sexta-feira, 2 de julho de 2021



Leishmaniose: o que é, sintomas, causas e tratamento


A leishmaniose é uma doença parasitária relativamente comum em países tropicais, como o Brasil, que afeta principalmente cachorros, mas que pode ser transmitida para os humanos através da picada de pequenas insetos, conhecidas como flebótomos. Para isso basta que o inseto pique um cachorro doente antes de picar a pessoa, para que seja transmitida a doença.

Existem várias formas de leishmaniose, no entanto, as duas mais comuns são:

Leishmaniose tegumentar: é a forma mais comum e afeta a pele, provocando o surgimento de um pequeno caroço ou feridas no local da picada.
Leishmaniose visceral: afeta os órgãos internos e causa sintomas mais sistêmicos, como febre, ínguas doloridas, perda de peso e manchas na pele;

Algumas formas de leishmaniose não precisam de tratamento específico e acabam por desaparecer após alguns meses, no entanto, é sempre recomendado consultar um médico, pois o tratamento com remédios antiparasitários ajuda a acelerar a recuperação, além de evitar algumas complicações, como sangramentos, infecções mais graves e cicatrizes.

Principais sintomas

Os sintomas da leishmaniose variam de acordo com a forma da doença. Para as duas formas mais comuns, os sintomas são:
1. Leishmaniose tegumentar

Em muitos casos, a leishmaniose tegumentar é uma infecção silenciosa, o que significa que pode não causar qualquer tipo de sintoma, desaparecendo sem a pessoa nunca souber que existiu.

No entanto, quando provoca sintomas, o principal sinal é o aparecimento de um pequeno caroço no local da picada que, após algumas semanas ou meses, se transforma em uma ferida grande e arredondada. Junto com estas alterações também pode existir dor no local afetado e inchaço das ínguas próximas do local. Conheça mais sobre a leishmaniose tegumentar.

2. Leishmaniose visceral

Quase todos os casos de leishmaniose visceral se iniciam com uma febre superior a 38ºC que se mantém por várias semanas. Durante esse tempo, a febre vai diminuindo até desaparecer, mas volta pouco tempo depois. Outros sintomas incluem:
Inchaço da barriga, cerca de 2 semanas após o início da febre;
Ínguas doloridas;
Perda de peso e fraqueza excessiva;
Manchas escuras na pele;
Pode haver diarreia.

Quando este tipo da doença está mais avançado pode ainda surgir anemia severa que pode levar a problemas cardíacos, assim como sangramentos do nariz, olhos e nas fezes. Se o tratamento não for iniciado, é frequente o desenvolvimento de doenças mais graves como pneumonia, sarampo ou tuberculose, que colocam em risco a vida. Veja como é feito o tratamento da leishmaniose visceral para evitar complicações.


O que fazer em caso de suspeita

Quando existe suspeita de se estar infectado com leishmaniose é muito importante ir imediatamente ao hospital para fazer exames de sangue e confirmar se a doença está presente no organismo.

Geralmente, a leishmaniose tegumentar pode ser diagnosticada mesmo sem exames, pois o surgimento das feridas após a picada é suficiente para confirmar a doença. Por outro lado, no caso da leishmaniose visceral, os sintomas podem ser semelhantes aos de outras doenças infecciosas e, por isso, pode ser necessária a realização de exames de sangue específicos e, em alguns casos, biópsia do baço ou da medula para ter a certeza do diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
Como é feito o tratamento

O tratamento da leishmaniose pode variar de acordo com a forma apresentada. Nos casos da leishmaniose tegumentar, o tratamento específico pode não ser necessário, já que as alterações da pele tendem a desaparecer sozinhas. No entanto, o uso de um antiparasitário, como a Anfotericina B, indicado pelo médico pode acelerar a recuperação.


Já no caso da leishmaniose visceral, o tratamento é quase sempre necessário e é feito com o uso de Anfotericina B ou medicamentos antimoniais pentavalentes, que são mais fortes contra a infecção, mas que também causam mais efeitos colaterais.
Transmissão e como se proteger

A transmissão da leishmaniose para os humanos só acontece através da picada do inseto infectado. Assim, a única forma de se proteger contra a doença é evitando a picada do mosquito adotando alguns cuidados como:
Utilizar redes mosquiteiras ou cortinas repelentes nas janelas e portas de casa;
Passar repelente na pele ou utilizar frequentemente sprays inseticidas:
Colocar coleiras com inseticida nos animais domésticos e vacinar estes animais;
Evitar tomar banho em rios ou lagos perto de mata.

Além disso, como o inseto que facilita a transmissão se reproduz em matéria orgânica é muito importante evitar o acúmulo de lixo e resto orgânicos dentro de casa e nos locais próximos da habitação.

Estes cuidados, além de protegerem contra a leishmaniose também protegem contra outros doenças provocados pela picada de insetos como Dengue, Zika ou Febre de Chikungunya, por exemplo. Veja outras formas de se proteger contra a picada de insetos.


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INFORMAÇÃO DO AUTOR:Marcela Lemos
Biomédica
Formada pela Universidade Federal de Pernambuco em 2017. Possui habilitação em análises clínicas e experiência em biossegurança e controle 

domingo, 20 de junho de 2021




12 receitas de pão de frigideira que vão deixar o seu café da manhã mais completo


Por Luiz Filipe Santos


O pão de frigideira é uma opção rápida e que vai deixar o seu café da manhã ainda mais gostoso. O preparo é fácil de fazer e existem variações sem lactose, veganas e até que se encaixam na dieta low carb.

O prato pode ser acompanhado por iogurtes e geleias. Um café quentinho também acompanha bem essa versão de pão. Confira uma seleção de receitas deliciosas de pão de frigideira:

1. Pão de fubá de frigideira fácil






BLOG HORTELÃ

O preparo da massa de pão de queijo de frigideira é feito combinando ovo, requeijão, fubá de milho, farinha de linhaça dourada, água e fermento para bolo. O tempero é feito com sal e pimenta. A fatia de queijo entra como recheio e esse preparo vai te dar água na boca. A sugestão é decorar com ervas.

2. Pão de frigideira fit


MEL E PIMENTA

Essa receita traz um pão de frigideira simples e rico em fibras. Os ingredientes utilizados para compor a massa são ovo, óleo, leite, polvilho doce, fermento em pó, sal, farinha de aveia e de grão-de-bico. O preparo é feito na frigideira até o pão ficar douradinho. É uma opção que vai te conquistar, além de ser muito nutritiva!

3. Pão de frigideira low carb vegano


BLOG HORTELÃ

O pão de frigideira dessa receita é feito com farinha de grão de bico, fermento químico, azeite, vinagre branco, água e farinha de linhaça dourada. O tempero fica por conta das ervas secas e do sal. Para preparar só é preciso colocar a massa na frigideira, tampar e deixar cozinhar por alguns minutos. A dica é servir com um requeijão vegano, que harmoniza bem com o prato!

4. Pão de frigideira com farinha de grão-de-bico


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VEGANANA

Essa é uma versão sem glúten do pão de frigideira. O preparo leva farinha de tapioca, nutricional yeast, fermento em pó, água, óleo vegetal, sal e farinha de grão-de-bico. A massa é batida até ficar encorpada e levada ao fogo na frigideira. O prato pode ser utilizado para compor sanduíches e até pequenas pizzas!

5. Pão de batata doce de frigideira


BLOG HORTELÃ

Esse preparo de pão de frigideira sem glúten traz uma massa feita de batata doce cozida, ovo, requeijão, goma de tapioca, farinha de linhaça dourada e sal. O prato é levado para cozinhar e as fatias de queijo são adicionadas como recheio. É uma versão gostosa e que vai fazer sucesso na sua mesa!

6. Crostata de frigideira


PANELATERAPIA

A crostata é um tipo de pão de textura inconfundível e essa versão de frigideira é deliciosa. Aqui a massa é feita com farinha de trigo, água, azeite, sal e fermento. O preparo é feito na frigideira cozinhando até ficar umas “marquinhas” e a sugestão é acompanhar por pastas e patês. Uma dica é adicionar ervas a gosto.

7. Pão de frigideira low carb sem glúten


LACTOSE NÃO

Essa é uma opção de pão de frigideira para quem não quer fugir da dieta. Além disso o preparo não leva nenhum tipo de leite. O preparo é feito com ovo, farinha de aveia sem glúten, chia e farinha de oleaginosas. O tempero leva sal, cúrcuma e ervas. O cozimento acontece na frigideira até o pão ficar dourado.

8. Pão de frigideira com amido de milho


MENU CRIATIVO

Essa receita traz um pão de frigideira composto por farinha de trigo, amido de milho, açúcar, sal, azeite, fermento biológico seco, aguardente, água, leite e vinagre branco. A massa deve descansar por cerca de trinta minutos e, então, pode ser levada para a frigideira. É uma opção perfeita para servir com iogurtes.


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9. Pão de frigideira funcional


BLOG HORTELÃ

Aqui o preparo do pão de frigideira é feito com ovos batidos, farinha de linhaça, ervas secas, farinha fit, fermento para bolo, farinha de grão-de-bico e sal. A massa é cozida na frigideira até ficar dourada e o recheio é a gosto. É uma boa pedida para um lanche da tarde prático!

10. Pão de frigideira com cebolinha


VEGANANA

Essa receita tem como diferencial a cebolinha utilizada no tempero, que dá um toque especial para o pão de frigideira. O preparo também leva farinha de trigo branca, óleo vegetal, sal, farinha de trigo integral, fermento em pó químico, água morna e pimenta-do-reino. O pão deve ficar na frigideira até cozinhar por igual e o resultado possui um sabor marcante!

11. Pão integral de frigideira


ISTOCK

A massa desse pão de frigideira é feita de farinha de trigo, ovo, leite, água, farinha de trigo integral, fermento, azeite e sal. Quando o preparo estiver com um textura lisinha é a hora de levar para o fogo. O recheio pode ser feito com manteiga, queijos, geleias e até legumes.

12. Pão de frigideira tipo Rap 10






Essa receita fácil e rápida promete um pão de frigideira tipo tortilla. Os ingredientes utilizados para compor a massa são a farinha de trigo, o sal, o fermento, o leite e o azeite. O preparo é feito cozinhando o prato por alguns minutos na frigideira. É uma opção gostosa e que não demanda muito trabalho!

O pão de frigideira funciona bem tanto para o café da manhã quanto para compor lanches rápidos. É um preparo simples, delicioso e que vai deixar toda a sua família salivando. O prato pode ser acompanhado por patês e recheado com ingredientes diversos.

domingo, 30 de maio de 2021


4 benefícios da coenzima Q10 e principais alimentos ricos nessa substância




  • A coenzima Q10 está presente em todas as células do organismo, ajudando na produção de energia
  • Estudos demonstram seus benefícios para o controle do colesterol, do triglicérides e dos sintomas da depressão
  • Essa substância não atua diretamente no processo de emagrecimento

Bastante divulgada como um suplemento, a coenzima Q10 é uma substância produzida naturalmente pelo nosso corpo e também é encontrada em alguns alimentos. Ela é uma importante peça na geração de energia no organismo, mas sua presença pode ser prejudicada por alguns tipos de medicamentos e até pela idade avançada. Abaixo, entenda mais sobre essa substância, para que ela serve, como ela atua no nosso corpo e quando realmente é necessário usar a suplementação de coenzima Q10.

O que é coenzima Q10 e para que ela serve?

A coenzima Q10 é uma substância presente em todas as células do nosso organismo, participando dos processos de produção de energia. Ela foi descoberta em 1957,na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, e é lipossolúvel, ou seja, é solúvel em gordura. Ela também é conhecida pelo nome de ubiquinona. Apesar de ser produzida pelo organismo, ela também é encontrada em alimentos e pode ser suplementada.

Benefícios em estudo da coenzima Q10



Abaixo, confira alguns benefícios da coenzima Q10, que estiveram em estudo no último ano:

1. Controle do colesterol e triglicérides

Em 2018, um estudo feito com 80 mulheres iranianas, todas com diabetes tipo 2, analisou os efeitos da coenzima Q10. Durante 12 semanas, foram administradas 100 mg por dia da substância para 36 participantes e as outras 44 mulheres receberam placebo. A pesquisa identificou que, no grupo que recebeu o nutriente, houve uma redução na resistência à insulina, na ferritina, no colesterol total e no colesterol LDL, ao mesmo tempo que o colesterol HDL aumentou significativamente. Além disso, o nível dos triglicerídeos no sangue também reduziu no grupo que recebeu o suplemento.

2. Redução dos radicais livres

Um outro estudo, também realizado em 2018, feito na Itália, analisou 21 homens atletas e jovens, que receberam suplementação com coenzima Q10 (200 mg/dia) durante 1 mês. Esses participantes foram comparados com um outro grupo que recebeu placebo. Antes e após uma sessão de exercício intenso (40 minutos de corrida) foi feita a coleta de sangue dos participantes. Os resultados mostraram que a suplementação causou resistência à privação de coenzima Q10, induzida pelo exercício. Além disso, a substância foi associada à redução de radicais livres e preservação da integridade do DNA. Entretanto, vale destacar que a suplementação não foi capaz de melhorar o desempenho físico ou reduzir o dano muscular nos atletas.

3. Melhora nos sintomas da depressão em quem tem transtorno bipolar

O transtorno bipolar também foi objeto de análise entre os estudos com coenzima Q10. De acordo com o trabalho realizado no Irã, houve melhora nos sintomas de depressão após oito semanas de tratamento com coenzima Q10 (200 mg ao dia). A análise foi feita com 69 pacientes com transtorno bipolar, associado a episódio depressivo. A grau de depressão dos participantes foi avaliado com base na escala de classificação de depressão (Montgomery-Asberg) logo no início do estudo, depois quarta semana e, por fim, na oitava semana do estudo.

4. Ação antioxidante

Em 2019, pesquisadores investigaram os efeitos da suplementação com coenzima Q10 sobre o estresse oxidativo e a atividade de enzimas antioxidantes. O trabalho foi realizado com voluntários expostos ao cádmio tóxico, um tipo de metal prejudicial à nossa saúde. A suplementação com 120 mg diárias de coenzima Q10, quando comparado ao placebo, indicou uma redução significativa no estresse oxidativo e no aumento na atividade das enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase e glutationa peroxidase.

Como a coenzima Q10 age no organismo?

A substância atua nas mitocôndrias, organelas presentes nas células do corpo, participando do transporte de elétrons durante a cadeia respiratória. O nutricionista Felipe Cardoso, doutor em Ciências Nutricionais pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e professor da Faculdade Bezerra de Araújo, explica que isso significa que a coenzima Q10 controla essa passagem dos elétrons, evitando oxidação, danos nas membranas celulares e promovendo uma boa concentração de água nas células. Por causa da sua localização intracelular (dentro das mitocôndrias), tecidos e órgãos com maior necessidade energética —neurônios, músculos, fígado e rins — se beneficiam mais da sua presença.

A coenzima Q10 emagrece?

Não necessariamente. "Pelo fato dela participar de vias de produção de energia, quanto mais energia um indivíduo tem para fazer atividade física, mais perda de peso ele pode alcançar, caso seja esse o objetivo", explica o nutricionista Wagner Alessandro dos Reis, professor de pós-graduação em Nutrição Esportiva Funcional, Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia Funcional da Universidade Cruzeiro do Sul. Ou seja, a coenzima Q10 pode contribuir para o emagrecimento, mas não podemos afirmar que ela, sozinha, leva a esse resultado.

A coenzima Q10, por fazer parte do grupo de substâncias envolvidas na geração de energia, é colocada como um suplemento importante para o emagrecimento. Entretanto, Cardoso ressalta que, se analisarmos estudos sobre o assunto, não existe nada que comprove essa correlação direta.

Alimentos ricos em Coenzima Q10

  • Abacate
  • Amendoim
  • Brócolis
  • Centeio
  • Cogumelos frescos
  • Damasco
  • Espinafre
  • Feijão azuki
  • Gergelim
  • Laranja
  • Maçã
  • Morango
  • Nozes
  • Pistache
  • Sardinha
  • Trigo

Quem precisa suplementar

A recomendação mais comum é para pessoas que usam estatina e pessoas com doenças genéticas que alteram o metabolismo mitocondrial. A nutricionista Daniela Seixas, professora do curso de Especialização em Nutrição Esportiva da USP (Universidade de São Paulo), explica ainda que idosos também podem ser um grupo a receber a suplementação, uma vez que a produção endógena diminui com o envelhecimento.

Sintomas de deficiência

Analisar uma possível falta de coenzima Q10 ainda é algo que precisa de mais estudos e comprovações científicas. Entretanto, Cardoso destaca que, no geral, os sintomas são correlacionados com a falta de energia. O problema é que esses sintomas podem indicar outras carências e condições clínicas, independentes da coenzima Q10, portanto, é preciso consultar um médico para entender essas possibilidades.

Entre os fatores que podem contribuir para a redução na produção de coenzima Q10 pelo organismo, estão: "uso de estatinas, deficiência nos aminoácidos tirosina ou fenilalanina (que são precursores da Q10), deficiência de vitamina B6 (ela é um cofator no caminho da biossíntese da Q10), além de mutações genéticas em proteínas envolvidas com a sua síntese", diz Reis.

Quantidade recomendada de coenzima Q10 por dia

Existem poucos estudos científicos em relação a isso e, até o momento, as indicações gerais são de doses diárias variando entre 30 e 400 mg, para demandas médicas específicas. Porém, o ideal é procurar orientação de um nutricionista.

Como tomar a coenzima Q10?

A dose de consumo do suplemento pode chegar até 400 mg, mas o valor exato só poderá ser definido por um especialista, dependendo do organismo e das necessidades de cada pessoa. Além disso, o melhor horário para ingestão da coenzima Q10 também precisa ser avaliado por um médico. "No caso de uso de suplementos, o ideal é ingerir junto com as refeições, pois a gordura auxilia na sua absorção", completa Seixas. Atenção: não faça o uso de suplementos sem orientação.

Contraindicações

Estudos fornecem evidências de que a suplementação oral é segura e bem tolerada, de acordo com Reis. Por outro lado, Seixas ressalta, apesar de a coenzima Q10 praticamente não ter toxicidade, é importante observar que pode existir interação com medicamentos. Há alguns relatos na literatura nos quais o uso da Q10 junto com o anticoagulante varfarina reduziu a eficácia do medicamento.




Tosse seca persistente: 5 principais causas e como curar

Médica de Saúde Familiar



A tosse seca persistente, que normalmente piora de noite, apesar de ter diversas causas, é mais comum ser provocada por uma reação alérgica e, neste caso, o melhor a fazer é combater a alergia, com o uso de um remédio anti-histamínico, como a Loratadina, por exemplo. Entretanto, deve-se descobrir a causa da alergia e evitar a exposição a causa.

Se a tosse continuar por mais de 1 semana, se piorar ou se for acompanhada de outros sinais como catarro espesso, presença de sangue, febre ou dificuldade para respirar é muito importante ir ao hospital ou consultar um pneumologista, um médico de família ou um clínico geral, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado.


Tosse seca persistente: 5 principais causas e como curar

As causas mais comuns da tosse seca persistente são:

1. Alergia

A alergia à poeira, pelo de animais domésticos ou pólen das flores, provocam irritação na garganta, fazendo com que ocorra a tosse até que a causa da alergia respiratória seja identificada e eliminada.

2. Refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico também pode causar tosse seca após a ingestão de alimentos apimentados ou muito ácidos. Saiba mais sobre refluxo gastroesofágico.

3. Problemas cardíacos

Problemas cardíacos como a insuficiência cardíaca, que provoca acúmulo de líquido nos pulmões, pode também causar tosse. Veja mais sobre insuficiência respiratória.

4. Cigarro e poluição

O uso e o fumo do cigarro e a poluição causam irritação na garganta, podendo também estimular o reflexo da tosse.

5. Asma

A asma causa sintomas como falta de ar, chiado ou ruído ao respirar e tosse, especialmente à noite. Saiba como identificar e tratar a asma. 

É importante que a pessoa que tenha tosse seca e persistente beba muita água, para manter a garganta hidratada, e evite ambientes secos. A tosse seca e persistente também pode se causada menos frequentemente por efeitos colaterais de medicamentos, condições psicológicas, estresse e ansiedade, pois algumas pessoas têm a frequência respiratória aumentada quando se encontram em situações de estresse ou ansiedade, o que estimula a tosse.

A pessoa que sofre com a tosse seca persistente deve marcar uma consulta com um clínico geral ou pediatra para que ele possa solicitar exames a fim de identificar a causa da tosse e indicar o melhor tratamento.

Como tratar a tosse persistente

O tratamento para a tosse seca persistente deve ser direcionado para solucionar a sua causa. No caso de tosse seca de causa alérgica, além do uso dos medicamentos receitados pelo médico, é importante:

  • Beber, no mínimo, 1,5 litros de água por dia, porque a água ajuda a manter as vias aéreas hidratadas e diminui a irritação da garganta;
  • Tomar 1 colher de sopa de xarope de cenoura ou de orégano cerca de 3 vezes por dia. Estes xaropes possuem propriedades antitússicas, diminuindo os acessos de tosse. Veja como fazer estes xaropes
  • Beber 1 xícara de chá de hortelã, cerca de 3 vezes por dia. A hortelã tem ação tranquilizante, antitússica, mucolítica, expectorante e descongestionante, ajudando a aliviar a tosse. Para fazer o chá basta adicionar 1 colher de chá de folhas secas ou frescas de hortelã em uma xícara de água fervente e deixar repousar por 5 minutos, coar e beber a seguir;
  • Tomar remédio para tosse seca persistente sob orientação médica, como o Vibral, Notuss, Antuss ou Hytos Plus, por exemplo;
  • Evitar a poeira dentro de casa, já que o contato com animais e a fumaça do cigarro podem ser as causadoras da tosse seca persistente.

Casos de tosse seca persistente por mais de 1 semana, merecem mais atenção, especialmente se o indivíduo tiver asma, bronquite, rinite ou qualquer outra doença respiratória crônica. Ela pode significar uma piora do quadro e a necessidade de tomar medicamentos anti-histamínicos ou corticoides.

Veja opções caseiras para combater a tosse no vídeo a seguir: