segunda-feira, 24 de abril de 2017

Infecções Urinárias em pacientes com esclerose múltipla


Infecções Urinárias em pacientes com esclerose múltipla



Fonte: https://goo.gl/6IK5Rx

Sintomas urinários ocorrem em até 90% dos pacientes com Esclerose Múltipla em algum momento da doença. As dúvidas, causas e sintomas sempre surgem, motivo pelo qual conversamos com a neurologista Dra. Ana Claudia Piccolo, Coordenadora do Ambulatório de Esclerose Múltipla e Neuroimunologia do Hospital Santa Marcelina – SP, que nos esclareceu alguns pontos sobre o assunto. Acompanhem!

A infecção urinária é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres. Esse tipo de infecção é mais comum na parte inferior do trato urinário, do qual fazem parte a bexiga e a uretra. Sobre isso compreendemos, mas ainda restou a dúvida: por que as infecções urinárias acometem pacientes com EM? Dra. Ana Claudia explicou: “sintomas de disfunção urinária, como vontade incontrolável de urinar e incontinência (não conseguir segurar) ocorrem devido a lesões localizadas nas áreas envolvidas com o controle da micção, como a região frontal, tronco cerebral e principalmente a medula espinhal”.

“O fato de não haver um esvaziamento urinário completo, pois apesar de haver hiperatividade do músculo da bexiga (detrussor), ocorre também uma hiperatividade do esfíncter da bexiga, faz com que a urina fique parada na bexiga e isso determina maior chance de proliferação bacteriana e consequentemente uma infecção urinária”, disse a doutora.

Os sintomas de infecção urinária mais comuns são: dor e dificuldade para urinar (disúria), vontade de ir ao banheiro mais vezes urinando um volume menor.

É necessário tratamento rápido e segundo a neurologista deve-se “procurar seu médico imediatamente, pois precisará confirmar a infecção urinária através de exames e iniciar o tratamento através de antibiótico", e finalizou: “a melhor forma de prevenção é fazer avaliação com urologista que verificará através de estudo urodinâmico o esvaziamento e funcionamento da bexiga”. No caso de haver esvaziamento inadequado, com um volume residual maior que 150 ml de urina, estará indicada, por exemplo, sondagem urinária intermitente e muitas vezes também será necessário uso profilático de antibiótico.


Ainah Carvalho
Jornalista 

Jornalista, 23 anos, apaixonada por futebol, pelo Corinthians e shows de pagode. "Tenho Esclerose Múltipla, mas posso ter uma vida normal."




https://youtu.be/8UPXEeP8818

Mulher: fases e esclerose múltipla



Posso usar anticoncepcional?
Posso engravidar?
Devo continuar tomando minhas medicações?
Devo fazer cesárea?
Poderei amamentar?
Posso ter agravamento da doença no período da gestação e parto?
Conseguirei cuidar do meu filho? Vê-lo crescer?
Quais os riscos de meu filho também ter a doença?

Estes são questionamentos frequentes na cabeça de uma mulher com esclerose múltipla.

Vamos conversar sobre vários aspectos deste amplo e tão importante tema.

A mulher enfrenta várias nuances em seu corpo inerentes ao gênero: variações hormonais, menstruação, gestação, parto, puerpério, menopausa. Na mulher com esclerose múltipla esses podem ser fatores de flutuação de seu quadro.


Menstruação



Fonte: Google imagens

Sintomas podem se agravar no período menstrual, confundindo, em algumas situações, com surto.

Estudo com 149 mulheres demonstra que 70% agravaram 7 dias antes do fluxo e 3 dias após, predominantemente: desequilíbrio, fraqueza, depressão e fadiga. Acredita-se que isto se deva ao aumento da temperatura corporal neste período.

Alguns medicamentos podem causar irregularidades no ciclo menstrual: Mitoxantrone, Natalizumab, antidepressivos. Os interferons podem ocasionar sangramento entre ciclos.


Contracepção


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A esclerose múltipla não afeta a fertilidade, por isto a contracepção deve ser realizada principalmente em uso de imunomoduladores e imunossupressores.

O melhor método é o que se adequa ao ritmo de vida da mulher e do seu parceiro. Sempre discuta com o seu ginecologista.


Menopausa


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Com sua queda hormonal característica não parece influenciar a esclerose múltipla, nem positiva, nem negativamente.

Algumas queixas sintomáticas podem se agravar principalmente relacionadas ao controle urinário e fadiga, porém estas são maiores na menopausa sem esclerose múltipla também.

Mais importante ainda nesta fase é cuidar da alimentação, hidratação e atividade física.

Não há contraindicações para terapia hormonal (TRH), mas a necessidade, qual tipo utilizar, quando e por quanto tempo devem ser discutidos com seu ginecologista.


Gestação



Fonte: Google imagens

Ocorre nesse momento uma mudança do sistema imune, o feto é albergue de antígenos estranhos ao organismo. Não nos esqueçamos de que 50% dele são genética paterna, estranha ao organismo materno. Em resposta a isso, a gestação induz um desvio imune com o intuito de proteger o feto e ao mesmo tempo altera a resposta autoimune, beneficiando a mulher na gestação.

O estudo PRIMS (The pregnancy in multiple sclerosis study), o primeiro grande estudo prospectivo observacional multicêntrico, realizado com 12 centros europeus que procuraram avaliar a atividade inflamatória na gravidez e no parto no curso clínico da esclerose múltpla, demonstrou declínio significativo de surtos durante a gravidez, em particular no terceiro trimestre, seguido de agravamento nos três primeiros meses pós- parto, pois nesta fase ocorre o rebote imunológico, ou seja, retorno ao padrão pré-gestação.

Foram avaliadas 227 mulheres com esclerose múltipla que apresentaram gravidez a termo e foram observadas por 1 ano pós-parto. Verificou-se redução da atividade da doença mais marcada no terceirro trimestre (70%), dramática redução das lesões ativas na gestação com ressurgimento no pós-parto.

A gravidez ideal é a planejada, costumo brincar que a três: mulher, parceiro e seu médico. Brincadeiras a parte, um planejamento adequado minimiza riscos, evita gravidez em vigência de medicamentos e seus possíveis riscos. Uma pessoa livre de surtos e sem alterações novas em ressonância, por ao menos 1 ano, chance de gestação tranquila e sem surpresas.

É uma conduta de maior segurança se realizar ressonância antes da decisão de engravidar, em especial em pessoas com história de alta atividade da doença; se exame mostrar atividade inflamatória ou pior que exame anterior é seguro postergar a concepção e repetir as ressonâncias após 6 meses.

E se eu surtar na gestação e/ou puerpério?
Pulsoterapia venosa com corticoide padrão – metilprednisona, de 3-5 dias.
Imunoglobulina venosa – reduz incidência no pós-parto
Plasmaférese – segura, alternativa para pulsoterapia, sem risco para o feto e segura na amamentação.

O pré-natal é diferente?

Não difere da população que não apresenta a doença. A gestação pode agravar sintomas intestinais e urinários. Deve-se monitorar com maior cautela risco de infecção urinária.

O aumento de peso, que gira em torno de 12 kg, muda o centro de gravidade corpóreo, isto pode acarretar maiores dores lombares, fadiga, instabilidade postural, desequilíbrio, maior dificuldade pra caminhar. O maior peso sobre a bexiga, ocasionado pelo útero aumentado, acarreta muitas vezes agravamento em quadros de incontinência urinária. Uma outra situação que deve ser monitorada com maior frequência é o risco de infecções urinárias que podem aumentar nesta fase e sem sintomatologia clínica, nesta situação se faz necessário realização de exames de urina periódicos.

O intestino, devido as mudanças hormonais apresentam uma mobilidade diminuída. Maior risco de constipação, devendo-se atentar a uma dieta rica em fibras, hidratação, atividade física moderada e com regularidade.

Há um risco maior de estase circulatória nas veias dos membros inferiores, devido compressão das veias pelo ventre aumentado, isto acarreta edema de membros inferiores, aumento de varicosidades. Uso de meias elásticas, evitar tempos prolongados em pé ou sentada, repousos intermitentes no decorrer do dia com os membros elevados e uma maior restrição de sal na dieta auxiliam, além da manutenção de atividade física regular e moderada.

Um controle rigoroso do aumento de peso e seguimento de dieta equilibrada auxiliam cuidados especiais em cadeirantes e em espasticidade.

E o parto? Anestesia?

Indicação de cesárea é obstétrica. Taxa cesárea de 10-40% em pacientes com espasticidade, fadiga e fraqueza neuromuscular perineal.

Estudo de 423 partos, sendo 321 mulheres com esclerose múltipla com controle e as demais sem a doença, não encontrou diferença no peso de nascimento da criança, da idade gestacional média, da duração do trabalho de parto e do Apgar do quinto minuto.

Uma metanálise que avaliou 22 estudos publicados de 1983 a 2009, não encontrou maior visão de baixo peso, abortos, prematuridade, malformações ou mortes neonatais. Outros estudos não observaram diferenças entre duração e via de parto, taxa de complicações quanto à diabetes gestacional e pré-eclâmpsia.

Não há correlação entre via do parto, anestesia epidural e surtos pós-partos.

Em síntese: parto normal pode ser realizado e cesárea só se indica na vigência de necessidade obstétrica e casos especiais.

Posso fazer ressonância?

Não há registros de malformações fetais relacionadas com a realização de ressonância durante a gestação, mas não é recomendada, a não ser que o exame possa modificar a conduta clínica.

Posso amamentar?



Fonte: Google imagens

Sim, mas deve evitar uso de imunomoduladores durante a amamentação, pois não se sabe se há passagem para o leite materno.

A amamentação está associada com baixo risco de surtos, no entanto se ocorrer atividade da doença ou surtos deve-se reintroduzir os imunomoduladores e reve a continuidade da amamentação.


Qual o risco de meu filho desenvolver a doença?

A esclerose múltipla não é considerada uma patologia hereditária, com a visão Mendeliana de transmissibilidade, ou seja, de mãe para filho, avó para neto.

A causalidade exata da doença ainda é desconhecida. Hoje se crê em um imbricamento multifatorial, no qual susceptibilidade genética e fatores ambientais têm papéis a desempenhar no desenvolvimento da doença.

O risco do filho ter esclerose múltipla quando um dos progenitores é acometido pela patologia é de 4%, se os dois 30%. Na população geral 0,2%.

O que faço com a medicação? Devo manter? Suspender?

Assunto polêmico e de difícil resposta visto a delicadeza ética que o envolve.

Não há estudos que se realizem em gestantes com o intuito de analisar riscos na gestação. Os dados conhecidos são de acidente, ou seja, mulheres que engravidaram inadvertidamente (sem planejamento) e experimentação em animais.

O FDA classifica os riscos das drogas e gestação, em classe alfabética. abaixo tabela explicativa:


FDA – Categorias na gestação
A – Estudos controlados não demonstram risco no primeiro trimestre
B – Estudo animal de risco/ ser humano desconhecido
C – Risco animal/ usar com cautela, benefícios podem superar riscos
D – evidência de risco fetal/ situações especiais benefícios podem superar riscos
X – riscos superam benefícios



Tabela com característica dos imunomoduladores aprovados e em via de aprovação e sua correlação com fertilidade e  risco de malformações fetais e amamentação:



Medicação
Classe
Presença no leite
Amamentação
Fertilidade
Teratogenicidade
(Capacidade de produzir malformações congênitas no feto)
Interferon

C
Desconhecido
Evitar
_________
População geral
Glatirâmer

B
Sim
Evitar
Não cruza placenta
____________
Mitoxantrone
D
Sim
Evitar
Cruza placenta
Sim

Natalizumabe

C
Desconhecido
Evitar
Cruza placenta
Sim
Fingolimode
C
Sim
Evitar
Cruza placenta
Em ratos anomalias congênitas
Fumarato
C
Desconhecido
Evitar
Desconhece se cruza placenta
Não em ratos e coelhos
Alemtazumabe
D
Desconhecido
Evitar
Desconhece se cruza placenta
Em ratos alterações
farmacológicas durante e pós-parto
Ocrelizumabe

Desconhecido
Desconhecido
Desconhecido
Desconhecido
Desconhecido
Daclizumabe

C
Um pouco
Evitar
Desconhecido
Em macacos
Laquinimod
Ainda em aprovação
Sim
Evitar
Cruza placenta
Má formação em ratos, mas não em coelhos
Teriflunamida
X
Sim
Evitar
Cruza placenta
Más formações em animais

Rituximabe
C
Desconhecido
Evitar
Desconhecido
Desconhecido



Observações:
Deve-se utilizar anticoncepcional em idade fértil quando em uso dessas medicações.
Fingolimode – após parada esperar 2 meses para engravidar
Alemtazumab – utilizar anticoncepcional 4 meses após infusão


Conseguirei cuidar de meu filho? Vê-lo crescer?

Essa questão é universal para cada mãe e pai. Dúvidas sobre: Como estarei? Darei conta? E se tiver alguma limitação maior?

Quem conhece o amanhã?

Essas dúvidas são inerentes ao ser humano, à recém-mãe e ao recém-pai com ou sem esclerose múltipla, sem ou com limitações visíveis ou não.

A vida é uma caixa de surpresas, com erros e acertos, alegrias e tristezas, medos e superações.

Questões a serem respondidas:

Olhar com benevolência e resiliência para com a vida. Adaptações talvez sejam necessárias, planejamento minucioso e organização das atividades e do ambiente doméstico. Um terapeuta ocupacional pode auxiliar na escolha e adaptação de objetos, disposição deles, pequenas modificações nas rotinas, de técnicas de conservação de energia e transformar o dia a dia mais simples.


Aconselhamentos – Síntese

Gravidez não interfere negativamente na doença.
Gestação planejada. Suspender medicação previamente.
Puerpério: maior risco de surtos. Discussão: amamentação x reintrodução de medicação.
Binômio gestante x médico próximos.
Individualização: cada pessoa é única, com seus anseios, suas dúvidas. Apreensões sobre capacidade de cuidar da família a curto e longo prazo. Isso te faz humano.


Liliana Russo
Neurologista
Diretora técnica da ABCEM

Fontes

Act. Obst.ginec.port. 2013; 7(4): 293-297
Buraga,i.,popovici,r. Multiple sclerosis and pregnancy: current considerations – scientific world journal: publish online 2014 april7.
Lorenzi,a.r., ford,h.l., multiple sclerosis and pregnancy – postgrade med j 2002 78:460-464.
Confreaux, m.d, et al. – rate pregnancy related. Relapse in ms.g new engl.j.med. 998,39:285-291



Paulista, médica graduada em 1987 pela faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes. Pelo interesse e grande curiosidade do desempenho da mente humana e bem como a interação do sistema nervoso central com o meio interno e externo, especializou-se em Neurologia Clínica , em 1990, pelo Hospital do Servidor Público Estadual. Buscou estudar a relação de trabalho e riscos à saúde, realizando estudo lato sensu, em 1997, pela Universidade São Francisco. Não satisfeita com a visão cartesiana e Galênica do ser humano e da medicina atual, buscou uma visão mais holística, por meio de especialização lato sensu em Homeopatia, em 1996, pelo Centro de Estudos do Hospital do Servidor Público Municipal e Medicina Tradicional Chinesa, em 2000, pelo mesmo Centro. E é com esta óptica amplificada que visualiza e aborda o ser humano hoje. Atuação Profissional: Médica Neurologista - sócia e Diretora Técnica da Holus Serviços Médicos Ltda - Médica Neurologista Assistente da Casa da Esperança de Santo André - Médica Neurologista e de Apoio nas Atividades Científicas da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla - Médica Neurologista Voluntária no Ambulatório de doenças desmielinizantes, da Faculdade de Medicina da Fundação ABC. Participante em diversos congressos nacionais e internacionais e publicação de artigos científicos. Diretora técnica da ABCEM.


Postado por ABCEM ABC Esclerose Múltipla às 21:11

Linhaça e seus benefícios


Linhaça e seus benefícios



Não se sabe ao certo qual a origem do linho ou linhaça. Acredita-se que essa planta de cultivo milenar seja asiática. O linho é mencionado no Antigo Testamento e era usado pelos antigos egípcios para confecção do tecido que envolvia as múmias. Recentemente, arqueologistas encontraram em uma pequena vila próxima ao rio Tigre, na Turquia, uma ferramenta envolvida em um pano de linho. Esse artefato foi datado de aproximadamente 7.000 a.C., sendo o tecido mais antigo já descoberto pelo homem. Como alimento, alguns historiadores acreditam que as sementes de linhaça já eram utilizadas na Grécia Antiga (700 a.C.).

A semente de linhaça possui ações anti-inflamatória, cicatrizantes, laxantes e vitamínica, considerada um alimento funcional, utilizado na alimentação e na medicina natural.

Os benefícios da linhaça são atribuídos ao seu óleo rico em ácido alfa-linolênico, lignanas e fibras alimentares encontradas nas formas de grão, moída ou óleo. Pode ser utilizada em preparações como pães, biscoitos, bolos tipo muffins, biscoitos tipo cookies, bolos e sucos.

As sementes de linhaça possuem alguns efeitos biológicos que as tornam úteis na prevenção e tratamento de doenças como: doenças do fígado, diabetes tipo 2, protetores cardiovascular, aterosclerose, pressão alta, prevenção de certos tipos de câncer, antioxidante, redutora do colesterol, melhoria do trânsito intestinal e embolias.

Riscos do consumo em excesso
Fitoestrógeneos: Reduz o risco de doenças cardiovasculares como também certos cânceres relacionados com hormônios, particularmente mama e próstata.
Flavonoides: Atuam como inibidores da peroxidação lipídica, da agregação plaquetária e da permeabilidade capilar.
Fibras insolúveis: Promovem melhoras no sistema digestivo e previnem a constipação, principalmente devido ao aumento do bolo fecal e a redução do período de trânsito intestinal.
Fibra solúvel: Representa um terço da fibra dietética total da linhaça, auxilia na manutenção dos níveis de glicose no sangue e redução dos níveis de colesterol sanguíneo.
Lignanas: Ação citostática, anti-inflamatória, antioxidante e como protetor do fígado, tendo ação preventiva contra diversos tipos de câncer.
Ácido alfa-linolênico: Estimula o sistema imunológico e reduz as inflamações (também presente na soja, noz e amêndoa.
Ômega-3: Fundamental para deixar o CÉREBRO ativo, assim prevenindo quadros de falta de memória e raciocínio lento.
Ômega-6: Ajuda a reduzir o LDL, o risco de ataque cardíaco, promovendo o HDL. Auxilia também no equilíbrio do sistema imunológico, auxilia na cicatrização de feridas.
Lipídeos – ácidos graxos: Importante na prevenção de doenças cardíacas e câncer.
Proteína: Atuante nas funções imunológicas do organismo.

Como consumir a linhaça
Farinha de linhaça: Pode ser adicionada a sucos, saladas, frutas e iogurtes, e por já estar triturada garante uma melhor absorção de todos os seus nutrientes, além de conservar as fibras.
Grão: Ao consumir a linhaça em grãos, o ideal e mastigá-los muito bem para quebrar sua casca. Como ela é feita de celulose, não é digerida no intestino e acaba se tornando uma barreira para os nutrientes. Outra forma de garantir o consumo de seus nutrientes é triturá-la em casa, mas só é possível conservar esse alimento na geladeira por quatro dias, mais do que isso ela perde seus nutrientes essenciais. Também dá para comprar a linhaça moída industrialmente, que tem prazo de validade de um mês quando aberta a embalagem. Ou você pode batê-la diretamente com sucos, iogurtes e vitaminas.
Óleo de linhaça: Quando prensado a frio, ele se torna uma boa opção e pode ser utilizado em preparações prontas, como temperar saladas. Porém esse óleo não pode ser aquecido nem prensado no calor, pois as altas temperaturas anulam as propriedades da linhaça. Por isso é preciso muito cuidado ao comprar. Além disso, essa versão perde as fibras.
Suplementos: O consumo do óleo de linhaça pode ser manipulado em cápsulas. Normalmente, por conta da manipulação e de todo processo de encapsulamento, elas acabam sendo menos efetivas do que o alimento in natura, mesmo assim seu consumo desta forma deve ser receitado por um médico nutrólogo ou nutricionista com especialidade em fitoterápicos.

Contraindicações

Devido ao alto teor de fibras, a linhaça é contraindicada para crianças com menos de seis meses, pois ainda não têm um aparelho digestório que consegue digerir de forma eficiente essas substâncias. Pessoas com intestino que funciona rapidamente podem ter desconfortos.

Riscos do consumo em excesso

Devido ao alto teor de fibras, consumir além de duas colheres de sopa de linhaça pode causar inconvenientes como competição por absorção, produção excessiva de gases, chegando até mesmo a obstrução intestinal.

Além disso, mesmo que seja fonte de gorduras consideradas saudáveis, elas são calóricas e podem causar ganho excessivo de peso.

Deixo abaixo uma deliciosa receita de suco funcional de linhaça com farinha de banana verde.


Receita de suco funcional
Rendimento: 300 ml

Fonte: Google imagens


Ingredientes:
Suco de 1 laranja
1 folha de couve
100 ml de suco de uva
1 colher (sopa) de linhaça
1 colher (sopa) da farinha de banana verde

Modo de preparo: Bata os ingredientes no liquidificador e consuma este suco energético no café da manhã

Valor Nutricional (300ml):
Valor calórico 183 kcal
Proteínas 4,3 g
Carboidratos 36 g
Gorduras 4 g


Referências

CUPERSMID, Lilian et al. Linhaça: Composição química e efeitos biológicos.e-Scientia, v. 5, n. 2, p. 33-40, 2012.

Tatiane Araujo Rufino
Nutricionista


Formada em Nutrição pela faculdade Fama de Mauá.
Nutricionista Voluntária da Associação Casa Do Senhor, Mauá – SP. Nutricionista da Clínica Dr. Vida, Mauá-SP
Bom dia
pessoal Estou tentando escrever algo do meu dia .Hoje acordei com muitas dotes e com aquela típica tnotura, tremendo muito a visão turva , parece que estou frutuando, , já estou ate acostumada com esses vai e vem dessa Esclerose que nunca tem fim nao tem geito ela não nos esquece .o que mais nos faz sofrer é wue nem sempre conseguimos ir so nosso médico ja que a marcação do sus demora uma eternidade e particular não sobra dinheiro nem pra comer e pagar consulta é problema . Então o geito é conviver com as dores e sofrer .

sexta-feira, 21 de abril de 2017


Quais os melhores remédios para os 8 tipos de dor mais comuns
Dr. Arthur Frazão
Dr. Arthur Frazão
Clínico geral
Os remédios que podem ser usados para dor podem ser analgésicos, anti-inflamatórios ou relaxantes musculares. Assim, para ter um melhor efeito no alívio da dor é importante saber qual o remédio mais indicado para cada tipo de dor, pois a dor possui causas diferentes.
Os remédios de venda livre podem ser usados com orientação do farmacêutico, mas um médico deve ser sempre consultado para tratar a causa da dor. Veja qual o médico procurar em: Qual médico trata de cada doença.

Esse cuidado é importante pois o uso excessivo de medicamentos pode aumentar o risco de desenvolver hepatite ou cirrose, por exemplo, assim como mascarar alguns sintomas, tornando mais difícil fazer o diagnóstico.
Em todo caso, veja alguns exemplos de medicamentos para os tipos de dor mais comuns:
1. Remédios para Dor de garganta
A dor de garganta normalmente é provocada pelo desenvolvimento de inflamação e, por isso, os remédios mais indicados para aliviar este tipo de dor são os anti-inflamatórios, em forma de comprimidos, como:
Ibuprofeno;
Diclofenaco;
​Nimesulida.
Estes remédios devem utilizados de acordo com a indicação do médico ou de acordo com a posologia da bula e, caso não exista melhora da dor de garganta após 2 dias ou surjam outros sintomas como febre e calafrios é aconselhado consultar um clínico geral, ou um otorrinolaringologista, pois a dor pode estar sendo causada por uma amigdalite ou faringite, por exemplo, que precisam de ser tratadas com antibiótico.
Conheça uma forma de completar o tratamento com remédios em: Gargarejos para garganta inflamada.

2. Remédios para Dor de dente
A dor de dente pode surgir de forma repentina e, geralmente, é provocada pela presença de um dente com cárie ou da inflamação da gengiva e, por isso, dependendo do caso podem ser utilizados analgésicos ou anti-inflamatórios em forma de comprimidos.
Dor de dente com inflamação
Ibuprofeno;
Naproxeno.
Dor de dente sem inflamação
Paracetamol;
Dipirona.
Embora a dor de dente possa ser aliviada com o uso destes medicamentos é sempre recomendado consultar um dentista para identificar a causa da dor, pois pode ser necessário reparar o dente que dói ou tomar antibióticos para tratar abcessos ou cáries, por exemplo.
Veja formas naturais de aliviar a dor em: 4 dicas para diminuir a dor de dente.

3. Remédios para Dor no ouvido
A dor de ouvido deve ser sempre avaliada por um otorrinolaringologista porque, na maioria dos casos, é provocada por uma infecção dentro do canal auditivo que deve ser tratada com o uso de antibióticos e anti-inflamatórios para diminuir a inflamação.
Os remédios podem ser encontrados na forma de gotas para aplicação dentro do ouvido. Veja como devem ser aplicados em: Remédio para dor de ouvido.
4. Remédios para Dor de estômago
A Dor de estômago pode ser provocada pela irritação da mucosa gástrica ou pelo excesso de comida dentro do estômago, sendo que podem ser utilizados diferentes tipos de medicamentos, dependendo dos sintomas apresentados:
Dor, azia ou queimação no estômago
Hidróxido de alumínio;
Cimetidina;
Ranitidina.
Náuseas ou sensação de estômago cheio
Metoclopramida;
Domperidona.
Além disso, em qualquer um dos casos pode-se tomar um protetor gástrico, como Omeprazol ou Lanzoprazol, 15 minutos antes do café da manhã para evitar que a muscosa gástrica fique irritada durante o dia, evitando o surgimento da dor. Leia como aliviar a dor de outras formas: Dor de estômago.
Já quando a dor demora mais de 1 semana para desaparecer deve-se consultar um gastroenterologista para fazer fazer exames de diagnóstico, como endoscopia, para identificar o problema e iniciar o tratamento adequado.

5. Remédios para Dor nas costas
A dor nas costas muito frequentemente é provocada por problemas musculares provocados por má postura ou excesso de treino na academia e, por isso, os remédios mais utilizados são:
Relaxantes musculares;
Paracetamol.
Porém, caso a dor demore mais de 1 semana para desaparecer é recomendado consultar um ortopedista, uma vez que pode estar sendo provocada por um problema na coluna que deve ser identificado e tratado de forma adequada.
Conheça outras causas de dor nas costas e como tratar em: Dor nas costas.
6. Remédios para Dor de cabeça
A dor de cabeça é um dos sintomas mais frequentes pois pode ser provocada por várias causas como febre, excesso de estresse ou cansaço, por exemplo. Alguns dos medicamentos mais utilizados para aliviar a dor de cabeça são:
Paracetamol;
AAS.
Embora a dor de cabeça possa melhorar após utilizar estes remédio é recomendado consultar um clínico geral quando demora mais de 3 dias para passar ou surgem sintomas como cansaço excessivo, dor em outros locais do corpo, aumento da febre ou confusão, por exemplo.
Veja ainda como aliviar a dor de cabeça de forma natural: 5 passos para aliviar a dor de cabeça sem remédios.

7. Remédios para Cólicas menstruais
As cólicas menstruais são provocadas pela contração excessiva dos órgãos reprodutores femininos ou pela sua inflamação e, dessa forma, os remédios mais utilizados são:
Antiespasmódicos;
Anti-inflamatórios.
No entanto, as cólicas menstruais também podem ser aliviadas com técnicas caseiras como colocar uma compressa morna sobre a região pélvica ou tomar chá de folhas de mangueira, por exemplo. Leia outras dicas em: 6 dicas para diminuir as cólicas menstruais.

8. Remédios para Dor muscular
A dor muscular normalmente é causada pela inflamação das fibras musculares que acontece quando o músculo fica contraído por muito tempo, como acontece nos treino de academia ou durante situações de muito estresse.Desta forma, os remédios mais utilizados para aliviar a dor muscular incluem:
Relaxantes musculares;
Anti-inflamatórios: Ibuprofeno, Nimesulida ou Naproxeno;
Analgésicos: Paracetamol ou Dipirona.
Além disso, a dor muscular também pode ser tratada mais rapidamente quando, ao uso de medicamentos, se alia a realização de alongamentos dos músculos afetados e colocação de compressas mornas.
Nos casos em que a dor muscular demora mais de 1 semana para passar ou a dor não melhora é aconselhado consultar um ortopedista para fazer exames de diagnóstico e identificar se existe algum problema mais grave que esteja causando a dor, como distensão, tendinite ou artrite, por exemplo.
Conheças os riscos do uso excessivo de medicamentos em:
Tomar remédio sem orientação médica pode danificar o fígado