sábado, 19 de dezembro de 2015





Direitos da Pessoa com EM


1 Prioridade no Atendimento
2 Taxas Moderadoras
3 Atestado Médico de Incapacidade Multiusos
4 Aquisição de Veículo Automóvel
5 Imposto Único de Circulação – IUC
6 Cartão de Estacionamento
7 Habitação Própria
8 Habitação: Alterações no Condomínio
9 Imposto Municipal sobre Imóveis – IMI
10 Protecção Especial na Invalidez
11 Complemento por Dependência
12 Lei da Não Discriminação
13 Prioridade no Atendimento       

Decreto-Lei nº 173/2003 de 1 de Agosto (consultar PDF)
Taxas Moderadoras
Regime das Taxas Moderadoras no Acesso à prestação de Cuidados de Saúde no âmbito do Sistema Nacional de Saúde

Decreto-Lei nº 291/2009 de 12 de Outubro (consultar PDF)
Decreto-Lei nº 8/2011 de 11 de Janeiro (consultar PDF)
Atestado Médico de Incapacidade Multiusos

Decreto-Lei n.º 307/2003. D.R. n.º 284, Série I-A de 2003-12-10 (consultar PDF)
Ministério da Administração Interna
Aprova o cartão de estacionamento de modelo comunitário para pessoas com deficiência condicionadas na sua mobilidade
                                    
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Apesar das grandes pesquisas efectuadas, ainda não sabemos quais são as causas da EM. Mas existem algumas ideias sobre os factores que podem ser responsáveis.

  • Factor ambientalPara começar, a EM não ocorre com a mesma frequência em todos os países do mundo. A EM afecta em especial as pessoas de raça branca, na Europa, América do Norte e Austrália (figura 3). As diferenças não são tão acentuadas como se pensava anteriormente, mas sabemos hoje que tanto no Hemisfério Norte como no Hemisfério Sul, a EM é tanto mais frequente quanto mais afastado do equador está o país. No passado foram realizados estudos sobre os efeitos da emigração. A EM ocorre com frequência relativamente menor em países como Israel e África do Sul e com frequência relativamente superior em Inglaterra. Aparentemente, as pessoas mais idosas que emigram têm as mesmas probabilidades de sofrer de EM do que se permanecessem nos seus países de origem.
Mas as crianças que emigram têm as mesmas probabilidades de vir a sofrer de EM que as pessoas que sempre viveram no país para o qual as crianças emigraram. Parece existir um ponto de viragem por volta dos quinze anos de idade que influencia os riscos de contrair EM. Por isso, pensa-se que o meio ambiente em que as pessoas vivem pode ter algo a ver com o desenvolvimento da EM.



  • VírusEm segundo lugar, foram realizadas muitas pesquisas sobre as possíveis ligações entre EM e toda a espécie de vírus, talvez algum tipo de doença viral contraída na infância. Mas até ao momento não foram encontradas provas seguras da existência de um vírus específico responsável pela EM. Existem algumas teorias sobre a influência da dieta nas probabilidades de contrair EM, mas a ligação não é muito clara.

  • Factor hereditárioEm terceiro lugar, sabemos que a EM é, até certo ponto, hereditária. Resultados de estudos em gémeos verdadeiros (homozigóticos) vieram tornar este ponto claro. Se a doença fosse definitivamente hereditária deveria afectar não apenas um, mas os dois gémeos. Mas as probabilidades de isto acontecer na EM não são de 100%, mas sim de 25%.
    No que diz respeito aos membros de uma família com EM, estes têm um risco maior de contrair a doença do que alguém sem familiares com EM. A nível mundial, observam-se diferenças nítidas na incidência da EM: afecta principalmente pessoas de raça branca.
    Este facto pode igualmente apontar para um factor hereditário entre as causas da EM. Presentemente, em algumas doenças hereditárias, sabemos que é possível assinalar a posição exacta onde o factor hereditário se localiza no nosso material genético, os cromossomas. Infelizmente, na EM a investigação científica ainda não chegou aos mesmos resultados.


  • Doença auto-imune
    Existe um quarto factor muito importante: o sistema de defesa do organismo, também conhecido como sistema imunológico. Pensa-se que a EM é uma doença «auto-imune»: são os próprios doentes que sofrem de EM que produzem reacções inflamatórias contra o seu próprio tecido nervoso, daqui o termo “auto”.
    O sistema imunológico, nestas doenças, volta-se contra partes do organismo, em vez de atacar os inimigos do exterior, tais como os vírus ou as bactérias que causam as doenças. De forma genérica, as reacções inflamatórias ocorrem apenas quando o sistema imunológico reage a vírus e bactérias que penetram no organismo. Mas em casos excepcionais, pode ocorrer uma reacção inflamatória contra tecidos ou partes do próprio organismo, tal como acontece com a mielina na EM ou com as articulações na doença reumática. Por esta razão tanto a EM como as doenças reumáticas são conhecidas por doenças auto-imunes.
    Um argumento a favor da EM como doença auto-imune reside no facto de ser possível causar lesões semelhantes à EM em animais de laboratório administrando-lhes uma solução de tecido nervoso que activa o sistema imunológico. Outro argumento resulta no facto de as doenças auto-imunes serem mais frequentes nas mulheres do que nos homens (como é o caso da EM). As mulheres têm, de facto, três a quatro vezes mais probabilidade de desenvolver a EM do que os homens.

  • A EM é causada por uma combinação de factoresCrê-se, regra geral, que a EM seja causada por uma combinação de factores. É provável que as pessoas com EM, por razões hereditárias, sejam, até certo ponto, propensas a desenvolver a doença. Então, um factor ambiental desconhecido poderá activar o sistema imunológico, conduzindo a uma doença auto-imune, que ataca posteriormente a substância branca do sistema nervoso central.
Os sintomas provocados pela EM variam muito. Dependem da localização da inflamação e da desmielinização no sistema nervoso central. No entanto alguns sintomas ocorrem com frequência, outros raramente são assinalados.

Fadiga
A fadiga é um sintoma muito frequente e bem conhecido da EM. Mas porque pode também ser um sinal de outras doenças, não é imediatamente identificado como sendo causado pela EM. A fadiga manifesta-se muitas vezes sob a forma de períodos que podem durar alguns meses, durante os quais a sua energia se esgota diariamente após um pequeno esforço. A fadiga ocorre quer na EM em forma de surtos, quer nos tipos mais progressivos da doença.

Neurite óptica
É uma inflamação do nervo óptico, (nervo da visão). Durante um ou dois dias poderá queixar-se de visão turva, embaciada. Por vezes poderá sentir dor por trás do olho, que aumenta quando o roda.
Há melhorias graduais, por vezes após várias semanas. Mas a recuperação nem sempre é completa. Em períodos de stress, quando estiver cansado ou quando tiver febre, poderá sentir novamente a visão turva, apesar de isto não significar que a EM está novamente activa.

Perda da força muscular nos braços e pernas
O sistema nervoso contém um grande número de fibras nervosas que controlam os movimentos – aquilo a que chamamos a função motora.
É assim muito provável que a EM cause lesões que atinjam esse sistema. Muitas pessoas com EM perdem força muscular durante o curso da doença.
A perda pode variar entre destreza reduzida (os dedos deixam de funcionar bem) até à paralisia. A perda de força muscular pode ocorrer não só em ataques temporários nos surtos, mas também como um processo gradual (progressivo) sem recuperação.
A perda gradual de força ocorre mais frequentemente nas pernas do que nos braços. Dependendo da gravidade, poderá necessitar de usar uma bengala, muletas ou uma cadeira de rodas. Mas lembre-se que 80% dos doentes com EM conseguem andar durante dez anos após ter sido diagnosticada a doença e não precisam de cadeira de rodas.

Alterações da sensibilidade
Também existe grande número de fibras nervosas que nos facultam o tacto. Tal como os sintomas de perda de força muscular, os sintomas que afectam o tacto podem ser transitórios (nos surtos) ou mais progressivos. Um tipo de sintomas nesta área pode ser uma sensação de encortiçamento nas pernas dando a impressão de que se está a «caminhar sobre algodão». Um outro tipo de sensação anormal é a de pele irritada, formigueiro ou picadas, sintomas que podem ocorrer em várias partes do corpo: por vezes no braço ou na perna, ou em parte deles, outras vezes na metade inferior do corpo a partir de determinado ponto (por exemplo, o umbigo). O doente poderá ainda sentir várias zonas do corpo simultaneamente dormentes.

Dor
 A EM pode ser acompanhada de vários tipos de dor. Os sintomas que afectam o tacto podem ser de dor ou desagradáveis. Além disso, a EM afecta muitas vezes um dos nervos da face causando dores faciais, um estado conhecido como «nevralgia do trigémeo». Se tiver dificuldade em caminhar por causa da EM, isto poderá causar-lhe dores pela sobrecarga dos músculos das costas e das pernas.
A perda de força muscular nas pernas e nos braços também pode ser acompanhada por uma contractura em diversos músculos: isto é conhecido como «espasticidade» e pode provocar dores.

Alterações urinárias e intestinais
Ocasionalmente as pessoas com EM podem ter dificuldade em urinar ou em esvaziar completamente a bexiga (a isto chama-se «retenção» urinária). Mas o que sucede com maior frequência é que a expulsão da urina ocorre imediatamente mal se sentem os primeiros sinais de a bexiga estar cheia. Chama-se a isto «urgências urinárias» ou «bexiga espástica».
Também é possível que apresente uma combinação destas condições e à existência de uma delas ou das duas chama-se bexiga neurogénea. Existem menos problemas com o controlo dos intestinos.
Mas porque alguns doentes com EM têm menor mobilidade, podem ocorrer problemas de obstipação. A incontinência dos intestinos, ou dificuldade em reter as fezes é menos comum.

Problemas sexuais
Também pode ter problemas na área sexual, especialmente se sentir dificuldade em controlar a bexiga ou os intestinos ou tiver alterações de sensibilidade.
Homens que tenham EM podem ter dificuldade em obter ou manter a erecção. Na mulher, a EM causa muitas vezes perda de sensibilidade nos órgãos sexuais, dores durante a relação, incapacidade de atingir um orgasmo ou redução na quantidade de muco produzido durante o coito. Estas queixas podem criar tensão no relacionamento com o seu parceiro/a. Falar do assunto abertamente, em geral dissipa os problemas, diminuindo a tensão que possa sentir durante o acto sexual, sentindo que é aceite pelo seu parceiro/a tal como é.

Equilíbrio/coordenaçãoA parte do cérebro, conhecida como cerebelo, controla todos os movimentos que fazemos e, se necessário, corrige-os. Distúrbios neste órgão podem levar a dificuldade em manter o equilíbrio ou a coordenação. Pode, por exemplo, ter dificuldade em agarrar pequenos objectos, surgindo ao fazê-lo um tremor da mão. Poderá começar a caminhar como se estivesse embriagado ou sentir dificuldade em agarrar de forma correcta numa caneta e escrever de forma clara. Estes problemas também poderão ser transitórios (durante um surto) ou ser mais permanentes numa forma gradualmente progressiva de EM.

Alterações cognitivas
Podem surgir problemas com a memória recente, em especial em pacientes que sofrem de EM há bastante tempo. Também poderá sentir dificuldade em concentrar-se, o que poderá complicar a realização de várias tarefas em simultâneo. Poderá, igualmente sentir-se incapaz de resolver mentalmente problemas aritméticos como fazia antes.

Alteração de humor e depressão
Antigamente pensava-se que a EM era acompanhada de uma jovialidade patológica (conhecida como «euforia»), Mas, na verdade, a depressão é mais comum às vezes directamente relacionada com a EM, mas mais frequentemente como uma reacção contra o facto de ter de aprender a lidar com a doença.
Os sentimentos de depressão podem também estar ocultos por uma aparente jovialidade.

Os efeitos que todos estes sintomas têm na qualidade de vida variam muito. Dependem bastante da forma como vive estes sintomas e como consegue lidar com eles. Com o tempo, acabará por aprender a lidar com eles e a compensá-los, realizando coisas de que ainda é capaz e descobrindo novas capacidades.
Não irá acontecer de um dia para o outro: é um processo que requer esforço e tempo, não só da sua parte, mas de todos os que o rodeiam (companheiro/a, filhos ou outros membros da família). Contacte as associações de doentes, os grupos de apoio nos hospitais ou grupos informais para partilhar as dificuldades e conquistas. Isso ajudá-lo-á a valorizar as capacidades, relativizar alguns problemas e aumentar a qualidade de vida.

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Não sabemos com exactidão qual a causa de EM. Pode ser diagnosticada através da história clínica, combinada com os resultados de exames auxiliares. Não é uma tarefa fácil.

Quando um doente apresenta sintomas durante vários anos, é mais fácil diagnosticar a doença. Torna-se muito mais difícil se até ao momento teve poucos problemas ou se se encontra nos estádios iniciais da doença. Neste último caso, a EM não pode, por vezes, ser diagnosticada com segurança. Só com o aparecimento de novos sintomas (EM por surtos) ou quanto se verifica um aumento gradual na intensidade dos sintomas (formas progressivas de EM) é que o diagnóstico pode ser estabelecido com maior certeza. As características dos sintomas e a sua evolução são os elementos mais importantes no diagnóstico. Para além da análise dos sintomas e da sua evolução, existem alguns exames médicos que podem ser muito úteis. São eles:

  1. Ressonância nuclear magnética (RNM)
  2. Punção lombar
  3. Estudo de Potenciais Evocados

1. Ressonância nuclear magnética (RNM)
A RNM, abreviatura de «Ressonância Nuclear Magnética», utiliza um forte campo magnético que cria imagens do cérebro e da medula espinal (ver figuras 6 a e 6 b). A ressonância magnética mostra lesões da substância branca. Este tipo de exame tem também revelado que os doentes com EM podem apresentar áreas de inflamação na mielina sem sintomas clínicos. Existe alguma correlação entre a ressonância magnética e a progressão da doença, mas a correlação não é muito clara e é difícil de interpretar. Isto significa, infelizmente, que não é possivel usar os resultados da ressonância para prever o desenvolvimento da doença.

figura6a                                          figura6b


2. Punção lombar
No exame conhecido como «punção lombar», utiliza-se uma agulha para recolher uma amostra de um líquido que envolve o cérebro e a medula espinal (o líquido céfalo-raquidiano).

Este líquido, nos doentes com EM, apresenta alterações específicas que traduzem a presença de inflamação: um aumento do número de células inflamatórias e da quantidade de proteínas inflamatórias. Diz-se que este exame é particularmente doloroso. Na prática e pelo que as pessoas dizem, depois de terem sido submetidas a este exame, parece ser muito menos aterrador. Em cerca de 20 por cento dos doentes submetidos a este exame surgem dores de cabeça e/ou tonturas, mas estes sintomas desaparecem após poucas horas.


3. Potenciais evocadosAtravés de um exame que consiste na medição dos «potenciais evocados» ou «respostas evocadas» podem ser avaliadas determinadas fibras nervosas. Na EM é possível ver se a condução de certos impulsos nervosos se encontra lentificada nas fibras nervosas (devido à desmielinização). Quanto maior for a desmielinização, mais lenta é a transmissão dos impulsos. Os PEV (PEV – Potenciais Evocados Visuais) verificam a velocidade a que o nervo óptico transmite os impulsos nervosos.

Neste exame, a pessoa que está a ser estudada olha para um determinado padrão num ecrã de TV. Através de uns eléctrodos (fios) encostados à parte posterior da cabeça é possível medir com precisão a velocidade a que o nervo óptico transmite impulsos nervosos.
No exame PES (PES – Potenciais Evocados Somato-sensoriais) são administrados ao doente pequenos choques eléctricos no tornozelo ou no pulso. Mais uma vez, a velocidade da transmissão dos impulsos nervosos é registada através de fios ligados à parte posterior da cabeça. O exame PEA PEA (PEA – Potenciais Evocados Auditivos) utiliza os mesmos métodos (estímulos sonoros, fios ligados à cabeça) para medir a velocidade a que as mensagens são transmitidas ao longo dos nervos auditivos e, em Potenciais Evocados Motores, estuda os impulsos nervosos transmitidos pelo sistema motor (o sistema que controla os movimentos do corpo).

Neste exame, é colocado um electroíman sobre a cabeça. Quando o íman é ligado, surge uma breve tensão nos músculos da perna ou do braço consoante o local da cabeça estimulado. A velocidade a que os músculos reagem a estes estímulos magnéticos (que são transmitidos através do cérebro e da medula espinal) pode ser medida com precisão com esta técnica.

A EM é uma doença crónica (de longa evolução). A EM não tem cura. Mas isto não significa que não possa ser tratada. Actualmente, existem muitos conhecimentos sobre a forma de lidar com a EM em surtos. Segue-se uma descrição das formas de tratamento mais comuns.

O QUE HÁ DE NOVO NAS PESQUISAS E ESTUDOS 

SOBRE A EM


A cidade de Barcelona, na Espanha, recebeu entre os dias 7 e 10 de outubro, o 31º Congresso do Comitê Europeu para o Tratamento e Pesquisas sobre a Esclerose Múltipla - ECTRIMS. Entre as companhias participantes, a Genzyme, braço de biotecnologia do grupo Sanofi, participou ativamente do evento e apresentou sua nova iniciativa global, que tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a carga emocional e física, muitas vezes não falada, provocada pela esclerose múltipla recorrente (EMR) em pessoas que convivem com a doença e seus cuidadores. Além da pesquisa, mais de 50 médicos-pesquisadores apresentaram resultados de seus estudos com as terapias desenvolvidas pela empresa.
A pesquisa global “vs.MS” foi elaborada para melhor entender o tema e abordou mais de 1.500 pessoas que convivem com a doença e seus cuidadores em sete países. “Nós acreditamos que, quanto mais sabemos, mais podemos fazer. As descobertas feitas por meio da vs.MS vão ajudar a esclarecer qual o prejuízo físico e emocional passível de ser exercido pela EMR. Com isso, poderemos nos antecipar e desenvolver programas de cuidados que poderão ajudar a incentivar cuidados melhores e mais interativos”, disse a chefe de EM Medical Affairs da Genzyme, Darlene Jody.
Durante o ECTRIMS, a Genzyme reuniu líderes de toda a comunidade de EM para examinar as informações e iniciou o desenvolvimento de um programa que será, posteriormente, apresentado. A análise da vs.MS permitirá vislumbrar o verdadeiro impacto que a doença pode ter sobre vários aspectos da vida diária de pessoas que convivem com a doença. Para metade das pessoas pesquisadas, por exemplo, a capacidade para progredir em suas carreiras piorou depois de diagnosticadas com a EMR e 40% estão preocupadas sobre a possibilidade de perder o emprego. A vs.MS também revela o efeito da EMR sobre o bem-estar emocional tanto dos portadores da doença como de seus cuidadores. Mais da metade dos participantes da enquete que convivem com a EMR se sentem solitários ou isolados por causa da doença, enquanto mais de 50% dos cuidadores não falam de seus receios quanto ao avanço dela - para evitar aborrecer a pessoa de que cuidam. “Esperamos que as percepções quanto às lutas diárias daqueles que convivem com a EM resultem na melhor gestão da doença”, disse o dr. Barry Singer, médico e diretor do Centro para Inovações nos Cuidados de EM no Missouri Baptist Medical Center em St. Louis, Missouri, e membro do comitê de direção da vs.MS.
EFICÁCIA DAS NOVAS TERAPIAS – Durante o ECTRIMS, foram realizadas mais de 50 apresentações de estudos investigativos por meio de palestras e posteres técnicos sobre as terapias para esclerose múltipla da Genzyme. Dentre todas, duas boas notícias se destacam: uma nova análise que indica que a teriflunomida retarda a atrofia cerebral e o estudo que demonstra que os efeitos do tratamento com alentuzumabe são mantidos durante cinco anos na maioria dos pacientes, nos ensaios clínicos.
A atrofia cerebral está ligada à perda de neurônios de forma acelerada, comprometendo o controle neurológico e cognitivo e, portanto, a qualidade de vida do paciente. Novos dados sobre imagens por ressonância magnética do estudo de fase 3 TEMSO demonstram que o tratamento feito com teriflunomida retarda, significativamente, a perda do volume cerebral (atrofia) durante dois anos em pacientes com esclerose múltipla recorrente (EMR) vs. placebo. Nesse estudo, as ressonâncias magnéticas  foram analisadas com o SIENA, uma avaliação estrutural por imagem utilizando normalização da atrofia, uma metodologia alternativa ao que havia sido utilizada originalmente.  A mudança do volume  basal  do cérebro foi avaliada em pacientes tratados com14 mg ou 7 mg de teriflunomida ou placebo. Nos estudos clínicos  da  EM, incluindo  o  TEMSO, a incidência de eventos adversos graves foi semelhante entre pacientes tratados com a teriflunomida  e aqueles tratados com placebo. “O controle ou a prevenção da atrofia do cérebro é um importante alvo para o tratamento da EM", disse o prof. dr. Ludwig Kappos,  do departamento  de neurologia do Hospital Universitário de Basileia, na Suíça. "Esses dados ajudam a fornecer uma visão mais aprofundada dos efeitos potenciais  da  teriflunomida."
Já os resultados de cinco anos  de  estudos  do alentuzumabe foram considerados surpreendentes. Os estudos pivotais de fase 3 observaram efeitos nos dois anos de acompanhamento em pacientes  com EMR tratados com a medicação. Os mesmos resultados se mantiveram na fase de extensão por mais três anos.   Após o primeiro ciclo completo de tratamento nos estudos pivotais, administrado no mês  0  e no mês 12, 68%  dos pacientes tratados com o medicamento no estudo  CARE-MS  I e 60%  no estudo CARE-MS II não necessitaram de tratamento adicional com o medicamento até o fim do mês 60. As baixas taxas anualizadas de surtos, que foram observadas nos pacientes que receberam alentuzumabe no estud o CARE-MS I (0,18) e no CARE-MS II (0,27), foram mantidas  no  ano  3  (0,19 e 0,22, respectivamente) até o ano  5  (0,15 e 0,18, respectivamente).
MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA - Até o fim do ano  5, 80% e 76% dos pacientes  que receberam alentuzumabe nos estudos  CARE-MS I e CARE-MS II, respectivamente, não  apresentaram  piora na progressão da  incapacidade,  resultado confirmado  durante seis  meses, de acordo com as pontuações  da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS, em inglês). Até o fim do ano 5, 33% e 43% dos pacientes que apresentavam algum tipo de incapacidade antes de receber o medicamento nos estudos CARE-MS I e CARE-MS II, respectivamente, haviam melhorado o EDSS, resultado confirmado durante pelo menos seis meses, em comparação com o EDSS basal. Também até o fim do ano 5, os pacientes tratados com alentuzumabe no CARE-MS I e no CARE-MS II apresentaram redução da atrofia cerebral, medida pela fração de parênquima cerebral em exames de ressonância magnética (MRI). Nos anos 3, 4 e 5, a perda média do volume cerebral anual foi de 0,20 % ou menor, resultado inferior ao observado durante os estudos iniciais de dois anos.   Em todos os anos da fase de extensão – ano 3, ano 4 e ano 5 – a maioria dos pacientes não apresentou evidências na MRI de atividade da doença (70 – 72%, no CARE-MS I; 68 – 70%, NO CARE-MS II). Até o fim do ano 5, a incidência da maioria dos eventos adversos foi equivalente, ou menor, na comparação com os estudos pivotais. A frequên cia de eventos adversos tiroidianos foi maior no ano 3, e depois diminuiu. 
Os estudos de fase 3 do alentuzumabe foram realizados de forma randomizada e com avaliador-cego, como estudos pivotais de dois anos, comparando-se ao tratamento com alentuzumabe ante altas doses de interferon beta-1a em pacientes com EMR, cuja doença estava ativa (CARE-MS I) ou tiveram resposta inadequada a outra terapia (CARE-MS II). Mais de 90% dos pacientes que foram tratados com alentuzumabe nos estudos fase 3 se cadastraram para a fase de extensão. Esses pacientes tinham o direito de receber tratamento adicional com o mesmo medicamento na fase de extensão, caso apresentassem pelo menos um surto ou pelo menos duas lesões novas ou aumentadas no cérebro ou na medula espinhal. “Esses dados ilustram& nbsp;que a maioria dos pacientes tratados com alentuzumabe apresentou efeitos benéficos duradouros do tratamento, apesar da ausência de terapias adicionais”, disse a professora Eva Havrdová, médica, Ph.D. do Centro de Esclerose Múltipla do departamento de neurologia, Primeira Faculdade de Medicina, Universidade de Charles, em Praga, República Tcheca.  “ É encorajador ver o resultado desses efeitos, tão consistentes, se mantendo durante cinco anos”.
Ambos medicamentos são aprovados em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. O alentuzumabe é um anticorpo monoclonal que tem como alvo a CD52, uma proteína abundante nas células T e B. Pensa-se que as células T e B circulantes são responsáveis pelo processo inflamatório danoso na EM. Já a teriflunomida é um imunomodulador com propriedades anti-inflamatórias. Embora o seu mecanismo exato de ação também não seja totalmente conhecido, ele pode envolver uma redução no número de linfócitos ativados no sistema nervoso central (SNC). As duas terapias apresentam grandes programas clínicos, com mais de cinco mil participantes dos estudos para cada medicamento.  
Fonte: http://www.segs.com.br - 21/10/2015. Imagem: Creative Commons.

Chega de dívidas! É hora de começar a mudança

                 Quer sair do vermelho e tornar-se um investidor de sucesso?
                  Faça um planejamento financeiro e fique atento aos gastos.




    Ter a vida financeira abalada por dívidas é algo que ninguém deseja, mas muitos sofrem deste mal. O descontrole acontece pela falta de planejamento e pelo excesso de gastos. Mas e agora? Como sair desta enrascada e construir um plano de riqueza? Existe uma saída. E o nome dela é disciplina.
Estar endividado significa parar e refletir sobre o rumo que deseja para suas finanças. É importante descobrir onde estão os problemas, os excessos de gastos e o descontrole. Para isso, que tal apostar na famosa planilha financeira? O recurso permite enxergar melhor as finanças e definir a estratégia ideal.
Depois de preencher a planilha, é o momento de sair do vermelho. Esqueça a proposta de fazer investimentos, pois todos os recursos devem ser direcionados à quitação das dívidas. Saiba que nenhum investimento renderá mais do que o valor que o débito atingirá. E dê prioridade às despesas que tenham juros maiores ou estejam há muito tempo atrasadas.
Ter pendências no cartão de crédito, por exemplo, é algo a ser priorizado. Afinal, o crédito do cartão pode ter juros superiores a 700% ao ano. Uma saída interessante é recorrer ao empréstimo consignado e pagar esta dívida integralmente - o juro médio do consignado privado é de 38% ao ano, segundo dados que colhemos no Banco Central.
Mas o planejamento deve ir além, Para as dívidas serem regularizadas, é essencial reduzir gastos e frear as despesas desnecessárias. Isso significa separar o que é realmente importante dos itens supérfluos. Agora que você já compreende a necessidade de mudar o rumo de suas finanças, 
Sair das dívidas e tornar-se um investidor é algo que depende apenas de você. Mãos à obra e rumo à construção de riqueza.




Um abraço,
Olivia Alonso

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

ENXAQUECA TAMBÉM PODE AFETAR AS CRIANÇAS, SAIBA COMO LIDAR COM O PROBLEMA


 13/12/2015

Giovanna, 10 anos, convive com as crises de enxaqueca desde os cinco. Segundo especialistas, a maioria dos casos tem explicação genética Elas podem durar apenas algumas horas ou até mesmo dias, mas, para quem convive com as crises de enxaqueca, os sintomas parecem intermináveis. As dores de cabeça crônicas não têm idade para aparecer: até mesmo as crianças podem sofrer com elas. Se, nos adultos, a enxaqueca costuma surgir apenas em um lado da cabeça                 — podendo durar de quatro horas a três dias                                                         — nas crianças os sintomas aparecem na forma de uma dor intensa na região frontal ou em ambos os lados e com crises de menor duração (de duas horas a três dias, em casos extremos). Em qualquer faixa etária, os episódios podem vir acompanhados de náuseas (com ou sem vômito), intolerância a luz, ruídos e odores. Antes mesmo de sentir dor, algumas crianças tendem a ficar com a visão distorcida ou com formigamento em um dos lados do corpo.                                

Grande parte dos casos de enxaqueca infantil tem explicação genética. É bastante comum que um ou ambos os pais também sofram com o problema.                        
— O cérebro de uma pessoa que tem enxaqueca reage a alguns estímulos de forma diferente. A ansiedade por uma viagem da escola, por exemplo, é capaz de desencadear uma crise nas crianças que têm essas dores crônicas.                        
 Muito tempo em jejum e excesso ou falta de sono também podem colaborar para ativar uma crise em quem já tem essa predisposição                                                
— explica Fernando Kowacs, neurologista do Hospital Moinhos de Vento. A dor de cabeça é frequente na infância, ficando atrás em incidência somente das dores musculoesqueléticas e abdominais. Segundo o pediatra Marcelo Pavese Porto, de 37% a 51% das crianças de sete anos sofrem com o problema, podendo chegar a 82% aos 15 anos. As cefaleias recorrentes, grupo no qual a enxaqueca se enquadra, afetam 2,5% das crianças aos sete anos e 15% aos 15 anos.

 Giovanna Guridi Colossi, 10 anos, convive com a enxaqueca desde os cinco. Até vir o diagnóstico, a mãe da menina, Alessandra Guridi Colossi, angustiava-se com as crises da filha, quase sempre acompanhadas por náuseas, vômitos e intolerância a luz:

— Meu marido e eu temos enxaqueca, mas não sabíamos que isso também afeta as crianças. Nem mesmo o pediatra que atendia ela na época diagnosticou. Achávamos que era virose. Só quando as crises começaram a aumentar é que procuramos um neurologista, que apontou o problema. Antes do diagnóstico, tratamentos homeopáticos, florais e massagens foram algumas das tentativas de aliviar as dores de Giovanna, que chegava a enfrentar crises quinzenais. Apesar de não ter cura, a enxaqueca infantil pode ser minimizada se os pais ou a própria criança souberem reconhecer alguns sinais de que o incômodo está a caminho.

 — Hoje, a Giovanna faz um tratamento preventivo, que consiste em uma medicação diária para combater a ansiedade, que, descobrimos depois, desencadeava as dores. Além disso, quando ela começa a sentir uma dorzinha em um lado da cabeça, já carrega um analgésico prescrito pelo neuropediatra. As crises agora aparecem bem esporadicamente — relata a mãe da menina.

COMO IDENTIFICAR

Observe a frequência com que a criança se queixa de dores de cabeça.

 O diagnóstico da enxaqueca é clínico e deve ser feito por um médico. Uma sugestão é que os pais façam uma espécie de diário da cefaleia, anotando datas, intensidade, horário, localização, sintomas associados, possíveis fatores desencadeantes e necessidade de uso de analgésicos.

COMO TRATAR

O tratamento depende da intensidade e da frequência da dor.

É possível atuar somente nas crises
— receitando analgésicos comuns
— ou na prevenção.

Alguns fatores desencadeiam crises de enxaqueca nas crianças. Alexandre Guerreiro, neurologista do Instituto de Doenças Neurológicas do Hospital Mãe de Deus, indica o estresse como o principal. Segundo ele, o excesso de atividades na rotina das crianças pode colaborar para as dores de cabeça infantis. O sono também desempenha um papel importante para diminuir as crises de enxaqueca em crianças e adolescentes. O ideal é não dormir demais nem de menos. De oito a nove horas por noite é suficiente. Crianças e adolescentes que apresentam enxaqueca não devem permanecer mais do que quatro horas em jejum. Alguns alimentos são desencadeantes da dor para certas crianças, devido às substâncias presentes na sua composição. Queijos, chocolates, leite e derivados, frituras, adoçantes artificiais, chás, café e refrigerantes são exemplos.

FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/                                                  Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 11:55 

MENSAGENS QUE FALAM







 

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esclerose subcondral - tratamento e causas

Esclerose subcondral - tratamento e causas

A esclerose subcondral é uma doença que tem impacto sobre os ossos das pessoas que têm artrites, especificamente na zona das articulações. A esclerose subcondral provoca dor nas articulações e dormência devido a um aumento da massa da densidade óssea de uma camada fina de osso abaixo da cartilagem da articulação. Esta doença é crônica e dolorosa, é muito fácil de detectar e tem uma variedade de tratamentos.
  • Tratamento da esclerose subcondral


    Os tratamentos da esclerose subcondral podem ser variados dependendo da zona de tratamento e da intensidade, de seguida enumeramos alguns, mas lembramos que deverá ser sempre um médico a dizer qual o tratamento a fazer:
    • Exercícios físicos como natação e bicicleta estática.
    • Redução do peso corporal.
    • Fisioterapia.
    • Eletroterapia.
    • Terapia do movimento.
    • Próteses.
    • Terapias térmicas.
    • Acupuntura.
    • Ozonoterapia.
    • Adicionar na dieta alimentar glucosamina, condroitina e metil sulfonil metano.
    • Exercícios para fortalecer e alongar os músculos que suportam as costas.
    • Evitar a má postura e a mecânica corporal inadequada.
  • Sintomas da esclerose subcondral


    Quando a cartilagem do acetábulo e da cabeça femoral diminuem de altura, produz-se esclerose subcondral, que é uma forma de reações ósseas devido à falta de cartilagem hialina. Aos 55 anos, podem observar-se ulcerações e erosões que deixam o osso subcondral sem cobertura cartilaginosa, sem que haja nenhuma alteração patológica conhecida, apenas devido ao uso (envelhecimento das articulações). Outro sintoma da esclerose subcondral é a diminuição da altura da cartilagem devido a fenômenos degenerativos, que resulta no estreitamente do espaço articular, que nas radiografias aparece com uma linha nítida mais branca (maior densidade óssea), na área de maior pressão e áreas hipodensas chamadas geodos, tanto no corpo como na cabeça femoral.
  • Sinais externos da esclerose subcondral


    A esclerose subcondral é um sinal radiológico, que é mostrado nos raios das articulações; que é o resultado de uma resposta reativa do osso e que se manifesta com o aumento da densidade óssea do osso subjacente à cartilagem articular (que está imediatamente abaixo da articulação).
    É típico da artrose, mas também pode ocorrer noutras doenças. A artrose é uma doença degenerativa que afeta principalmente as articulações móveis (anca, coluna, mão, joelho) e é produzida pela alteração das propriedades da cartilagem e do osso subcondral, é o resultado de um conjunto de múltiplas doenças com manifestações idênticas e principalmente do desgaste articular devido à idade.
  • Este artigo é meramente informativo, em umComo.com.br não temos a capacidade para receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamo-lo a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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nossas escleroses

companheiros de escleroses: seja múltipla, amiotrófica, subcondral, acetabular e outras; afinal são tantas escleroses, bem sei, assim como eu sofro com a múltipla, você também sofre com a sua esclerose; só tem um jeito para suportá-las: primeiro, fé em Deus, depois, paciência, esperança, força e coragem de enfrentar essas constantes dores clônicas, capaz de nos causarem tantos sofrimentos, como não bastasse as dores e fadigas, vem as varias limitações, que nos impedem as vezes de pequenos gestos, ignorados por muitos, entre eles: o que estou fazendo agora digitando, são frases que antes digitava em segundos, hoje, gasto horas e não termino, quantas vezes a saudade aperta dos amigos e não posso ir vê-los, pois não sei se no momento terei expressão facial, ou seja, consigo mover os músculos da face para sorrir e poder cumprimentá-los, como gostei de fazer, sorrindo como sempre fiz; ainda vemos é pessoas querendo ser muita "coisa" nesta curta vida; não se dão conta que, apenas, a degeneração de uma minuscula célula, ou o desequilíbrio de um hormônio, o rompimento da um tendão, a falta de um tipo de vitaminas é capaz de fazer qualquer gigante parar e perder seus pequenos movimentos. Gente somos seres iguais; apenas portamos algumas diferenças, seja, de cor, raça, física, mental, financeira, nada importa, na hora de passas desta vida para outra nada levamos, apenas a alma limpa perante Deus, o importante é que fomos feitos "imagem e semelhança de Deus".