domingo, 23 de março de 2025

 

LEITURA DE HOJE 


RUTE CAPÍTULOS 1 ao 4

Estudo Bíblico: Rute 1:9

Rute 1:9 - Estudo Bíblico


1. Introdução:


Rute 1:9 é um versículo comovente que captura o momento de despedida entre Noemi e suas noras, Orfa e Rute. Este capítulo inicial estabelece o cenário de perda, sofrimento e deslocamento que a família de Noemi enfrenta. A bênção de Noemi, expressa neste versículo, reflete seu desejo profundo de que suas noras encontrem segurança e felicidade em seus lares, um contraste doloroso com sua própria situação. O capítulo todo estabelece um contexto para a demonstração de fé de Rute e fidelidade para com Noemi.


2. Contexto Histórico:


O livro de Rute se passa nos dias em que os juízes governavam Israel, um período marcado por instabilidade social e espiritual (Rute 1:1). Uma fome severa força Elimeleque, Noemi e seus dois filhos a se mudarem de Belém para Moabe, uma terra estrangeira e com uma cultura pagã. A decisão de migrar para Moabe já demonstra um afastamento de Israel, com o resultado trágico de perdas e mortes. A morte de Elimeleque e seus dois filhos deixa Noemi desamparada em uma terra estranha. Seus filhos casam-se com mulheres moabitas, o que era considerado fora das normas culturais da época. A bênção de Noemi às suas noras, expressa em Rute 1:9, deve ser entendida dentro deste contexto de perda e deslocamento. As mulheres, na cultura da época, dependiam do apoio de seus maridos e famílias; a esperança de um novo casamento era a esperança de segurança e provisão.


3. Interpretação:


Rute 1:9 demonstra a graça e a misericórdia de Deus, mesmo em meio ao sofrimento. Noemi, apesar de suas perdas, deseja o bem-estar de suas noras. A bênção que ela profere – "O SENHOR vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido" – é um reconhecimento de que a verdadeira segurança e paz vêm de Deus. Em uma perspectiva trinitária, podemos ver a mão de Deus Pai providenciando para aqueles que confiam Nele, mesmo em circunstâncias difíceis. A busca por descanso (literalmente "repouso", "segurança") representa um anseio profundo por estabilidade e paz, tanto física quanto espiritual. Para os crentes contemporâneos, este versículo nos lembra de orar e desejar o bem para os outros, especialmente aqueles que estão sofrendo. Também nos lembra que Deus é a fonte de todo o descanso e segurança verdadeira. Podemos depositar nossa confiança Nele, sabendo que Ele cuida de nós e nos conduzirá em meio às dificuldades. A história completa de Rute mostra que Deus usou a fidelidade de Rute e a bondade de Boaz para trazer redenção e restauração à vida de Noemi, demonstrando que, mesmo nos momentos mais sombrios, a esperança em Deus permanece.


4. Cross-References:


Números 6:24-26: "O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê paz." Esta bênção sacerdotal, dada a Israel, ecoa o desejo de Noemi de que o Senhor abençoe e conceda paz às suas noras. Ambas as passagens demonstram que a bênção e a paz vêm de Deus.


Mateus 11:28-30: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." Jesus oferece descanso para aqueles que estão cansados e sobrecarregados, um descanso que vai além da segurança física e se estende à alma. Este versículo de Mateus complementa Rute 1:9, mostrando que o descanso final e a paz verdadeira são encontrados em Cristo.


sábado, 22 de março de 2025

REFLEXÃO


Acabe com o Ioiô Emocional

“Mas o fruto do Espírito [Santo] é: amor, alegria, paz, longanimidade (um temperamento equilibrado, paciência), benignidade, bondade (benevolência), fidelidade, mansidão (suavidade, humildade), domínio próprio…”. Gálatas 5:22-23, AMP

Lembro-me dos anos em que eu era uma “cristã ioiô”. Estava continuamente subindo e descendo na montanha-russa emocional. Se meu marido Dave fizesse o que eu gostava, eu ficava feliz. Se ele não fizesse o que eu gostava, eu ficava furiosa. Eu ainda não havia aprendido a ser guiada pelo Espírito Santo e estava permitindo que meus sentimentos controlassem meu comportamento.

Mais do que qualquer coisa, os cristãos costumam me dizer como se sentem: “sinto que ninguém me ama”; “sinto que meu cônjuge não me trata corretamente”; “sinto que nunca serei feliz”. “Sinto”, “não sinto”, e por aí vai.

Deus quer que entendamos que nossas emoções nunca desaparecerão, de modo que precisamos aprender a governá-las em vez de deixar que elas nos governem. Podemos escolher exercer o domínio próprio e não permitir que a carne nos governe. Nenhum de nós terá, ou mesmo deveria ter, tudo o que quer. Um cristão espiritualmente maduro pode ser feliz e cheio de paz quando não consegue ter o que quer. Podemos escolher dizer a nós mesmos que não vamos ser capazes de dizer tudo que queremos dizer, de comer tudo que queremos comer, e de sempre fazer o que sentimos vontade de fazer. Escolha permitir que o Espírito Santo o ajude a fazer o que é certo independentemente de como você se sinta!


Sendo cristãos, em vez de nos concentrarmos em como nos sentimos, podemos focar no que sabemos que é verdade na Palavra de Deus.



 https://tv.joycemeyer.org/portuguese/devotional/acabe-com-o-ioio-emocional/

📖 PALAVRA PARA MEDITAÇÃO

"Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome" (Mateus 6:9)


Eu não tive um pai durante a minha infância, acompanhando o meu crescimento. Minha mãe foi casada e divorciada sete vezes, tendo ainda muitos namorados entre esses casamentos. Ela parecia gostar de passar de um relacionamento para outro, se assim podemos dizer, e me dizia para chamar esses homens de pai.

Depois de cerca de três caras, eu estava ficando cansado. Minha mãe me apresentava a um completo estranho e dizia: "Este é o seu novo pai. Chame-o de pai." Mas eu não queria chamar esses caras de pai, com exceção de um homem chamado Oscar Laurie. Ele me tratou como um pai deveria tratar um filho.

No que é conhecida como a oração do "Pai Nosso" em Mateus 6:9, Jesus disse aos Seus discípulos: "Vocês, orem assim: 'Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome'." Este foi um pensamento revolucionário para um judeu. Os judeus do primeiro século não chamavam Deus de "Pai". Na verdade, eles consideravam o Seu nome com tanta reverência e respeito, que nem mesmo o pronunciavam.

Em todo o Antigo Testamento, Deus é referido como "Pai" menos de sete vezes. Quando Ele é referido dessa forma, é indiretamente ou, melhor dizendo, à distância. Então, quando Jesus se referiu a Deus como Seu Pai, Ele foi acusado de blasfêmia.

Jesus nos dá essa permissão. Mais ainda: Ele nos incentiva a orar "Pai nosso, que estás nos céus!". Nosso Pai Celestial é diferente de nossos pais na Terra. Pais e mães podem decepcionar seus filhos. E os filhos podem decepcionam os seus pais. Todos nós nos decepcionamos às vezes.

O salmista Davi, que sabia o que era ter um pai que não o amava, disse que Deus é "Pai para os órfãos [...]" (Salmo 68:5). Deus será esse pai para você.

📖 Estudo Bíblico: Juízes 21:4


  Estudo Bíblico: Juízes 21:4 (ACF)


1. Introdução: Juízes 21 relata as consequências trágicas dos eventos descritos nos capítulos anteriores, incluindo a guerra civil contra a tribo de Benjamim, que quase levou à sua extinção. O capítulo narra os esforços desesperados das outras tribos para contornar um juramento precipitado e garantir a sobrevivência de Benjamim, ainda que por meios moralmente questionáveis. O versículo 4 descreve uma ação religiosa do povo de Israel, aparentemente em busca de reconciliação e favor divino.


2. Contexto Histórico: O livro de Juízes, em seu ciclo repetitivo de pecado, opressão, clamor a Deus e libertação, revela um período de grande instabilidade social e espiritual em Israel. "Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos" (Juízes 21:25), uma frase que resume a anarquia moral da época. No contexto específico do capítulo, o juramento imprudente de não dar suas filhas em casamento aos benjamitas (Juízes 21:1) cria um dilema. A tribo de Benjamim está quase extinta, mas o juramento impede a sua restauração por meios tradicionais. A construção do altar e a oferta de sacrifícios em Betel (Juízes 21:4) sugerem uma tentativa de buscar a aprovação divina para as ações subsequentes, ainda que estas envolvam violência e subterfúgios.


3. Interpretação: O versículo 4, "E sucedeu que, no dia seguinte, o povo, pela manhã se levantou, e edificou ali um altar; e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas," demonstra uma tentativa de reconciliação com Deus após as atrocidades cometidas. Sob uma perspectiva Trinitariana, podemos ver que esta ação é um reconhecimento da necessidade de expiação e da busca pela paz com Deus, elementos cruciais na fé cristã. No entanto, é importante notar que as ações subsequentes descritas no capítulo (o massacre em Jabes-Gileade e o rapto das mulheres de Siló) questionam a sinceridade desse arrependimento. Para o crente contemporâneo, este versículo serve como um lembrete da importância de buscar a Deus em arrependimento e adoração, mas também da necessidade de que a nossa busca por reconciliação com Deus se manifeste em ações justas e coerentes com os princípios bíblicos. A mera formalidade religiosa, sem a transformação do coração, é insuficiente. O que está em jogo não é apenas o cumprimento de rituais religiosos, mas também a justiça, a compaixão e o amor ao próximo, que são elementos centrais do Evangelho. O episódio demonstra a necessidade de discernimento e cuidado ao fazer promessas e juramentos, bem como os perigos de colocar a lei (o juramento) acima do amor e da misericórdia.


4. Cross-References:


1 Samuel 15:22: "Porventura, tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender, do que a gordura de carneiros." Este versículo demonstra que Deus valoriza a obediência e a sinceridade do coração acima dos rituais religiosos. A construção do altar e a oferta de sacrifícios em Juízes 21:4 podem ser vistas como uma tentativa de agradar a Deus, mas sem necessariamente implicar em uma mudança genuína de comportamento.


Mateus 5:23-24: "Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta." Jesus ensina que a reconciliação com o próximo é um pré-requisito para uma adoração aceitável a Deus. As ações violentas e desumanas descritas em Juízes 21 contrastam fortemente com este ensinamento, mostrando a hipocrisia de oferecer sacrifícios a Deus enquanto se age com crueldade contra o próximo.


sexta-feira, 21 de março de 2025


  LEITURA DE HOJE 

JUÍZES CAPÍTULOS 17 ao 21



Estudo Bíblico: Juízes 17:13 (ACF)


1. Introdução: Juízes 17 detalha o início de um declínio espiritual em Israel, caracterizado por idolatria e sincretismo religioso. Mica, um homem da tribo de Efraim, rouba dinheiro de sua mãe, que depois dedica parte desse dinheiro à criação de ídolos. Ele estabelece um santuário particular com um éfode, terafins e um sacerdote não autorizado. O capítulo culmina com Mica acreditando que a presença de um levita como seu sacerdote garantirá a bênção de Deus. O versículo 13, especificamente, revela a falsa segurança e a compreensão deturpada que Mica tem da verdadeira adoração e do favor divino.


2. Contexto Histórico: O livro de Juízes retrata um período de anarquia e afastamento de Deus após a conquista de Canaã. A frase recorrente "Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos" (Juízes 17:6) resume a situação. Mica, ao criar seu próprio sistema religioso com ídolos e um levita (que não era da linhagem sacerdotal correta, pois ele era de Judá e não um descendente de Arão), demonstra o desrespeito pelas leis de Deus estabelecidas na Torá. A presença de um levita servindo em um santuário particular, e não no Tabernáculo, era uma clara violação da lei mosaica, que centralizava o culto a Deus em um local específico e com sacerdotes específicos. O fato de Mica contratar um levita por dinheiro também revela uma corrupção da vocação sacerdotal e uma busca por aprovação divina através de meios egoístas e não bíblicos.


3. Interpretação: A declaração de Mica em Juízes 17:13 ("Agora sei que o Senhor me fará bem; porquanto tenho um levita por sacerdote.") é um exemplo de falsa segurança espiritual. Mica acredita que a mera presença de um levita em seu santuário particular, independentemente da legitimidade de sua consagração ou da idolatria presente, lhe garantirá o favor de Deus. Esta é uma compreensão distorcida da graça divina. A verdadeira bênção de Deus não é obtida através de rituais externos ou da presença de figuras religiosas, mas sim através de um relacionamento genuíno com Ele, baseado na fé em Jesus Cristo e na obediência aos Seus mandamentos.


A visão Trinitariana nos leva a entender que a graça de Deus não é barganhada ou comprada. Deus Pai enviou seu Filho, Jesus Cristo, para nos reconciliar consigo. O Espírito Santo nos convence do pecado, da justiça e do juízo, nos guiando a toda verdade. Assim, a busca de Mica por favor divino através de meios ilegítimos revela uma falta de compreensão da natureza de Deus e da Sua vontade revelada. Para os crentes contemporâneos, este versículo serve como um alerta contra a busca por atalhos espirituais ou a crença de que podemos manipular Deus através de rituais vazios ou práticas religiosas superficiais. A verdadeira bênção de Deus vem através do arrependimento, da fé em Cristo e de uma vida de obediência a Ele, buscando a Sua vontade em todas as áreas de nossa vida.


4. Cross-References:


1 Samuel 15:22: "Porventura tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura de carneiros." Este versículo enfatiza que a obediência a Deus é mais importante do que rituais externos. Assim como Mica confiava na presença do levita, muitos confiam em suas próprias obras para agradar a Deus. Samuel ensina que o coração obediente é mais valioso para Deus do que meros sacrifícios.


Mateus 7:21-23: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." Jesus adverte contra a hipocrisia e a falsa segurança espiritual. Assim como Mica pensava que o levita garantia sua bênção, alguns podem pensar que suas ações religiosas externas os salvam. Jesus mostra que o que importa é o relacionamento com Deus e a prática da Sua vontade, e não apenas a aparência de piedade.


Essas referências cruzadas ajudam a entender que a verdadeira relação com Deus se baseia na obediência e na busca da Sua vontade, e não em rituais vazios ou na mera presença de figuras religiosas. Elas nos lembram de examinar nossos próprios corações e motivações, para garantir que estamos buscando a Deus de maneira genuína e bíblica, e não confiando em nossa própria justiça ou em práticas religiosas superficiais.


quinta-feira, 20 de março de 2025

🛐 REFLEXÃO

Jesus, Seu Príncipe da Paz

“Deixo-vos a paz; a minha [própria] paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não permitais que vosso coração se preocupe, nem vos deixeis amedrontar. [Pare de se permitir ficar agitado e conturbado; e não se permita ficar com medo e intimidado, covarde e inseguro.]” João 14:27, AMP

Quando estamos estressados, geralmente tentamos eliminar as coisas que supostamente são as causas dos nossos problemas. Mas a fonte do estresse não é realmente as dificuldades, circunstâncias e situações. O estresse vem quando abordamos os problemas com a perspectiva do mundo em vez de com a fé em Jesus Cristo, o Príncipe da Paz.

Nossa paz foi comprada com o sangue de Jesus. É nossa como um presente dele, mas precisamos estar dispostos a mudar nossa abordagem diante da vida. Não podemos ter ansiedade, frustração, amargura, contenda e ofensa, bem como atitudes rígidas e legalistas, e desfrutar a paz de Deus.

Embora venhamos a ter questões perturbadoras para tratar, podemos ter a paz de Jesus porque Ele venceu o mundo e o privou do seu poder de nos fazer mal (ver João 16:33). Ele deixou para nós o poder de não nos permitir ficar preocupados ou amedrontados! A paz está disponível — tudo que você precisa fazer é escolher a paz!

O Príncipe da Paz, Jesus, que vive dentro daqueles que o receberam, conhece e vai nos revelar as atitudes específicas que devemos ter em cada situação para nos conduzir à paz.


É impressionante o que podemos realizar em Cristo se vivermos um dia de cada vez na Sua paz.


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