segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

CHÁ DE HIBISCO



Chá de hibisco ajuda a emagrecer e melhora a saúde; conheça os benefícios

Chá de hibisco possui antioxidantes e propriedades interessantes para a saúde - iStock






Chá de hibisco possui antioxidantes e propriedades interessantes para a saúdeImagem: iStoc





As flores de hibisco se destacam pelo aroma agradável e por dar origem ao chá queridinho de quem quer levar um estilo de vida saudável.


 A infusão é preparada a partir do botão seco da Hibiscus sabdariffa (nome científico da planta, que também é conhecida como vinagreira).

A bebida tem sido utilizada como ingrediente medicinal durante séculos. E estudos recentes também comprovam que tanto o chá quanto o extrato da planta de hibisco são grandes aliados na hora de prevenir doenças.

O chá de hibisco ficou conhecido principalmente por quem quer perder peso. Mas, devido as suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, a bebida é indicada para aquelas pessoas que não abrem mão do bem-estar e de qualidade de vida.

A bebida não contém calorias e pode ser servida quente ou gelada. Confira detalhes sobre os benefícios:

1. Diminui a pressão arterial

A pressão alta geralmente acontece quando os vasos em que o sangue circula se contraem. Essa situação pode causar problemas cardíacos como infartos ou acidente vascular cerebral (AVC). No Brasil, estima-se que existam cerca de 30 milhões de hipertensos, de acordo com o Ministério da Saúde.

A boa notícia é que vários estudos já comprovaram que o chá de hibisco reduz a pressão arterial. Isso ocorre devido as antocianinas encontradas no hibisco, que são responsáveis pelos efeitos anti-hipertensivos. O teor elevado desses compostos no alimento, além da presença de ácidos orgânicos, vitaminas e minerais, ajuda a prevenir o estresse oxidativo das células, ajudando no controle das doenças cardiovasculares.

Uma pesquisa divulgada no The Journal of Nutrition estudou 65 pessoas com hipertensão que tomaram chá de hibisco ou placebo por seis semanas. Aqueles que consumiram a bebida tiveram uma diminuição significativa na pressão arterial.

2. Ajuda a perder peso

Um dos benefícios mais conhecidos do chá de hibisco é contribuir para o emagrecimento. Algumas pesquisas indicam que o chá foi capaz de reduzir a criação de células de gordura, ou seja, evita o acúmulo de gordura no corpo. Dentre as substâncias antioxidantes presentes no chá estão os flavonoides e antocianinas, que contribuem para evitar esse problema.

Ao diminuir este processo, o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e nos quadris. O hibisco também bloqueia a produção de amilase, uma enzima que transforma o amido em açúcar. Lembrando que para que o chá de hibisco seja efetivo na redução de peso é importante vincular o consumo a um plano alimentar equilibrado, além da prática frequente de atividade física.

3. Controla o colesterol

Consumir regularmente o chá de hibisco reduz os níveis de colesterol no sangue e os triglicerídeos em pessoas com diabetes e síndrome metabólica (conjunto de doenças relacionadas a obesidade e aumento da pressão, colesterol e glicemia).

Journal of Traditional and Complementary Medicine divulgou um estudo que avaliou 60 pessoas com diabetes que consumiram o chá de hibisco ou chá preto. Foi comprovado que aqueles que ingeriram o chá de hibisco tiveram um aumento do colesterol "bom" (HDL) e diminuição do colesterol "ruim" e triglicérides.

Já no caso de pessoas com a síndrome metabólica, uma pesquisa da Universidade de Guadalajara (México) comprovou que quem ingeriu 100 mg de extrato de hibisco diariamente teve uma diminuição do colesterol total e um aumento do colesterol "bom".

4. Melhora a saúde do fígado

Alguns estudos realizados em humanos e animais mostram que o consumo do chá de hibisco melhora a saúde do fígado, pois aumenta as enzimas desintoxicantes e reduz os danos ao órgão. De acordo com uma pesquisa divulgada no The Journal of Functional Foods, tomar o extrato de hibisco por 12 semanas melhorou a esteatose hepática em 19 pessoas com sobrepeso. O problema de saúde ocorre quando há gordura em excesso no fígado e causa a insuficiência hepática --quando o órgão deixa de realizar suas funções como a desintoxicação do organismo.

5. Evita a retenção de líquido

O corpo humano pode reter água em excesso, causando inchaços que incomodam bastante. O chá de hibisco é rico em quercetina, substância que possui ação diurética, ou seja, aumenta a produção da urina ao longo do dia. Seu consumo, elimina assim, uma maior quantidade de toxinas e de água retida pelo corpo.

Benefícios em estudo

- Previne envelhecimento precoce: o chá de hibisco é rico em antioxidantes. Por isso, ajuda a prevenir doenças causadas pelo acúmulo de radicais livres, que causam danos às células e acarreta envelhecimento precoce. Um estudo da Universidade de Ilorin (Nigéria) realizou uma pesquisa com ratos e comprovou que o extrato de hibisco aumentou o número de enzimas antioxidantes e reduziu os efeitos nocivos dos radicais livres em até 92%. Mas ainda são necessários estudos para comprovar se o chá de hibisco proporciona esse benefício em humanos.

- Afasta o risco de câncer: mais uma vez os antioxidantes, principalmente as antocianinas podem diminuir o risco de câncer. Muitos estudos realizados em tubos de ensaio apontam que a inclusão de alimentos antioxidantes contribui para a prevenção de muitas doenças, incluindo o câncer. Uma pesquisa divulgada na Nutrition Cancer mostrou que o extrato de hibisco prejudicou o crescimento celular e reduziu as chances de câncer de boca e de mieloma múltiplo (câncer raro de sangue). Além disso, um estudo realizado também em tubos de ensaio divulgou que o alimento inibe as células cancerígenas do estômago em até 52%.

Riscos e contraindicações

Flores de hibisco desidratadas - iStock
Imagem: iStock

O chá de hibisco reduz os níveis de estrogênio no organismo, por isso, não é indicado para pessoas que fazem terapia de reposição hormonal (TRH) ou tomam pílulas anticoncepcionais. Além disso, ele também altera a fertilidade, pois inibe a ovulação temporariamente.
Não é recomendado o uso durante a gestação ou para lactantes, uma vez que há alteração no equilíbrio hormonal e o chá de hibisco atua sobre a musculatura do útero, podendo levar a um aborto e há também o risco de mutações genéticas.

Deve-se evitar o consumo do chá de hibisco durante à noite, para que não ocorra queda na qualidade do sono. Por ter ação diurética, o chá de hibisco causa eliminação contínua de potássio e outros eletrólitos, não se tornando recomendável para pessoas com doenças cardíacas grave, que necessitam de níveis adequados desse mineral. O consumo excessivo de chá causa efeitos indesejáveis como dor de cabeça, náuseas, hipotensão, câimbras e problemas relacionados ao fígado.

Assim como acontece com outros chás de ervas, o de hibisco pode interferir na eficácia de alguns medicamentos, principalmente anti-hipertensivos e o paracetamol. Sendo assim, antes de consumir o chá de hibisco, é importante consultar um médico.

Como consumir o chá de hibisco

A recomendação dos especialistas é consumir de uma a duas xícaras de 200 ml de chá de hibisco por dia. A melhor forma de preparo é a infusão. Coloque uma colher de sopa da planta seca em 1 litro de água quente e deixe repousar entre 5 a 10 minutos e depois coe. Mantenha, de preferência, em um recipiente de vidro ou cerâmica.

Se preferir gelado, conserve na geladeira por no máximo 6h. Porém, o ideal é sempre tomar logo após o preparo, para não perder suas propriedades.

O chá de hibisco não deve ser adoçado com açúcar ou com adoçantes artificiais.

Fontes: Marisa Diniz Graça, nutricionista do Hospital Leforte; Marisa Resende Coutinho, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo; e Thalita Fialho, professora de Nutrição da FMP/Fase (RJ).












ESCRITO POR: Terra Empresas
3 min. leitura


Abrir uma empresa não é fácil. É preciso ficar atento a várias coisas importantes, como análise de mercado, definição de metas, expectativa de custos e de ganhos e outros tantos pontos. No entanto, muitas pessoas acabam optando pela informalidade, com o intuito de evitar papeladas e algumas burocracias mais.

Porém, é preciso estar alerta, pois, ao formalizar o seu negócio, seja como MEI, Empresário Individual e EIRELI, são abertas inúmeras possibilidades de crescimento.

Confira a seguir o que é cada uma dessas modalidades, aprenda a formalizar sua empresa e dar o próximo passo para o crescimento.
O que é MEI, Empresário Individual e EIRELI

Está enganado quem acha que formalizar o seu negócio é uma coisa do outro mundo: centenas de papéis, dinheiro para gastar, contratos para assinar. Formalizar um negócio hoje em dia está muito mais fácil, rápido e barato. Confira:
MEI

Segundo o Portal do Empreendedor, não são todas as atividades econômicas que podem ser qualificadas para um empresário se tornar um Microempreendedor Individual (MEI). É preciso estar atento às seguintes condições:
Faturamento máximo de R$ 81.000,00 por ano;
O dono não pode ser sócio, administrador ou titular de outra empresa;
É permitido ter no máximo um funcionário;
A atividade econômica exercida deve estar prevista no Anexo XI, da Resolução CGSN nº140.

Em relação aos tributos federais, o Microempreendedor Individual é enquadrado no sistema do Simples Nacional, ficando isento do Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. A única taxa será mensal, que varia entre R$ 48,70 (comércio ou indústria), R$ 52,70 (prestação de serviços) ou R$ 53,70 (atividades mistas, comércio e/ou indústria e serviços).
É preciso estar atento ao Anexo XI e às atividades econômicas permitidas ao MEI. Imagem: Unsplash
Empresário Individual

Assim com o MEI, o Empresário Individual (EI) também é um profissional que trabalha por conta própria. No entanto, existem algumas diferenças. Confira:
Faturamento máximo de R$ 360.000,00 por ano;
O dono pode ser sócio em outra empresa;
É possível contratar mais de um funcionário;

A razão social de um empresário individual deve ser composta pelo nome civil do proprietário (podendo ser completo ou abreviado). Além disso, é possível acrescentar um outro nome em referência à atividade econômica ou à forma como o negócio é conhecido no ambiente empresarial.

Para esse tipo de empresa, o patrimônio do dono e da organização precisam ser os mesmos. Dessa forma, em caso de uma ou mais dívidas, o responsável responde de forma ilimitada pelos compromissos financeiros do negócio.
EIRELI

EIRELI é a abreviação para Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. As principais características desse tipo de pessoa jurídica são:
Ter capital social mínimo equivalente a cem vezes o valor do salário mínimo vigente à época da constituição;
Ter uma personalidade jurídica própria (art. 44, VI, do CC), distinta do seu titular;
Sócios são permitidos.

Quando o seu negócio é caracterizado como EIRELI, o empresário tem a oportunidade de optar pelo que se adapta melhor à empresa, consequentemente podendo escolher o modelo de tributação de sua preferência. Das diversas opções, a mais escolhida por pequenos empreendedores é o Simples Nacional.
Se você precisa de mais dicas para descobrir as melhores rotas para ser um empresário individual, siga atento ao blog do Terra Empresas e confira mais textos sobre gestão empresarial! Poucos minutos de leitura podem fazer toda a diferença na jornada no empreendedorismo!

domingo, 3 de janeiro de 2021

Pés podem apresentar sinais de obstrução das artérias




Pés podem apresentar sinais de obstrução das artérias

Prestar atenção neles pode prever doenças cardiovasculares, como infarto e AVC


"Os pequenos detalhes são os mais importantes", Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle. Os pés são uma parte do corpo negligenciada por todos. Embrulhamos em panos apertados (meias), depois colocamos em caixotes de couro (sapatos) que são feitos em formato padrão, não respeitando diferenças individuais. Chegando em casa não temos o hábito de secar entre os dedos, acumulando fungos e restos de pele morta. É a parte que menos cuidamos e menos observamos, mesmo na posição de médico. Quantas vezes um médico examinou seus pés?

Os pés estão na periferia do sistema circulatório e por isso sofrem mais com qualquer obstrução da corrente sanguínea. São menos aquecidos também. As doenças circulatórias podem ser relacionadas a três ?sistemas?: o arterial (não chega sangue), o venoso (não drena o sangue adequadamente) e o linfático (o sistema venoso não tem o suporte de drenagem que deveria). Os dois últimos são difíceis de diferenciar e, como trabalham juntos, vamos juntar os dois em "venoso".


Doença venosa é adquirida ao longo da vida, com dilatações das veias para acomodar mais sangue. Essas dilatações formam verdadeiros sacos cheios de sangue (as varizes). A distensão dos sacos provoca dores, extravasamento de líquidos (inchaço), e escurecimento da pele (pelo deposito de hemossiderina, vindo das hemácias mortas). O Inchaço é maior à noite, pela gravidade, bem como a dor é maior quando a pessoa esta de pé.

Cuide bem de quem sempre carregou você. E preste atenção no que ele tentar avisar!

A doença arterial é mais grave. A obstrução de artérias grandes (como femoral, ilíaca e até aorta) e menores (pediosa, poplítea) levam a falta de sangue crônica, inicialmente nos dedos e cada vem mais próximo da raiz da coxa. Os pelos das pernas e pés diminuem, pelo sofrimento crônico, e a pele em especial da planta dos pés e dedos se torna pálida, e em casos mais greves, escura e com feridas. Quando a pessoa faz esforço com as pernas, elas doem. E isso obedece um padrão evolutivo: primeiro dores durante longas caminhadas, depois médias distâncias e depois qualquer distância. As dores desaparecem assim que a pessoa para de andar.

Identifique o problema

Um teste simples que pode ser feito em casa é comprimir com o dedo uma polpa digital. Assim que você solta, ela esta pálida, e logo depois o sangue que você "espremeu" para fora preenche de novo a região deixando ela cor de rosa ou vermelha. Meça também no dedão do pé. O tempo tem que ser menor que três segundos - mais do que isso é suspeito.



Existe um exame chamado índice tornozelo braquial que usa esse princípio. Com um ultrassom ele mede a pressão em uma artéria do pé e compara com a pressão em uma artéria do braço do mesmo lado. Se a razão entre a pressão do tornozelo sobre a do braço for menor que 0,9, é sinal de risco aumentado para doença arterial periférica, e isso já coloca a pessoa em uma condição de maior risco de infarto, angina e AVC. um exame chamado índice tornozelo braquial que usa esse princípio. Com um ultrassom ele mede a pressão em uma artéria do pé e compara com a pressão em uma artéria do braço do mesmo lado. Se a razão entre a pressão do tornozelo sobre a do braço for menor que 0,9, é sinal de risco aumentado para doença arterial periférica, e isso já coloca a pessoa em uma condição de maior risco de infarto


O não tratamento de doença arterial periférica pode levar à obstrução aguda, ruptura de placas, gangrena e necrose de dedos e pés. Muitas pessoas são amputadas anualmente sem necessidade, e não chegariam a isso se tivessem prevenido. A prevenção passa por dieta, exercícios e medicamentos para controle de colesterol e triglicerídeos.

Resumindo, cuide bem de quem sempre carregou você. E preste atenção no que ele tentar avisar!



Fonte  MINHA VIDA 

Varizes


Varizes 



Pernas pesadas, dores, inchaço e formigamento. Esses são alguns dos sintomas das famosas varizes, que além de tudo isso ainda destroem a autoestima e autoconfiança de muitas mulheres, devido à aparência que deixam nas pernas.
Varizes atingem 45% das mulheres acima dos 30

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), as varizes atingem 45% das mulheres e 30% dos homens com idade acima de 30 anos, no Brasil.



O que é Varize?

Varizes são veias com tortuosas, dilatadas e insuficientes. Qualquer veia pode ficar varicosa, mas é mais comum as varizes afetarem as pernas e pés – isso porque ficar em pé parado ou assentado por longos períodos aumenta a pressão nas veias da parte inferior do corpo.




Para muitas pessoas, as varizes e vasinhos (uma variação mais leve de varizes) são uma preocupação puramente estética. Para outras pessoas, varizes podem causar dor, desconforto e até mesmo problemas mais graves, como aumentar o risco de doenças circulatórias. O tratamento pode envolver medidas de autocuidado ou procedimentos para fechar ou remover as veias.
Varizes pélvicas

Varizes pélvicas são veias dilatadas, tortuosas e insuficientes que aparecem na região da pelve. Surgem principalmente ao redor dos órgãos femininos: útero, trompas e ovários.


Varizes esofágicas

Varizes esofágicas são veias de calibre aumentado no esôfago, que por sua vez é um órgão em forma de tubo que liga a garganta ao estômago. As varizes de esôfago podem ser isoladas ou atingir também o estômago. Além disso, elas podem ser de fino ou grosso calibre – a depender da gravidade.

Varizes internas

De acordo com o cirurgião vascular Ivan Casella, o sistema de veias das pernas pode ser dividido em dois grupos: o superficial e o profundo, este último situado entre os músculos das pernas e dentro destes. Essas veias podem tornar-se dilatadas e incompetentes, mas o termo "varizes internas" não é correto.
Causas

Varizes são veias dilatadas que geralmente ocorrem na parte mais superficial da pele. A causa mais comum de varizes é a influência genética, uma vez que existe forte predisposição familiar. Pode-se herdar veias mais frágeis que com a idade e fatores de risco predispõem ao aparecimento das varixes

Menos comumente, as varizes podem ser um sinal de um problema mais grave que pode, por vezes, precisar de tratamento. Estes problemas graves podem incluir:
Coágulos de sangue ou bloqueio nas veias
Veias profundas danificadas
Vasos sanguíneos anormais (fístulas arteriovenosas)
Tumores (muito raramente).
Fatores de risco

Os fatores que aumentam o risco de desenvolver varizes incluem:



Gravidez
Ser do sexo feminino
Idade avançada
Excesso de peso e obesidade
História familiar de varizes
Passar muito tempo em pé
Condições que aumentam a pressão no abdômen, tais como doenças do fígado, líquido no abdômen ou insuficiência cardíaca
Fístulas arteriovenosas
Passado de Trombose venosa Profunda.



Sintomas
Sintomas de Varize

As varizes podem não apresentar sintomas além de do aparecimento de veias tortuosas, dilatadas e azuladas logo abaixo da pele. Se você apresentar sintomas de varizes, eles podem incluir:
Dor, ardor, ou sensação de peso nas pernas, que podem ser mais acentuados no fim do dia
Leve inchaço, geralmente envolvendo apenas os pés e tornozelos
Coceira na pele sobre a veia varicosa.



Os sintomas mais graves de varizes são:
Acúmulo de líquido e inchaço na perna
Inchaço e panturrilha com dor significativa após ficar sentado ou em pé por muito tempo
Mudanças na cor da pele ao redor dos tornozelos e pernas
Pele seca, esticada.

Os sintomas de varizes pode se tornar mais graves alguns dias antes e durante o período menstrual.



Diagnóstico e Exames
Buscando ajuda médica

Alguns cuidados, como fazer exercícios, elevar as pernas ou usar meias de compressão, podem ajudar a aliviar a dor das varizes e impedir complicações. Mas, se os sintomas não passarem após essas medidas ou há preocupação com relação às complicações das varizes, busque ajuda médica.

Especialistas que podem diagnosticar e acompanhar varizes são:
Angiologista
Cirurgião vascular


Diagnóstico de Varize

As varizes geralmente são diagnosticadas fazendo apenas uma análise da pele e aparência das veias. Durante o exame físico, o médico ou médica irá examinar suas pernas, pés ou quaisquer outras áreas afetadas. Ele ou ela vai buscar sintomas inchaço, alterações na cor da pele, úlceras e outros sinais de ruptura da pele. Para estudar o fluxo de sangue, você pode precisar mover suas pernas em posições diferentes.

Se há suspeita de varizes, após um bom exame clínico você poderá fazer um exame de ultrassom Doppler Colorido Venoso de Membros inferiores.



Tratamento e Cuidados
Tratamento de Varize

Para a maioria dos casos, as varizes podem ser tratadas com medidas de autocuidado, tais como:


Exercício físico
Emagrecimento
Evitar o uso de roupas apertadas
Elevar as pernas sempre que possível
Evitar longos períodos em pé ou sentado.

Meias de compressão também podem ser usadas para o controle das varizes. Elas fazem uma compressão mais forte no tornozelo que vai diminuindo em direção à coxa ajudando a direcionar o retorno do sangue venoso de volta ao coração. A quantidade de compressão varia por tipo e marca. Ao comprar meias de compressão, certifique-se de que elas sirvam corretamente. Meias de compressão devem ser fortes, mas não necessariamente apertadas.

Além destas medidas básicas, pode ser que precise fazer um desses tratamentos: 
Escleroterapia
Cirurgia, que são individualizadas para cada pessoa: pode-se usar a cirurgia convencional, laser, radiofrequência, espuma eco guiada ou mini cirurgia com anestesia local, de acordo com a evolução da doença. Por isto recomenda-se cuidar o mais precoce possível para que o tratamento seja o mais simples.

As varizes que se desenvolvem durante a gravidez geralmente melhoram sem tratamento médico dentro de três a 12 meses após o parto.


Como tratar varizes
Medicamentos para Varize

Os remédios mais usados para o tratamento de varizes são:

Diosmin
Hemovirtus
Hirudoid

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Convivendo (prognóstico)
Convivendo/ Prognóstico

Se você tem varizes, é possível controlar o problema e evitar complicações com medidas simples:
Usar meias de compressão
Praticar exercícios
Manter um peso saudável
Elevar as pernas
Evitar longos períodos sentado e de pé.

Varizes superficiais às vezes podem causar problemas leves, como hematomas ou hemorragias. Pequenos coágulos de sangue podem se formar ocasionalmente nas veias superficiais (flebite superficial). A maioria destes problemas pode ser tratado de forma segura em casa.
Em caso de contusão, eleve a perna e aplique gelo ou compressa fria nas primeiras duas horas após o ocorrido. Isso pode ajudar a reduzir a quantidade de sangramento sob a pele e minimizar hematomas
Se você arranhar ou cortar a pele sobre uma veia, pode sangrar muito. Eleve sua perna e aplique uma pressão firme com um curativo limpo sobre o local do sangramento. Continue a aplicar pressão durante 15 minutos. Se o sangramento não parou após 15 minutos, aplicar a pressão de novo durante mais 15 minutos. Você pode repetir esse procedimento até três vezes para um total de 45 minutos
Se você percebeu que se formou um coágulo de sangue em uma veia varicosa superficial (flebite superficial), procure ajuda médica e siga as instruções.
Complicações possíveis

Complicações das varizes incluem:
Ulcerações
Coágulos que podem levar a uma trombose venosa profunda e eventualmente embolia pulmonar e morte
Sangramentos
Pele seca, esticada, inchada e com coceira
Pele fina frágil, que se machuca facilmente
Mudanças na cor da pele ao redor dos tornozelos e pernas
Infecções fúngicas e bacterianas, que podem surgir a partir de problemas de pele decorrentes do acúmulo de líquidos (edema) na perna
Aumento do risco de infecção dos tecidos (celulite).
Prevenção
Prevenção

Não é possível evitar totalmente o aparecimento de varizes. No entanto, é possível melhorar a circulação e reduzir o risco de desenvolver complicações. As mesmas medidas que tratam o desconforto das varizes podem ajudar a prevenir o problema. Veja:
Praticar exercícios
Manter o peso saudável
Comer um alto teor de fibras
Reduzir o consumo de sal
Evitar saltos altos ou sapatilhas e meias apertadas
Elevar as pernas
Evitar ficar muito tempo na mesma posição.
Referências

Revisado por: Dr. Bruno Naves, diretor de Publicações da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) – CRM: 13800

sábado, 2 de janeiro de 2021

Carqueja: Para que serve

 

Carqueja: Para que serve 

A Carqueja é uma planta medicinal indicada para melhorar a digestão, combater os gases e ajudar a emagrecer. Seu chá tem sabor amargo, mas também pode ser encontrada na forma de cápsulas, em lojas de produtos naturais.

A carqueja também é conhecida como Carqueja-amarga, Carqueja-amargosa, Carqueja-do-mato, Carquejinha, Condamina ou Iguape, muito utilizada para tratar gripe e problemas digestivos.


Seu nome científico é Baccharis trimera e pode ser comprada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e algumas feiras livres.

Carqueja: Para que serve e Efeitos Colaterais

Quais as propriedades e benefícios

As propriedades da Carqueja incluem sua ação diurética, antianêmica, hipoglicêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarreica, antidiabética, antidispéptica, antigripal, anti-inflamatória, anti-reumática e aromática.

Além disso, também contribui para o bom funcionamento da fígado e da vesícula biliar, ajuda a eliminar as toxinas, é emoliente, ajuda a baixar a febre e a tratar a prisão de ventre e a combater os vermes. 

Para que serve

A Carqueja é uma planta medicinal que serve para ajudar no tratamento de má digestão, prisão de ventre, diarreia, gastroenterite, anemia, gripe, febre, doenças do fígado, diabetes, vermes intestinais, aftas, amigdalites, anorexia, azia, bronquite, colesterol, doenças da bexiga, má circulação do sangue e feridas.

Como tomar 

A parte usada da Carqueja são suas hastes, para fazer chá ou utilizar como tempero em cozinhados.

Para preparar o chá:

Ingredientes

  • 25 g de hastes de carqueja;
  • 1 L de água fervente.

Modo de preparo

Colocar 25 gramas de hastes de Carqueja em 1 litro de água fervente, deixando repousar por 10 minutos. Tomar até 3 xícaras por dia.

Caso se opte pelas cápsulas, deve-se tomar até 3 cápsulas por dia. 


Possíveis efeitos colaterais e contraindicações


Os efeitos colaterais da carqueja surgem quando consumida em excesso, principalmente em pacientes diabéticos e hipertensos. Isso porque a carqueja pode aumentar o efeito do remédio usado por essas pessoas, diminuindo muito a concentração de glicose ou a pressão arterial, o que é prejudicial à saúde.

Assim, a carqueja só deve ser consumida por hipertensos e diabéticos apenas após recomendação médica. Além disso, a carqueja está contraindicada na gravidez, pois pode provocar aborto, e durante o período de amamentação, pois pode passar para o leite materno e, consequentemente, para o bebê, o que não é aconselhável.

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

 

Recomendações para vacinação em pacientes com esclerose múltipla, incluindo gripe H1N1

esclerose múltipla, a neuromielite óptica e as demais doenças desmielinizantes estão dentre as condições neurológicas crônicas que possuem indicações específicas para vacinação, inclusive para a influenza. Algumas particularidades como o uso de medicamentos imunossupressores ou ocorrência de surtos recentes exigem cuidados adicionais. Estes e outros detalhes você confere no texto a seguir.

Classificação das vacinas existentes

Podemos classificar as vacinas de diferentes formas. Talvez a forma mais didática seria dividi-las em dois grandes grupos: as atenuadas e as inativadas. Ambas podem ser contra vírus ou bactérias. Esta classificação é importante, pois pessoas com esclerose múltipla podem ter sua condição exacerbada após o uso de vacinas atenuadas, devendo em geral evitá-las.

Vacinas atenuadas são compostas de bactérias ou vírus ainda vivos, mas sem capacidade de produzir doença. Mesmo assim podem se replicar e produzir imunidade, parecida com a resposta formada após uma infecção natural. Em geral, esse tipo de vacina é efetivo com apenas uma única dose e oferece proteção longa.

São exemplos de vacinas atenuadas virais as vacinas contra: sarampo, caxumba, rubéola, varicela, febre amarela, rotavírus e poliomielite (oral). Algumas vezes estes vírus podem reverter para a forma selvagem causando a doença, sendo estas vacinas contraindicadas para imunodeprimidos e gestantes. No caso da esclerose múltipla, podem exacerbar a doença.

Dentre as vacinas atenuadas bacterianas, podemos citar as vacinas contra tuberculose (BCG) e contra a febre tifoide (oral).

Já as vacinas inativadas contêm o vírus ou bactéria mortos (inativados) por processos químicos ou físicos ou então apenas fragmentos destes. Comparada à intensidade e duração das respostas obtidas com vacinas atenuadas, este tipo fica em desvantagem e, por isso, são necessárias várias doses de reforço para garantir a cobertura vacinal.

Alguns exemplos das vacinas inativadas virais são as vacinas contra influenza (incluindo H1N1), poliomielite (injetável), hepatite A, hepatite B, raiva e papiloma vírus (HPV). Dentre as vacinas inativadas bacterianas, podemos citar as vacinas contra tétano, difteria, febre tifoide (parental), coqueluche e cólera.

Influenza

Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possuindo impacto na saúde pública. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Os vírus influenza A são ainda classificados em subtipos de acordo com as proteínas de superfície hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar humanos causando doença grave, como no caso do A(H7N9).

As vacinas utilizadas nas campanhas nacionais de vacinação são vacinas trivalentes que contêm os antígenos purificados de duas cepas do tipo A e uma B, sem adição de adjuvantes, sendo sua composição determinada pela OMS para o hemisfério sul, de acordo com as informações da vigilância epidemiológica. A vacina tetravalente – encontrada em clínicas privadas – protege das três cepas e ainda de uma cepa de vírus B adicional.

Considerações gerais

Deve-se ter em mente que as recomendações sobre a utilização de vacinas podem variar de caso para caso, sendo que as decisões sobre os potenciais benefícios e riscos de qualquer imunização devem ser feitas em consulta com seus médicos assistentes.

Em linhas gerais:


Considerações especiais

Durante a ocorrência de surtos (recaídas) que tenham sintomatologia que afetem a capacidade de levar as atividades do dia a dia, deve-se esperar por 4 a 6 semanas do início dos sintomas para se vacinar.

Vacinas inativadas são consideradas geralmente seguras para pessoas com esclerose múltipla, incluindo aqueles que estejam em tratamento com interferons (Avonex®, Betaferon®, Rebif®), Copaxone®, ou com os novos medicamentos orais Gilenya®, Aubagio®, Tecfidera®, ou ainda com os injetáveis Tysabri®, Lemtrada® ou Novantrone.

Vacinas de vírus vivos atenuados geralmente não são recomendadas para indivíduos com esclerose múltipla em função da sua capacidade de causar doença ter sido amenizada, mas não abolida.

Indivíduos em tratamento com medicamentos imunossupressores clássicos como ciclofosfamida, azatiprina (Imuran®), mitoxantrona (Novantrone) e / ou corticosteroides cronicamente, devem consultar seu neurologista antes de tomar qualquer vacina de vírus vivo.

Indivíduos que estejam em tratamento com Lemtrada® não devem receber vacinas de vírus vivo.

Não há consenso entre os especialistas sobre os riscos para uma pessoa com esclerose múltipla cujo membro próximo da família tenha recebido vacina de vírus vivo. A família deve discutir com o neurologista como melhor abordar esta questão.

A vacina inativada contra influenza (gripe), incluindo H1N1, é recomendada pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) norte americano para todos os indivíduos maiores de seis meses de idade. A vacina foi extensivamente investigada em indivíduos com esclerose múltipla e é considerada bastante segura, independentemente da medicação modificadora de doença que estejam utilizando. Uma ressalva é para os pacientes em tratamento com Lemtrada®, que devem receber a dose da vacina seis semanas antes da infusão da medicação.

Evite exposição a vacinas que estejam fora das recomendações do Ministério da Saúde. Um exemplo é a vacina FluMist® contra gripe, encontrada nos EUA, composta de vírus vivo atenuado e empregada via spray nasal. Esta vacina não é recomendada para pessoas com esclerose múltipla.

Vacina contra Herpes zoster. Apesar de ser uma vacina atenuada, pode ser considerada para utilização por pessoas com esclerose múltipla, sendo uma exceção para este tipo de vacina. Em geral não se recomenda vacinas atenuadas para pessoas com esclerose múltipla, em função de poderem levar a aumento da atividade inflamatória e novos surtos. Esta exceção se dá em função da maioria das pessoas ter tido varicela (catapora) quando mais nova, possuindo ainda os vírus consigo. Cada um deve discutir os riscos e benefícios desta vacina com seu médico assistente.

Vacina contra varicela. Esta vacina deve ser considerada em pessoas com esclerose múltipla que nunca tiveram catapora, que nunca se vacinaram previamente e que estejam considerando tomar uma medicação para esclerose múltipla que tenha o potencial de suprimir a imunidade celular, como Gilenya® (fingolimode) e Lemtrada™ (alemtuzumabe). A vacina deve ser tomada seis semanas antes de se iniciar o tratamento

Doutorado em Ciências (Neurologia) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. É atualmente Professor Adjunto do curso de Medicina da Escola Bahiana de Medicina. Em sua formação possui Pós-graduação em Nutrologia pela ABRAN. Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia.