domingo, 12 de março de 2017

UM DOMINGO ABENÇOADO

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PARECE QUE HÁ MUITOS ANOS O BRASIL JÁ VIVIA DESSE JEITO, OU ENTÃO,
RUI BARBOSA ESTAVA PROFETIZANDO, NUNCA VI TANTA COINCIDÊNCIA  
DEUS NOS AJUDE E PROTEJA DE TANTAS COISAS ERRADAS.

quinta-feira, 9 de março de 2017

REFLEXÃO



Resultado de imagem para MENSAGENS PARA REFLETIR

Algumas vezes o que se deve fazer é não fazer nada; algumas 
vezes o que se deve dizer é não dizer nada; pois as pessoas lembram de você não quando está presentes mas quando sentem a sua falta.


O verdadeiro homem não é aquele que extravasa sua força física,
mas sim aquele que domina sua força interior.
Já não adianta mais mudar o mundo para salvar nossas crianças, 
e sim mudar nossas crianças para salvar o mundo.

De mãos dadas

Amar é andar de mãos dadas por esse labirinto estranho e 
mágico que é a vida. É não perder o outro de vista, mas 
deixá-lo respirar quando preciso for. É enfrentar o medo do 
abismo, da verdade, da dúvida, da certeza. 
É abraçar apertado para curar as dores, tristezas, insucessos. 
É dar um sorriso bobo e inocente no meio do dia, 
simplesmente por saber que o outro existe.

terça-feira, 7 de março de 2017

Foto
24/02/2017 18h28
Comissão isenta pessoas com deficiência de impostos por tecnológicos importados
Isenção vale para casos em que não existam produtos similares produzidos no Brasil

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou proposta que isenta as pessoas com deficiência do pagamento de impostos na compra de computadores pessoais, smartphones, tablets, notebooks, modems e acessórios importados, desde que não exista algo similar produzido no Brasil.

Um dos autores da proposta (PL 1949/15), o deputado Aureo (SD-RJ), explica como a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação pode ajudar quem precisa de aparelhos mais adaptados.

"Hoje um smartphone facilita a vida de um usuário comum sem ser deficiente. Você imagina um deficiente que tem acesso ao transporte pelo smartphone, por um comando de voz poder chamar um táxi, ou outro veículo, um Uber, que está hoje essa grande discussão na Câmara. Poder usar vários aplicativos que beneficiam sua vida no dia a dia.”

O texto final da comissão foi apresentado pela relatora, deputada Zenaide Maia (PR-RN), que delimitou a isenção a pessoas com deficiência que tenham impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

O projeto que isenta as pessoas com deficiência do pagamento de impostos na compra de produtos importados de tecnologia ainda será votado pelas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Marcello Larcher.

Acessibilidade


          EXEMPLOS DE FALSA  ACESSIBILIDADE

Qualquer engenheiro que queira hoje projetar uma construção, certamente se deparará com um inconveniente chamado acessibilidade. É inevitável olhar para o tema com certo desconforto, afinal o mal é recente. Há pouco tempo, era absolutamente incomum tratar do assunto em qualquer que fosse a ocasião, uma vez deficiente, sua vida social estava restrita ao ambiente doméstico.
Para nossa sorte, os tempos mudaram. Novos ventos trouxeram à sociedade a consciência de que deficiência limita, mas o motivo real não é a condição física do deficiente. A limitação é imposta pela falta de acesso a lugares com boa infraestrutura, que envolvam adaptações internas e externas. E vamos combinar que estamos todos aceitando quem estabeleceu arbitrariamente esta condição. Concluída esta etapa de conscientização, a questão agora é outra: o que significa hoje o termo acessibilidade?
Simples. Atualmente ele é sinônimo de falcessibilidade. Inclui uma rampa, um elevador, uma vaga no estacionamento, uma porta de banheiro maior! Mas está longe ainda de priorizar calçadas e incluir estruturas que tornem possível o acesso de cadeirantes a todos os lugares do ambiente. É revoltante olhar um ônibus com um adesivo enorme que indica acessibilidade e descobrir que a cadeira de rodas entra pela porta, porém não passa no corredor, que é estreito demais. Ou então encontrar aquela rampa linda que leva a uma escada. A acessibilidade esta lá, porém não significa que esteja sendo eficiente.


Ainda bem que tem rampa!
Esta situação é mais comum do que imaginamos. Salvo pouquíssimas exceções, o que vemos em restaurantes, lanchonetes, universidades, bibliotecas... são adaptações mal feitas que mascaram o problema e nos fazem crer que estamos em um ambiente adaptado. Aceitar esta condição porque o prédio é antigo e a reforma teria um alto custo, já é difícil, agora aceitar que construções atuais sigam o mesmo caminho, é no mínimo incoerente.
A verdadeira inclusão de pessoas com qualquer tipo e grau de deficiência só será possível quando todos estiverem atentos à questão e conscientes de que não há barreiras naturais, porém estruturais. Os problemas de acessibilidade seriam facilmente resolvidos simplesmente se lançássemos um olhar diferente para a sociedade que nos cerca e para as relações que nos permeiam. Tornar todos os lugares de um ambiente acessível é garantir igualdade de direitos.


Essa aí só dá para subir guinchado!
Uma mudança de postura parece estar a caminho, mas ela demandará tempo e custo. Duas palavras que já nos desanimam. Mas, sinceramente, sou otimista por natureza e acredito que em breve estaremos discutindo outras questões que vão além de se fazer uma porta maior ou se colocar uma rampa no lugar de um degrau. Acredito na quebra de paradigmas enraizados em nosso modo de pensar e de enxergar o nosso semelhante. Quero ser a primeira a sorrir ao acordar e perceber que são novos tempos, que todos vivemos dias melhores. Que o preconceito, o descaso e, sobretudo, o desconhecimento deram lugar a igualdade, ao respeito e ao amor. Sou demasiadamente sonhadora? Talvez. Mas antes de qualquer coisa sou demasiadamente humana para aceitar que as coisas continuem como estão.

Fernanda Ribeiro
Estudante de Física

segunda-feira, 6 de março de 2017

SEGURIDADE SOCIAL: DEFICIENTE SERÁ IDOSO AOS 50 ANOS

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou projeto de lei que classifica como idosa a pessoa com deficiência a partir dos 50 anos (PL 1118/11). O projeto recebeu parecer favorável da deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), que apresentou um substitutivo.

O texto original, de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), determina que a pessoa com deficiência seja considerada idosa com idade igual ou superior a 45 anos.

A proposta modifica o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), que considera idosa a pessoa a partir dos 60 anos. O projeto aprovado, na prática, estende a rede de proteção do estatuto aos deficientes quando estes completarem 50 anos.

Envelhecimento precoce

O projeto, segundo a deputada, é um reconhecimento de que as pessoas com deficiência sofrem envelhecimento prematuro e devem ser tratadas de forma diferente dos que não tem deficiência.

“Se as limitações funcionais ou as doenças associadas ao envelhecimento afetam as pessoas sem deficiência por volta dos 70 anos, as pessoas com deficiência experimentam essas situações cerca de 20 a 25 anos mais cedo”, disse Zanotto.

Ela lembrou que a redução da idade para o deficiente ser classificado como idoso foi defendida em audiência pública realizada na Câmara.

A versão aprovada na Comissão de Seguridade determina ainda que o limite de idade (50 anos ou mais) para ser considerado idoso poderá ser reduzido mediante avaliação feita com base nos critérios estabelecidos pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15).

O estatuto determina que a avaliação da deficiência será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará, entre outros aspectos, os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; e a limitação no desempenho de atividades.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora nas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Cenário MT