sábado, 1 de junho de 2019

Plaquetas Baixas. A plaquetopenia (plaquetas em nível inferior a 150.000/mm3) pode ter várias causas: doenças que levam à diminuição da produção das plaquetas na medula óssea: aplasia medular, fibrose ou infiltração por células malignas (câncer visceral ou hematológico, como linfomas e leucemias), quimioterapia.

Quais as causas de plaquetas baixas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico
plaquetopenia (plaquetas em nível inferior a 150.000/mm3) pode ter várias causas:
  • doenças que levam à diminuição da produção das plaquetas na medula óssea: aplasia medular, fibrose ou infiltração por células malignas (câncer visceral ou hematológico, como linfomas e leucemias), quimioterapia. O diagnóstico é feito através da biopsia de medula óssea.
  • doenças que cursam com aumento do baço (esplenomegalia), com sequestro e destruição das plaquetas: hipertensão portal (pode ocorrer na cirrose hepática, esquistossomose, trombose da veia porta); infiltração de células tumorais no baço, nas leucemias e linfomas e ainda na doença de Gaucher.
  • aumento da destruição plaquetária, pela presença de vasos anormais, próteses vasculares e trombos, que ocorrem nas seguintes doenças: púrpura trombocitopênica trombótica, vasculites, síndrome hemolítico-urêmica, coagulação intravascular disseminada e próteses cardíacas.
  • efeito colateral de medicamentos:
    • diuréticos tiazídicos, estrogênios e fármacos mielossupressores induzem diminuição da produção das plaquetas na medula óssea.
    • sedativos, hipnóticos, anticonvulsivantes, alfa-metildopa, sais de ouro e heparina podem induzir destruição imunológica das plaquetas.
  • doenças infecciosas, como dengue, AIDS, hepatite C, febre maculosa, leptospirose, febre amarela e septicemia grave.
  • doenças imunológicas, em que ocorre a destruição das plaquetas no sangue (intravascular), como na púrpura trombocitopênica imunológica e algumas doenças reumatológicas, como no lupus eritematosos sistêmico.
É importante frisar que há doenças em que as plaquetas estão em níveis normais, porém sua função está deficiente, como na insuficiência renal crônica com uremia, por exemplo.
Em caso de plaquetopenia sem sintomas hemorrágicos, deve ser procurado um hematologista para adequados diagnóstico e tratamento. Se houver manifestações hemorrágicas, deve ser procurado um pronto atendimento.
Quais são os sintomas de plaquetas baixas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ânge
Médico
Os sintomas de plaquetopenia (plaquetas baixas) dependem do quão baixas estão as plaquetas. Considera-se plaquetopenia quando as plaquetas estão abaixo de 150.000/mm3.
As plaquetas são células produzidas na medula óssea, que possuem a propriedade de coagular o sangue e de ajudar que uma ferida pare de sangrar.
Os sintomas mais comuns são sangramentos cutâneo-mucosos, que ocorrem espontaneamente quando as plaquetas estão abaixo de 30.000/mm3. Podem ocorrer:
  • pequenos pontinhos avermelhados no corpo (petéquias ou hemorragias puntiformes);
  • sangramentos pelas gengivas (gengivorragia);
  • sangramento menstrual abundante;
  • sangramento na urina ou nas fezes;
  • sangramento de maior intensidade quando ocorre um ferimento;
  • sangramento pelo nariz (epistaxe).
É importante frisar que as plaquetas não são as únicas envolvidas da cascata de coagulação. Sendo assim, outras doenças podem levar a sangramentos, sem que ocorra alteração na contagem das plaquetas.
Também é importante ver a evolução da contagem das plaquetas por um período de tempo, pois há variações consideradas normais. Porém contagem baixa de plaquetas persistente deve ser melhor investigada por um clínico geral ou hematologista.
Qual a quantidade normal de plaquetas?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico
O valor normal de plaquetas no sangue do adulto é, em média, de 150.000 a 350.000 por microlitro de sangue. Os valores considerados normais podem variar dependendo do método que o laboratório de análises clínicas utiliza para fazer a contagem de plaquetas. Esse valor vem escrito no resultado de exame fornecido pelo laboratório como "valor de referência" ou VR, normalmente ao lado do resultado encontrado.  As plaquetas são células do sangue, produzidas na medula óssea, e que participam do processo de coagulação sanguínea (formação de um coágulo que interrompe o sangramento). O exame de contagem de plaquetas é geralmente pedido para identificar se há algum problema em relação à coagulação sanguínea ou doenças que podem ter aumento ou diminuição de plaquetas.
O hematologista é o especialista responsável por diagnosticar e tratar alterações no sangue.
Plaquetas baixas o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico
Somente o resultado de plaquetas baixas, pode não representar nada. É necessário que haja um exame clínico e a realização de outros exames para se fazer um diagnóstico.
Existem algumas doenças ou situações que podem provocar plaquetas baixas como as leucemias, a púrpura trombocitopênica idiopática, o mieloma múltiplo, válvulas cardíacas metálicas,o lúpus eritematoso sistêmico, alguns medicamentos, entre outras causas.
No entanto, os sinais mais comuns quando o número de plaquetas está muito baixo são as hemorragias na pele, nas gengivas, sangramentos menstruais abundantes ou cortes na pele que demoram muito para parar de sangrar.
O clínico geral ou o hematologista são os médicos que podem orientar o diagnóstico no caso do resultado de exame com presença de plaquetas baixas.
Leia também:
O que fazer em caso de plaquetas baixas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico
plaquetopenia (plaquetas baixas) pode ter várias causas e, para melhor investigação, deve ser procurado um hematologista.
É importante frisar que há indivíduos com níveis discretamente baixos (usualmente próximos a 100.000 plaquetas/mm3), sem que exista uma doença associada, e sem prejuízo à sua saúde.
É importante observar a evolução dos níveis plaquetários durante algum período de tempo e não considerar uma medida única, pois podem ocorrer variações em virtude da análise do laboratório.
Dependendo da causa da plaquetopenia, será necessário um tratamento específico, ou será necessária apenas observação. Somente após uma avaliação detalhada, será estabelecido o diagnóstico e o tratamento.
Se houver sintomas hemorrágicos (sangramentos), deve ser procurado um pronto atendimento.
O que fazer para aumentar a contagem de plaquetas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade
O que pode ser feito para aumentar a contagem de plaquetas, em muitos casos, é receber uma transfusão de plaquetas usando o próprio sangue ou o sangue de doadores. A estratégia para aumentar as plaquetas irá depender da causa da sua redução. Diferentes problemas de saúde podem levar a plaquetopenia, que é a redução das plaquetas, desde doenças infecciosas, doenças hematológicas, abuso de álcool, deficiência de vitaminas, realização de quimioterapia, entre outras causas. Geralmente, a abordagem deve-se voltar para o tratamento das doençasEm casos de maior gravidade, ou de urgência é comum haver a necessidade de transfusão. Na transfusão de plaquetas, o sangue é centrifugado para separar os seus componentes, obtendo-se assim o plasma rico em plaquetas, que pode ter até 8 vezes mais plaquetas que o plasma comum. O plasma é a parte líquida que compõe o sangue e que permanece depois que as células são retiradas.
Outros tratamentos utilizados para aumentar as plaquetas variam conforme a causa da plaquetopenia, entre eles tem-se:
  • Corticosteroides: podem aumentar a contagem de plaquetas, embora esse aumento possa ser passageiro, geralmente usados no tratamento da Purpura Trombocitopênica Idiopática ou PTI.
  • Medicamentos, como a azatioprina, que suprimem o sistema imunológico, também podem ser usados em casos de PTI refratária ao tratamento;
  • Administração intravenosa de altas doses de imunoglobulina por via intravenosa.
Quanto à alimentação, não há alimentos que possam fazer subir a contagem das plaquetas, embora seja importante ter uma alimentação rica em nutrientes para garantir o bom funcionamento da medula óssea, que produz as plaquetas sanguíneas.
Alimentos fontes de vitamina K, como fígado, ovos, vegetais folhosos verde-escuros ajudam no controle de hemorragias, uma vez que reduzem a quantidade de plaquetas necessárias para a coagulação do sangue, evitando assim grandes reduções nos níveis dessas células.
Para maiores esclarecimentos consulte um médico, nos casos de doenças hematológicas pode ser necessário o acompanhamento por um hematologista.
Não consigo aumentar nível das plaquetas. O que fazer?
A forma mais eficaz de aumentar o nível das plaquetas é através de uma transfusão de plaquetas, o que pode ser feito utilizando o próprio sangue do paciente. O procedimento consiste em centrifugar o sangue para separar os seus componentes e obter assim o plasma com uma concentração muito mais alta de plaquetas.​
Também é possível aumentar a contagem de plaquetas com medicamentos corticoides, embora neste caso o aumento geralmente não é duradouro, ou azatioprina, que suprime o sistema imunológico. Outro tratamento que pode ser utilizado é a administração intravenosa de altas doses de imunoglobulina ou fator anti- RMesmo tendo cuidado com a alimentação, não é possível elevar o nível das plaquetas com os alimentos. Contudo, é importante ter uma dieta saudável e equilibrada, que forneça as vitaminas, minerais e proteínas necessárias para o bom funcionamento da medula óssea, responsável pela produção das plaquetas.
Alimentos ricos em vitamina K, como fígado, leite e gema de ovo, podem ajudar a evitar quedas acentuadas no nível de plaquetas em casos de hemorragia, uma vez que a vitamina K diminui a quantidade de plaquetas necessárias para a coagulação sanguínea.
Consulte um médico hematologista para avaliar o caso do seu filho e indicar o tratamento mais adequado.

quinta-feira, 30 de maio de 2019



Hoje dia de conscientização d e esclerose  múltipla , muito já se sabe dessa doença invisível e de tantas faces, que pra muitos aparece por  se apresentar  de diferentes sintomas , em alguns deixou sequelas externas, visíveis,  e em outros apenas sequelas internas, porém,  não  deixa de ser esclerose,  esclerose  que doe, maltrata, incapacita e que nos leva a momentos de tristezas e depressão, Sem falar nos vários  meios de  tratamentos , que  em meio aos beneficiários,  nos trazem tantos desconfortos,  mas, fazer o que? Agradecer a Deus por a vida e viver cada momento. 

quarta-feira, 29 de maio de 2019




Fibras alimentares: ajudam no emagrecimento e na digestão

por tatiana.barros
em 26 de junho de 2017
Granolachialinhaça… É só falar em dieta que logo esses alimentos aparecem como itens indispensáveis para inserir na rotina alimentar. Seja no café da manhã acompanhando frutas e iogurtes naturais ou na preparação de receitas, eles sempre ajudam a chegar à forma desejada. E tudo isso graças às fibras alimentares, nutriente importante que esses produtos têm em comum.

O que são as fibras alimentares?

As fibras são partes que compõem os alimentos vegetais. Mas para entender os papéis que elas exercem em nosso organismo, é preciso separá-las em duas categorias: solúveis e insolúveis.




As fibras solúveis são aquelas que interagem com a água. Com isso, é formado um gel, que prolonga a sensação de saciedade, além de regular o trânsito intestinal. Alguns alimentos fontes desse tipo de fibra são: aveia, soja, cenoura, mandioca, maçã, beterraba e frutas cítricas.
Já as fibras insolúveis são aquelas que não se misturam na água. Elas são partes não digeríveis, mas isso não quer dizer que elas passam por nosso organismo sem exercer qualquer efeito nele. Muito pelo contrário. Elas ajudam no aumento do bolo fecal, o que colabora para o bom funcionamento do intestino. São fontes de fibras insolúveis: farelo de trigo, cereais integrais, casca de frutas, feijão, verduras folhosas verde, abóbora e milho.

Por que as fibras alimentares ajudam a emagrecer?

Porque, como são processadas de forma mais lenta pelo organismo, o esvaziamento gástrico é retardado e tem-se o prolongamento da sensação de saciedade. Se demoramos mais para sentir fome, consequentemente comemos menos, o que resulta em emagrecimento. Outra vantagem é que os alimentos ricos em fibras possuem baixa densidade calórica.

Como as fibras auxiliam no controle glicêmico?

As fibras solúveis fazem com que o organismo absorva os carboidratos de forma mais lenta, o que evita os picos de insulina. Isso é especialmente benéfico porque faz com que o organismo não desenvolva um quadro chamado resistência à insulina, a principal causa do surgimento da diabetes tipo 2. O consumo de fibras também ajuda a controlar o colesterol, uma vez que o gel que as fibras solúveis formam ao entrarem em contato com a água altera a absorção de colesterol no organismo. Com isso, há um controle nos níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue.

Como aumentar o consumo de fibras?

Ao optar por uma alimentação mais integral e variada, você automaticamente aumenta o consumo de fibras alimentares. Por isso, a recomendação é sempre que as verduras e legumes ocupem boa parte do prato. Outra fonte rica de fibra é o feijão, um ingrediente presente na mesa da maioria dos brasileiros.
Ao consumir arroz, pães e massas, a dica é comprar esses produtos integrais, já que as versões refinadas perdem grande parte das fibras durante o processo de refinamento. Outra sugestão é aproveitar cascas e bagaços de frutas. Vale fazer vitaminas, sucos ou consumi-las picadas.

Qual a quantidade diária recomendada de fibras?

Os nutricionistas recomendam que a ingestão diária de fibras seja de 25 a 35 gramas. Para crianças acima de 2 anos e jovens até 20 anos, a recomendação diária é igual ao número da idade mais 5 gramas. No caso de idosos, o indicado é de 10 a 13 gramas. Desse total, cerca de 70 a 75% devem ser de fibras insolúveis e 25 a 30% de fibras solúveis.

Quais os riscos do consumo em excesso de fibras?

O consumo excessivo desse nutriente causa desconforto abdominal e a diminuição da absorção de minerais como o cálcio e o ferro. Isso acontece porque alguns alimentos fontes de fibras contêm fitato e oxalato, que interferem na absorção de minérios. Portadores de Doença de Crohn e estenose devem evitar o consumo de muita fibra, especialmente durante o período de inflamação e crise. A restrição ainda é indicada para quem sofre de trânsito intestinal acelerado e grave distensão abdominal.
É importante ter sempre em mente que o consumo de fibras deve ser sempre acompanhado de uma boa ingestão de água. O líquido é essencial para que a digestão aconteça de forma adequada. O recomendado são oito copos de água diariamente, de forma fracionada, o que equivale a dois litros.








As fibras alimentares compreendem as partes comestíveis dos vegetais presentes nas frutas, legumes, verduras e hortaliças e do amido resistente encontrado em leguminosas e grãos (cereais integrais) que resistem ao processo de digestão, ou seja, elas passam quase intactas pelo sistema digestivo chegando ao intestino grosso inalteradas. Também não têm valor nutritivo, nem energético (não têm calorias). Então, para que servem?
Na verdade, elas são imprescindíveis à dieta. Pesquisas revelam que uma dieta rica em fibras pode melhorar a saúde em vários aspectos. Como não são digeridas, elas chegam ao intestino inalteradas e funcionam da seguinte forma:
1) Atuam como “vassouras”, que carregam os resíduos alimentares e a gordura excedente na alimentação pelo intestino, baixando o nível de colesterol absorvido;
2) Promovem regulação do tempo de trânsito intestinal, atrasando o esvaziamento gástrico, tornando mais lento a digestão e absorção, proporcionando sensação de saciedade, ajudando na perda de peso;
4) No cólon, devido a sua capacidade de absorver água, forma fezes volumosas e macias, prevenindo e/ou tratando a constipação;
5) São substratos para fermentação por colônias de bactérias, ou seja, servem como alimento para as bactérias boas, e como fonte de energia para as células do cólon, podendo inibir o crescimento e proliferação de células cancerígenas a nível do intestino;
6) Atuam no metabolismo dos carboidratos no controle da glicemia formando um gel (pectina e goma) no intestino tornando mais lento a velocidade na qual a glicose entra na corrente sanguínea;
7) São substratos para formação de ácidos graxos de cadeia curta. Com isso, ajudam a prevenir doenças cardíacas;
Há dois tipos de fibras: as insolúveis e as solúveis em água. As fibras insolúveis dão a textura firme de alguns alimentos, como o farelo de trigo, frutas, verduras e as hortaliças. Estas fibras retêm uma quantidade maior de água, produzindo fezes mais macias e com mais volume. Desta forma, ajudam o intestino a funcionar melhor. As principais fontes são os farelos de cereais, os grãos integrais, nozes, amêndoas, amendoim, vários tipos de frutas (pêra, maçã com casca, etc.) e as hortaliças (ervilha, cenoura, brócolis).
As fibras solúveis são mais “macias”. Depois de ingeridas, elas se transformam em gel, permanecendo mais tempo no estômago e dando uma sensação maior de saciedade. Esse “gel” atrai as moléculas de gordura e de açúcar, que são eliminados pelas fezes. Então, as fibras solúveis ajudam a reduzir os níveis de colesterol e glicemia do sangue. São encontradas nas leguminosas (feijão, lentilha, ervilha), nas sementes, nos farelos (aveia, cevada, arroz), nas frutas e hortaliças (cenoura, batata).
Sendo assim, a fibra alimentar pode ser encontrada em frutas (maçã, pêra, morango, amora, framboesa, laranja), legumes (couve de Bruxelas, alcachofras, cebola, alho, milho, feijão verde e brócolis, etc), leguminosas (lentilhas, grão, feijão, ervilhas, etc) e nos alimentos à base de cereais integrais (farelo de trigo, flocos de aveia integral, pão integral ou de mistura, etc).
Segundo o FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador e fiscalizador americano, o consumo ideal de fibras deve ser superior a 25g por dia. O ideal é que um adulto consuma de 25 a 35g por dia.
Adotar um cardápio rico em fibras não é tão difícil, o primeiro passo é aumentar o consumo de frutas com casca, sempre que possível, (bem lavadas) e legumes. Aos poucos, deve-se aumentar o consumo de cereais que também são muito ricos em fibras, assim como as hortaliças.
Não podemos esquecer uma observação muito importante: ao aumentar a ingestão de fibras, é indispensável aumentar a ingestão de água. Como comentamos, as fibras funcionam como “vassouras”, que empurram os resíduos pelo intestino. Sem a água, as fibras se transformam em “lixas”. É a água que vai ajudar as fibras a “escorregarem” pelo tubo intestinal. Do contrário, você poderá sentir cólicas abdominais e ter problemas com prisão de ventre.
Leia também em Nutrição:  FIBRAS - COMO MELHORAR SEU CONSUMO
http://www.diabetes.org.br/fibras/658-fibras-como-melhorar-seu-consumo
REFERÊNCIAS:
1- L. Kathleen Mahan, Sylvia Escott-Stump, Janice L. Raymond.  Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia.  Rio de Janeiro.  Elsevier, 2012.

domingo, 26 de maio de 2019


Incontinência intestinal: tratamentos e causas
Escrito por Redação
Redação Minha Vida


O que é Incontinência intestinal?
Incontinência intestinal ou incontinência anal é a perda involuntária de gases ou fezes pelo ânus, que ocorre em pessoas com desenvolvimento neuropsicomotor igual ou superior a quatro anos de idade. Importante ressaltar que a perda esporádica e involuntária de gases e fezes em crianças de até quatro anos pode ocorrer de modo fisiológico. O termo incontinência fecal significa perda involuntária de fezes e tem sido utilizado como sinônimo de incontinência anal.

A perda involuntária de fezes é uma condição frequente e representa um grande impacto negativo na qualidade de vida de seus portadores, comprometendo sua autoestima e levando ao isolamento social, além de, obviamente produzir importante limitação profissional. Os problemas psicossociais e econômicos ocorrem em todas as faixas etárias. Nas crianças, levam a dificuldade no relacionamento escolar; em adultos jovens, a problemas na manutenção do emprego e no relacionamento matrimonial; e, na terceira idade, o aparecimento da incontinência fecal é geralmente o motivo que leva os familiares a procurarem internação hospitalar ou em casa de repouso.

O sintoma varia desde perda apenas de gases, um vazamento ocasional de fezes líquidas, até uma falta de controle completa sobre o ânus, com perda de fezes sólidas, ou seja, quando a perda independe da consistência da matéria fecal. A incontinência anal é sete a oito vezes mais frequente no sexo feminino, principalmente em pessoas com mais de três partos vaginais, e também na população geriátrica (acima de 70 anos de idade).

Apesar de ser uma condição que causa embaraços, é importante procurar o médico e expor os sintomas, pois existem inúmeros tratamentos disponíveis para incontinência intestinal que podem melhorar os sintomas e, por consequência, a qualidade de vida.

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Causas
Com relação a sua etiopatogenia (Causa), é geralmente complexa uma vez que vários são os mecanismos e estruturas que participam e são responsáveis pela contenção adequada das fezes, que vão desde: volume e consistência das fezes, motilidade intestinal, fatores cognitivos (Cerebral) normais, componente neurogênico íntegro (nervos pélvicos), sensibilidade anorretal normal, esfíncteres anais normais entre outros.
A incontinência anal pode ser congênita (Malformação anorretal e ou da coluna lombo-sacral) ou pode ter causa adquirida. As principais causas da incontinência intestinal são:

Dano muscular
Lesão no esfíncter anal, pode fazer com que seja difícil segurar adequadamente as fezes no interior do reto, ocasionando perdas. Esse dano normalmente acontece durante o parto vaginal, principalmente nos casos de partos “difíceis” e prolongados. E também quando se realiza uma episiotomia mediana ou se utiliza fórceps. Nestas situações, além de lesão dos esfíncteres anais (lesão muscular), podemos ter lesões neurológicas (do nervo pudendo que inerva a pelve), e também infecção no local da episiotomia acarretando incontinência anal.

Dano nos nervos
A lesão dos nervos pélvicos (Nervo pudendo e seus ramos) que detectam a presença das fezes no interior do reto, e controlam o funcionamento adequado do esfíncter anal, também podem causar o sintoma. Normalmente, este dano é devido a algumas doenças, como diabetes e esclerose múltipla, e por circunstâncias como múltiplos partos vaginais, lesão medular ou acidente vascular cerebral.

Constipação
A constipação intestinal crônica, com fezes sempre “massudas” e rígidas, que geralmente são difíceis de serem eliminadas é outra causa de incontinência fecal. Nestes casos, para realizar evacuação adequada é necessário muito esforço por tempo prolongado, fazendo com que, após vários anos, os músculos e nervos fiquem fracos (estiramento crônico), e não consigam conter as fezes, ocasionando perdas involuntárias.

Perda de capacidade de armazenamento (Perda da complacência)
O reto normalmente se dilata para acomodar as fezes e gases, mas se ele está com cicatrizes (fibrose) ou acabou endurecido em decorrência de inflamação, cirurgia prévia, radioterapia (para câncer de próstata, reto ou útero) ou outros fatores, ele pode não conseguir se “esticar” o suficiente para acomodar as fezes, fazendo com que gases ou o excesso de fezes acabe escapando.

Cirurgias anais e retais
Lesões iatrogênicas dos esfíncteres durante cirurgias anais e retais também podem causar incontinência anal. Cirurgias para tratar doença hemorroidária, as fissuras anais e fístulas anais, quando realizadas com técnica inadequada, podem causar secção parcial ou total dos músculos anais e nervos, levando a incontinência. Algumas operações sobre o reto, principalmente as que envolvem sua retirada (protectomia) podem causar graus variáveis de incontinência fecal, que podem ser temporárias ou permanentes. Nesta situação, os principais mecanismos são: a perda do reservatório retal, lesão muscular e a alteração da sensibilidade retal (lesão neurogênica).

Senilidade
Nos idosos há a fraqueza dos músculos anorretais e pélvicos associados a lesão do nervo pudendo (neuropatia), fazendo com que a sensibilidade retal (percepção das fezes no reto) esteja alterada, ocasionando perdas fecais sem que se perceba e também dificuldade na contração do esfíncter anal. Além disso, outros fatores tais como o uso crônico de medicamentos laxantes que tornam as fezes liquidas e a formação de fecaloma no reto (bolo fecal volumoso e endurecido) que leva a grande distensão da ampola retal com perdas involuntárias, são também responsáveis por este sintoma.

Diarreia
A diarreia é uma das causas mais comuns de incontinência fecal, isso porque quando o bolo fecal está líquido é mais difícil de contê-lo do que quando apresenta a textura habitual (semi-sólida). A diarreia, portanto, pode originar o sintoma, mas também pode piorá-lo caso a pessoa já tenha uma condição pré-existente de fraqueza dos músculos pélvicos e anais.

Causas psicogênicas
Incontinência fecal psicogênica ou encoprese é a perda fecal involuntária que ocorre em crianças com mais de quatro anos de idade, sem lesões esfincterianas. É até quatro vezes mais frequente no sexo masculino. Esta incontinência fecal é motivada por distúrbios emocionais, e alguns fatores contribuem para seu aparecimento: ansiedade, estresse pessoal ou familiar, preocupação excessiva com a evacuação, uso de laxativos, distúrbios de atenção, história de abuso sexual, entre outros. Seus portadores geralmente são retencionistas crônicos de fezes, com grande dilatação do reto e apresentam escapes de fezes por transbordamento (incontinência fecal paradoxal).

Condições adversas
A incontinência fecal também pode acontecer em casos de prolapso retal, uso de medicamentos que aceleram o trânsito intestinal, doença inflamatória intestinal (retocolite ulcerativa e doença de Crohn), tumores do canal anal, síndrome do intestino irritável (forma diarreica), fístula reto-vaginal entre outras.

Diagnóstico e Exames
Buscando ajuda médica
Procure ajuda médica caso não esteja conseguindo conter as fezes ou perceba que, às vezes, elas escapam. O sintoma é comum e pode atrapalhar muito a qualidade de vida se não tratado, então, sendo criança, adulto ou idoso, é importante comunicar o médico sobre a existência do sintoma.

Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar incontinência intestinal são:

Clínico geral
Gastroenterologista
Coloproctologista
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que tenha e medicamentos, vitaminas ou suplementos que tome com regularidade
NÃO PARE AGORA... TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;)


O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

Os seus sintomas são ocasionais ou contínuos?
Qual a severidade do sintoma?
Você evita algum tipo de atividade por causa da incontinência intestinal?
Há algo que melhore os sintomas? O quê? E que piore?
Você normalmente tem diarreias ou tinha o intestino preso (constipação) anteriormente?
Também tem incontinência urinária?
Quais as suas outras condições de saúde? Fez algum tratamento recentemente?
Levar as suas perguntas para o consultório ajuda a sair de lá com todas as dúvidas respondidas e a começar de forma correta o tratamento. Portanto, leve as suas dúvidas anotadas, começando pela mais importante, para à consulta. Algumas perguntas importantes para incontinência intestinal são:

Quais exames eu preciso fazer para diagnosticar a causa do meu sintoma?
Qual o tratamento mais indicado para o meu caso?
Preciso seguir alguma dieta diferenciada? Restringir alguns alimentos?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Tratamento e Cuidados
Tratamento de Incontinência intestinal
O tratamento da incontinência fecal é bastante diversificado, e será baseado na causa do problema e no seu diagnóstico correto. Para esclarecer com precisão o diagnóstico, será necessário exame da região anal e vaginal para visualizar a presença de resíduos fecais, cicatrizes e fraqueza dos músculos (ânus frouxo). Outros exames podem ser necessários para avaliar a sensibilidade e contratilidade dos músculos do assoalho pélvico, tais como: eletromanometria, eletroneuromiografia e ultrassonografia anal.

Existem vários tipos de tratamento para incontinência anal, que vão depender da gravidade dos sintomas, da presença ou não de secção do esfíncter anal, presença de doenças associadas e da idade e condições clínicas do paciente.

As opções de tratamento incluem:

Modificações da dieta
Suspensão de laxativos e/ou utilização de medicamentos constipantes
Exercícios pélvicos orientados (biofeedback)
Utilização de plugues anais ou de agentes de preenchimento
Eletroestimulação
Até cirurgias reparadoras dos músculos lesados.
Qual especialista devo procurar?
O coloproctologista é o médico especialista para tratar as doenças localizadas nos intestinos e região anorretal. É o profissional com expertise para esclarecer o diagnóstico e indicar o tratamento adequado e mais moderno para seu sintoma, que pode ser com medidas clínicas ou com operações. No Brasil, temos a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) que agrega todos os médicos desta especialidade e que pode ser consultada.

Medicamentos para Incontinência intestinal
A incontinência intestinal pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de incontinência intestinal são:

Brometo de Pinavério 100mg
Brometo de Pinavério 50mg
Muvinlax
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Referências
Revisado por: Carlos Walter Sobrado, proctologista do Hospital 9 de Julho – CRM 51146/SP

Clínica Mayo – organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos que reúne conteúdos sobre doenças, sintomas, exames médicos, medicamentos, entre outros.

TAGs: Incontinência intestinal

quinta-feira, 23 de maio de 2019

13 CONDIÇÕES COMUMENTE CONFUNDIDAS COM ESCLEROSE MÚLTIPL

Muitos distúrbios compartilham sintomas com a EM, complicando algumas vezes seu diagnóstico.
Obter um diagnóstico correto da esclerose múltipla (EM) pode ser um desafio.
Nenhum teste pode determinar o diagnóstico de forma conclusiva, e nem todas as pessoas têm todos os sintomas comuns da EM , como dormência, formigamento, dor, fadiga e sensibilidade ao calor. E para complicar as coisas, os sintomas que você tem podem se assemelhar aos de alguma outra condição.
Para descobrir o que está causando possíveis sintomas de esclerose múltipla, os médicos examinam seu histórico médico, os resultados de um exame neurológico e uma  ressonância magnética  – e às vezes fazem uma punção lombar (também chamada de exame de lícquor), diz  Jack Burks, neurologista e diretor médico chefe da  Associação de Esclerose Múltipla da América . “O diagnóstico também pode exigir a eliminação das possíveis doenças causadas pela EM”, diz ele. Isso leva a um diagnóstico de EM por exclusão.
Aqui estão algumas das condições que às vezes são confundidas com esclerose múltipla :
A doença de Lyme  é uma infecção bacteriana transmitida através de uma picada de carrapato. Os primeiros sintomas incluem fadiga, febre, dores de cabeça e dores musculares e articulares. Sintomas posteriores podem incluir dormência e formigamento nas mãos e nos pés, bem como problemas cognitivos, como perda de memória de curto prazo e problemas de fala. Se você mora em uma área que é conhecida por ter a doença de Lyme ou que viajou recentemente para um, seu médico vai querer descartar a possibilidade, diz o Dr. Burks.
A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que pode causar dor intensa; latejante; sensibilidade à luz, sons ou cheiros; nausea e vomito; visão embaçada; tontura e desmaio. Um estudo publicado on-line na revista  Neurology, em agosto de 2016, descobriu que uma enxaqueca era o diagnóstico correto mais comum em indivíduos do estudo que tinham, definitivamente ou provavelmente, sido diagnosticados erroneamente com esclerose múltipla, ocorrendo em 22% deles. Dito isto, dores de cabeça – e enxaquecas em particular – ocorrem comumente com EM, mostra um estudo publicado na Neurological Sciences em abril de 2011. E de acordo com um estudo publicado no Journal of Headache Pain em outubro de 2010, eles também estão significativamente associados a outros tipos de dor, bem como com depressão.
As enxaquecas podem ser difíceis de diagnosticar, e os médicos usam algumas das mesmas ferramentas para diagnosticar as dores de cabeça do que para a EM, incluindo a obtenção de um histórico médico e a realização de um exame neurológico completo.
Conversão e transtornos psicogênicos são condições nas quais o estresse psicológico é convertido em um problema físico – como cegueira ou paralisia – para o qual nenhuma causa médica pode ser encontrada. No estudo de Neurologia sobre diagnósticos errôneos da EM, 11% dos indivíduos com diagnóstico definitivo ou provavelmente erroneamente diagnosticado com esclerose múltipla realmente tiveram uma conversão ou desordem psicogênica .
O distúrbio do espectro de neuromielite óptica (NMO)  é uma doença inflamatória que, como a esclerose múltipla, ataca as bainhas de mielina – a cobertura protetora das fibras nervosas – dos nervos ópticos e da medula espinhal. Mas, ao contrário da EM, geralmente poupa o cérebro em seus estágios iniciais. Os sintomas de NMO – que incluem perda repentina de visão ou dor em um ou ambos os olhos, dormência ou perda de sensibilidade nos braços e pernas, dificuldade em controlar a bexiga e intestinos e vômitos e soluços incontroláveis ​​- tendem a ser mais graves que os sintomas da EM . Os tratamentos para a EM são ineficazes e podem até piorar a NMO, por isso, obter um diagnóstico preciso é extremamente importante. Um exame de sangue conhecido como teste de anticorpos NMO IgG pode ajudar a diferenciar entre EM e NMO.
O lúpus  é uma desordem auto-imune crônica que, como a esclerose múltipla, afeta mais mulheres do que homens. Pode causar dores musculares, inchaço nas articulações, fadiga e dores de cabeça. O sintoma característico do lúpus é uma erupção em forma de borboleta que cobre as bochechas e a ponte do nariz, mas apenas cerca de metade das pessoas com lúpus desenvolvem essa erupção cutânea. Não há um único teste de diagnóstico para o lúpus e, como seus sintomas são semelhantes aos de muitas outras condições, às vezes é chamado de “o grande imitador”.
Os reumatologistas (médicos especializados em doenças dos músculos e articulações) normalmente diagnosticam o lúpus com base em vários exames laboratoriais e no número de sintomas característicos do lúpus que uma pessoa tem.
Um derrame  ocorre quando uma parte do cérebro deixa de receber um suprimento constante de sangue e, consequentemente, não recebe o oxigênio e os nutrientes de que precisa para sobreviver. Os sintomas de um acidente vascular cerebral incluem perda de visão; perda de sensibilidade nos membros, geralmente de um lado do corpo; dificuldade em andar; e dificuldade em falar – todos os quais também podem ser sinais de um surto de EM . A idade da pessoa que apresenta os sintomas pode ajudar a determinar o diagnóstico correto. “Enquanto a EM pode ocorrer em pessoas de 70 anos, se a pessoa é mais velha, você tende a pensar em acidente vascular cerebral, e não EM”, diz Burks. Um acidente vascular cerebral requer atenção imediata ; Se você acha que está sofrendo um derrame, ligue para o 190.
A fibromialgia  e a esclerose múltipla têm alguns sintomas semelhantes , incluindo dores de cabeça, dores articulares e musculares, dormência e formigamento das extremidades, problemas de memória e fadiga. Assim como a esclerose múltipla, a  fibromialgia é mais comum em mulheres do que em homens. Mas ao contrário da EM, a fibromialgia não aparece como lesões cerebrais em uma ressonância magnética.
A síndrome de Sjögren  é outro distúrbio auto-imune, e os sintomas de muitos distúrbios auto-imunes se sobrepõem, diz Burks. Sjögren provoca fadiga e dor musculoesquelética e é mais comum em mulheres do que em homens. Mas os sinais reveladores são  olhos secos  e boca seca, que não estão associados à esclerose múltipla.
A vasculite  é uma  inflamação dos vasos sangüíneos  que pode mimetizar a esclerose múltipla, diz  Kathleen Costello , uma enfermeira adulta e do Johns Hopkins MS Center, em Baltimore, e vice-presidente de acesso à saúde da  National Multiple Sclerosis Society. Dependendo do tipo de vasculite, os sintomas podem incluir dor nas articulações, visão turva e dormência, formigamento e fraqueza nos membros.
A miastenia gravis  é uma doença auto-imune crônica que causa fraqueza muscular que tipicamente vem e vai, mas tende a progredir com o tempo. A fraqueza é causada por um defeito na transmissão de impulsos nervosos para os músculos. Em muitas pessoas, os primeiros sinais de  miastenia gravis são pálpebras caídas e visão dupla. Assim como a EM, também pode causar dificuldade para andar, falar, mastigar e engolir. Se um médico suspeitar de miastenia gravis, vários testes podem ajudar a confirmar ou descartar o diagnóstico.
A sarcoidose  é outra doença inflamatória auto-imune que compartilha alguns sintomas com a esclerose múltipla, incluindo fadiga e diminuição da visão. Mas a sarcoidose afeta mais comumente os pulmões, os gânglios linfáticos e a pele, causando tosse ou chiado, inchaço dos gânglios linfáticos e nódulos, feridas ou áreas de descoloração na pele.
A deficiência de vitamina B12  pode causar sintomas semelhantes aos da EM, como fadiga, confusão mental e dormência e formigamento nas mãos e nos pés. Isso porque a vitamina B12 desempenha um papel no metabolismo dos ácidos graxos necessários para manter a bainha de mielina. A deficiência de vitamina B12  pode ser identificada com um simples exame de sangue.
A encefalomielite disseminada aguda (EMDA)  é um grave ataque inflamatório que afeta o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas incluem febre, fadiga, dor de cabeça, náuseas, vômitos, perda de visão e dificuldade para andar. Condição muito rara, a  EMDA  geralmente surge rapidamente, após uma infecção viral ou bacteriana. As crianças são mais propensas a ter EMDA, enquanto a EM é mais provável de ocorrer em adultos.
Fonte: Everyday Health, traduzido livremente – Redação AME: https://bit.ly/2JhaMfO

terça-feira, 21 de maio de 2019

Um mês antes do infarto do miocárdio, seu corpo já começa a avisá-lo, estes são 6 sinais






Um mês antes do infarto do miocárdio, seu corpo já começa a avisá-lo, estes são 6 sinais


Snsação de Fraqueza
Um dos sintomas mais comuns é a sensação de que seu corpo está enfraquecendo. Seu corpo se sente fraco, porque, uma veia foi reconstruída pelo seu coração. Isso, significa menos circulação sanguínea e fluxo sanguíneo. Seus músculos recebem menos oxigênio, resultando em fraqueza muscular e o risco de cair com mais freqüência.

Tonturas e transpiração
Este é também a sensação de redução da circulação sanguínea. Quanto menos sangue é bombeado para o seu cérebro,mais você pode começar a sentir tonturas. Seu corpo também pode sentir-se úmido e suado. Seu cérebro precisa de sangue e oxigênio suficientes para manter seu corpo funcionando corretamente
 3 sinais que seu corpo lhe dará um mês antes de um infarto do miocárdio. 
Pressão no peito
Quando você sente pressão no seu peito, sempre é recomendado ser examinado por um médico. Isto é, válido especialmente quando você pertence a um grupo de risco. A pressão no seu peito aumentará mais e mais no caso da proximidade de um ataque cardíaco. A pressão e a dor também podem irradiar para outras partes do corpo, como braços,

Fadiga
Você se sente constantemente cansado? A fadiga também é um sintoma de que não há uma bom fluxo sanguíneo em seu coração. Quando seu coração tem um fornecimento ruim de sangue, ele precisa trabalhar mais para manter bombeando seu sangue . Você sente isso porque fica cansado
Resfriado ou gripe
Muitas pessoas que já sofreram um ataque cardíaco descrevem sintomas semelhantes a gripe no período que antecedeu ao ataque.

Falta de ar..
Outro aviso do seu corpo é a falta de ar. Quando os vasos sanguíneos se estreitam (contraem), seus pulmões também recebem menos sangue para que eles possam fazer seu trabalho. Seu coração e seus pulmões trabalham em conjunto. Se um dos dois não funciona bem, isso tem um efeito imediato sobre o outro.
Quando você reconhece esses sintomas, recomendamos que você sempre consulte