quarta-feira, 25 de junho de 2014

Comissão aprova infração grave para uso irregular de vaga para deficiente

Reportagem - Thyago Marcel - Edição – Janary Júnior

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou projeto que considera infração de trânsito grave o estacionamento irregular em vagas destinadas a pessoas com deficiência e idosos (PL 4124/98). Os veículos que estacionarem nesses locais estarão sujeitos, além da multa, à remoção ao depósito de automóveis apreendidos.

O projeto, de autoria do ex-deputado Paulo Rocha (PA), já havia sido aprovado pela Câmara, mas sofreu modificações do Senado e teve que retornar para nova apreciação. Entre as modificações realizadas no Senado está uma pena menor para quem estacionar em vagas reservadas a pessoas com deficiência e idosos - a Câmara havia aprovado infração gravíssima. Atualmente, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), a multa é de natureza leve.

As modificações foram acolhidas na Comissão de Viação e Transportes, após a aprovação do parecer do relator, deputado Milton Monti (PR-SP). Ele considerou "acertada a proposta do Senado de rebaixar a classificação inicial de gravíssima para grave, que melhor se adequa à dosimetria prevista no código".

O secretário do Idoso do Distrito Federal, Ricardo Quirino, elogiou a aprovação do projeto e defendeu o aumento de campanhas educativas. "Sou a favor do projeto. Campanhas devem ser realizadas, mas aqueles que não querem obedecer e se adequar ao que a lei diz, devem ser punidos com o rigor da lei", afirmou.

Tramitação

O projeto que tramitou por quase seis anos no Senado segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Refluxos e Outros Movimentos Retrógrados

Refluxos e Outros Movimentos Retrógrados

Movimentos Retrógrados
Estas greves no Brasil têm causado muito transtorno para a população, por isso escrevi "outros movimentos retrógrados".

Eu marquei médico e não pude ir porque a secretária desmarcou devido à greve dos ônibus. Ela não disse que era por isso, na verdade ela não disse qual o motivo, mas eu acredito que é por causa da greve, eu poderia ir andando até a médica, mas de repente a médica ou a secretária mora longe do trabalho e teria que pegar ônibus.

Acontece que eu marquei médico com 1 mês de antecedência, sabendo que está cada vez mais difícil marcar médicos. Estas greves não parecem ajudar, parecem atrasar ainda mais o Brasil, parecem fazer um refluxo, um movimento retrógrado.

Ouvi lamentos no metrô de pessoas que não puderam comemorar o dia das mães por causa da greve dos professores; ouvi pessoas no ônibus dizerem que teriam que pagar 10 reais numa van para poder chegar onde se precisa chegar, pela falta dos ônibus. Contra-fluxos.

E indo na mesma onda destes contra-fluxos está o meu estômago, intestino ou seja lá o que for que tem me causado refluxos constantes, fazendo com que eu fique a ponto de vomitar a qualquer momento e pensar que devo estar com intolerância à comida, pois qualquer coisa que eu coma, de um simples mingau de aveia ou uma fatia de pão, até um produto à base de proteínas como frango, tudo volta, até mesmo macarrão (nem sei se "contra-fluxos" existe).

Eu já estava com azias que me impediam de comer o que tenho que comer, pois sigo, ou tentava seguir uma dieta sem açúcar. Acontece que quase tudo da minha dieta estava difícil de digerir e passei a comer o açúcar. Ele parecia descer como mágica, mas o aumento do meu peso me avisou: "é melhor parar por aí ou você vai ficar diabética". Não sei mais o que está havendo com o Brasil nem com o meu corpo, pensei que a esclerose múltipla afetasse só o meu cérebro, mas, pelo jeito, ela afeta meu segundo cérebro que é meu intestino e afeta o tanque de combustível que é o estômago. Refluxos.


E, além disto tudo, estou trocando o dia pela noite. E tomando café da manhã na hora do jantar. Outros movimentos retrógrados.

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Campanha Turismo Acessível e Guia Turismo Acessível

Campanha Turismo Acessível e Guia Turismo Acessível

A Campanha Turismo Acessível foi desenvolvida em duas linhas de comunicação diferentes. A primeira tem como público-alvo as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (principalmente) e o cidadão brasileiro de forma geral e visa informar as pessoas com deficiência sobre seus direitos no âmbito do turismo e atividades de lazer.

Visa também divulgar o site Turismo Acessível o qual tem por objetivo principal disponibilizar informações online acerca da acessibilidade de empreendimentos e atrativos turísticos de destinos brasileiros, considerando as especificidades dos diversos tipos de deficiência (visual, auditiva, física/motora, intelectual), assim como os respectivos recursos de acessibilidade disponíveis à pessoa com deficiência.

A segunda linha de comunicação da Campanha Turismo Acessível tem por objetivo sensibilizar empresários e profissionais do setor, principalmente donos de empreendimentos e/ou atrativos turísticos quanto ao tema acessibilidade, incentivando-os a realizarem adaptações e/ou aprimorarem/qualificarem para bem receber pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Visa também informar ao empresário que a pessoa com deficiência pode gerar ocupação, renda e lucro para o empreendimento, tendo em vista que é um consumidor e que, quando viaja, sempre vai acompanhado. Além disso, a Campanha tem por objetivo também divulgar o site Turismo Acessível, estimulando assim uma competição saudável entre as diversas categorias turísticas (hospedagem, alimentação, eventos e lazer, museus e atrativos históricos, parques e zoológicos, praia, compras ou serviço turístico) disponíveis.



Nova Doẽnça Progressiva: linfangioleiomiomatose (LAM), que causa a obstrução dos pulmões de mulheres.

 
 A linfangioleiomiomatose consiste em uma rara doença pulmonar, que leva à desordenada proliferação de músculo liso pelos brônquios, septo alveolar, espaços perivasculares e linfáticos, ocasionando obstrução de vias aéreas de pequeno calibre e vasos linfáticos.
Estima-se que a prevalência desta desordem seja de 1:1.000.000 na França, Grã-Bretanha e Estados Unidos. No entanto, a real prevalência deve ser superior, especialmente em decorrência do pouco conhecimento sobre a doença.
Embora a causa ainda não tenha sido elucidada, pesquisadores já apontaram associações genéticas na etiologia da doença. Sabe-se que esta doença afeta basicamente indivíduos do sexo feminino que se encontram no período reprodutivo (média de 34 anos de idade), e alguns pesquisadores acreditam que esta desordem esteja relacionada aos hormônios femininos.
As manifestações clínicas incluem:
  • Dispneia;
  • Tosse não produtiva de intensidade progressiva;
  • Pneumotórax;
  • Quilotórax;
  • Hemoptise;
  • Quiloptise;
  • Ascite quilosa;
  • Derrame pericárdico;
  • Pneumoperitôneo;
  • Abdômen agudo;
  • Linfedema.
O exame clínico pode revelar crepitações basais e roncos na auscultação pulmonar. Raramente observa-se baqueteamento digital.
A evolução desta doença é lenta, levando à insuficiência respiratória e morte. A sobrevivência é de cerca de 10 anos após o início dos sintomas.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados pela paciente, em associação com diferentes exames, englobando tomografia computadorizada, espirometria, exames sorológicos que revelam fator de crescimento endotelial vascular elevado e biópsia pulmonar por meio de videotoracoscopia.
Uma vez que esta condição está relacionada à estimulação hormonal presente nas mulheres no período fértil, o tratamento visa reduzir o efeito do estrogênio. Sendo assim, o gerenciamento envolve:
  • Administração de progesterona;
  • Ooforectomia;
  • Uso de tamoxifeno;
  • Agonistas do hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRHa);
  • Terapia androgênica.
Nenhuma das terapias citadas acima tem levado a resultados satisfatórios e todos possuem efeitos colaterais indesejados.
Quando a função pulmonar fica altamente comprometida, o transplante pulmonar pode ser uma opção.
Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132004000100013&script=sci_arttext
http://en.wikipedia.org/wiki/Lymphangioleiomyomatosis
http://ghr.nlm.nih.gov/condition/lymphangioleiomyomatosis


  


Audiência na Câmara dos Deputados discutiu a falta de divulgação e dificuldade de tratamento da linfangioleiomiomatose (LAM), que causa a obstrução dos pulmões de mulheres.

Deputados e médicos ressaltaram, nesta terça-feira (3), a falta de apoio do Ministério da Saúde para divulgar informações de utilidade pública sobre as doenças raras, em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. O debate teve como foco o tratamento da linfangioleiomiomatose (LAM), doença que causa a obstrução dos pulmões por meio da destruição progressiva do tecido pulmonar.

Existem aproximadamente 500 casos no Brasil, de acordo com o supervisor do serviço de pneumologia do Hospital do Coração e do Hospital das Clínicas de São Paulo, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho. A LAM afeta apenas mulheres, geralmente em idade fértil.
A principal preocupação manifestada pelos debatedores foi o desconhecimento sobre a doença, não só da sociedade médica, como também da sociedade em geral.

A LAM ainda não possui um código internacional de registro de doença (CID), o que torna mais complicado o diagnóstico e o acesso ao tratamento.

Conforme Carlos Roberto de Carvalho, muitos médicos não têm conhecimento da existência da doença, e na maior parte das vezes dão um diagnóstico equivocado para a paciente. “E nós não temos o apoio do ministério para auxiliar na divulgação de algo tão importante. Isso torna tudo mais complicado”, destacou.

No País, o remédio para controlar o desenvolvimento da doença é destinado apenas a pacientes que passaram por transplante de rim ou pulmão, para evitar rejeição. Com isso, quem necessita de tratamento para LAM precisa entrar com ação judicial para conseguir o medicamento.

Atenção às minorias

O deputado Henrique Afonso (PV-AC), autor do requerimento para a audiência, ressaltou que as doenças raras merecem a mesma atenção que outras doenças, pois se trata de pessoas e suas vidas.

Os deputados Cida Borghetti (Pros-PR), Nilda Gondim (PMDB-PB) e Eleuses Paiva (PSD-SP) se uniram a ele e afirmaram que vão cobrar uma atitude do Ministério da Saúde, não só sobre a LAM, como também sobre outras doenças raras que precisam de atenção e apoio do governo. “O ministério precisa acolher esses cidadãos, mesmo que sejam minorias”, declarou Henrique Afonso.

Ele concluiu dizendo que haverá outros debates sobre a LAM e doenças raras no Brasil, e acrescentou que pretende levar o assunto para discussão na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da qual é um dos titulares.

Sem cura

A LAM é considerada um tumor de baixo grau, que se desenvolve e se espalha muito lentamente e pode afetar outros órgãos, como os rins. Possui causas genéticas, está diretamente ligada a questões hormonais e não tem cura. “O único tratamento curativo é o transplante de pulmão”, explicou o médico assistente de pneumologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Bruno Guedes Baldi.

A doença progressivamente dificulta a realização de atividades comuns do dia a dia e pode interferir de forma direta no trabalho. Cristina Bueno, representante da Associação LAM do Brasil (Alambra), contou que descobriu a doença em 2006 e foi obrigada a aposentar-se por não conseguir realizar atividades simples como subir escadas.


Da Redação – MR
Colaboração – Ana Cristófari

terça-feira, 3 de junho de 2014

Jovem deficiente ganha ‘mão’ feita com impressora 3D; prótese custa US$ 10


A estudante Kylie Wicker, 9, ganhou recentemente uma mão protética fabricada por uma impressora 3D. A máquina de US$ 2.000 (cerca de R$ 4.400) havia sido doada para um colégio, e o molde foi baixado da internet. Com isso, diz a rede “ABC”, a prótese da garota que nasceu sem os dedos da mão esquerda custará US$ 10 (cerca de R$ 22).

Jeromy and Sharon Wicker, os pais de Kylie, já haviam tentado comprar um aparelho parecido, mas era muito caro – o modelo da impressora 3D utilizado pela garota tem um sistema de fios, que abrem e fecham os dedos de acordo com os movimentos da mão.
Como o convênio só cobria 80% do valor, eles decidiram esperar até que a garota crescesse, para adquirir uma prótese definitiva. Segundo o site “Business Insider”, uma peça dessas pode custar US$ 50 mil (cerca de R$ 110,6 mil).

A situação se agravou no começo deste ano, quando a garota virou alvo de piadas na escola por causa de sua deficiência física. Jeromy, então, encontrou na internet o vídeo de um pai que usou uma impressora 3D para fazer a prótese de seu filho – o garoto tinha um problema semelhante ao de Kylie.

Depois, ele procurou no Google impressoras 3D em sua região e descobriu que os alunos do colégio Boylan haviam recebido uma máquina como doação – a família mora em Rockford (Illinois, EUA). “Mandei um e-mail para a escola e eles me escreveram alguns dias depois, dizendo que já estavam trabalhando nisso”, contou o pai à rede “ABC”.

O professor Bud May, responsável pelas aulas que envolvem a impressora 3D, disse que não sabia nada sobre próteses feitas com essa tecnologia. “Encontrei as instruções online. Perguntei à classe se eles estavam interessados [em ajudar] e tive um ‘sim’ unânime”, contou.
O projeto foi baixado do site Robohand e sofreu algumas alterações, para que se encaixasse na mão de Kylie. Como a garota terá duas próteses, uma rosa e uma roxa, o total gasto no projeto será de US$ 20 (cerca de R$ 44,2). As peças foram entregues no começo de maio.

“Ela não para de falar nisso. Foi algo importante para os alunos também. Quantas pessoas podem dizer que criaram uma mão para uma garota? Foi ótimo para todos”, disse Sharon, a mãe de Kylie, à “ABC”. A escolar agora planeja ajudar outras crianças com problemas físicos parecidos.


Fonte: UOL