O BLOG "VEM" VIVER ESCLEROSE MÚLTIPLA, FOI CRIADO COM A FINALIDADE DE AJUDAR, INFORMAR E CONHECER AMIGOS COM ESCLEROSE MÚLTIPLA E VIVER ESCLEROSE MÚLTIPLA NA PRÁTICA, SEM MEDO E SEM PRECONCEITO, POIS, MAIOR QUE QUALQUER DEFICIÊNCIA OU DOENÇA, É QUALQUER TIPO DE PRECONCEITO, SOMOS IGUAIS, PORTAMOS APENAS PEQUENAS DIFERENÇAS. DESCOBRIR QUE TEM ESCLEROSE MÚLTIPLA, NUNCA SERÁ O FIM E SIM O INÍCIO DE UMA NOVA VIDA.
A grande maioria das pessoas têm a tendência de considerar a terapia como um espaço em que se paga para ser ouvido. Isso é um pensamento raso.
A terapia é um espaço para ser escutado por alguém capaz de compreender as razões que nos fazem repetir ações e mecanismos de autossabotagem, ao mesmo tempo em que escancara a porta para autoescuta.
Na relação entre analisante e analista há afeto, confiança e respeito. É um território sagrado para quem põe suas mazelas e para quem se dispõe a acolhê-las.
Entender a Análise como um movimento simplesmente financeiro é objetificá-la. E quem faz isso com a psicoterapia, certamente, faz isso diante de todas as suas relações.
O problema não é fazer ou não fazer terapia.
O problema é se dar conta de que a terapia é um espaço de tempo suficiente para que a criatura reveja o próprio caminho e, ainda assim, deseje continuar engessado.
Quem deseja permanecer imóvel, certamente, tem medo da autonomia das próprias pernas.
E quem não caminha por si só reclamará sempre da rota alheia.
Algumas pessoas relatam ter, naturalmente, um “intestino mais sensível”. Você faz parte desse grupo? Bom, há muitas causas para essa situação, sendo a contaminação pela bactéria H.pylori uma das mais comuns.
Quando falamos em comum, significa que ela é realmente prevalente! Há publicações, por exemplo, que estimam que esse valor gire em torno de 60% da população. Ou seja: muitas pessoas podem viver com esse problema e não ter nenhuma noção disso.
Será que você faz parte das estatísticas? Continue a leitura, conheça a H.pylori e saiba quais são os sintomas e o tratamento para essa questão que pode, sem dúvidas, trazer muitos prejuízos para a qualidade de vida dos pacientes acometidos. Vamos lá!
O que é a H.pylori e como ela é adquirida?
A Helicobacter pylori é uma bactéria que tem um apreço especial pelo sistema gastrointestinal dos humanos, ou seja, dando preferência ao alojamento em órgãos como o estômago e o intestino. Agora é provável que você esteja se perguntando como essa bactéria pode ser adquirida, não é mesmo? Vamos responder agora!
A verdade é que ainda não se sabe 100% quais são as vias de contaminação com a H.pylori. No entanto, estima-se que isso aconteça por meio de contato direto (como com a saliva de pessoas que já tenham a bactéria) ou até mesmo por meio da qualidade da alimentação. Ou seja: alimentos que estiverem com a bactéria e não forem bem lavados podem causar a infecção bacteriana.
Quais sintomas ela provoca?
Nem sempre a infecção pela H.pylori causa sintomas nos pacientes acometidos. Ela pode ser assintomática por muitos e muitos anos, mas se tornar sintomática com o passar do tempo e a consequente degradação das mucosas intestinais e estomacais.
Quando isso acontece, os sintomas são:
dor estomacal ou intestinal;
sensação de queimação na barriga;
diminuição do apetite;
emagrecimento progressivo;
enjoo e vômito;
sensação de estufamento;
presença de arrotos frequentes;
fezes com a presença de sangue.
Como é feito o diagnóstico do problema?
O diagnóstico de H.pylori pode ser feito de diferentes maneiras, mesclando técnicas não invasivas e algumas mais complexas. Confira algumas a seguir!
Exames de sangue
O primeiro método de tentativa de diagnóstico é a realização de um exame de sangue conhecido como sorologia. O seu objetivo é identificar se há anticorpos contra bactérias circulantes no organismo do paciente.
Testes respiratórios com ureia marcada
O segundo tipo de teste envolve a ingestão, pelo paciente, de uma substância com um marcador na ureia. Depois, ele expira em um dispositivo que poderá identificar a presença da bactéria.
Exames de fezes
Outro exame possível consiste na análise de uma amostra das fezes do paciente. O material é analisado para buscar a presença de anticorpos contra as bactérias, assim como no teste de sangue mencionado anteriormente.
Endoscopia
Novamente utilizando a ureia como veículo para a descoberta da bactéria no organismo, o método endoscópico de exame consiste na coleta de uma amostra de tecido do paciente pela endoscopia e a sua posterior análise laboratorial, com a adição de reagentes que permitem a pesquisa do micro-organismo.
Biópsia
Caso ainda exista dúvidas, o médico pode solicitar uma biópsia. Aqui, o patologista observará um fragmento do sistema gastrointestinal (também coletado por meio de endoscopia) no microscópio, buscando evidências visuais de que a bactéria esteja por ali. Normalmente, são coletadas mais de uma amostra para aumentar as chances de encontrá-la.
Qual é o tratamento para eliminar a H.pylori?
O tratamento da H.pylori envolve uma série de estratégias que, juntas, trazem sucesso. É imprescindível que você siga todas as recomendações do seu médico à risca, incluindo o tempo de medicação prescrito.
De modo geral, o tratamento inclui o uso de protetores gástricos e a prescrição de antibióticos, para matar a bactéria. É importante que eles sejam usados pelo tempo exato pedido pelo médico, para evitar a resistência dos micro-organismos.
O tratamento não é indicado para todas as pessoas, sendo bem direcionado e normalmente orientado apenas aos que têm maiores chances de desenvolver complicações (ou para os que já estão vivenciando alguma consequência). Normalmente, os sintomas são controlados com uma boa alimentação e algumas medicações de suporte.
Quais são os riscos da H.pylori?
Um dos riscos mais comuns da H.pylori é o de desenvolver anemia. Por conta da destruição das paredes estomacais e intestinais, muitos pacientes têm sangramentos (que levam à perda de sangue e, consequentemente, à diminuição do estoque de ferro no organismo) ou até mesmo dificuldade de absorver nutrientes, como os essenciais para o metabolismo do ferro no organismo.
No entanto, isso não é tudo. Algumas outras consequências são:
Ou seja: é imprescindível fazer um bom acompanhamento médico para combater esse problema!
Quais são os modos de prevenção?
Como vimos, ainda não se sabe exatamente quais são os métodos de contaminação com a bactéria H.pylori. Por isso, pode ser um pouco difícil se prevenir contra essa bactéria.
Apesar disso, algumas dicas para evitar o problema são:
lavar as mãos antes de se alimentar;
lavar as mãos após usar o banheiro;
evitar contato direto com talheres e produtos utilizados por outras pessoas;
lavar bem os alimentos antes do consumo.
Além disso, por mais que não seja uma medida profilática (ou seja, um meio de prevenção), investir em consultas frequentes com uma equipe médica confiável e estar sempre atento aos sinais do seu corpo são boas formas de garantir que o problema, caso exista, seja diagnosticado rapidamente. Quanto antes, melhor!
Como podemos ver, a infecção pela bactéria H.pylori é algo bem sério, que pode trazer riscos consideráveis para a saúde e para o bem-estar das pessoas acometidas. Então que tal investigar se a causa dos seus sintomas têm relação com essa bactéria ou não?
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Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).
sábado, 9 de novembro de 2024
💗 Reflexão
Medo diz: ‘E se?’ Mas a fé responde: ‘Mesmo se!’ Mesmo se os desafios vierem, mesmo se as tempestades se levantarem, confiamos em Deus. Ele está conosco em todos os momentos, transformando nossas incertezas em esperança.
Confie na fé que move montanhas!🙏🏽
🙏🙏🙏
Às vezes, a melhor forma de ficar bem é dar um tempo para tudo. É encontrar um pouco de paz para se recuperar e depois seguir em frente. Não é desistir de nada, mas entender que não dá para ser forte quando estamos exaustos. Reconhecer seu cansaço emocional e acolhê-lo é o primeiro passo para a sua melhora.
💗💗💗💗💗
Deus está com a gente até nos dias que parecem impossíveis. A vida é uma mistura de momentos felizes, encontros e desafios. Em meio a tudo isso, existem dias difíceis, mas também muitos bons. Por isso, seguimos em frente, confiando que cada dia traz uma nova chance de recomeçar.
♥️♥️♥️♥️
Todo esforço terá sua recompensa, mais cedo ou mais tarde. O que sacrificamos hoje, amanhã se transforma em vitória. O bem que fazemos volta para nós, pode ter certeza. Mas não adianta ter pressa; as coisas têm seu tempo certo. Nosso papel é seguir firmes, dando o nosso melhor, mesmo quando parece que nada está acontecendo. No fim, ser fiel aos nossos princípios e a quem somos sempre será o melhor caminho. 🫀
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
Hérnia de Disco Lombar: Principais sintomas e tratamentos
Milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com a hérnia de disco lombar, uma das principais causas de dor nas costas e limitação de movimento. A condição ocorre quando um dos discos intervertebrais, localizado entre as vértebras da coluna, desloca-se ou rompe, pressionando os nervos próximos.
Neste artigo do Núcleo de Ortopedia, você descobrirá mais sobre a hérnia de disco lombar, incluindo seus principais sintomas e as opções de tratamento disponíveis. Boa leitura!
Anatomia da Coluna
A coluna vertebral é composta por vértebras, sendo que em seu interior existe um canal por onde passa a medula espinhal. Entre as vértebras estão os discos intervertebrais, estruturas em formato oval, constituídas por tecido cartilaginoso externamente e componente gelatinoso em seu interior. A função do disco intervertebral é de amortecimento e estabilização da coluna.
Figura 1: Estrutura da Coluna Vertebral – Núcleo de Ortopedia Especializada O que é a hérnia de disco?
Com o passar do tempo e em decorrência da sobrecarga na coluna, os discos intervertebrais podem sofrer rupturas em seu envoltório com extravasamento do gel presente em seu interior, a esta lesão damos o nome de hérnia de disco. A hérnia de disco pode comprimir a medula espinhal e os nervos da coluna vertebral.
Figura 2: Estrutura do Disco Herniado – Núcleo de Ortopedia Especializada Quais são os fatores de risco para a hérnia de disco?
Os principais fatores responsáveis pelo aparecimento da hérnia de disco são:Herança genética; Tabagismo (por afetar a circulação nos discos intervertebrais); Obesidade; Má postura; Sedentarismo. Quais são os sintomas da hérnia de disco?
Os sintomas variam de acordo com o local e o tamanho da hérnia de disco, podendo gerar:Dor lombar em diferentes intensidades; Dor com irradiação para as pernas (ciatalgia); Formigamento; Perda de força nas pernas.
Na presença de sintomas associados à hérnia de disco, é fundamental que o paciente seja avaliado por um ortopedista especialista em coluna para o correto diagnóstico e tratamento.
O tratamento na maioria das vezes é bem-sucedido e feito de forma conservadora, através de:Medicações: Analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares; Reabilitação da coluna: Por meio fisioterapia, RPG e acupuntura. Casos recorrentes ou graves podem ser tratados com infiltração ou cirurgia.
Figura 3: Cirurgia Endoscópica de Coluna – Dr. Ricardo Teixeira É possível prevenir a hérnia de disco?
Sim, existem alguns cuidados que podem ajudar a prevenir a doença. A prevenção da hérnia de disco se faz principalmente através de:Controle do peso; Cuidado com a postura em casa e no trabalho (ergonomia); Evitar o tabagismo; Prática regular de atividade física; Fortalecimento da musculatura do tronco que sustenta a coluna (musculatura do core); Alongamento.
O Núcleo de Ortopedia é um centro especializado em atendimentos ortopédicos de alta qualidade com foco no paciente. Nossa equipe conta com profissionais das mais diversas áreas da ortopedia.
Se você está sofrendo de dor nas costas ou limitação de movimento, é importante não ignorar os sinais. Estamos prontos para ajudá-lo com diagnósticos precisos e tratamentos eficazes e individualizados.
Não deixe a dor limitar sua qualidade de vida. Agende uma consulta hoje mesmo com o Dr. Ricardo Teixeira, ortopedista especialista em coluna no Núcleo de Ortopedia.
A vitamina B12 é essencial para o nosso corpo. O corpo não é capaz de produzir essa vitamina, por isso, é necessário o consumo de alimentos ricos em vitamina B12, e ser capaz de absorvê-la de forma adequada, para se manter saudável.
Quando seus níveis estão baixos no sangue podem ocorrer anemias, fadiga crônica, lesões neurológicas, dentre outros sintomas.
O que é e para que serve a vitamina B12 no corpo humano?
A vitamina B12, também conhecida como cianocobalamina, é uma vitamina muito importante para o nosso organismo, pois ela está envolvida na formação das nossas células sanguíneas e na também atua diretamente sobre o sistema nervoso, ajudando na formação dos neurônios.
Outra vitamina essencial para nossa saúde é a vitamina D, responsável por fortificar nosso sistema imunológico.
Quais são os alimentos ricos em vitamina B12?
Os alimentos ricos em vitamina B12 são as carnes bovinas, ovos, peixes, leites e derivados.
Qual a quantidade necessária de vitamina 12?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma quantidade de consumo diário médio de 2,4 microgramas (mcg) de vitamina B12 para adultos.
Por exemplo, 1 ovo cozido contém, em media, 1 mcg de vitamina B12.
Qual exame mede o nível de vitamina B12?
O nível de vitamina B12 pode ser dosado através da coleta de exames de sangue. Se durante seu check-up for realizada a Dosagem de vitamina B12, você poderá avaliar se os níveis estão normais ou baixos. A dosagem da Homocisteína e do Ácido Metilmalônico no sangue, podem contribuir para a avaliação dos níveis dessa vitamina pois esses metabolitos aumentam diante da deficiência de vitamina B12.
Vale lembrar que existem pessoas que possuem níveis de ácido metilmalônico e homocisteína elevados, mesmo com dosagem normais de vitamina B12, e portanto, somente a dosagem da vitamina B12 poderá fornecer o diagnostico de certeza dessa hipovitaminose. A avaliação clinica é imprescindível para um diagnostico completo e asserti
Deficiência de B12: quais são os sintomas?
A deficiência de vitamina B12 pode resultar em anemia que leva a fraqueza, desanimo e fadiga. Além disso, podem ocorrer estomatite (aftas), sensação de ardência na língua, formigamentos, fraqueza nas pernas, câimbras, depressão, falha de memória, até mesmo quadros mais graves de déficit motores e demências em casos mais avançados e não tratados.
Vitamina B12 alta: o que pode ser?
Não existe risco de intoxicação nos quadros de elevação da vitamina B12, pois o próprio organismo é capaz de eliminar o que for excessivo. O excesso de vitamina B12 pode, eventualmente, aumentar a presença de espinhas.
Vale lembrar que pacientes que apresentem altos níveis de vitamina B12 e que não estejam realizando reposição, devem conversar com seu medico de confiança a fim de realizar uma avaliação mais abrangente.
Quando é necessário fazer a suplementação?
Pacientes com risco aumentado de deficiência de vitamina B12 se beneficiam com a reposição. Pessoas com absorção inadequada por disbiose, após cirurgia bariátrica, doenças inflamatórias intestinais, gastrite atrófica, HIV positivo, dentre outras situações, podem predispor a deficiência de vitamina B12 e devem receber suplementação profilática. Para isso, é importante o acompanhamento especializado, que pode ser realizado através de consultas com um nutricionista online.
Pacientes idosos são especialmente suscetíveis a deficiência de B12 pela redução da acidez estomacal, e necessitam de reposição caso suas dosagens estejam inadequadas. A deficiência de vitamina B12 pode se instalar de forma insidiosa e indolente e levar a quadros hematológicos e neurológicos bastantes graves.
Pacientes com dietas restritas, principalmente veganos, também devem monitorar seus níveis de vitamina B12 e ficar atentos a necessidade de reposição
A epicondilite lateral é uma lesão caracterizada por dor na região lateral do cotovelo, também chamada de tendinite do tenista.
O que é epicondilite lateral?
A epicondilite lateral é uma inflamação caracterizada por dor na região lateral do cotovelo, que se espalha para o antebraço. Também é conhecida como “cotovelo de tenista” ou “tendinite de tenista”.
Quais são as causas da epicondilite lateral?
A epicondilite lateral é causada por esforço físico intenso ou movimentos repetitivos cumulativos, que lesionam os tendões do cotovelo.
Apesar de ter esse nome popular relacionado à prática esportiva e ser comum em jogadores de tênis e beisebol, a doença não acomete somente essas pessoas. Trabalhadores que exercem atividades que envolvam carpintaria, ou são submetidos ao excesso de digitação, escrita ou desenho, por exemplo, também estão sujeitos a desenvolver a epicondilite lateral.
Quais são os sintomas da epicondilite lateral?
A dor causada pela epicondilite lateral concentra-se na parte externa do cotovelo, podendo irradiar. O incômodo piora quando a mão está virada com a palma para cima e durante a execução de atividades cotidianas, como girar maçanetas e escovar os dentes. Estimular continuamente o cotovelo sem tratamento pode levar a um quadro de dor mesmo em repouso.
Qual o tratamento para a epicondilite lateral?
Em grande parte dos casos, é possível que o problema desapareça espontaneamente em alguns meses.O tratamento inclui o repouso e a utilização de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, evitando as atividades repetitivas que originaram a condição.
Infiltrações com toxina botulínica, ondas de choque e fisioterapia ainda carecem de comprovação científica para se mostrarem capazes de combater a epicondilite lateral.
Se tenho sintomas de epicondilite lateral, que médico devo procurar?
O médico ortopedista é o especialista ideal para cuidar da epicondilite lateral.
Como é feito o diagnóstico da epicondilite lateral?
Como exames de imagem não são eficazes para fechar o diagnóstico de epicondilite lateral, normalmente o exame clínico é o suficiente. No consultório, o médico deverá ouvir a história do paciente e realizar alguns testes, movimentando a área afetada pela dor.
Como é o tratamento da epicondilite lateral?
A duração dos sintomas pode ser prolongada, podendo variar de semanas a meses.
Existe uma grande variedade de modalidades terapêuticas para o seu tratamento, tanto conservadoras quanto cirúrgicas, porém, em até 95% dos casos de epicondilite lateral a cirurgia não é necessária e ela é indicada somente após pelo menos 3 a 6 meses de tratamento não operatório.
Na fase mais aguda (de maior dor) da epicondilite lateral, repouso, gelo e uso de anti-inflamatórios podem ser necessários para o alívio da dor e para o conforto do paciente.
Posteriormente a fisioterapia poder ser indicada, assim como uso de imobilizadores. Caso a dor permaneça apesar das medidas iniciais, pode ser indicada uma infiltração local (injeção de medicamento diretamente no local da tendinose) para o alívio do
Como é feita a infiltração para o tratamento de epicondilite lateral?
Em alguns casos, uma infiltração (injeção com medicamento no local da dor) pode ser feita para o tratamento da epicondilite lateral. Ela pode ser realizada no consultório com anestésico local e o paciente pode movimentar o cotovelo normalmente logo após.
Nos três primeiros dias pode ocorrer um leve aumento da dor e para isso costumo prescrever analgésicos e anti-inflamatórios para controlar a dor e recomendo o uso de compressa de gelo local três vezes ao dia ou conforme necessidade.
Os remédios mais utilizados na infiltração para o seu tratamento são os corticosteroides e o ácido hialurônico:
corticosteroides: apresentam bons resultados a curto prazo com melhora da dor nas primeiras 6 semanas, porém os estudos mostram que a médio e longo prazo o seu uso local pode prejudicar o resultado final do tratamento da epicondilite lateral.
ácido hialurônico: é um componente presente nos tendões e o objetivo de sua infiltração local é promover e estimular uma cicatrização adequada do tecido danificado/degenerado. Os estudos demonstram uma tendência na melhora após a sua aplicação local, mas há pacientes que mesmo assim podem permanecer sintomáticos.
Infiltração no cotovelo guiada por ultrassom
Como é a cirurgia para o tratamento da epicondilite lateral?
Lembrando que apenas 5% dos casos de epicondilite lateral são cirúrgicos, a cirurgia é indicada quando o paciente mantém dor e perda de força mesmo após 3 a 6 meses de tratamento conservador.
Ela pode ser feita por via aberta (pequeno corte na pele) ou por via artroscópica (na qual uma câmera é introduzida dentro do cotovelo) e, em ambas as técnicas o tecido degenerado é removido.