sexta-feira, 29 de julho de 2022

 🛐 Palavra de hoje 

Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz." (Efésios 6:14-15)


Não importa o quanto a armadura de um soldado romano era forte, ou quão firme estava seu cinto se o soldado escorregasse e caísse. Paulo, na sua lista de itens de batalha divinos, cita: "tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz."

A sandália romana era somente uma sola amarrada firmemente aos pés com tiras. Na parte de baixo da sola eram colocados pregos ou tachões para dar maior aderência e prevenir escorregões. Seria algo como usar chuteiras.

Esses calçados também davam proteção, porque uma das táticas mais comuns nas batalhas dos tempos antigos era colocar pequenas lanças de madeira afiadas no chão, com pontas, em um certo ângulo. Se um soldado viesse e não estivesse calçando proteção adequeada, ficaria ferido e provavelmente morreria de infecção.

Ou seja: mesmo vestindo sua forte armadura e tendo sua espada e escudo de prontidão, poderia morrer por ter cortado o pé. Estar devidamente calçado portanto, era algo de enorme importância.

Então, quando Paulo diz "tenham os pés calçados", ele está dizendo para nos equiparmos adequadamente e de forma completa. Isso não irá somente nos proteger das táticas do inimigo, mas também nos permitirá continuar caminhando.

O inimigo adoraria que você perdesse um pouco do terreno que conquistou como Cristão. Ele vai tentar fazer de tudo para que você escorregue e perca a sua passada, pois sabe que isso é o começo do fim.

🙏 Devocional Diário 🙏


"Mas quem é você, ó homem, para questionar a Deus? Acaso aquilo que é formado pode dizer ao que o formou: Por que me fizeste assim?" (Romanos 9:20)

Havia uma sensação de que algo grande iria acontecer no dia em que Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumento.

A multidão pensava que o Reino de Deus se manifestaria de imediato (Lucas 19:11).

As Escrituras, sim, ensinam que o Messias virá e estabelecerá o Seu reino na terra.

Isso continua sendo um evento futuro.

Mas as Escrituras também ensinam, como em Salmos 22 e Isaías 53, que o Messias primeiro viria para sofrer e morrer pelos pecados do mundo.

Mas esse conceito estava muito ausente nas pessoas daquele tempo.

Elas queriam Jesus como seu rei, desde que fosse da forma que desejavam.

Queriam um Salvador e um Messias que agiria de acordo com os seus planos, ao invés dos planos d"Ele.

Eles queriam que Jesus destruísse Roma - e não seus inúmeros pecados e sua hipócrita e superficial religião.

Há pessoas assim nos dias de hoje.

Elas cantarão músicas sobre um Jesus que lhes dará riqueza, sucesso e felicidade.

Mas, ao mesmo tempo, resistem à ideia de um Deus que pede obediência, compromisso e sacrifício.

Elas gostam de Deus desde que Ele se encaixe em seus planos.

E no momento em que Ele faz algo que elas não gostam, logo ficam descontentes com Ele.

Não há problemas em dizermos que não entendemos Deus.

Não há problemas em perguntarmos "Por quê, Deus?

Mas não temos o direito de ficar bravos com Ele.

Isso é ridículo.

Quem somos nós para discutirmos com Deus?

Como Chuck Swindoll diz, "Deus é capaz de fazer o que O agrada quando e com quem Ele quiser".

Isso é chamado de soberania de Deus.

Nós nem sempre gostamos, porque nem sempre é o que queremos.

Mas Deus pode fazer o que Ele quiser quando Ele quiser.



quinta-feira, 28 de julho de 2022



História das Assembleias de Deus: Daniel Berg, Sara Berg e Samuel Nyström



Da esquerda para a direita: Samuel Nyström, Sara Berg e o marido Daniel Berg. Data e local indefinidos.


O missionário Daniel Berg foi o primeiro a presidir o ministério da Assembleia de Deus da cidade de São Paulo. A ordem cronológica de líderes na presidência é esta:


1. Daniel Berg [1927-1930];
2. Samuel Nyström [1930-1932];
3. Samuel Hedlund [1932-1935];
4. Simon Lundgren [1935-1938];
5. Sylvio Brito [1938];
6. Francisco Gonzaga da Silva [1938-1939];
7.. Bruno Skolimovski [1939-1946];
8. Cícero Canuto de Lima [1946-1980];
9. José Wellington Bezerra da Costa [1980 até a data desta publicação].


E.A.G.

Eliseu Antonio Gomes Postado às 3:58:00 PM


 🙏 Devocional Diário 

"E tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz." (Efésios 6:15)


As sandálias ou sapatos que Paulo descreve em Efésios 6, não somente nos dão estabilidade no solo, mas também mobilidade. Esses não são sapatos desconfortáveis ​​ou que você deseje sempre mantê-los brilhando. Mas, sim, um calçado que permite você mover-se a qualquer momento.

Como 1 Pedro 3:15 nos diz: "[...] Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." Na língua original, essas palavras soam como se você estivesse apresentando uma defesa em um tribunal.

Assim, devemos estar sempre prontos para apresentar uma defesa sobre aquilo que acreditamos. Precisamos estar sempre prontos para aproveitar as oportunidades de compartilhar o evangelho.

Alguns reclamam: "O Senhor nunca dá oportunidades para eu compartilhar a minha fé." Acho que ele o faz sim, só que na maioria das vezes não estamos prestando atenção. As oportunidades estão ao nosso redor, por toda a parte. Às vezes a gente só precisa empurrar um pouco a porta da oportunidade.

Precisamos conversar com as pessoas. Jesus sentou-se com a mulher no poço, pediu-lhe um copo de água, começou a conversar com ela e logo passou para uma conversa espiritual.

As pessoas raramente virão bater à sua porta para perguntar o que devem fazer para serem salvas. Geralmente, haverá outros tipos de oportunidades, mas você precisa manter sua antena espiritual ligada, por assim dizer e aproveitar o momento quando ele aparecer.

A armadura de Deus não é apenas para conservarmos nosso território. É também para avançarmos em outros territórios.
Ganhamos território quando estamos calçando nossos sapatos e entramos pelas portas da oportunidade que Deus nos abre.

 🛐 Palavra de hoje 

A visão do cristão

Em Hebreus 11:9-10, nós lemos sobre Abraão:

Hebreus 11:9-10
“Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus."

Eu marquei especialmente o versículo 10, uma vez que ele dá a visão de Abraão, o que ele foi depois. Antes que nós possamos ver isso de uma forma mais detalhada, vamos dar uma olhada no que seja a visão. Nós usamos a palavra visão no nível físico para a habilidade de se ver. Nós dizemos que um homem é cego porque perdeu sua visão, i.e., ele não consegue ver com seus olhos. De uma maneira similar, a palavra “visão” é usada para “ver” o futuro também; para ver o que não é atualmente visto no domínio físico, mas nós prevemos isso com nossa mente como a situação a ser futura. É como ter isso em frente de nossos olhos e segui-lo a fim de consegui-lo. Desta forma, a visão é um fator motivacional muito forte conforme ela define o nosso destino, onde nós próprios podemos ver no futuro. Sem este tipo de visão tudo que é deixado para alguém é o aqui e o agora, e nós podemos chamar tal pessoa de cega também: embora ela possa não ser cega no plano físico, ela é cega porque ela não consegue ver nada além do hoje.

Retornando agora a Abraão, este não era o caso dele. Pela razão que ele era um homem cheio de visão; uma visão que Deus deu a ele. E esta é a outra coisa sobre a visão... a visão que nós temos é uma visão por si só, uma visão auto-suficiente, ou uma visão que Deus nos deu? E conforme nós veremos, Deus nos deu a todos uma visão. Abraão deixou seu país e permaneceu temporariamente na terra da promessa.

Ele era estrangeiro e estava vivendo em tabernáculos, seguindo a promessa que Deus havia feito a ele. Ele fazia isto pela seguinte razão:

Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.”

A visão de Abraão não era de ter uma vida maior, “melhor” aqui e agora. Ele não se preocupava com onde ele viveria. Ele nem se preocupou se deixava sua família para trás para seguir a promessa de Deus e mudar-se como um estrangeiro e ficar na terra prometida. Aqui e agora não era a sua preocupação. Sua visão era a cidade cujo construtor e benfeitor era Deus. Esta cidade, a cidade celestial de Deus, estava em frente aos olhos dele e estava lá onde ele queria que estivesse. E não somente ele, mas também os outros que o seguiam: Sara, Isaque, Jacó. Conforme Hebreus 11 nos diz novamente:

Hebreus 11:13-16
“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.

Abraão e os outros não se preocupavam em retornar para o país de onde eles tinham vindo. Eles tinham uma visão, uma visão de outro país, uma visão da cidade que Deus havia preparado para eles; de fato não para eles somente, mas para nós também! A visão deles é a visão que Deus nos deu, porque nós também iremos para a mesma cidade. Veja o que diz a Palavra:

Hebreus 12:18-22
“Porque não chegaste ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; ...Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, ..."

“Tu chegaste”. Nós já estamos lá! Deus nos conta como já estando lá! Nós somos concidadãos dos santos. Nós nascemos dos mortos e nos sentamos nos locais celestiais com Cristo (Efésios 2:6). Nós estamos em nosso caminho para o céu, para a cidade que Deus preparou para nós!

Revelação 21:2-4
“E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma pessoa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.”

Esta é a sua visão, irmão companheiro em Cristo? Isto é o que você está procurando? Ou você está sobrecarregado com os cuidados e perdeu o seu foco? Tenha coragem, olhe para a Sua Palavra e veja isto: nós não pertencemos ao aqui e agora. Não fique tão focado nisto. Aqui nós somos forasteiros e peregrinos procurando um novo país, uma nova cidade, aquele que DEUS e não o homem preparou para nós. Porque de fato Ele preparou uma cidade para você e para mim, e nós estamos indo para lá!

João 14:2-3
“Na casa de meu pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. ”


quarta-feira, 27 de julho de 2022

 🛐 Palavra do Dia 

Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno." (Efésios 6:16)


O que é esse tal escudo da fé ao qual Paulo se refere? Lembre-se de que quando ele escreveu essa carta aos cristãos de Éfeso ele estava acorrentado a um guarda romano. Tinha tempo de sobra portanto, para observar a armadura romana.

O escudo era feito de madeira. Era um objeto retangular de cerca de um metro e vinte centímetros de altura e sessenta centímetros de largura.

Antes do embate cara-a-cara com o inimigo, o soldado frequentemente se deparava com uma salva de flechas flamejantes vindas de todo lado. A função delas era desanimar e confundir.

Assim, os soldados romanos juntavam seus escudos para proteger-se dessa investida de flechas acesas. Precisavam pôr os escudos acima e à frente da proteção que os peitorais das armaduras ofereciam.

O mesmo vale para nós. O diabo vai lançar flechas flamejantes sobre os cristãos. Podem ser flechas de luxúria, de ódio, de orgulho, de inveja, de cobiça, de dúvida, de ansiedade ou de qualquer outro tipo de pecado. Serão lançadas principalmente no âmbito de nossos pensamentos.

Ele ergue um fogo de barragem com flechas acesas em momentos estratégicos, como na hora em que decidimos ler a Bíblia ou frequentar a igreja. Flechas acesas virão em nossa direção em momentos de provação e dificuldade.

É nessas horas que você precisa erguer o escudo da fé — não o escudo dos sentimentos, nem o das emoções, mas o escudo da fé. Baseie sua fé no que Deus fez por você, não no que você está sentindo em determinado momento.

Emoções vão e vêm. Às vezes você se sente ótimo. Às vezes não sente nada. É aí que aprende a usar o escudo da fé.