domingo, 22 de julho de 2018

Doencas ocupacionais psicossociais


Saiba o que são doenças ocupacionais psicossociais e como evitá-las


Você sabe que ruídos muito altos ou agentes tóxicos geram riscos à saúde física dos seus colaboradores. Porém, algumas situações sociais e condições de trabalho também podem afetar o seu bem-estar psicológico, causando adoecimento. Entenda nesse artigo o que são as doenças ocupacionais psicossociais e como preveni-las na sua organização.

O que são as doenças ocupacionais psicossociais?
Todos os trabalhadores dedicam uma grande parte do seu dia ao trabalho. Portanto, o ambiente organizacional no qual eles estão inseridos, assim como a relação que eles mantêm com seus colegas e gestores, têm uma grande influência na sua qualidade de vida e no seu convívio social.

Dessa forma, as condições de trabalho às quais o seu colaborador é exposto, assim como o ambiente da sua organização, podem afetar a sua saúde física e psicológica. O desequilíbrio entre as demandas e a capacidade do seu trabalhador, insegurança, erros de gestão ou ambiente de alta competitividade, por exemplo, podem gerar estresse contínuo para os funcionários da sua empresa.

Esse estresse faz com que o organismo do colaborador esteja em constante alerta, desencadeando uma série de reações de ordem biológica e psicológica que levam ao adoecimento.

As doenças de ordem psicológica causadas pelo ambiente de trabalho insalubre e situações de estresse são as chamadas doenças ocupacionais psicossociais. Elas costumam ter um desenvolvimento lento e silencioso, podendo levar meses ou anos para se tornarem evidentes.

Porém, as doenças ocupacionais psicossociais afetam o bem-estar e a qualidade do trabalho do seu colaborador desde o início, mesmo que ainda não tenham sido percebidas. Por isso, é extremamente importante que você entenda quais são essas doenças e os fatores de risco para o seu desenvolvimento.

Quais são os fatores de risco psicossocial?
Não existe um fator de risco específico para cada uma das doenças ocupacionais psicossociais. Isso porque várias condições de trabalho podem gerar esse tipo de transtorno. O transtorno gerado depende de uma combinação dos riscos ambientais e características individuais dos colaboradores.

Os fatores de risco podem ser relacionados à tarefa que o seu colaborador executa. Ele pode não ver utilidade no seu trabalho, para a empresa ou sociedade em geral. Além disso, a tarefa pode exigir competências e habilidades que ele não possui, ou oferecer risco à sua integridade física (como é o caso de policiais, por exemplo).

Esses fatores também podem estar relacionados à organização do trabalho em si. Ou seja, o seu colaborador pode estar sendo submetido a muitas horas de trabalho sem descanso ou a uma carga horária muito alta. Por fim, eles podem estar ligados à estrutura da organização, como falta de reconhecimento ou participação nas decisões da empresa.

Quais são as doenças ocupacionais psicossociais?
Todos os fatores citados representam riscos para o desenvolvimento de transtornos psicológicos no seu colaborador. Várias são as doenças que se enquadram nessa definição. Entenda agora quais são elas e quais os principais sintomas.

1. Síndrome do burnout
A síndrome do burnout é uma doença caracterizada pelo esgotamento físico e mental do colaborador. Ocorre quando a situação de trabalho é tão desgastante que o trabalhador começa a viver em um estado de constante tensão e estresse, tanto na vida pessoal quanto profissional.

Ela surge quando o colaborador é levado ao limite da sua capacidade por muito tempo. Seus principais sintomas são a agressividade, isolamento, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória e baixa autoestima.

2. Depressão
A depressão é caracterizada pela perda do prazer em realizar atividades, tanto profissionais quanto pessoais, desânimo, tristeza profunda e falta de motivação. Ela é considerada uma doença silenciosa, uma vez que a maioria das pessoas só percebe quando ela já está em um estágio evoluído.

Ela também vem de altos índices de estresse no ambiente do trabalho, principalmente quando o colaborador sente que não é capaz de realizar as tarefas que é solicitado. Porém, todos os fatores citados acima podem desencadear quadros depressivos nos colaboradores.

3. Síndrome do pânico
Ele é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizada por crises de desespero e medo sem nenhum motivo aparente. Durante esses momentos, o indivíduo acredita que algo de ruim pode acontecer a qualquer momento.

Essas crises podem surgir em uma situação de estresse ou não. Elas duram aproximadamente 30 minutos e causam mal-estar, taquicardia, sudorese, angústia e falta de ar.

4. Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)
Esse transtorno é mais comum em colaboradores que trabalham em situações de risco e perigo real. Ele pode vir após um acidente com o próprio trabalhador ou seu colega, mesmo que ele não tenha realmente assistido ao evento.

Um trabalhador diagnosticado com TEPT revive a experiência traumática de forma involuntária e recorrente, revivendo, inclusive, as mesmas sensações do momento. Ele então passa a evitar tudo que lembre o trauma e perde o interesse pelas suas atividades.

5. Ansiedade generalizada
Esse transtorno é caracterizado por uma preocupação excessiva constante sem motivo aparente. O colaborador com esse diagnóstico passa a maior parte do seu dia com sintomas de ansiedade, mesmo que não esteja em uma situação de risco real.

Apesar de ter consciência de que a sua preocupação é maior do que o necessário, ele não consegue controlar. Isso gera dificuldade de concentração, fadiga e irritabilidade, além de sintomas físicos como taquicardia.

Como tratar e evitar as doenças ocupacionais psicossociais?
Em primeiro lugar, é essencial deixar de lado a culpabilização individual do seu colaborador. Ou seja, quando o seu trabalhador desenvolve uma doença ocupacional psicossocial, ele corre o risco de ser considerado fraco pelos colegas e gestores, como se não tivesse dado conta do trabalho.

Mas esse tipo de transtorno vai muito além das capacidades produtivas do seu colaborador. Ele está relacionado com o ambiente como um todo e envolve toda a sua equipe de funcionários. Ele está ligado à forma como são feitas as exigências de resultado dentro da sua empresa, assim como o tipo de relação estabelecida entre o seu time de colaboradores.

Portanto, apesar de tratamento individual do funcionário adoecido ser essencial, com indicação de atendimento psicológico e reabilitação para o trabalho, ele não terá resultados sem mudanças no ambiente organizacional como um todo.

Para evitar novos adoecimentos, é essencial promover mudanças culturais dentro da sua organização. Invista em um ambiente de trabalho mais colaborativo, com maior integração e apoio entre os colaboradores. Além disso, deve-se revisar as suas práticas de gestão e de avaliação de resultados empregados na sua empresa.

Procure escutar as demandas dos colaboradores e encontrar soluções para os problemas indicados. Faça avaliações constantes do bem-estar e qualidade de vida dos seus funcionários. Busque descobrir com eles quais são os pontos críticos da sua organização e que tipo de intervenção vai gerar mais resultados na melhoria desses indicadores.

Também é interessante consultar uma equipe de especialistas em segurança e medicina do trabalho. Esses profissionais estão mais capacitados para identificar e reduzir os riscos ocupacionais no ambiente da sua organização.

Portanto, é essencial cuidar do ambiente de trabalho da sua empresa para evitar que os seus colaboradores desenvolvam doenças ocupacionais psicossociais. Além de impactos na qualidade de vida do funcionário, elas trazem um aumento da rotatividade, absenteísmo e menor produtividade. E para tirar dúvidas ou dar sua opinião, deixe um comentário abaixo!

sexta-feira, 20 de julho de 2018


8 principais tipos de emoções humanas

As emoções são caracterizadas como sensações físicas ou emocionais sentidas pelo ser humano, provocadas por algum estímulo, como um sentimento ou um acontecimento.

São as emoções que permitem que uma pessoa reaja de uma determinada forma diante de algum acontecimento, de maneira muito pessoal, pois elas podem ser sentidas de formas diferentes por cada pessoa.

Até hoje não é possível definir ou quantificar o número exato de emoções sentidas pelos seres humanos, mas é possível identificar as principais. São elas:

alegria
A alegria é considerada uma emoção primária, que surge a partir de determinados estímulos positivos do ambiente de convívio humano.

Ela talvez seja considerada a emoção mais sentida positivamente, pois ela é capaz de expandir o ego e contagiar a todos os que estiverem mais próximo. Ela pode ser vivenciada ao desfrutar de bons momentos da vida com prazer, seja sozinho ou com amigos, familiares, etc.

Seus efeitos refletem sempre em impulsos fortalecedores e um elevado fluxo de energia geral, tendo como consequência uma tendência a aproximação física, como toques, abraços, entre outros.

tristeza
Também caracterizada como uma emoção primária, a tristeza provoca sensações que são opostas a alegria, como baixa estima, solidão, depressão, etc.

Normalmente, ela é acionada como uma frustração a algo em que se criou muita expectativa positiva, gerando um sentimento negativo.

O mais comum é que se possa expressar a tristeza através de palavras e gestos, como chorar ou se recluir do meio social, para poder recuperar e estabilizar a energia.

Saiba mais sobre a Tristeza.

Raiva
A raiva também é considerada uma emoção primária, que é acionada quando o ser humano necessita de energia para superar obstáculos ou ameaças à sua vida ou condição de vida.

Ela funciona como uma reação instintiva ao primeiro sinal de ameaça, podendo ter reações como movimentos violentos de ataque ou de defesa.

A raiva pode ter como consequência reações como revolta, indignação, ira, entre outros.

Med
Apesar de ser considerado como uma emoção primária, o medo se caracteriza como um impulso negativo, que pode impedir qualquer ação que possa colocar a vida do ser humano em perigo.

Entretanto, o medo também ensina a ter respeito e limite nas atitudes, além de motivar os indivíduos a superar esta limitação.

Saiba mais sobre o Medo.

Surpresa
A surpresa é tida como uma sensação reativa a algum acontecimento que não era esperado, seja ela positiva ou negativa.

Também considerada como uma emoção básica, ela pode se manifestar a partir de impulsos nervosos, originados da liberação de adrenalina no sangue. Ela e capaz de aumentar o ritmo cardíaco da pessoa que a vivencia.

Saiba mais sobre a Surpresa.

Afeto
O afeto também é considerado como uma emoção básica do ser humano.

Ele caracteriza-se como um sentimento positivo e presente nos estados de amor e carinho, nas mais diversas instâncias das relações humanas: maternal, fraternal, filial, romântico, etc.

Ele é bastante relacionado com outros sentimentos positivos, induzindo a uma aproximação física que transmita a ideia de proteção.

Saiba mais sobre Afeto.

Aversão
A aversão pode ser considerada como uma emoção secundária, pois ela pode se originar de outras emoções.

Normalmente, ela se caracteriza como um sentimento de repulsa ou repugnação, que afasta algo ou alguém que transmita sentimentos negativos.

Ela pode se apresentar como uma certa repulsão a algo que não se considere correto ou positivo.

Veja mais sobre a Aversão.

Confiança
Também considerada como uma emoção secundária, a confiança pode apresentar níveis elevados de outras emoções.

Ela consiste em um sentimento de segurança ou firme convicção que uma pessoa venha a ter a outra pessoa ou a algo. Entretanto, ela também pode se relacionar com a presunção de si próprio.

A confiança é muito necessária para que possamos vencer alguns medos, entretanto, para que a gente tenha confiança, é preciso reconhecer um determinado nível de afeto por aquilo em que estamos confiando.

Veja também o significado de Emoção.

Data de atualização: 11/12/2017.


Como identificar um sociopata


5 sinais para identificar o sociopata mais próximo de você

Eles podem estar em qualquer lugar, seja no seu trabalho, na escola ou mesmo na própria família.

Os sociopatas são indivíduos com uma “deformação social”, ou seja, apresentam uma personalidade antissocial e podem ser uma ameaça para as pessoas ao seu redor.

Existem diferentes níveis e tipos de sociopatas, desde os mais sútis aos que se transformam em perigosos serial killers, por exemplo.

Por precaução, separamos os cinco principais sinais que caracterizam um sociopata para te ajudar a identificar e ficar de olho!

Lembrando que, obviamente, apenas um profissional qualificado poderá oferecer um diagnóstico oficial do transtorno de personalidade antissocial.

1. Dificuldade em sentir empatia
Empatia - mãos dadas
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatísticas das Doenças Mentais (DSM-V), uma das características comuns entre os sociopatas é a falta da chamada inteligência emocional, ou seja, a capacidade de reconhecer e entender os sentimentos das outras pessoas.

Saiba mais sobre o significado da Inteligência Emocional.

2. Manipuladores e mentirosos compulsivos
Mentiroso
Os sociopatas criam mentiras indiscriminadamente com o instituto de alcançar determinados objetivos, manipulando as pessoas ao seu redor para isso.

Fingir sentimentos, como alegria, culpa e tristeza, por exemplo, são comuns dos sociopatas como parte do processo de manipulação.

3. Falso encanto
Falso encanto
Carismáticos, simpáticos e encantadores. Por incrível que pareça, essas também são características comuns entre os sociopatas, no entanto, apenas superficialmente.

Por ser manipuladores, os sociopatas aparentam ser agradáveis e amigáveis para conquistar a confiança das pessoas que desejam “usar”.

Saiba também quais são os 5 Traços curiosos que permitem identificar um psicopata!

4. Extremamente impulsivos
Os sociopatas vivem pelo prazer e são caracterizados por serem muito inconstantes, ou seja, agem por impulso. Podem mudar de objetivo de uma hora para outra, de acordo com a sua vontade ou com o “calor do momento”.

5. Extremamente egocêntricos
Egocêntrico
Por acharem que nunca estão errados ou por não terem noção dos conceitos morais e éticos, os sociopatas possuem uma visão sobrevalorizada de si mesmos.

Acham-se grandes merecedores das coisas, devido ao seu narcisismo exagerado.

Saiba mais sobre osignificado de sociopata.

5 Sinais de que você está passando por uma Crise Existencial

As crises existenciais são fases de profunda reflexão, marcadas principalmente pelo conflito pessoal e que podem surgir a qualquer momento da vida.

Em outras palavras, a crise existencial é natural do ser humano e, quando bem vivida ou acompanhada, pode representar um momento de transformação para o indivíduo, como atingir o autoconhecimento, o amadurecimento moral e emocional, o crescimento pessoal, etc.

Porém, caso os sintomas não sejam corretamente "trabalhados", a pessoa que enfrenta uma crise existencial pode sofrer muito, se afogando numa série de transtornos, fobias e depressões.


De acordo com os psicólogos, existem cinco principais sintomas que caracterizam a maioria das crises existenciais. Saiba se você tem alguma delas:

1. Ansiedade e cansaço mental
homem sombra
Este é considerado um dos sinais mais comuns na crise existencial, a fadiga mental.

Mesmo a pessoa aparentando estar introspectiva e "calma", dentro de sua cabeça reina o caos total. Um turbilhão constante de pensamentos, normalmente pessimistas, que fazem o indivíduo ficar extremamente ansioso e esgotado.

Assim como os demais músculos do corpo, a mente humana também precisa de momentos de repouso, caso contrário o stress aumenta e com ele surgirão outros sintomas...

2. Não tem vontade de estar com ninguém
menina triste
Como a sua mente já está em constante agitação, a pessoa com crise existencial busca isolar-se para tentar encontrar um ponto de equilíbrio em seus pensamentos.

Além disso, o cansaço mental também elimina qualquer tipo de vontade de fazer programas sociais, como sair com os amigos ou estar na companhia dos familiares.

Se jogar na cama, ouvindo música ou vendo filmes é um dos programas favoritos das pessoas durante esta fase.

3. Pessimismo e desânimo
mulher crise
Ideias e pensamentos derrotistas também imperam na cabeça de quem passa por esta crise. Normalmente, a crise existencial se desenvolve a partir de um acontecimento impactante, como a morte de alguém, a perda de um emprego, atingir determinados anos de vida, entre outros.

Nestas situações, a pessoa tende a refletir sobre a sua vida, questionando os valores e decisões que seguia até aquele momento. Por este motivo, diante das várias perguntas sem respostas, começa a crescer uma sensação latente de impotência, como se nada fosse ser resolvido e a angústia nunca fosse desaparecer.

4. Se sente perdido no mundo
mulher nervosa e ansiosa
Talvez seja uma das características mais marcantes da crise existencial. Como toda a nossa existência é colocada em reflexão, o sentimento de incerteza, desnorteamento e insegurança é bastante intenso.

Não sabemos como agir e o que desejamos para o futuro. A impotência e passividade é agoniante e, caso não sejam corretamente direcionadas, essas emoções acabarão por nos levar a um quadro depressivo.

5. Alterações do apetite
A constante ansiedade e nervosismo também desencadeia consequências físicas, como alterações de humor, sono e apetite. Existem pessoas que comem desenfreadamente quando se sentem ansiosas, enquanto outras perdem totalmente a fome.

Assim, aqueles que enfrentam uma crise existencial podem também ter insônia e perda de apetite, fazendo com que a imunidade caia, abrindo espaço para o aparecimento de doenças.

Ver também: significado da Ansiedade.

Como tratar uma crise existencial?
Como dito, as crises existenciais podem ser benéficas para o nosso amadurecimento e autoconhecimento. Mas, para isso, esta fase deve ser vivida com cuidado, pois caso contrário as consequências serão desastrosas para o futuro da pessoa.

Como a crise existencial consiste num conflito reflexivo sobre a natureza individual, um bom exercício para ajudar a ultrapassar esse momento é se questionar. Por que estou me sentindo assim? Por que eu acho que não consigo? Por que eu não me sinto motivado?

Em quase todos os aspectos da vida, o primeiro passo para achar a solução de algo é identificar corretamente o problema. Por isso é muito importante fazer uma reflexão para tentar entender a fonte desencadeadora dos seus sentimentos.

mulher refletindo
Tente distrair a sua mente das ideias pessimistas. Ocupe a cabeça com atividades produtivas, relaxantes e que te livrem do peso da angústia desta crise. Assuma o controle da sua vida e entenda que está tudo bem em não ter todas as respostas que procuramos.

Mas atenção, caso você sinta que por mais que se esforce em entender os motivos da sua introspecção, os sintomas não passam ou simplesmente não consegue lidar com isso sozinho, então procure a
Significado de Serial Killer

O que é Serial Killer:

Serial killer é uma expressão em inglês que significa “assassino em série”, na tradução para a língua portuguesa.

A principal característica de um serial killer é a sequência de assassinatos que comete, seguindo, por norma, um determinado roteiro estabelecido pelo criminoso, assim como uma “assinatura”, que caracteriza o seu crime.

De acordo com a psicologia, os serial killers apresentam perfis psicopatológicos, ou seja, são indivíduos clinicamente perversos e com graves distúrbios mentais.

Este perfil faz dos serial killers agentes conscientes de seus atos, no entanto a vontade em saciar os seus desejos mórbidos é maior do que os sentimentos de compaixão e pena pela vítima.

Para que um criminoso seja classificado como serial killer, este deve preencher alguns requisitos, como: assassinato de duas ou mais vítimas em situações isoladas, apresentar razões de cunho psicológico para seus crimes, modus operandi presente no crime, presença de uma “assinatura” deixada pelo assassino e, em muitos casos, envolvimento com ações sádicas ou sexuais.
Normalmente, os serial killers apresentam um comportamento aparentemente normal, ou seja, trabalham, desempenham rotinas na sociedade e convivem com outros grupos sociais.

Por este motivo, estes criminosos são considerados sociopatas, pois vivem na sociedade de modo normal, mas conseguem, de repente, matar outras pessoas sem remorsos. Alguns psiquiatras acreditam que os serial killers possam ter duas personalidades.
Alguns dos criminosos, após terem seus atos descobertos, transformaram-se em serial killers famosos no mundo, como é o caso de Charles Manson, líder de uma seita que matou diversas pessoas no fim da década de 1960.

Supostamente, o termo serial killer surgiu em 1840 em referência a história de um soldado francês que, durante o dia, vivia em sociedade e trabalhava normalmente, mas durante a noite invadia cemitérios para violar os mortos.



Medicamentos de alto custo são prescritos com frequência na rede pública. Principalmente para pacientes com câncer, doenças raras ou quando foram esgotadas todas as alternativas fornecidas pelo SUS.

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Quando um medicamento de alto custo é prescrito, muitos pacientes entram em desespero. Acreditam que não poderão realizar o tratamento e seu estado de saúde se agravará. Já há algum tempo, para alívio desses pacientes, é possível requerer medicamentos de alto custo na Justiça. Para tanto, é necessário esgotar a via administrativa, ou seja, ter o fornecimento negado pelo SUS através de formulário próprio.

Para realizar a solicitação administrativa, será necessário verificar quem é o responsável (Estado ou Município) em fornecer tal medicamento. Procure a sua unidade de saúde ou a Secretária de Saúde do seu Município, faça o pedido formal. Se não for responsabilidade municipal, os servidores lhe encaminharão para a Secretária Estadual
Realizado o pedido administrativo, haverá uma análise da necessidade e disponibilidade do remédio. O paciente receberá um protocolo de acompanhamento e uma data para saber o resultado da análise. Ao final, se a resposta for positiva, nada mais precisará ser feito, só retirar o medicamento e iniciar o tratamento. Caso contrário, se a resposta for negativa, o paciente receberá uma justificativa escrita sobre o motivo de indeferimento. Esta negativa é a prova de que a via administrativa já foi esgotada, a próxima tentativa poderá ser judicial.

Para tanto, a pessoa interessada deve procurar um advogado, ele é quem fará o pedido ao juiz para a liberação do medicamento. Importante lembrar, que a ação judicial pode ou não garantir o fornecimento do medicamento de alto custo, tudo dependerá das provas que forem apresentas ao juiz.

Quais são essas provas?

Laudos Médicos,
Relatórios sobre a doença,
Relatório médico mencionando que você já utilizou outros medicamentos fornecidos pelo SUS, mas não surtiram efeitos.
Receituário do medicamento pretendido,
Três orçamentos de farmácias ou laboratório diferentes, para demonstrar que o medicamento é de alto custo e qual seu valor,
Cópia do prontuário médico com o histórico de sua doença,
Negativa de fornecimento do medicamento emitida pelo seu Estado ou Município.
Todos esses documentos deverão ser anexados ao processo para demonstrar a real necessidade do medicamento solicitado. Seu advogado, poderá requerer ao juiz a realização de perícia médica e o laudo dessa perícia se for favorável reforçará as provas já apresentadas no processo.

Pra que serve esta perícia?

Conforme mencionado acima, o advogado pode requerer na peça inicial do processo, a realização de perícia médica. Se o juiz deferir tal pedido, nomeará um médico especialista que presta serviços à Justiça como perito. Após, será agendada a perícia médica e autor da ação será intimado sobre a data, horário e local do evento. No dia da perícia, o paciente deverá levar todos os seus documentos médicos (receitas, laudos, exames, relatórios e prontuário médico).

Realizada a perícia, o médico emitirá um laudo e o anexará diretamente ao processo.

Reforçando, esse laudo se for favorável aos seus argumentos, ajudará a comprovar sua real necessidade em usar o remédio pleiteado.

Quem será o réu do processo?

Mesmo com a divisão de responsabilidades entre Município, Estado e governo Federal, os três respondem solidariamente quando o assunto é saúde. Quer dizer, os três são os responsáveis por fornecer o medicamento. Dessa forma, depende de uma análise do caso, mas é possível indicar os três ou apenas dois como réus, seu advogado saberá a maneira correta de fazer.

Quanto tempo leva para começar a receber o medicamento de alto custo?

É difícil estipular um período certo para começar a receber o medicamento, pois quando se ingressa com um processo tudo depende do convencimento do juiz sobre a gravidade da situação. Geralmente, ao ingressar com o processo o advogado pode requerer tutela de urgência, ou seja, pedir que o medicamento de alto custo seja fornecido antes da sentença.

Para que este pedido seja deferido pelo juiz, será necessário demonstrar a urgência em receber o remédio. Sendo deferido esse pedido, o Juiz irá determinar que a Secretaria da Saúde forneça o medicamento de alto custo pretendido na ação, sob pena de multa diária, a qual será paga pelo órgão, no caso de atraso. No dia a dia, a maioria dos Juízes sempre decidem de forma a evidenciar a importância da Vida e da Saúde para o Direito. Pois a Constituição Federal brasileira é clara ao garantir esses direitos.

Deferida ou não a antecipação de tutela, o processo continuará até a sentença.

Na prática, esse tipo de processo pode levar certo tempo para se finalizar, pois os órgãos públicos tentam jogar a responsabilidade de um para o outro, ou dizem que o doente não tem direito ao medicamento, sob vários argumentos, muitas vezes financeiros (por exemplo, que o estado não tem dinheiro para arcar com tal despesa). Alguns órgãos públicos, chegam a entrar com recursos em tribunais de instâncias superiores, mas se o processo for bem servido de provas e seu advogado for um profissional competente, não há o que temer é só se preparar para as batalhas judiciais.

Tenha em mente que não é um processo fácil, mas é possível vencer! Não tenha medo e procure a justiça para garantir seus Direitos.

Fonte: Grani Advocacia
TAGS:
DOENÇAS E SAÚDEGOVERNO E LEIS
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