domingo, 24 de junho de 2012

Momento Devocional em Salmo. Salmo 76. Salmo 76 Chegará o dia em que as pessoas perceberão a futilidade de se rebelar contra D-us e aceitarão Seu domínio. Este Salmo se refere aos eventos desta época. "Lamenatsêach binguinót, mizmor leassaf shir. Nodá bihudá Elohim, beyisrael gadol shemo. Vaihi veshalem suco, umeonato vetsión. Sháma shibar rish’fê cáshet, maguen vechéref umilchamá sêla. Naor ata, adir meharerê táref. Eshtolelu abirê lev namu shenatam, velo matseu chol anshê cháyil iedehem. Migaaratechá Elohê Iaacov, nirdam veréchev vassus. Ata, nôra áta, umi iaamod lefanêcha meaz apêcha. Mishamáyim hishmáta din, érets iarea veshacáta. Becum lamishpat Elohim, lehoshia col anvê érets sêla. Ki chamat adam todêca, sheerit chemot tachgor. Nidru veshalemú ladonai Elohechém, col sevivav iovílu shai lamorá. Yiv’tsor rúach neguidim, norá lemalchê árets." "Ao mestre do canto, sobre instrumentos de corda, um salmo e cântico de Assaf. D-us Se fez conhecer em Judá e grande é Seu Nome em Israel. Jerusalém se tornou Seu tabernáculo e Tsión Sua morada. Lá Ele destruiu as setas dos arcos, os escudos, espadas e todos os artefatos de guerra dos inimigos. Resplandecente e glorioso Te ergueste em Teu poder acima das montanhas de presas. Os valorosos foram despojados, se sentiram desfalecer, e até os mais bravos se sentiram imobilizados. Ante Teu furor, ó D-us de Jacob, ficaram imobilizados cavalos e cavaleiros. Pois Tu és temível; quem se postaria diante de Ti em Teu momento de ira? Dos céus proclamaste Tua sentença, e a terra toda tremeu e silenciou quando Se aprestou o Eterno para, com Seus julgamentos, redimir os humildes da terra. Até aqueles que contra Ti voltam sua ira, hão de louvar-Te, quando tiveres descarregado Tua fúria. Fazei votos ao Eterno, vosso D-us, e cumpri-os; todos que estão à Sua volta trarão oferendas ao Temível, que abate o orgulho dos príncipes e inspira temor aos reis da terra." *** * *** O Salmo precedente falou dos últimos dias do exílio judaico. Este, continuando o tema descreve a guerra de Gog e Magog, a qual será efetuada no final do exílio. Essa batalha final tem um precedente histórico no cerco de Jerusalém por Senacheribe, que juntou um exército composto de todas as nações que conquistou. Numa data anterior, o exército da Assíria conduziu as Dez Tribos de Israel para o exílio. Somente permaneceu o pequeno reino de Judá, onde o rei Chizkiahu governava sobre as duas tribos, Judá e Benjamin. O nome do monarca testemunha a fonte da sua autoridade, pois Chizkiahu literalmente significa "minha força é o Senhor". O Senhor não falhou aos que Nele confiavam, pois a Assíria foi aniquilada e a fama de D-us se espalhou largamente: "D-us é reconhecido em Judá, em Israel Seu Nome é grande" (versículo 2). Da mesma forma, a majestade de D-us está agora oculta nas mortalhas do exílio. O triunfo futuro sobre Gog e Magog assinalará o retorno do prestígio Divino. A Glória de D-us gradualmente se espalhará, até ser reconhecida através de todo o mundo. Todas as nações serão afetadas, mas a proteção Divina envolverá Jerusalém como um tabernáculo, conforme diz o Salmo: "Quando seu Tabernáculo estava em Salém (Jerusalém) e Sua morada em Sion" (versículo 3). Rav Hai Gaon transmitiu uma tradição rabínica segundo a qual a guerra de Gog e Magog está destinada a se realizar no mês de Tishrei, em conjunção com Sucot, a festa dos Tabernáculos. Por isso, o Gaon de Vilna designa este Salmo como Cântico do Dia no primeiro dia de Sucot. *** * *** Não perca amanhã em nosso "Momento Devocional" o Salmo 77.

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