Oi gente tudo bem? Muito frio por aí? Aqui ele chegou com tudo nesse fim de semana, deu pra dormir muiiito e tomar um vinhozinho.
Bem, o grande dia se aproxima, 29 de Maio é o dia Mundial da Esclerose Múltipla, por isso resolvi colocar aqui para vocês, meus queridos leitores, o futuro promissor do andar da carruagem com a nossa querida amiga EM.
Pensei em colocar cada dia algumas informações de medicamentos que já estão em uso e outros que ainda estão por vir.
Pensei em colocar cada dia algumas informações de medicamentos que já estão em uso e outros que ainda estão por vir.
Bom, os tratamentos estão evoluindo muito nesses últimos tempos, em 7 anos de diagnóstico, já vi aparecer e ser utilizado por vários pacientes o primeiro medicamento conhecido como um anticorpo monoclonal, o que significa que é derivado de um anticorpo de rato que tenha sido geneticamente modificado para se espelhar em um anticorpo humano (anticorpos são proteínas que ajudam o corpo a combater a infecção).
Estou falando do Natalizumab, o famoso Tysabri, da biogen-idec, que é administrado por via endovenosa, com alguns meses de uso observou-se o aparecimento de uma doença com nome tão complicado quanto a sua gravidade a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP), então atualmente há um teste que consegue prever se os pacientes estão em risco de desenvolver LEMP, este teste aumenta a possibilidade de o Tysabri poder ser amplamente usado e numa fase mais precoce do tratamento.
Com um simples exame de sangue é verificado se você teve contato com o vírus JVC, que é um vírus oportunista geralmente inofensivo, mas em pessoas com sistema imunológico debilitado, como os que utilizam um sistema de supressão do sistema imunológico, como o Tysabri, pode levar a uma maior probabilidade de desenvolver LEMP.
No II Congresso Internacional de Esclerose Múltipla 2013, que ocorreu entre 25 e 26 de Janeiro, no Porto em Portugal, avaliou respostas de pacientes portugueses dando evidência ao impacto do tratamento com Natalizumab na população de pacientes com Esclerose Múltipla em Portugal.
O que se constatou que o Natalizumab reduziu significativamente a taxa de surtos anualmente de 1,52 para 0,10, ou seja uma diminuição de 93%. 87% dos pacientes com mais de um ano de estudo não apresentaram nenhum surto, sendo também mostrada uma tendência para a redução da escala de EDSS de 4 para 3,5, ou seja, para uma diminuição da incapacidade devido à doença.
Estes resultados permitem avaliar o impacto do tratamento à longo prazo com Natalizumab, numa população de pacientes que na sua maioria apresentava já uma incapacidade acumulada considerável e que já haviam efetuados dois ou mais tratamentos.
De acordo com o Dr. Pedro Abreu, um dos neurologistas da equipe de pesquisadores, “este estudo observacional pós-comercialização vem confirmar os bons resultados que este fármaco teve nos estudos de fase II e fase III no tratamento dos doentes com EM, devidamente selecionados e vigiados sob ponto de vista de segurança, sendo sobreponíveis (acrescentados) aos resultados do estudo TOP a nível global”.
Dos nossos amigos que tem EM, muitos já fazem uso desse medicamento e falam super bem, tiveram melhoras visíveis.
Eu fui candidata a usá-lo como contei aqui pra vocês nesse post.
Dos nossos amigos que tem EM, muitos já fazem uso desse medicamento e falam super bem, tiveram melhoras visíveis.
Eu fui candidata a usá-lo como contei aqui pra vocês nesse post.
Adoro essas postagens da minha amiga, quero dar minha opinião, gente acredito que a descoberta de novos recursos que possam melhorar a qualidade de vida dos pacientes tem sido fantástico, só temos que agradecer a Deus, O natalizumab é mesmo uma boa medicação, tenho companheiros que estão usando e o resultado é o maximo , muito bom, também vou fazer uso nos proximos dias, estou muito confiante. Acredito que coisas melhores virão.
Bom pessoal, vou deixando vocês por aqui hoje, senão vai ficar muito grande esse post e tem mais amanhã!!!
Mil beijinhos quentinhos... :)
Fonte:
http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/26-03-13/tysabri-reduz-em-93-taxa-anualizada-de-surtos-de-esclerose-multipl