terça-feira, 31 de julho de 2018

Você sabe para que serve o umbigo?


Umbigo

O umbigo é a cicatriz resultante da queda fisiológica (natural) do cordão umbilical, e costuma manifestar-se como uma depressão na pele. A palavra umbigo tem sua origem no latim umbilīcus, diminutivo de umbo, com o sentido de saliência arredondada em uma superfície; foi escrita pela primeira vez em um documento oficial em 1563.

O cordão umbilical resultante do parto costuma cair entre uma a duas semanas após o nascimento, formando assim o umbigo no bebê.

Ponto de vista médico
Atualmente, o umbigo é utilizado como via de acesso na realização de laparoscopias e intervenções semelhantes, enquanto que o cordão umbilical interessa sobretudo como indicador da existência de alguma anomalia, já que se é curto ou longo demais, pode ser origem de algumas complicações obstétricas. [carece de fontes]De outro lado, depois do parto é conveniente revisar o cordão por dois motivos: por ele circulam duas artérias e uma veia, e se uma das artérias não está presente, ou então é muito rudimentar, isto pode ser um indício de alguma anomalia fetal, enquanto a existência de nódulos na extensão do cordão podem indicar uma hipóxia fetal. Tais análises também são possíveis por meio da fetoscopia.[carece de fontes] O cordão umbilical também pode ser um repositório de células sanguíneas com grande potencial de uso em casos de, por exemplo, leucemia.

Origem
Existem profundas discussões cientificas a respeito da origem da palavra umbigo, alguns estudos apontam que a palavra se originaria na antiga crença cristã de que o espirito da vida entraria no corpo através do cordão umbilical, a centelha divina seria divida do corpo da mãe e através do cordão, adentraria no feto, por isso a palavra umbigo (um do radical latino uno + bigus, antiga palavra grega correspondente a bebê).

Cultura
Roupas que expõem o umbigo são usuais, especialmente entre mulheres jovens, principalmente devido ao uso do piercing. A exposição do umbigo foi um tabu na sociedade ocidental, por ter sido considerado um estímulo visual erótico. [carece de fontes]

Desde os clássicos latinos, umbilicus designa também o meio, o ponto central de alguma coisa e, nesse sentido, são inúmeras as acepções do vocábulo que se transferiram a outras línguas. [carece de fontes] Seu significado sempre foi especial na mente humana, por representar o elo biológico que liga a mãe ao filho e expressar a relação de dependência entre uma vida e outra. No subconsciente, o umbigo simboliza a vinculação do ser com o mundo exterior e identifica-se com o centro do corpo.

Uma preocupação comum, ainda que inofensiva, é a formação de fiapos de tecido no umbigo, a ponto de este ter sido o assunto em sérios experimentos científicos, assim como em experimentos mais questionados, como o do pesquisador australiano Karl Kruszelnicki. Para tal pesquisa ele estudou o umbigo de mais de 4800 pessoas. A pesquisa rendeu um prémio IgNobel, que é conferido aos estudos mais estranhos e esquisitos (que não podem ou não devem ser reproduzidos).

O estudo constatou que:

2/3 das pessoas têm fiapos no umbigo
pessoas mais velhas tem mais fiapos no umbigo
maior incidência em homens do que em mulheres
existe uma relação entre a cor dos fiapos e a cor da pele, pessoas de pele clara têm fiapos claros.
o tipo de pele não afeta a incidência de fiapos
a presença de fiapos está muito ligada a quantidade de pelos na pessoa. Muitos ou poucos pelos influenciam a quantidade de fiapos.
não existe relação com o porte físico
Moda
Na cultura ocidental, algumas pessoas, na maioria mulheres jovens, fazem opção por usar roupas que expõem a região do umbigo.

Algumas pessoas também fazem aplicação de piercing no umbigo.

Ver também
Cordão umbilical
Ligações externas Editar
http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/umbigo.htm
[[[http://www.humornaciencia.com.br/pesquisas/fiapos-umbigo.htm]]]
Portal da biologia
Última modificação há 15 horas 

segunda-feira, 30 de julho de 2018


Granulomatose com poliangiite: doença de José Mayer não tem cura

Dormência, formigamento e manchas na pele são alguns sintomas da doença de José Mayer


Do VivaBem

30/07/2018 11h27

O ator José Mayer, 68, recebeu alta no domingo (29), após ficar 30 dias internado para fazer um tratamento contra granulomatose com poliangiite (GPA).

A GPA faz parte do grupo de doenças chamadas vasculites, ou seja, que inflamam os vasos sanguíneos e reduzem o fluxo sanguíneo para órgãos e tecidos, causando danos. O problema é relativamente raro e geralmente acomete pessoas com mais de 50 anos, embora possa acontecer com jovens.

"Sua gravidade é alta, mas a taxa de mortalidade atual é mais baixa do que os dados mostram", diz Dawton Torigoe, reumatologista do Hcor e chefe da disciplina de reumatologia da Santa Casa de São Paulo. De acordo com o especialista, os números sobre a doença são antigos. "No passado, ela matava todo mundo. Em dois anos a sobrevida era de 20%. No entanto, hoje, com o diagnóstico precoce, a grande maioria que segue o tratamento sobrevive e leva uma vida r

O que é a doença?
Nessa doença autoimune, a parede dos vasos é agredida pelo próprio sistema imunológico do corpo, provocando inflamação de artérias e vasos, principalmente no rim e no pulmão. Por esse motivo, os sintomas costumam ser insuficiência renal e hemorragia pulmonar (tosse com sangramento). No entanto, neuropatias, como dormência e formigamentos também são relatados, assim como manifestações na pele, como manchas, e problemas nas vias aéreas superiores, gerando descargas nasais parecidas com as da sinusite, problemas na glote, dificultando a respiração, e erosão da cartilagem do nariz, deformando-o.

"Geralmente, esses sintomas mais leves costumam ser confundidos com gripes e resfriados nos primeiros meses da doença", diz João Salge, pneumologista do Fleury Medicina e Saúde. "Somente após a persistência das manifestações e piora após quatro ou cinco meses é que a doença costuma ser diagnosticada corretamente."
Por ser uma doença autoimune, a GPA não tem cura, mas tem tratamento. "Ele é feito à base de medicamentos corticoesteroides, dos quais a cortisona é a mais conhecida, e imunossupressores, numa dose mais baixa do que a comumente usada no tratamento de câncer", explica Torigoe.

As drogas levam à remissão da doença na maioria dos casos, mas, se ainda assim não funcionarem, outros tratamentos realizados com anticorpos monoclonais --proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar corpos estranhos -- podem ser feitos. Eles também têm eficácia alta.

Quais são as causas?
A GPA não uma causa determinada, mas, assim como toda doença autoimune, existe um componente genético. "Provavelmente, quem é diagnosticado com a granulomatose com poliangiite tem ou teve algum familiar com uma doença autoimune. Mas essa predisposição genética não é tão forte", alerta Torigoe. Segundo o médico, pode ser que existam outros gatilhos para o desenvolvimento da doença, como o estresse, mas a ciência ainda não soube comprovar quais são.
Isso quer dizer que não há formas de prevenção. "Mas com o diagnóstico precoce, o tratamento pode até ser suspendido em casos de remissão completa da doença (como ocorre em 90% dos casos), bastando apenas um acompanhamento médico", explica Salge.

O diagnóstico costuma ser feito por meio de exames laboratoriais e biópsia, para confirmar a vasculite. Quanto antes confirmada, melhor a eficácia do tratamento e maior a sobrevida.









quarta-feira, 25 de julho de 2018

O que é a Física quântica?

Recebi de uma amiga a sugestão de conhecer a física quântica, foi ai que comecei pesquisando e reconheço o quanto é importante e fascinante, facilmente recolhemos que a ciência e a físico, está presente em nossa vida cotidiana, tanto na matéria,  quanto no plano  espiritual. Reconhecemos que Deus em  sua infinita sabedoria , permanece no tolpo de tudo, em ciências e verdade,  mas,  também nos abençoou com homens e mulheres notáveis em conhecimento e saber.  Conhecer  cada vez mais,  faz parte do nosso mundo , quanto mais conhecemos mais ampliamos  nosso campo de conhecimentos.

O que é a Física quântica:

Física quântica é um ramo teórico da
ciência que estuda todos os fenômenos que acontecem com as partículas atômicas e subatômicas, ou seja, que são iguais ou menores que os átomos, como os elétrons, os prótons, as moléculas e os fótons, por exemplo.
Todas essas micropartículas não podem ser estudadas sob a ótica da física clássica, pois não são influenciadas pelas leis que a compõe, como a gravidade, a lei da inércia, ação e reação e etc.
Ao contrário da física clássica, a física quântica é classificada como “não intuitiva”, isso significa que, neste ramo de estudo, determinadas coisas são verdadeiras mesmo quando aparentam não ser. Aliás, por ser considerada não intuitiva, a física quântica ficou conhecida como uma “falsa teoria”.
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Também conhecida por mecânica quântica, essa teoria revolucionária da física moderna surgiu durante os primeiros anos do século XX, sendo o físico Max Planck (1858 – 1947) um dos pioneiros a desenvolver os seus princípios básicos, e que contrariam grande parte das leis fundamentais da física clássica. Planck foi o responsável, por exemplo, pela criação da “constante de Planck” (E = h.v).

No entanto, foi Albert Einstein, o criador da Teoria da Relatividade, que batizou a equação de Planck de quantum (palavra latina que significa “quantidade”) pela primeira vez. Quântico é uma referência ao evento físico da quantização, que consiste na alteração instantânea dos elétrons que contém um nível mínimo de energia para um superior, caso sejam aquecidos.
Mesmo que a teoria da física quântica esteja focada nos fenômenos microscópicos, estes são refletidos em todos os aspectos macroscópicos, uma vez que todas as coisas no universo são feitas a partir de moléculas, átomos e demais partículas subatômicas.
Ao longo do século XX, vários cientistas e físicos contribuíram para o desenvolvimento da teoria física quântica, como: Werner Heisenberg (1901 – 1976), Louis de Broglie (1892 – 1987), Niels Bohr (1885 – 1962), Erwin Schrödinger (1887 – 1961), Max Born (1882 – 1970), John von Neumann (1903 – 1957), Richard Feynman (1918 – 1988), Wolfgang Pauli (1900 – 1958), entre outros.
A partir de então, a física quântica se tornou a teoria base de vários outros ramos da física e da química, como a física atômica, física nuclear, física molecular, química quântica, física de partículas e etc. Aliás, os princípios da física quântica também são aplicados em vários setores do conhecimento humano, revolucionando não apenas as Ciências Exatas, mas também correntes filosóficas.
A principal ligação entre a física quântica e os conceitos filosóficos e espirituais, de acordo com os defensores desta relação, está na condição de casualidade e incerteza desta teoria, que diz ser possível a existência de duas situações diferentes e simultâneas para determinado corpo subatômico.
Esse princípio foi observado na física quântica a partir da chamada "dualidade onda-partícula", ou seja, quando uma partícula se comporta ora como partícula e ora como uma onda, afirmação esta totalmente anormal perante a física clássica.
Partindo desta ideia, por exemplo, surgem diversas hipóteses teóricas de estudo, como a “teoria dos vários mundos”, que diz ser possível a existência de diversas realidades alternativas para cada indivíduo.
Saiba mais sobre a Física.
Física quântica e a espiritualidade
Essa relação é polêmica, pois consiste no debate entre dois núcleos distintos, sendo um formado pelos que defendem a veracidade da influência quântica no plano espiritual, e outro que nega totalmente o uso da mecânica quântica como modo de explicar a espiritualidade.
Para os que defendem a existência de uma relação entre a física quântica e o espiritual, a força do pensamento humano poderia exercer um grande poder sobre a realidade individual de cada pessoa, sendo ela, com as corretas indicações, capaz de alterar o mundo ao seu redor.
Física quântica e o pensamento
Vários físicos de renome internacional relacionam os princípios da física quântica com as teorias sobre a consciência humana e o poder do pensamento como “construtor” da realidade.
Em suma, a mente humana teria uma capacidade profunda de influenciar na disposição das micropartículas atômicas ao redor das pessoas, do modo como elas se comportam e como elas constroem a realidade de cada indivíduo. Para os estudiosos que acreditam nesta ideia, as intenções das pessoas influenciariam a construção da realidade.
Data de atualização: 06/02/2017. O significado da Física quântica está na categoria: Ciência.

O que é Física:

Física é um termo com origem no Grego “physis” que significa “natureza”. É a ciência que estuda as leis que regem os fenômenos naturais suscetíveis de serem examinados pela observação experimentação, procurando enquadrá-los em esquemas lógicos.
Alguns dos físicos mais conhecidos da História são Galileu Galilei, Isaac Newton e Albert Einstein.
Física é uma ciência fundamental que se desenvolve com base em teorias e experimentos. Fazem parte das principais teorias da física: a mecânica clássica (descrição do movimento de objetos ), a mecânica quântica (determinação de medidas de grandezas), a relatividade (relações do espaço-tempo e a gravidade) e o eletromagnetismo (estudo da eletricidade e magnetismo).
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A Física Clássica abrange todas as teorias e conhecimentos desenvolvidos até fins do século XIX, abrangendo os princípios da mecânica clássica, ondulatória, termodinâmica e eletromagnetismo.

A Física Moderna engloba as teorias e conceitos a partir do século XX, destacando-se a mecânica quântica, relatividade e física experimental (investigação dos fenômenos físicos utilizando processos experimentais).
As áreas em que se divide a Física são: Acústica (estudo do som); Eletricidade (estuda a eletricidade); Mecânica (estudo do movimento); Nuclear (estuda os núcleos e a matéria nuclear); Óptica (estudo da luz).
Data de atualização: 29/05/2018. O significado de Física está na categoria: Geral


Quem tem câncer precisa malhar de máscara?. -


SAÚDE
Sintomas, prevenção e tratamentospara uma vida melhor

Quem tem câncer precisa malhar de máscara, como Ana Furtado?
Reprodução do Instagram
Ana Furtado usa máscara para evitar contaminações e piorar a saúde durante o tratamento do câncer
Imagem: Reprodução do Instagram
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Priscila Carvalho

Do VivaBem, em São Paulo

24/07/2018 19h37

Diagnosticada com câncer de mama em março deste ano, Ana Furtado vem compartilhando nas redes sociais sua rotina de tratamento contra a doença. No início da semana, a apresentadora postou um vídeo em seu Instagram em que aparece usando máscara enquanto malha na academia vazia.

O uso do acessório é recomendado por médicos, já que durante a quimioterapia os pacientes ficam com a imunidade baixa. “Em locais com muita aglomeração o ideal é usar máscara para evitar uma contaminação por vírus ou bactérias e piorar a saúde”, explica Milena Tariki, oncologista clínica do hospital AC Camargo e consultora da Neolife Bem Estar.


terça-feira, 24 de julho de 2018

O QUE É E PARA QUE SERVE A TOXINA BOTULÍNICA?


Desde 1997 houve um aumento de 4900% na aplicação de botox.
O que é e para que serve a toxina botulínica?
A toxina botulínica, conhecida de todos por “botox”, é uma proteína produzida por uma bactéria – Clostridium Botulinum. Na década de 50 descobriu-se que esta proteína provocava diminuição da acção muscular quando injetada nos mesmos.

Como funciona? Evita que a informação nervosa chegue aos músculos, como tal eles deixam de funcionar, o que levou a que os médicos tenham utilizado o produto para enfraquecer os músculos da face, que provocam as inestéticas rugas.

Apesar de existirem 7 tipos diferentes da toxina (do A a G), apenas a toxina botulínica tipo A está aprovada para uso estético.

Este efeito cosmético foi descrito pela 1ª vez em 1989 por um cirurgião plástico da Califórnia, o Dr. Richard Clark, e desde essa altura os procedimentos aumentaram a um ritmo impressionante. A injeção de botox é desde o ano 2000 o procedimento não cirúrgico mais frequente.

Para reduzir o suor, por exemplo

Os números da utilização da toxina botulínica são impressionantes: só em 2012 foram realizados, nos EUA, 3.257.913 aplicações de toxina botulinica tipo A. E desde 1997 houve um aumento de 4900% na aplicação de “Botox”. As indicações mais frequentes são variadas: a estética, o estrabismo, o excesso de suor, torcicolos e enxaquecas.

Na medicina estética, as doses utilizadas tornam o procedimento extremamente seguro. A duração do efeito é variável, entre 3 a 4 meses, podendo por vezes chegar aos 6 meses. Os efeitos adversos mais frequentes são o Bloqueio de músculos errados, mas também a aplicação de doses inadequadas e as dores de cabeça.

O efeito Anti-Aging que proporciona é fundamental, pois evita o aparecimento de rugas estáticas, enfraquece progressivamente os músculos, sendo necessário aplicar cada vez menos quantidade, durando cada vez mais.

A maior parte das pessoas que procuram este tratamento para efeito estético têm como objetivo corrigir as rugas da testa, desconhecendo ainda as outras possíveis indicações: queda da cauda das sobrancelhas, os famosos “pés de galinha” nos cantos oculares, “Código de barras” – rugas periorais ou sorriso gengival – visualização em excesso da gengiva do maxilar superior.

O tratamento demora 5 minutos a realizar, sendo que os resultados começam a aparecer nas primeiras 48h, estabilizando entre os 7 e os 15 dias. A recuperação do procedimento é simples, permitindo retomar a atividade profissional de imediato após a sua aplicação.

Finalmente, quem queira submeter-se ao procedimento deve ter em conta alguns pontos muito importantes, nomeadamente assegurar que a Clinica está licenciada para a prática de atos médicos, que o médico tem a formação e prática adequada na Medicina Estética, como o cirurgião plástico ou dermatologista, que a marca do produto está autorizada para o uso Cosmético e deve assinar um consentimento informado, que explica os benefícios e riscos do ato.

Por Tiago Baptista Fernandes, Cirurgião Plástico