terça-feira, 19 de novembro de 2024

síndrome de burnout


Burnout: o que é, sintomas, tratamento


O burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um estado de exaustão física, emocional e mental devido ao estresse frequente relacionado ao trabalho, sendo caracterizado por sintomas como falta de energia, sentimentos negativos e queda da produtivide

A síndrome de burnout é mais comum em profissões que precisam lidar com muita pressão e responsabilidade, como professores ou profissionais de saúde, e pessoas mais competitivas, comprometidas e que necessitam manter controle constante de suas tarefas.

Em caso de suspeita de burnout, é importante consultar um psiquiatra. O tratamento normalmente envolve o acompanhamento com um psicólogo para aprender a desenvolver estratégias que ajudam a lidar com o estresse e a pressão constantes.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de burnout

Os principais sintomas de burnout são:

1. Sensação constante de negatividade

O burnout pode causar sensação constante de negatividade, fazendo com que a pessoa se sinta incapaz, sem esperança, desamparada, insatisfeita com os resultados do seu trabalho e desmotivada para enfrentar as dificuldades.

2. Cansaço físico e mental

É comum pessoas com burnout sentirem cansaço constante, excessivo e difícil de recuperar, que pode causar dificuldade de planejamento, memória e raciocínio, por exemplo.

3. Falta de motivação

Uma característica comum do burnout é a falta de motivação para atividades não relacionadas ao trabalho, como ver televisão, ler um livro ou estar com outras pessoas, devido ao cansaço e esgotamento de energia.

4. Dificuldade de concentração

Pessoas com burnout podem sentir dificuldade para se concentrar no trabalho, escola e tarefas diárias, por exemplo, devido à exaustão física e/ou mental e dificuldades para dormir.

5. Sensação de falta de energia

A sensação de falta de energia é comum em pessoas com burnout devido ao cansaço e/ou estresse frequentes e a dificuldade para repousar.

6. Queda da produtividade no trabalho

A queda da produtividade no trabalho é um sintoma comum do burnout, devido à falta de energia, cansaço físico, esgotamento mental e alterações emocionais, especialmente a sensação de negatividade, provocadas pelo estresse frequente.

7. Dificuldade para gostar das mesmas coisas

Também é comum que a pessoa com burnout sinta que já não gosta das mesmas coisas de que gostava anteriormente, como seu trabalho e atividade de lazer que fazia.

8. Alterações do humor

Alterações do humor são frequentes em caso de burnout, podendo surgir irritabilidade, tristeza, ansiedade, raiva e reações exageradas.

9. Sentimento de indiferença

Pessoas com burnout podem se tornar indiferentes quanto às tarefas que desempenham, pessoas com que trabalham ou mesmo pessoas importantes na sua vida, como amigos e familiares.

Além disso, devido à indiferença, a pessoa pode ter excesso de faltas no trabalho, chegar atrasado com frequência e ter queda da sua produtividade, por exemplo.

O que é o burnon?

O burnon é uma condição em que a pessoa está sempre em estresse e à beira da exaustão, já que não consegue diminuir o ritmo de trabalho com o objetivo de manter a produtividade e o sucesso. Assim, o burnon leva ao aparecimento de alguns sintomas, como dor no pescoço, dor nas costas e dor de cabeça, por exempl

Em alguns casos, o burnon pode ser considerado um "estado pré-burnout", sendo importante consultar o psicólogo e/ ou psiquiatra para identificar a situação e iniciar o melhor tratamento, promovendo a qualidade de vida.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de burnout é feito pelo psiquiatra levando em consideração os sintomas presentes e seu impacto nas tarefas diárias, além das características do trabalho da pessoa, especialmente as dificuldades que enfrenta.

Caso deseje marcar uma consulta, é possível encontrar o psiquiatra mais próximo de você utilizando a ferramenta abaixo:

Além disso, o acompanhamento com um psicólogo pode auxiliar o médico a identificar as possíveis causas para o estresse excessivo e problemas como ansiedade ou depressão, que algumas vezes podem ser confundidas com burnout. 

O médico ou psicólogo poderá também utilizar o questionário Maslach Burnout Inventory (MBI), que tem como objetivo identificar e quantificar os sintomas, facilitando o diagnóstico da síndrome de burnout.

Como é feito o tratamento

O tratamento para a síndrome de burnout é feito com sessões de psicoterapia, para desenvolver estratégias para lidar com o estresse e/ou sentimentos negativos e aumentar a percepção do controle sobre as tarefas realizadas no trabalho. 

Em caso de burnout, também são importantes medidas como diminuir o excesso de trabalho ou estudos, criar metas mais realistas, reorganizar as prioridades dos objetivos e, quando possível, evitar situações que piorem o estresse no ambiente de trabalho. 

Dependendo da intensidade dos sintomas de burnout e problemas identificados pelo psiquiatra, como ansiedade e depressão, podem ser indicados medicamentos antidepressivos, como sertralina ou fluoxetina, e ansiolíticos, por exemplo. Entenda melhor como é feito o tratamento da síndrome de burnout.

Possíveis complicações

O burnout pode ter complicações como depressão, alcoolismo, uso de drogas ilícitas e, nos casos mais graves, suicídio, quando não identificado e tratado adequadamente, devido à interferência em diversas áreas da vida da pessoa.

Além disso, pessoas com burnout têm maior risco de desenvolver diabetes, pressão alta, dores musculares e dor de cabeça, por exemplo.

Como evitar o burnout

Para evitar o burnout é importante focar em estratégias que ajudam a reduzir o estresse, como:

  • Definir pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;
  • Participar em atividades de lazer com amigos e familiares;
  • Fazer atividades que "fujam" da rotina diária, como passear, comer num restaurante ou ir no cinema;
  • Evitar o contato com pessoas "negativas" que estejam constantemente reclamando dos outros e do trabalho;
  • Conversar com alguém de confiança sobre o que se está sentindo.

Além disso, fazer exercício físico, como caminhada, corrida ou ir à academia, por pelo menos 30 minutos por dia, também ajuda a aliviar a pressão e a estimular a produção de substâncias pelo organismo que aumentam a sensação de bem-estar.

Por isso, mesmo que a vontade para fazer exercício seja pequena é importante insistir nesta atividade, convidando um amigo para caminhar ou andar de bicicleta, por exemplo.


domingo, 17 de novembro de 2024

📖 Palavra

 "O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios." (1 Timóteo 4:1)


É claro que estamos vivendo os últimos dias. À nossa volta vemos sinais sendo cumpridos, como Jesus e os profetas nos disseram que aconteceria. A Bíblia adverte que nos últimos dias as coisas irão de mal a pior (2 Timóteo 3:1-13). A Bíblia também adverte que um dos sinais dos últimos dias será o afastamento da fé, ou uma apostasia.

A pergunta é, poderíamos eu ou você um dia nos tornarmos uma dessas vítimas espirituais? Poderíamos um dia ficar longe do Senhor? Sem dúvida, o potencial ou a inclinação para o pecado está dentro de nós. Eu tenho potencial para essa queda. Você também tem.

É por isso que devemos dar uma atenção especial para as possíveis armadilhas que a Bíblia descreve. Devemos estar cientes de certas coisas que estamos vivendo nos últimos dias. Como o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 13:12 "A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz."

Este não é um tempo para brincarmos com Deus e vivermos de forma parcialmente compromissada com ele. A única maneira de sobrevivermos como cristãos e até mesmo florescermos nestes últimos dias é sermos totalmente comprometidos com Jesus Cristo. Caso contrário, seremos alvos fáceis para as táticas, estratégias e dardos inflamados do diabo.




Demodex em Distúrbios Oculares

Demodex são ácaros parasitas encontrados próximo ou dentro de folículos pilosos de mamíferos. Em seres humanos, as espécies mais frequentes são Demodex folliculorum e Demodex brevis. Demodex folliculorum é comumente encontrado na porção infundibular do folículo piloso dos cílios, enquanto o Demodex brevis se localiza nos ductos profundos das glândulas sebáceas e nas glândulas meibomianas. Ambas espécies são encontradas principalmente no rosto, próximo ao nariz, cílios e sombrancelhas, mas também podem ocorrer em outras partes do corpo.

Estes ácaros possuem um corpo alongado, semi-transparente, com oito pernas curtas e segmentadas. O corpo é coberto por escamas para agarrar-se ao folículo piloso. Se alimentam, normalmente, de células da pele, hormônios e gordura (sebo) que se acumulam nos folículos pilosos.

São vários os fatores que podem modificar o ambiente facial, favorecendo a proliferação desses ácaros como, oleosidade cutânea, fototipo da pele, microbiota rica em bactérias, exposição solar, consumo de álcool, tabagismo, estresse, alimentos condimentados e mudanças bruscas de temperatura.

O fato dos olhos serem cercados por partes salientes do corpo, como nariz, testa e o rosto, torna as pálpebras um local pouco acessível à higienização diária. Portanto, uma vez estabelecida a infestação na face, é provável que e o Demodex se espalhe e acometa as pálpebras, levando à blefarite.

Como responsáveis pela demodicose ocular, o Demodex folliculorum pode causar blefarite anterior associada a distúrbios dos cílios e o D. brevis pode favorecer o desenvolvimento de blefarite posterior com disfunção da glândula meibomiana e ceratoconjuntivite. Os principais sintomas da infestação por Demodex são prurido, ardor, olho seco, sensação de corpo estranho, descamação e vermelhidão da margem da pálpebra e visão embaçada.

Demodex também pode estar envolvido em outros distúrbios oculares como rosácea e pterígio. Existe uma estreita correlação entre a gravidade da rosácea e a blefarite causada por este ácaro. A rosácea predispõe os pacientes à blefarite, principalmente através do desenvolvimento de um ambiente favorável sobre a pele que congestiona as glândulas produtoras de óleo necessárias para uma derme e epiderme saudáveis.


Fotos – Setor de Microbiologia do Laboratório

Em estudo recente, foi observada a demodicose ocular como um fator de risco para recorrência de pterígio, presumindo a perpetuação da inflamação crônica mediada por linfócitos T-helper17.

A taxa de infestação aumenta com a idade, sendo observado em 84% da população com 60 anos e em praticamente 100% naqueles com idade acima de 70 anos. Elevada densidade desde microrganismo é observada em paciente com rosácea.

Várias substâncias já foram utilizadas na tentativa de erradicação do Demodex, como ácido salicílico, sulfeto de selêncio, metronidazol, crotamiton, lindane, ivermectina associada à permetrin e ácido retinóico. Acredita-se que a erradicação completa é provavelmente impossível, visto que os fatores de risco, como oleosidade cutânea, rosácea e microbiota rica em bactérias, sempre estarão presentes. Contudo, uma redução substancial nos números de parasitas pode diminuir a recorrência dos sintomas.

Embora a blefarite seja uma das desordens oculares mais encontradas na prática clínica, esta doença pode constituir um desafio diagnóstico e terapêutico. A coleta adequada de cílios é fundamental para avaliar o Demodex como agente responsável pela cronificação da blefarite. Em caso de dúvida, não deixe de procurar seu médico.

O Laboratório Labclass já disponibiliza estes exames e para mais informações favor contactar-nos.

*Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.



Referência Bibliografica:

Kangari H, Eftekhari MH, Sardari S, Hashemi H, Salamzadeh J, Ghassemi-Broumand M, et al. Short-term Consumption of Oral Omega-3 and Dry Eye Syndrome. OPHTHA. 2013 May 1

Huang Y, He H, Sheha H, Tseng SCG. Ocular Demodicosis as a Risk Factor of Pterygium Recurrence. Ophthalmology. 2013 May 9.


sexta-feira, 15 de novembro de 2024


O SIGNIFICADO DA PAZ








“Apega-te, pois, a Deus, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem. (Jó 22.21)

Paz significa estar bem com Deus.

“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm 5.1)

A paz é um dom de Deus.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não a dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (Jo14.27)

A paz é um resultado da obediência às leis de Deus.

“Muita paz têm os que amam a tua lei, e não há nada que os faça tropeçar.” (Sl 119.165)

A paz é um objetivo que vale a pena alcançar.

“Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua.”

Paz significa proteção. (Rm 14.19)

“Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios.” (Sl 122.6,7)

Quando encontrar a paz, como posso mantê-la?

“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai sempre no Senhor; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.” (Is 26.3,4)

Podemos ser felizes quando fazemos um esforço em manter paz nas nossas relações pessoais.

“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5.9)

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz


Litrazini at 03:30
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📖 Palavra

 "Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: 'Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me'". (Marcos 8:34)


Às vezes dizemos: "Todos nós temos cruzes para carregar. Minha cruz é o meu chefe no trabalho", ou "Minha cruz é um problema de saúde", ou "Minha cruz é aquele parente." Mas acho que nós perdemos o significado da cruz. Se você estivesse vivendo na Jerusalém do primeiro século e visse alguém cercado por guardas romanos e carregando uma cruz na rua, não teria dúvidas sobre o local para onde essa pessoa estava indo. Você saberia que tal pessoa estava prestes a ser levada para fora da cidade, colocada sobre a cruz e crucificada. Alguém carregando uma cruz era alguém prestes a morrer. Então, quando Jesus disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me", os discípulos compreenderam o que ele quis dizer.

Tomar a cruz significa morrer para nós mesmos e querer a vontade de Deus mais do que nossa própria vontade. Isso não significa que sua vida estará arruinada quando você decidir andar com Deus. O que isto significa é que agora você vai ter vida - e vida em abundância, como Jesus prometeu, porque você quer a vontade de Deus mais do que a sua vontade. Jesus disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará." (Marcos 8:35).

Você está tomando a cruz e seguindo a Jesus? Carregar a cruz afetará e influenciará cada aspecto da sua vida. O resultado será a vida como ela foi feita para ser vivida: na perfeita vontade de Deus.

 TERAPIA É AFETO



A grande maioria das pessoas têm a tendência de considerar a terapia como um espaço em que se paga para ser ouvido. Isso é um pensamento raso.

A terapia é um espaço para ser escutado por alguém capaz de compreender as razões que nos fazem repetir ações e mecanismos de autossabotagem, ao mesmo tempo em que  escancara a porta para autoescuta.

Na relação entre analisante e analista há afeto, confiança e respeito. É um território sagrado para quem põe suas mazelas e para quem se dispõe a  acolhê-las.

Entender a Análise como um movimento simplesmente financeiro é objetificá-la. E quem faz isso com a psicoterapia, certamente, faz isso diante de todas as suas relações.

O problema não é fazer ou não fazer terapia.

O problema é se dar conta de que a terapia é um espaço de tempo suficiente para que a criatura reveja o próprio caminho e, ainda assim, deseje continuar engessado.

Quem deseja permanecer imóvel, certamente, tem medo da autonomia das próprias pernas.

E quem não caminha por si só reclamará sempre da rota alheia.