domingo, 20 de junho de 2021




12 receitas de pão de frigideira que vão deixar o seu café da manhã mais completo


Por Luiz Filipe Santos


O pão de frigideira é uma opção rápida e que vai deixar o seu café da manhã ainda mais gostoso. O preparo é fácil de fazer e existem variações sem lactose, veganas e até que se encaixam na dieta low carb.

O prato pode ser acompanhado por iogurtes e geleias. Um café quentinho também acompanha bem essa versão de pão. Confira uma seleção de receitas deliciosas de pão de frigideira:

1. Pão de fubá de frigideira fácil






BLOG HORTELÃ

O preparo da massa de pão de queijo de frigideira é feito combinando ovo, requeijão, fubá de milho, farinha de linhaça dourada, água e fermento para bolo. O tempero é feito com sal e pimenta. A fatia de queijo entra como recheio e esse preparo vai te dar água na boca. A sugestão é decorar com ervas.

2. Pão de frigideira fit


MEL E PIMENTA

Essa receita traz um pão de frigideira simples e rico em fibras. Os ingredientes utilizados para compor a massa são ovo, óleo, leite, polvilho doce, fermento em pó, sal, farinha de aveia e de grão-de-bico. O preparo é feito na frigideira até o pão ficar douradinho. É uma opção que vai te conquistar, além de ser muito nutritiva!

3. Pão de frigideira low carb vegano


BLOG HORTELÃ

O pão de frigideira dessa receita é feito com farinha de grão de bico, fermento químico, azeite, vinagre branco, água e farinha de linhaça dourada. O tempero fica por conta das ervas secas e do sal. Para preparar só é preciso colocar a massa na frigideira, tampar e deixar cozinhar por alguns minutos. A dica é servir com um requeijão vegano, que harmoniza bem com o prato!

4. Pão de frigideira com farinha de grão-de-bico


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VEGANANA

Essa é uma versão sem glúten do pão de frigideira. O preparo leva farinha de tapioca, nutricional yeast, fermento em pó, água, óleo vegetal, sal e farinha de grão-de-bico. A massa é batida até ficar encorpada e levada ao fogo na frigideira. O prato pode ser utilizado para compor sanduíches e até pequenas pizzas!

5. Pão de batata doce de frigideira


BLOG HORTELÃ

Esse preparo de pão de frigideira sem glúten traz uma massa feita de batata doce cozida, ovo, requeijão, goma de tapioca, farinha de linhaça dourada e sal. O prato é levado para cozinhar e as fatias de queijo são adicionadas como recheio. É uma versão gostosa e que vai fazer sucesso na sua mesa!

6. Crostata de frigideira


PANELATERAPIA

A crostata é um tipo de pão de textura inconfundível e essa versão de frigideira é deliciosa. Aqui a massa é feita com farinha de trigo, água, azeite, sal e fermento. O preparo é feito na frigideira cozinhando até ficar umas “marquinhas” e a sugestão é acompanhar por pastas e patês. Uma dica é adicionar ervas a gosto.

7. Pão de frigideira low carb sem glúten


LACTOSE NÃO

Essa é uma opção de pão de frigideira para quem não quer fugir da dieta. Além disso o preparo não leva nenhum tipo de leite. O preparo é feito com ovo, farinha de aveia sem glúten, chia e farinha de oleaginosas. O tempero leva sal, cúrcuma e ervas. O cozimento acontece na frigideira até o pão ficar dourado.

8. Pão de frigideira com amido de milho


MENU CRIATIVO

Essa receita traz um pão de frigideira composto por farinha de trigo, amido de milho, açúcar, sal, azeite, fermento biológico seco, aguardente, água, leite e vinagre branco. A massa deve descansar por cerca de trinta minutos e, então, pode ser levada para a frigideira. É uma opção perfeita para servir com iogurtes.


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9. Pão de frigideira funcional


BLOG HORTELÃ

Aqui o preparo do pão de frigideira é feito com ovos batidos, farinha de linhaça, ervas secas, farinha fit, fermento para bolo, farinha de grão-de-bico e sal. A massa é cozida na frigideira até ficar dourada e o recheio é a gosto. É uma boa pedida para um lanche da tarde prático!

10. Pão de frigideira com cebolinha


VEGANANA

Essa receita tem como diferencial a cebolinha utilizada no tempero, que dá um toque especial para o pão de frigideira. O preparo também leva farinha de trigo branca, óleo vegetal, sal, farinha de trigo integral, fermento em pó químico, água morna e pimenta-do-reino. O pão deve ficar na frigideira até cozinhar por igual e o resultado possui um sabor marcante!

11. Pão integral de frigideira


ISTOCK

A massa desse pão de frigideira é feita de farinha de trigo, ovo, leite, água, farinha de trigo integral, fermento, azeite e sal. Quando o preparo estiver com um textura lisinha é a hora de levar para o fogo. O recheio pode ser feito com manteiga, queijos, geleias e até legumes.

12. Pão de frigideira tipo Rap 10






Essa receita fácil e rápida promete um pão de frigideira tipo tortilla. Os ingredientes utilizados para compor a massa são a farinha de trigo, o sal, o fermento, o leite e o azeite. O preparo é feito cozinhando o prato por alguns minutos na frigideira. É uma opção gostosa e que não demanda muito trabalho!

O pão de frigideira funciona bem tanto para o café da manhã quanto para compor lanches rápidos. É um preparo simples, delicioso e que vai deixar toda a sua família salivando. O prato pode ser acompanhado por patês e recheado com ingredientes diversos.

domingo, 30 de maio de 2021


4 benefícios da coenzima Q10 e principais alimentos ricos nessa substância




  • A coenzima Q10 está presente em todas as células do organismo, ajudando na produção de energia
  • Estudos demonstram seus benefícios para o controle do colesterol, do triglicérides e dos sintomas da depressão
  • Essa substância não atua diretamente no processo de emagrecimento

Bastante divulgada como um suplemento, a coenzima Q10 é uma substância produzida naturalmente pelo nosso corpo e também é encontrada em alguns alimentos. Ela é uma importante peça na geração de energia no organismo, mas sua presença pode ser prejudicada por alguns tipos de medicamentos e até pela idade avançada. Abaixo, entenda mais sobre essa substância, para que ela serve, como ela atua no nosso corpo e quando realmente é necessário usar a suplementação de coenzima Q10.

O que é coenzima Q10 e para que ela serve?

A coenzima Q10 é uma substância presente em todas as células do nosso organismo, participando dos processos de produção de energia. Ela foi descoberta em 1957,na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, e é lipossolúvel, ou seja, é solúvel em gordura. Ela também é conhecida pelo nome de ubiquinona. Apesar de ser produzida pelo organismo, ela também é encontrada em alimentos e pode ser suplementada.

Benefícios em estudo da coenzima Q10



Abaixo, confira alguns benefícios da coenzima Q10, que estiveram em estudo no último ano:

1. Controle do colesterol e triglicérides

Em 2018, um estudo feito com 80 mulheres iranianas, todas com diabetes tipo 2, analisou os efeitos da coenzima Q10. Durante 12 semanas, foram administradas 100 mg por dia da substância para 36 participantes e as outras 44 mulheres receberam placebo. A pesquisa identificou que, no grupo que recebeu o nutriente, houve uma redução na resistência à insulina, na ferritina, no colesterol total e no colesterol LDL, ao mesmo tempo que o colesterol HDL aumentou significativamente. Além disso, o nível dos triglicerídeos no sangue também reduziu no grupo que recebeu o suplemento.

2. Redução dos radicais livres

Um outro estudo, também realizado em 2018, feito na Itália, analisou 21 homens atletas e jovens, que receberam suplementação com coenzima Q10 (200 mg/dia) durante 1 mês. Esses participantes foram comparados com um outro grupo que recebeu placebo. Antes e após uma sessão de exercício intenso (40 minutos de corrida) foi feita a coleta de sangue dos participantes. Os resultados mostraram que a suplementação causou resistência à privação de coenzima Q10, induzida pelo exercício. Além disso, a substância foi associada à redução de radicais livres e preservação da integridade do DNA. Entretanto, vale destacar que a suplementação não foi capaz de melhorar o desempenho físico ou reduzir o dano muscular nos atletas.

3. Melhora nos sintomas da depressão em quem tem transtorno bipolar

O transtorno bipolar também foi objeto de análise entre os estudos com coenzima Q10. De acordo com o trabalho realizado no Irã, houve melhora nos sintomas de depressão após oito semanas de tratamento com coenzima Q10 (200 mg ao dia). A análise foi feita com 69 pacientes com transtorno bipolar, associado a episódio depressivo. A grau de depressão dos participantes foi avaliado com base na escala de classificação de depressão (Montgomery-Asberg) logo no início do estudo, depois quarta semana e, por fim, na oitava semana do estudo.

4. Ação antioxidante

Em 2019, pesquisadores investigaram os efeitos da suplementação com coenzima Q10 sobre o estresse oxidativo e a atividade de enzimas antioxidantes. O trabalho foi realizado com voluntários expostos ao cádmio tóxico, um tipo de metal prejudicial à nossa saúde. A suplementação com 120 mg diárias de coenzima Q10, quando comparado ao placebo, indicou uma redução significativa no estresse oxidativo e no aumento na atividade das enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase e glutationa peroxidase.

Como a coenzima Q10 age no organismo?

A substância atua nas mitocôndrias, organelas presentes nas células do corpo, participando do transporte de elétrons durante a cadeia respiratória. O nutricionista Felipe Cardoso, doutor em Ciências Nutricionais pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e professor da Faculdade Bezerra de Araújo, explica que isso significa que a coenzima Q10 controla essa passagem dos elétrons, evitando oxidação, danos nas membranas celulares e promovendo uma boa concentração de água nas células. Por causa da sua localização intracelular (dentro das mitocôndrias), tecidos e órgãos com maior necessidade energética —neurônios, músculos, fígado e rins — se beneficiam mais da sua presença.

A coenzima Q10 emagrece?

Não necessariamente. "Pelo fato dela participar de vias de produção de energia, quanto mais energia um indivíduo tem para fazer atividade física, mais perda de peso ele pode alcançar, caso seja esse o objetivo", explica o nutricionista Wagner Alessandro dos Reis, professor de pós-graduação em Nutrição Esportiva Funcional, Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia Funcional da Universidade Cruzeiro do Sul. Ou seja, a coenzima Q10 pode contribuir para o emagrecimento, mas não podemos afirmar que ela, sozinha, leva a esse resultado.

A coenzima Q10, por fazer parte do grupo de substâncias envolvidas na geração de energia, é colocada como um suplemento importante para o emagrecimento. Entretanto, Cardoso ressalta que, se analisarmos estudos sobre o assunto, não existe nada que comprove essa correlação direta.

Alimentos ricos em Coenzima Q10

  • Abacate
  • Amendoim
  • Brócolis
  • Centeio
  • Cogumelos frescos
  • Damasco
  • Espinafre
  • Feijão azuki
  • Gergelim
  • Laranja
  • Maçã
  • Morango
  • Nozes
  • Pistache
  • Sardinha
  • Trigo

Quem precisa suplementar

A recomendação mais comum é para pessoas que usam estatina e pessoas com doenças genéticas que alteram o metabolismo mitocondrial. A nutricionista Daniela Seixas, professora do curso de Especialização em Nutrição Esportiva da USP (Universidade de São Paulo), explica ainda que idosos também podem ser um grupo a receber a suplementação, uma vez que a produção endógena diminui com o envelhecimento.

Sintomas de deficiência

Analisar uma possível falta de coenzima Q10 ainda é algo que precisa de mais estudos e comprovações científicas. Entretanto, Cardoso destaca que, no geral, os sintomas são correlacionados com a falta de energia. O problema é que esses sintomas podem indicar outras carências e condições clínicas, independentes da coenzima Q10, portanto, é preciso consultar um médico para entender essas possibilidades.

Entre os fatores que podem contribuir para a redução na produção de coenzima Q10 pelo organismo, estão: "uso de estatinas, deficiência nos aminoácidos tirosina ou fenilalanina (que são precursores da Q10), deficiência de vitamina B6 (ela é um cofator no caminho da biossíntese da Q10), além de mutações genéticas em proteínas envolvidas com a sua síntese", diz Reis.

Quantidade recomendada de coenzima Q10 por dia

Existem poucos estudos científicos em relação a isso e, até o momento, as indicações gerais são de doses diárias variando entre 30 e 400 mg, para demandas médicas específicas. Porém, o ideal é procurar orientação de um nutricionista.

Como tomar a coenzima Q10?

A dose de consumo do suplemento pode chegar até 400 mg, mas o valor exato só poderá ser definido por um especialista, dependendo do organismo e das necessidades de cada pessoa. Além disso, o melhor horário para ingestão da coenzima Q10 também precisa ser avaliado por um médico. "No caso de uso de suplementos, o ideal é ingerir junto com as refeições, pois a gordura auxilia na sua absorção", completa Seixas. Atenção: não faça o uso de suplementos sem orientação.

Contraindicações

Estudos fornecem evidências de que a suplementação oral é segura e bem tolerada, de acordo com Reis. Por outro lado, Seixas ressalta, apesar de a coenzima Q10 praticamente não ter toxicidade, é importante observar que pode existir interação com medicamentos. Há alguns relatos na literatura nos quais o uso da Q10 junto com o anticoagulante varfarina reduziu a eficácia do medicamento.




Tosse seca persistente: 5 principais causas e como curar

Médica de Saúde Familiar



A tosse seca persistente, que normalmente piora de noite, apesar de ter diversas causas, é mais comum ser provocada por uma reação alérgica e, neste caso, o melhor a fazer é combater a alergia, com o uso de um remédio anti-histamínico, como a Loratadina, por exemplo. Entretanto, deve-se descobrir a causa da alergia e evitar a exposição a causa.

Se a tosse continuar por mais de 1 semana, se piorar ou se for acompanhada de outros sinais como catarro espesso, presença de sangue, febre ou dificuldade para respirar é muito importante ir ao hospital ou consultar um pneumologista, um médico de família ou um clínico geral, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado.


Tosse seca persistente: 5 principais causas e como curar

As causas mais comuns da tosse seca persistente são:

1. Alergia

A alergia à poeira, pelo de animais domésticos ou pólen das flores, provocam irritação na garganta, fazendo com que ocorra a tosse até que a causa da alergia respiratória seja identificada e eliminada.

2. Refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico também pode causar tosse seca após a ingestão de alimentos apimentados ou muito ácidos. Saiba mais sobre refluxo gastroesofágico.

3. Problemas cardíacos

Problemas cardíacos como a insuficiência cardíaca, que provoca acúmulo de líquido nos pulmões, pode também causar tosse. Veja mais sobre insuficiência respiratória.

4. Cigarro e poluição

O uso e o fumo do cigarro e a poluição causam irritação na garganta, podendo também estimular o reflexo da tosse.

5. Asma

A asma causa sintomas como falta de ar, chiado ou ruído ao respirar e tosse, especialmente à noite. Saiba como identificar e tratar a asma. 

É importante que a pessoa que tenha tosse seca e persistente beba muita água, para manter a garganta hidratada, e evite ambientes secos. A tosse seca e persistente também pode se causada menos frequentemente por efeitos colaterais de medicamentos, condições psicológicas, estresse e ansiedade, pois algumas pessoas têm a frequência respiratória aumentada quando se encontram em situações de estresse ou ansiedade, o que estimula a tosse.

A pessoa que sofre com a tosse seca persistente deve marcar uma consulta com um clínico geral ou pediatra para que ele possa solicitar exames a fim de identificar a causa da tosse e indicar o melhor tratamento.

Como tratar a tosse persistente

O tratamento para a tosse seca persistente deve ser direcionado para solucionar a sua causa. No caso de tosse seca de causa alérgica, além do uso dos medicamentos receitados pelo médico, é importante:

  • Beber, no mínimo, 1,5 litros de água por dia, porque a água ajuda a manter as vias aéreas hidratadas e diminui a irritação da garganta;
  • Tomar 1 colher de sopa de xarope de cenoura ou de orégano cerca de 3 vezes por dia. Estes xaropes possuem propriedades antitússicas, diminuindo os acessos de tosse. Veja como fazer estes xaropes
  • Beber 1 xícara de chá de hortelã, cerca de 3 vezes por dia. A hortelã tem ação tranquilizante, antitússica, mucolítica, expectorante e descongestionante, ajudando a aliviar a tosse. Para fazer o chá basta adicionar 1 colher de chá de folhas secas ou frescas de hortelã em uma xícara de água fervente e deixar repousar por 5 minutos, coar e beber a seguir;
  • Tomar remédio para tosse seca persistente sob orientação médica, como o Vibral, Notuss, Antuss ou Hytos Plus, por exemplo;
  • Evitar a poeira dentro de casa, já que o contato com animais e a fumaça do cigarro podem ser as causadoras da tosse seca persistente.

Casos de tosse seca persistente por mais de 1 semana, merecem mais atenção, especialmente se o indivíduo tiver asma, bronquite, rinite ou qualquer outra doença respiratória crônica. Ela pode significar uma piora do quadro e a necessidade de tomar medicamentos anti-histamínicos ou corticoides.

Veja opções caseiras para combater a tosse no vídeo a seguir:


terça-feira, 25 de maio de 2021


Cúrcuma (açafrão? ) ajuda a combater doenças crônicas e vai muito além da culinária

Getty Images







  A beleza de sua cor amarelo-ouro não é a única característica a chamar atenção na cúrcuma, especiaria que vem de uma planta da família Zingiberaceae, a mesma do gengibre. Conhecida também como açafrão-da-índia ou açafrão-da-terra, ela possui muitas propriedades farmacológicas, que vão desde ação anti-inflamatória à ajuda na prevenção de doenças crônicas.

Na medicina tradicional asiática, estudos indicam que a cúrcuma pode ser utilizada para tratar problemas de pele, problemas digestivos, dores e incômodos em geral, mas também serve como alimento básico da ayurveda —medicina indiana que propõe a harmonia entre corpo, mente e alma. No Ocidente, cada vez mais investigações seguem o mesmo raciocínio e indicam que os benefícios de consumir a raiz, normalmente comercializada em pó, são inúmeros.

Quais são os benefícios da cúrcuma?

Para quem ficou curioso sobre quais são os poderes dessa especiaria, preparamos uma lista com os seus benefícios.

Age contra o diabetes: melhora o metabolismo do açúcar no sangue e reduz potencialmente os efeitos da doença no corpo.

Combate a osteoartrite: os compostos vegetais da cúrcuma são anti-inflamatórios e contribuem para aliviar dores nas articulações. Eles ainda ajudam a frear a liberação de citocinas pró-inflamatórias, que são proteínas responsáveis por estimular o processo de inflamação no organismo.

Melhora a digestão: a curcumina tem efeito protetor do estômago e reduz os riscos de úlcera péptica e gástrica. Ela pode ser administrada em jejum e contribuir nesses quadros. Também possui propriedade antibacteriana e protege o intestino da formação de bactérias que promovem infecções, além de inibir o crescimento da H.pylori, uma das causadoras da gastrite.

Combate doenças cardíacas: o consumo regular da cúrcuma pode reduzir o colesterol LDL, considerado "ruim", e os triglicerídeos, o que impacta diretamente na saúde do coração.

Cúrcuma - Madeleine_Steinbach/iStock
Imagem: Madeleine_Steinbach/iStock

Controla a obesidade: associada a uma dieta saudável, inibe a via inflamatória envolvida nesse processo e regula a gordura corporal. A curcumina ainda tem papel importante da prevenção da hipertensão.

É antifúngica: suas propriedades conseguem romper as membranas celulares dos fungos, o que potencializa tratamentos com remédios fúngicos.

Protege contra asma: com a prevenção ou modulação das inflamações e do estresse oxidativo nos pulmões, a curcumina desempenha um papel protetor na doença pulmonar obstrutiva crônica, na lesão pulmonar aguda, na síndrome do desconforto respiratório agudo e na asma alérgica.

Alivia inflamações na pele: além de agir na epiderme, que é a camada intermediária da pele, existem pesquisas que indicam a curcumina como inibidora do câncer causado por raios ultravioletas. Neste caso, a cúrcuma pode ser aplicada de maneira tópica. Uma sugestão é fazer uma misturinha de babosa com o próprio tempero.

Acelera a recuperação pós-treino: as fibras musculares são prejudicadas após práticas esportivas intensas e a cúrcuma ajuda a diminuir o estresse oxidativo nos músculos, fazendo com que a restauração seja mais rápida, sem dores tardias.

Quais são as formas de consumir a cúrcuma?

curcumina, que é a substância mais presente na planta, possui baixa biodisponibilidade, ou seja, pouco aproveitamento de suas propriedades pelo organismo. Isso quer dizer que, mesmo quando consumida em altas doses, não se verificam grandes concentrações de curcumina nas células. Assim, para aumentar a biodisponibilidade, dois componentes aparecem como potencializadores de sua absorção: a gordura e a pimenta-do-reino.

Se usada como tempero, são necessárias quantidades diárias maiores, em média duas colheres de chá. Também é possível consumir a curcumina como suplemento em cápsulas, na maioria das vezes oferecida em doses médias de até 1000 mg. A cúrcuma fresca —ainda como raiz — ou em pó têm mais poder de absorção, e vale usar como tempero para finalizar as refeições ou na preparação de chás.

Já no caso das cápsulas, existem tecnologias de extração que buscam preservar a pureza do produto final para que se aproximem 100% do natural. Porém, é importante lembrar que, para aproveitar todas as características positivas da cúrcuma, ela deve ser consumida diariamente, em uso contínuo.

Contraindicações e efeitos colaterais

Enquanto alguns estudos afirmam sua segurança mesmo em altas doses, há indícios de que o consumo superior a oito gramas pode causar náuseas, diarreia e alteração de pH. Além disso, por ser um diluente natural do sangue, não é indicado para pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes ou em períodos pré-cirúrgicos.

Como a cúrcuma também atua no metabolismo do açúcar no sangue e reduz a pressão arterial, para quem utiliza a substância diariamente aconselha-se o acompanhamento de um profissional. Ela também pode interferir no tratamento de anemias ou patologias associadas ao metabolismo do ferro, e deve ser evitada durante a gravidez.

Fontes: Claudia Luz, nutricionista ortomolecular do Departamento de Inovação da Via Farma, mestre em ciências pela escola de Educação Física e Esporte da USP (Universidade de São Paulo) e pós-graduada em nutrição clínica aplicada a patologias com base na prática ortomolecular pela Fapes (Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área da Saúde); Fernanda Becker, nutricionista da equipe do NOB (Núcleo de Oncologia da Bahia) - Oncoclínicas; Patrícia Savoi, médica pela USF (Universidade São Francisco), pós-graduada em nutrologia pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), especialista em Terapia Nutricional Hospitalar e Clínica, com certificação em Ayurveda Lifestyle (Programa Saúde Perfeita) pelo Instituto do Deepak Chopra, na Califórnia (EUA); Rafael Félix Cabral, nutricionista esportivo, consultor técnico-científico da Via Farma e especialista em nutrição ortomolecular nutrigenômica e metabolismo pela Fapes, atua em Salvador (BA).