quarta-feira, 25 de julho de 2018

Quem tem câncer precisa malhar de máscara?. -


SAÚDE
Sintomas, prevenção e tratamentospara uma vida melhor

Quem tem câncer precisa malhar de máscara, como Ana Furtado?
Reprodução do Instagram
Ana Furtado usa máscara para evitar contaminações e piorar a saúde durante o tratamento do câncer
Imagem: Reprodução do Instagram
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Priscila Carvalho

Do VivaBem, em São Paulo

24/07/2018 19h37

Diagnosticada com câncer de mama em março deste ano, Ana Furtado vem compartilhando nas redes sociais sua rotina de tratamento contra a doença. No início da semana, a apresentadora postou um vídeo em seu Instagram em que aparece usando máscara enquanto malha na academia vazia.

O uso do acessório é recomendado por médicos, já que durante a quimioterapia os pacientes ficam com a imunidade baixa. “Em locais com muita aglomeração o ideal é usar máscara para evitar uma contaminação por vírus ou bactérias e piorar a saúde”, explica Milena Tariki, oncologista clínica do hospital AC Camargo e consultora da Neolife Bem Estar.


terça-feira, 24 de julho de 2018

O QUE É E PARA QUE SERVE A TOXINA BOTULÍNICA?


Desde 1997 houve um aumento de 4900% na aplicação de botox.
O que é e para que serve a toxina botulínica?
A toxina botulínica, conhecida de todos por “botox”, é uma proteína produzida por uma bactéria – Clostridium Botulinum. Na década de 50 descobriu-se que esta proteína provocava diminuição da acção muscular quando injetada nos mesmos.

Como funciona? Evita que a informação nervosa chegue aos músculos, como tal eles deixam de funcionar, o que levou a que os médicos tenham utilizado o produto para enfraquecer os músculos da face, que provocam as inestéticas rugas.

Apesar de existirem 7 tipos diferentes da toxina (do A a G), apenas a toxina botulínica tipo A está aprovada para uso estético.

Este efeito cosmético foi descrito pela 1ª vez em 1989 por um cirurgião plástico da Califórnia, o Dr. Richard Clark, e desde essa altura os procedimentos aumentaram a um ritmo impressionante. A injeção de botox é desde o ano 2000 o procedimento não cirúrgico mais frequente.

Para reduzir o suor, por exemplo

Os números da utilização da toxina botulínica são impressionantes: só em 2012 foram realizados, nos EUA, 3.257.913 aplicações de toxina botulinica tipo A. E desde 1997 houve um aumento de 4900% na aplicação de “Botox”. As indicações mais frequentes são variadas: a estética, o estrabismo, o excesso de suor, torcicolos e enxaquecas.

Na medicina estética, as doses utilizadas tornam o procedimento extremamente seguro. A duração do efeito é variável, entre 3 a 4 meses, podendo por vezes chegar aos 6 meses. Os efeitos adversos mais frequentes são o Bloqueio de músculos errados, mas também a aplicação de doses inadequadas e as dores de cabeça.

O efeito Anti-Aging que proporciona é fundamental, pois evita o aparecimento de rugas estáticas, enfraquece progressivamente os músculos, sendo necessário aplicar cada vez menos quantidade, durando cada vez mais.

A maior parte das pessoas que procuram este tratamento para efeito estético têm como objetivo corrigir as rugas da testa, desconhecendo ainda as outras possíveis indicações: queda da cauda das sobrancelhas, os famosos “pés de galinha” nos cantos oculares, “Código de barras” – rugas periorais ou sorriso gengival – visualização em excesso da gengiva do maxilar superior.

O tratamento demora 5 minutos a realizar, sendo que os resultados começam a aparecer nas primeiras 48h, estabilizando entre os 7 e os 15 dias. A recuperação do procedimento é simples, permitindo retomar a atividade profissional de imediato após a sua aplicação.

Finalmente, quem queira submeter-se ao procedimento deve ter em conta alguns pontos muito importantes, nomeadamente assegurar que a Clinica está licenciada para a prática de atos médicos, que o médico tem a formação e prática adequada na Medicina Estética, como o cirurgião plástico ou dermatologista, que a marca do produto está autorizada para o uso Cosmético e deve assinar um consentimento informado, que explica os benefícios e riscos do ato.

Por Tiago Baptista Fernandes, Cirurgião Plástico

OS TRATAMENTOS ESTÉTICOS QUE OS ESPECIALISTAS MAIS RECOMENDAM


Uns porque são mais eficazes, outros porque implicam menor tempo de recuperação...Nove profissionais de renome revelam as suas opções pessoais.
Os tratamentos estéticos que os especialistas mais recomendam
Beautiful mouth and lips with botox
Todos os dias ouvimos falar de novas técnicas estéticas ou cirúrgicas que nos permitem reinventar a nossa imagem. Mas quais serão realmente as mais eficazes? Consultámos nove especialistas, que nos revelaram as suas opções pessoais. Para Biscaia Fraga, diretor da Clínica Biscaia Fraga, em Lisboa, os tratamentos estéticos mais recomendados são «a lipoplastia facial complementada com a laserterapia e toxina botulínica», refere.

«Estes tratamentos conferem morfologia e modelação ao rosto, atenua sulcos e pregas, e confere uma nova textura e cor à pele. No aumento do peito, as próteses sub-musculares e incisões peri-areolares ou axilares que conferem um resultado natural em todas as posições corporais, sensibilidade mamária normal e possibilitam a amamentação, mas também lipoplastia mamária (com gordura da própria paciente associada a fatores de crescimento)», sublinha.

«Na modelação corporal, a lipoescultura tumescente vibratória e/ou ultrasónica subtractiva, porque permite esculpir zonas com gordura localizada com o desaparecimento de pregas cutâneas, em especial na cintura, flancos e coxas», acrescenta ainda o especialista. Já para Freire dos Santos, diretor da Clínica Freire dos Santos em Coimbra e da Bioart Clinic, em Lisboa, as opções são distintas. Saiba também quais são os tratamentos estéticos que os especialistas menos recomendam.

Uma alternativa à cirurgia

Para este especialista, os tratamentos estéticos que considera serem os mais aconselhados são «no rejuvenescimento facial, o Smartxide Dot laser CO2 fracionado». «É uma alternativa à cirurgia, com recuperação mais rápida. Reduz eficazmente as rídulas, diminui a flacidez, trata as manchas e pode reduzir enormemente as marcas de acne», justifica Freire dos Santos. No tratamento de gorduras localizadas, celulite, flacidez ou duplo queixo, este especialista elogia o Smartlipo.

Este tratamento com laser sob anestesia local, sem internamento, permite uma rápida recuperação. «Recomendo as próteses mamárias de gel altamente coesivo para aumentar o tamanho mamário, mudar a forma e reconstrução pós-mastectomia», refere. Ibérico Nogueira, cirurgião plástico diplomado pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil, na Clínica Ibérico Nogueira, em Lisboa, por seu lado, considera que os tratamentos mais recomendados são «algumas técnicas de tratamento dos primeiros sinais de envelhecimento facial.

«Podem ser cirúrgicas como um mini-lift e não cirúrgicas como infiltrações de ácido hialurónico para rugas estáticas, sulcos cutâneos e aumento dos lábios e das maçãs do rosto, infiltrações de botox (toxina botulínica) para as rugas de expressão, laser de CO2 fraccionado, que é um fotorejuvenescimento (actua nas manchas solares, couperose, manchas acneicas, poros dilatados, flacidez, rugas e rídulas) e radiofrequência (com Thermacool) que permite reduzir a flacidez facial e cervical, entre outros.»

O QUE PODE SER? Sede excessiva, fome e visão embaçada são alguns sintomas de diabetes


Tatiana Pronin

Colaboração para o VivaBem

24/07/2018 04h00

O diabetes mellitus é uma doença do metabolismo que tem como principal característica o excesso de glicose no sangue. A glicose é um tipo de açúcar, produzido a partir dos alimentos que a gente ingere, e nossa principal fonte de energia.

O diabetes pode ter duas causas diferentes: nos pacientes com o tipo 1, o organismo deixa de produzir insulina, o hormônio que leva a glicose para dentro das células, para que o açúcar seja usado como combustível. Já no tipo 2 o organismo não produz quantidade suficiente de insulina ou não consegue empregar o hormônio produzida de forma adequada.


domingo, 22 de julho de 2018

déficit de equilíbrio


O déficit de equilíbrio é um sintoma comum que pode acometer pacientes com esclerose múltipla. As causas são diversas, mas são as de origem motora as mais prevalentes. Causado pela interrupção da comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, ou até mesmo devido à ocorrência de rigidez muscular, espasmos, fraqueza ou espasticidade, este déficit pode levar a episódios de queda do indivíduo. Esse comprometimento funcional pode ser minimizado com a intervenção de um fisioterapeuta, por meio de programas de fortalecimento muscular e outros tipos de treinos.

Neste sentido, a atuação de um fisioterapeuta tem o objetivo de reduzir as limitações impostas pela doença, maximizando a capacidade funcional, viabilizando a qualidade de vida em geral e prevenindo complicações debilitantes. Assim, a fisioterapia promove melhoria do movimento, incentivando o aprendizado de habilidades motoras, a manutenção da força muscular, da coordenação motora e do padrão de marcha, além da estabilidade na postura.

Sem dúvida alguma, praticar exercícios de fisioterapia garante a melhoria do estado dos sintomas neurológicos da EM, assim como mantém um bom nível de funcionamento físico e psicológico e impede ou retarda o desenvolvimento de outras complicações.

Pesquisas sobre os efeitos da fisioterapia e atividade física evidenciam a melhora da qualidade de vida nos pacientes com déficit de equilíbrio, com progresso na redução do comprometimento funcional. Os treinos são traçados de acordo com os sintomas de cada paciente e envolvem, entre outros exercícios, programas de alongamento, técnicas de treino de equilíbrio em bola, treino de marcha na barra paralela, circuitos, rampa e escada, e fortalecimento dos grupos musculares. A fisioterapia convencional também surte efeitos positivos. O objetivo é que o fisioterapeuta modifique os sintomas, com estratégias que minimizem o impacto funcional.

Esses treinos são importantes para reduzir o número de quedas e aumentar a segurança do paciente para exercer suas atividades diárias com maior independência. Os exercícios também são realizados para melhorar o desempenho em tarefas específicas, como a transferência para a cadeira de rodas, quando for o caso, ou em qualquer outra situação cotidiana que o paciente encontre algum entrave ou dificuldade.

Vimos que a fisioterapia tem um papel importante quando o assunto é déficit de equilíbrio, mas antes de iniciar qualquer programa de atividades, certifique-se, com seu neurologista, o melhor direcionamento das atividades de reabilitação.

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Fonte Referência: “Avaliação da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla”, por Iclaikovski Farias Rodrigues (Fisioterapeuta, Pós-graduando em Neurorreabilitação pela EMESCAM), Mariângela Braga Pereira Nielson (Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Respiratória e Neurofuncional), Andresa Rosane Marinho (Fisioterapeuta Especialista em Neurologia adulto pela Unicamp).

“Eficiência do Treino de Equilíbrio na Esclerose Múltipla”, por Sara RM Almeida (Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia aplicada à Neurologia Adulto), Karina Bensuaski (Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia aplicada à Neurologia Adulto), Enio Walker Azevedo Cacho (Fisioterapeuta, Mestre em Cirurgia), Telma Dagmar Oberg (Fisioterapeuta, Doutora em Ciências Médicas)

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Saiba o que é imunidade

. Ficar doente várias vezes, em um courto período de tempo, pode indicar que o sistema que protege o organismo está com alguma deficiência. Ou seja, sua imunidade pode estar baixa.

O que é imunidade?

Imunidade é um termo genérico que caracteriza uma série de mecanismos presentes no organismo humano que têm como função realizar a defesa do corpo contra a invasão de vírus, bactérias e protozoários.

Baixa Imunidade, eu?

O sistema imunológico é a rede de células e órgãos do corpo, especialmente desenvolvido para combater infecções, e suas fraquezas podem ser congênitas (nascem com a pessoa) ou adquiridas, causadas por fatores externos, como falta de vitaminas e minerais na alimentação; estresse; exposição a condições ambientais extremas (altitudes elevadas ou alta radiação, por exemplo); e até mesmo o envelhecimento.

E quais são os sinais de que o corpo pode estar com imunidade baixa? Fique atento a quadros recorrentes de herpes, amigdalite, estomatite, otites, abscessos, infecções intestinais de repetição, diarreia crônica, infecções graves, como meningite ou infecções generalizadas. Fadiga e alergias também são sintomas comuns.

Como Aumentar a Imunidade?

Existem inúmeras formas de aumentar a imunidade, mas é na alimentação que temos garantias de melhoria do sistema imunológico. A vitamina C é uma das maiores aliadas para o aumento da imunidade. Encontrada em laranjas, tangerinas, morangos, pimentões, espinafre, couve e brócolis, é essencial para uma boa saúde.

Outros alimentos que aumentam a imunidade:

– Vitamina B6 – banana, salmão cozido, carne de porco, bacalhau, truta, atum, anchova, ervilha, inhame, pão de trigo integral, nozes;

– Alimentos ricos em ferro – carnes, cereais, feijões, sementes (abóbora, linhaça, gergelim etc), espinafre; peixe;

– Alimentos probióticos – iogurte, leite fermentado, queijo e coalhada;

– Cítricos – frutas como laranjas e tangerinas;

– Gengibre;

– Vitamina D;

– Sucos: combinação de maçã, cenoura e laranja; suco de tomate caseiro; combinação de couve, tomate e aipo; combinação de beterraba, cenoura, gengibre e açafrão.

Imunidade e Esclerose Múltipla

Ao contrário do que muitos pensam, a imunidade no paciente com Esclerose Múltipla não é baixa. O que acontece é que o sistema imunológico age de maneira intensa contra a proteína presente na mielina, tornando a doença crônica e promovendo o surgimento dos sintomas. Vamos explicar como isso acontece, nas linhas abaixo.

Sabemos que a Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, o que significa que células do sistema imunológico reagem contra o próprio organismo. Assim, as células de defesa, chamadas linfócitos, reagem contra a proteína da mielina e contra as células responsáveis pela produção da mielina, os oligodendrócitos.

E como essas células de defesa se tornam reativas? A primeira condição é que a pessoa seja geneticamente suscetível, ou seja, tenha um traço genético que provoque a mudança no comportamento do sistema imunológico. A segunda condição é a presença de fatores presentes no meio ambiente que sejam capazes de ativar essas células, como, por exemplo, o hábito do tabagismo, a baixa exposição solar, que leva a níveis insuficientes de vitamina D, e o contato com vírus capazes de estimular o sistema imunológico.

E quando ocorre esta mudança no comportamento do sistema imunológico? Ainda não se sabe o momento exato em que o sistema imunológico passa a reagir de forma errada e a produzir os linfócitos autorreativos à mielina, mas, com certeza, esse momento antecede o início dos sintomas da EM e até mesmo o inicio das lesões vistas nas ressonâncias.

Uma vez que estes linfócitos se tornam autorreativos, eles se multiplicam em mais linfócitos, que também agem contra a mielina. Além disso, ativam outros linfócitos a produzir anticorpos contra a mielina, formando duas frentes de ataque: os próprios linfócitos e os anticorpos. Essas células ativas e os anticorpos são capazes de atravessar a barreira entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC) e, quando isso acontece, além de lesionar a mielina em diversos pontos, danificam os oligodendrócitos (que falamos acima), ativam os linfócitos presentes no SNC, o que cria um ambiente inflamatório semelhante ao que ocorre no sangue e, dessa forma, torna permanente a resposta autoimune e a doença crônica.

Cláudia Cristina Vasconcelos, neurologista (CRM 52535780