramos.

Mas atenção, caso você sinta que por mais que se esforce em entender os motivos da sua introspecção, os sintomas não passam ou simplesmente não consegue lidar com isso sozinho, então procure a