quarta-feira, 25 de junho de 2014

Câmara aprova adaptação de parquinhos para crianças com deficiência

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última quarta-feira (4) o Projeto de Lei 3750/08, que torna obrigatórios brinquedos adaptados para crianças com deficiência em playgrounds e parquinhos públicos de todo o País. A proposta, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), tem o objetivo de contribuir para a socialização dessas crianças.

Como a proposta foi votada de forma conclusiva, está aprovada pela Câmara, e deve ser analisada em seguida no Senado. O relator da proposta, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), recomendou a aprovação da proposta, e da emenda da Comissão de Finanças e Tributação que excluiu menção ao orçamento da União, uma vez que esses parques são de responsabilidade dos municípios.

Atualmente a Lei da Acessibilidade (Lei 10.098/00) já determina que os parques de diversões, públicos e privados, devem adaptar pelo menos 5% de cada brinquedo e identificá-lo para utilização por pessoas com deficiência.

Comissão aprova infração grave para uso irregular de vaga para deficiente

Reportagem - Thyago Marcel - Edição – Janary Júnior

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou projeto que considera infração de trânsito grave o estacionamento irregular em vagas destinadas a pessoas com deficiência e idosos (PL 4124/98). Os veículos que estacionarem nesses locais estarão sujeitos, além da multa, à remoção ao depósito de automóveis apreendidos.

O projeto, de autoria do ex-deputado Paulo Rocha (PA), já havia sido aprovado pela Câmara, mas sofreu modificações do Senado e teve que retornar para nova apreciação. Entre as modificações realizadas no Senado está uma pena menor para quem estacionar em vagas reservadas a pessoas com deficiência e idosos - a Câmara havia aprovado infração gravíssima. Atualmente, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), a multa é de natureza leve.

As modificações foram acolhidas na Comissão de Viação e Transportes, após a aprovação do parecer do relator, deputado Milton Monti (PR-SP). Ele considerou "acertada a proposta do Senado de rebaixar a classificação inicial de gravíssima para grave, que melhor se adequa à dosimetria prevista no código".

O secretário do Idoso do Distrito Federal, Ricardo Quirino, elogiou a aprovação do projeto e defendeu o aumento de campanhas educativas. "Sou a favor do projeto. Campanhas devem ser realizadas, mas aqueles que não querem obedecer e se adequar ao que a lei diz, devem ser punidos com o rigor da lei", afirmou.

Tramitação

O projeto que tramitou por quase seis anos no Senado segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Refluxos e Outros Movimentos Retrógrados

Refluxos e Outros Movimentos Retrógrados

Movimentos Retrógrados
Estas greves no Brasil têm causado muito transtorno para a população, por isso escrevi "outros movimentos retrógrados".

Eu marquei médico e não pude ir porque a secretária desmarcou devido à greve dos ônibus. Ela não disse que era por isso, na verdade ela não disse qual o motivo, mas eu acredito que é por causa da greve, eu poderia ir andando até a médica, mas de repente a médica ou a secretária mora longe do trabalho e teria que pegar ônibus.

Acontece que eu marquei médico com 1 mês de antecedência, sabendo que está cada vez mais difícil marcar médicos. Estas greves não parecem ajudar, parecem atrasar ainda mais o Brasil, parecem fazer um refluxo, um movimento retrógrado.

Ouvi lamentos no metrô de pessoas que não puderam comemorar o dia das mães por causa da greve dos professores; ouvi pessoas no ônibus dizerem que teriam que pagar 10 reais numa van para poder chegar onde se precisa chegar, pela falta dos ônibus. Contra-fluxos.

E indo na mesma onda destes contra-fluxos está o meu estômago, intestino ou seja lá o que for que tem me causado refluxos constantes, fazendo com que eu fique a ponto de vomitar a qualquer momento e pensar que devo estar com intolerância à comida, pois qualquer coisa que eu coma, de um simples mingau de aveia ou uma fatia de pão, até um produto à base de proteínas como frango, tudo volta, até mesmo macarrão (nem sei se "contra-fluxos" existe).

Eu já estava com azias que me impediam de comer o que tenho que comer, pois sigo, ou tentava seguir uma dieta sem açúcar. Acontece que quase tudo da minha dieta estava difícil de digerir e passei a comer o açúcar. Ele parecia descer como mágica, mas o aumento do meu peso me avisou: "é melhor parar por aí ou você vai ficar diabética". Não sei mais o que está havendo com o Brasil nem com o meu corpo, pensei que a esclerose múltipla afetasse só o meu cérebro, mas, pelo jeito, ela afeta meu segundo cérebro que é meu intestino e afeta o tanque de combustível que é o estômago. Refluxos.


E, além disto tudo, estou trocando o dia pela noite. E tomando café da manhã na hora do jantar. Outros movimentos retrógrados.

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BLOG VEM : Campanha Turismo Acessível e Guia Turismo Acessíve...: Campanha Turismo Acessível e Guia Turismo Acessível 14:58   Turismo Acessível   Sem Comentarios A Campan...

Campanha Turismo Acessível e Guia Turismo Acessível

Campanha Turismo Acessível e Guia Turismo Acessível

A Campanha Turismo Acessível foi desenvolvida em duas linhas de comunicação diferentes. A primeira tem como público-alvo as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (principalmente) e o cidadão brasileiro de forma geral e visa informar as pessoas com deficiência sobre seus direitos no âmbito do turismo e atividades de lazer.

Visa também divulgar o site Turismo Acessível o qual tem por objetivo principal disponibilizar informações online acerca da acessibilidade de empreendimentos e atrativos turísticos de destinos brasileiros, considerando as especificidades dos diversos tipos de deficiência (visual, auditiva, física/motora, intelectual), assim como os respectivos recursos de acessibilidade disponíveis à pessoa com deficiência.

A segunda linha de comunicação da Campanha Turismo Acessível tem por objetivo sensibilizar empresários e profissionais do setor, principalmente donos de empreendimentos e/ou atrativos turísticos quanto ao tema acessibilidade, incentivando-os a realizarem adaptações e/ou aprimorarem/qualificarem para bem receber pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Visa também informar ao empresário que a pessoa com deficiência pode gerar ocupação, renda e lucro para o empreendimento, tendo em vista que é um consumidor e que, quando viaja, sempre vai acompanhado. Além disso, a Campanha tem por objetivo também divulgar o site Turismo Acessível, estimulando assim uma competição saudável entre as diversas categorias turísticas (hospedagem, alimentação, eventos e lazer, museus e atrativos históricos, parques e zoológicos, praia, compras ou serviço turístico) disponíveis.



Nova Doẽnça Progressiva: linfangioleiomiomatose (LAM), que causa a obstrução dos pulmões de mulheres.

 
 A linfangioleiomiomatose consiste em uma rara doença pulmonar, que leva à desordenada proliferação de músculo liso pelos brônquios, septo alveolar, espaços perivasculares e linfáticos, ocasionando obstrução de vias aéreas de pequeno calibre e vasos linfáticos.
Estima-se que a prevalência desta desordem seja de 1:1.000.000 na França, Grã-Bretanha e Estados Unidos. No entanto, a real prevalência deve ser superior, especialmente em decorrência do pouco conhecimento sobre a doença.
Embora a causa ainda não tenha sido elucidada, pesquisadores já apontaram associações genéticas na etiologia da doença. Sabe-se que esta doença afeta basicamente indivíduos do sexo feminino que se encontram no período reprodutivo (média de 34 anos de idade), e alguns pesquisadores acreditam que esta desordem esteja relacionada aos hormônios femininos.
As manifestações clínicas incluem:
  • Dispneia;
  • Tosse não produtiva de intensidade progressiva;
  • Pneumotórax;
  • Quilotórax;
  • Hemoptise;
  • Quiloptise;
  • Ascite quilosa;
  • Derrame pericárdico;
  • Pneumoperitôneo;
  • Abdômen agudo;
  • Linfedema.
O exame clínico pode revelar crepitações basais e roncos na auscultação pulmonar. Raramente observa-se baqueteamento digital.
A evolução desta doença é lenta, levando à insuficiência respiratória e morte. A sobrevivência é de cerca de 10 anos após o início dos sintomas.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados pela paciente, em associação com diferentes exames, englobando tomografia computadorizada, espirometria, exames sorológicos que revelam fator de crescimento endotelial vascular elevado e biópsia pulmonar por meio de videotoracoscopia.
Uma vez que esta condição está relacionada à estimulação hormonal presente nas mulheres no período fértil, o tratamento visa reduzir o efeito do estrogênio. Sendo assim, o gerenciamento envolve:
  • Administração de progesterona;
  • Ooforectomia;
  • Uso de tamoxifeno;
  • Agonistas do hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRHa);
  • Terapia androgênica.
Nenhuma das terapias citadas acima tem levado a resultados satisfatórios e todos possuem efeitos colaterais indesejados.
Quando a função pulmonar fica altamente comprometida, o transplante pulmonar pode ser uma opção.
Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132004000100013&script=sci_arttext
http://en.wikipedia.org/wiki/Lymphangioleiomyomatosis
http://ghr.nlm.nih.gov/condition/lymphangioleiomyomatosis


  


Audiência na Câmara dos Deputados discutiu a falta de divulgação e dificuldade de tratamento da linfangioleiomiomatose (LAM), que causa a obstrução dos pulmões de mulheres.

Deputados e médicos ressaltaram, nesta terça-feira (3), a falta de apoio do Ministério da Saúde para divulgar informações de utilidade pública sobre as doenças raras, em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. O debate teve como foco o tratamento da linfangioleiomiomatose (LAM), doença que causa a obstrução dos pulmões por meio da destruição progressiva do tecido pulmonar.

Existem aproximadamente 500 casos no Brasil, de acordo com o supervisor do serviço de pneumologia do Hospital do Coração e do Hospital das Clínicas de São Paulo, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho. A LAM afeta apenas mulheres, geralmente em idade fértil.
A principal preocupação manifestada pelos debatedores foi o desconhecimento sobre a doença, não só da sociedade médica, como também da sociedade em geral.

A LAM ainda não possui um código internacional de registro de doença (CID), o que torna mais complicado o diagnóstico e o acesso ao tratamento.

Conforme Carlos Roberto de Carvalho, muitos médicos não têm conhecimento da existência da doença, e na maior parte das vezes dão um diagnóstico equivocado para a paciente. “E nós não temos o apoio do ministério para auxiliar na divulgação de algo tão importante. Isso torna tudo mais complicado”, destacou.

No País, o remédio para controlar o desenvolvimento da doença é destinado apenas a pacientes que passaram por transplante de rim ou pulmão, para evitar rejeição. Com isso, quem necessita de tratamento para LAM precisa entrar com ação judicial para conseguir o medicamento.

Atenção às minorias

O deputado Henrique Afonso (PV-AC), autor do requerimento para a audiência, ressaltou que as doenças raras merecem a mesma atenção que outras doenças, pois se trata de pessoas e suas vidas.

Os deputados Cida Borghetti (Pros-PR), Nilda Gondim (PMDB-PB) e Eleuses Paiva (PSD-SP) se uniram a ele e afirmaram que vão cobrar uma atitude do Ministério da Saúde, não só sobre a LAM, como também sobre outras doenças raras que precisam de atenção e apoio do governo. “O ministério precisa acolher esses cidadãos, mesmo que sejam minorias”, declarou Henrique Afonso.

Ele concluiu dizendo que haverá outros debates sobre a LAM e doenças raras no Brasil, e acrescentou que pretende levar o assunto para discussão na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da qual é um dos titulares.

Sem cura

A LAM é considerada um tumor de baixo grau, que se desenvolve e se espalha muito lentamente e pode afetar outros órgãos, como os rins. Possui causas genéticas, está diretamente ligada a questões hormonais e não tem cura. “O único tratamento curativo é o transplante de pulmão”, explicou o médico assistente de pneumologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Bruno Guedes Baldi.

A doença progressivamente dificulta a realização de atividades comuns do dia a dia e pode interferir de forma direta no trabalho. Cristina Bueno, representante da Associação LAM do Brasil (Alambra), contou que descobriu a doença em 2006 e foi obrigada a aposentar-se por não conseguir realizar atividades simples como subir escadas.


Da Redação – MR
Colaboração – Ana Cristófari