segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021



Principais Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso

As doenças degenerativas que comprometem o Sistema Nervoso também são chamadas de neurodegenerativas. As principais são:
Doença de Alzheimer

A doença ou mau de Alzheimer afeta o cérebro e causa a morte de neurônios. As áreas afetadas no cérebro comprometem a memória, a capacidade de linguagem e o comportamento.

No Brasil, estima-se que mais de 1 milhão de pessoas sofram com a doença de Alzheimer. Essa doença afeta, principalmente, as pessoas a partir dos 60 anos de idade.

A doença de Alzheimer não tem cura. O tratamento consiste no uso de medicamentos para estabilizar a doença e oferecer alívio e conforto aos doentes.

Sintomas
Perda progressiva da memória, é comum a lembrança de fatos mais antigos e o esquecimento de situações do cotidiano;
Perda progressiva da capacidade cognitiva;
Redução da capacidade de relação social.
Doença de Parkinson

A doença ou mau de Parkinson é causada pela destruição de neurônios, na área conhecida como substância negra. Essa região é responsável pela produção do neurotransmissor dopamina. Dentre as várias funções da dopamina está o controle dos movimentos corporais.


Os cientistas acreditam que a destruição dos neurônios na substância negra esteja relacionada com o envelhecimento.

O tratamento da doença de Parkinson consiste no uso de medicamentos.

Sintomas
Rigidez muscular;
Distúrbio da fala;
Tontura;
Alterações no sono;
Tremores nos membros superiores.
Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, na qual as células de defesa do organismo atacam os neurônios e destroem a sua bainha de mielina. Essa condição provoca lesões no cérebro que levam à atrofia ou perda de massa cerebral. Assim, as funções do sistema nervoso central ficam comprometidas.

A esclerose múltipla afeta o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinal.

No Brasil, acredita-se que 35 mil pessoas sejam afetadas pela esclerose múltipla. A doença afeta, principalmente, mulheres entre 20 a 40 anos.

A esclerose múltipla não tem cura. O tratamento é a base de remédios e fisioterapias. Em alguns casos pode ser realizado o transplante de medula óssea.


Sintomas

A esclerose múltipla apresenta uma variedade de sintomas, conforme a área do cérebro e nervos comprometidos. Em geral, alguns sintomas podem estar relacionados com a doença:
Alterações na sensibilidade;
Tontura;
Cansaço e fraqueza muscular;
Perda da visão e audição;
Falta de coordenação nos movimentos.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença rara que pode ser adquirida ou hereditária.

A ELA provoca o desgaste e a morte dos neurônios motores do cérebro e da medula espinhal, responsáveis pelos movimentos voluntários e involuntários. Em estágios avançados da doença, até o movimento involuntário da respiração é prejudicado. Não há comprometimento da capacidade psíquica.

A ELA não tem cura. O tratamento consiste no uso de medicamentos e fisioterapia.

Sintomas
Fraqueza progressiva;
Atrofia muscular;
Perda de equilíbrio;
Cãibras musculares;
Perda de peso;
Gagueira e alterações na voz;
Contrações involuntárias dos músculos.
Principais Doenças Degenerativas Musculares
Distrofia Muscular

A distrofia muscular caracteriza um grupo de mais de 30 doenças que causam a degeneração progressiva dos músculos. Não há cura para qualquer uma das formas de distrofia muscular.

Os principais exemplos de distrofia muscular são:

Distrofia Muscular de Duchenne

A distrofia muscular de Duchenne é a forma mais comum de distrofia muscular. É uma doença hereditária, ligada ao cromossomo X, ou causada por mutações. É caracterizada pela ausência de uma proteína necessária aos músculos.

A distrofia muscular de Duchenne causa a degeneração da musculatura esquelética, ocasionando fraqueza muscular generalizada. Os sintomas surgem ainda durante a infância.

Os principais sintomas são:
Dificuldades para levantar, correr ou saltar;
Quedas constantes;
Fraqueza muscular.

Distrofia Muscular de Becker

A distrofia muscular de Becker é menos comum que a distrofia muscular de Duchenne. Porém, os sintomas entre as duas doenças são bastante parecidos.

A distrofia muscular de Becker é caracterizada pela perda de massa muscular e fraqueza.

Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA



Lesão dos tendões flexores 

O que são os tendões flexores:

Os tendões flexores basicamente são os tendões que nos ajudam a fazer os movimentos de dobra. Quando a gente está falando de cirurgia de mão, os principais tendões afetados são as lesões dos tendões flexores dos dedos.

Obviamente, na nossa área também tem incluso as áreas de lesões do tendão flexor do punho e que também se encontram nessa região, porém, o mais comum do nosso dia a dia são as lesões nos tendões flexores.

 

 

Anatomia:

Vale lembrar que na anatomia cada dedo tem dois tendões flexores: o tendão flexor superficial, que faz a flexão da interfalangeana proximal e tem o tendão flexor profundo que faz a flexão da parte final do dedo. Então, dependendo da lesão você pode ter um comprometimento parcial da mobilidade ou uma lesão total da mobilidade.

 

Localização e tratamento:

Outro fator que determina a gravidade do problema é a localização dessa lesão.

Existem as lesões mais distais que são mais próximas da ponta do dedo, as lesões que estão mais centradas no corpo do dedo, as lesões que estão mais centradas na palma da mão e as lesões que estão centradas no antebraço.

Podemos dizer que as lesões que estão mais no centro da mão são tecnicamente as mais difíceis de contornar. As lesões dependem do tipo de lesão e localização para definirmos qual é o melhor tratamento.

Em geral, se há uma lesão mais extensa onde tem uma impotência funcional, ou seja, limitação de movimentação, é bem provável que a gente tenha que fazer algum procedimento cirúrgico para corrigi


A imagem mostra o Dr. Fernando Moya olhando para a câmera, sorrindo e de braços cruzados.Dr. Fernando Munhoz Moya
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Atualizado em: 25/08/2020 por Dr. Fernando Moya






O que é o nervo periférico?

O sistema nervoso periférico se refere às partes do sistema nervoso que estão fora do sistema nervoso central, isto é, fora do cérebro e da medula espinhal. Por isso, o sistema nervoso periférico inclui: Os nervos que conectam a cabeça, a face, os olhos, o nariz, os músculos e os ouvidos ao cérebro (nervos cranianos

O sistema nervoso periférico é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central. É constituído por fibras, gânglios nervosos e órgãos terminais. A função do SNP é conectar o SNC com as outras partes do corpo humano. Mais exemplos a baixo










Dr. Fernando Munhoz Moya
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Atualizado em: 24/08/2020 por Dr. Fernando Moya

Lesão do nervo periférico: o que é e como tratar




O que é a lesão do nervo periférico?

Os nervos são estruturas semelhantes a pequenas “fibras ópticas” encarregadas de levar estímulos ao corpo. Para levar informações ao cérebro, são utilizados os axônios, e em sentido contrário, os dendritos. As lesões que acometem essas estruturas trazem prejuízos parcialmente ou totalmente a função dos nervos.

E qual seria a função dos nervos periféricos? Esses são responsáveis por levar impulsos aos corpo, tais como por exemplo a contração dos músculos das mãos, captando a sensibilidade, motricidade e controlando o fluxo sanguíneo. Continue lendo para saber mais sobre este problema e qual a forma adequada de tratamento.


O que causa a lesão do nervo periférico?

Entre as causas mais comuns de lesão do nervo periférico estão os ferimentos ou cortes nas mãos, que geralmente são ocasionados por acidentes automobilísticos, acidentes com prensas, ou ainda domésticos (com cortantes).

Além dessas, existem as lesões por compressão, ou seja, por aumento de pressão sobre a estrutura nervosa, que é extremamente delicada e suscetível a variações dessa natureza.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico costuma ser feito pelo médico ortopedista, que irá fazer uma avaliação do ferimento do paciente. Se houver a suspeita de lesão do nervo periférico, são feitos alguns testes, como o de discriminação de dois pontos. Esse teste é bem simples, é realizado com dois toques com um objeto pontiagudo na pele, com cinco milímetros de distância. Caso o paciente não sinta o toque, é um sinal de que houve algum tipo de lesão.

Outra maneira de identificar a lesão é através do toque na pele. Se houver uma sensação de choque ou ainda uma alteração tipo dormência ou formigamento, significa que a região provavelmente está lesionada.


Qual a melhor forma de tratar?

O tratamento dependerá muito da gravidade do ferimento e do tipo de lesão que acomete o nervo, pois o mesmo possui a capacidade de se regenerar sozinho em algumas situações.

Se estamos frente a uma lesão nervosa de fato, e temos um ferimento aberto (por esmagamento ou corte) será conveniente algum tipo de reparo, sendo em geral, algo com relativa urgência.

Essa cirurgia de reconstrução do nervo é extremamente delicada, pois exige um aparato próprio para as microcirurgias, como pinças, lupas e fios de sutura, que muitas vezes, podem ser mais finos que um fio de cabelo.

Muitas vezes podem ser feitos reparos diretos, ou seja, boca-a-boca entre as partes lesionadas, mas em outras situações, podem ser necessários enxertos nervosos, neurotubos entre outras opções.

A regeneração do nervo e recuperação do paciente é mais fácil para jovens e crianças. Em adultos e idosos com mais de 60 anos, o processo é um pouco mais lento. Neste caso, é preciso ter paciência, pois a recuperação poderá levar até mesmo um ano.

Durante esse tempo, devem ser realizadas sessões de fisioterapia com o objetivo de estimular os outros tecidos que não foram danificados, para que não corram o risco de atrofiarem. E para finalizar, não se esquecer de manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes.

 

Lesão do nervo periférico: o que é e como tratar

 

O que é a lesão do nervo periférico?

Os nervos são estruturas semelhantes a pequenas “fibras ópticas” encarregadas de levar estímulos ao corpo. Para levar informações ao cérebro, são utilizados os axônios, e em sentido contrário, os dendritos. As lesões que acometem essas estruturas trazem prejuízos  parcialmente ou totalmente a função dos nervos.

E qual seria a função dos nervos periféricos? Esses são responsáveis por levar impulsos aos corpo, tais como por exemplo a contração dos músculos das mãos, captando a sensibilidade, motricidade e controlando o fluxo sanguíneo. Continue lendo para saber mais sobre este problema e qual a forma adequada de tratamento.

 

O que causa a lesão do nervo periférico?

Entre as causas mais comuns de lesão do nervo periférico estão os ferimentos ou cortes nas mãos, que geralmente são ocasionados por acidentes automobilísticos, acidentes com prensas, ou ainda domésticos (com cortantes).

Além dessas, existem as lesões por compressão, ou seja, por aumento de pressão sobre a estrutura nervosa, que é extremamente delicada e suscetível a variações dessa natureza.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico costuma ser feito pelo médico ortopedista, que irá fazer uma avaliação do ferimento do paciente. Se houver a suspeita de lesão do nervo periférico, são feitos alguns testes, como o de discriminação de dois pontos. Esse teste é bem simples, é realizado com dois toques com um objeto pontiagudo na pele, com cinco milímetros de distância. Caso o paciente não sinta o toque, é um sinal de que houve algum tipo de lesão.

Outra maneira de identificar a lesão é através do toque na pele. Se houver uma sensação de choque ou ainda uma alteração tipo dormência ou formigamento, significa que a região provavelmente está lesionada.      

 

Qual a melhor forma de tratar?

O tratamento dependerá muito da gravidade do ferimento e do tipo de lesão que acomete o nervo, pois o mesmo possui a capacidade de se regenerar sozinho em algumas situações.

Se estamos frente a uma  lesão nervosa de fato, e temos um ferimento aberto (por esmagamento ou corte) será conveniente algum tipo de reparo, sendo em geral, algo com relativa urgência.

Essa cirurgia de reconstrução do nervo é extremamente delicada, pois exige um aparato próprio para as microcirurgias, como pinças, lupas e fios de sutura, que muitas vezes, podem ser mais finos que um fio de cabelo.

Muitas vezes podem ser feitos reparos diretos, ou seja, boca-a-boca entre as partes lesionadas, mas em outras situações, podem ser necessários enxertos nervosos, neurotubos entre outras opções.

A regeneração do nervo e recuperação do paciente é mais fácil para jovens e crianças. Em adultos e idosos com mais de 60 anos, o processo é um pouco mais lento. Neste caso, é preciso ter paciência, pois a recuperação poderá levar até mesmo um ano.              

Durante esse tempo, devem ser realizadas sessões de fisioterapia com o objetivo de estimular os outros tecidos que não foram danificados, para que não corram o risco de atrofiarem. E para finalizar, não se esquecer de manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes.


domingo, 21 de fevereiro de 2021

Sistema imunológico

O sistema imunológico garante proteção do nosso corpo contra infecções.

O sistema imunológico ou imune é formado por diferentes células, tecidos, órgãos e moléculas. Nesse sistema temos estruturas individualizadas, como o baço e os linfonodos, e células livres, como os leucócitos.

Ele garante o reconhecimento de células e substâncias estranhas e a destruição ou neutralização dos invasores, graças a uma resposta coordenada de seus componentes. Essa resposta é fundamental para garantir que o corpo desenvolva ou não uma doença ou mesmo a duração dela.

O sistema imune é capaz de diferenciar as células do próprio corpo daquelas invasoras, o que garante grande eficiência na defesa do organismo. Entretanto, em algumas situações, ele pode reagir contra nosso próprio corpo, desencadeando doenças autoimunes.



Sistema Imunológico

Juliana Diana

O sistema imunológico, sistema imune ou imunitário é um conjunto de elementos existentes no corpo humano.

Esses elementos interagem entre si e têm como objetivo defender o corpo contra doenças, vírus, bactérias, micróbios e outros.

O sistema imunológico humano serve como uma proteção, um escudo ou uma barreira que nos protege de seres indesejáveis, os antígenos, que tentam invadir o nosso corpo. Assim, representa a defesa do corpo humano.

Resposta Imune

tipos de imunidades
Tipos de respostas imunes do organismo

O processo de defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de resposta imune.

Existem dois tipos de respostas imunes: a inata, natural ou não específica e a adquirida, adaptativa ou específica. Conheça sobre cada tipo de resposta imune nas explicações abaixo.

Imunidade inata, natural ou não específica

A imunidade inata ou natural é a nossa primeira linha de defesa. Esse tipo de imunidade já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas.

Veja no quadro a seguir quais são e como elas atuam na defesa do nosso organismo.

BarreiraAção no organismo
PeleÉ a principal barreira que o corpo tem contra agentes patogênicos.
CíliosAjudam a proteger os olhos, impedindo a entrada de pequenas partículas e em alguns casos até pequenos insetos.
LágrimaFaz a limpeza e lubrificação dos olhos ajudando a proteger o globo ocular de infecções.
MucoE um fluído produzido pelo organismo que tem a função de impedir que microrganismos entrem no sistema respiratório, por exemplo.
PlaquetasAtuam na coagulação do sangue que, diante de um ferimento, por exemplo, elas produzem uma rede de fios para impedir a passagem das hemácias reter o sangue.
SalivaEla possui uma substância que mantém a lubrificação da boca e ajuda a proteger contra vírus que podem invadir os órgãos do sistema respiratório e digestivo.
Suco gástricoÉ um líquido produzido pelo estômago que atua no processo de digestão dos alimentos. Devido sua acidez elevada, ele impede a proliferação de microrganismos.
SuorPossui ácidos graxos que ajudam a pele a impedir a entrada de fungos pela pele.



A imunidade nata também é representada pelas células de defesa, como leucócitos, neutrófilos e macrófagos, que está descrita logo abaixo.

Os principais mecanismos da imunidade inata são fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios e ativação de proteínas.

Se a imunidade inata não funciona ou não é suficiente, a imunidade adquirida entra em ação.


Imunidade adquirida, adaptativa ou específica

A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas.

Constitui mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas com o objetivo de fazer evoluir as defesas do corpo. A imunidade adaptativa age diante de algum problema específico.

Por isso, depende da ativação de células especializadas, os linfócitos.

Existem dois tipos de imunidade adquirida:

  • Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos, através dos linfócitos B.
  • Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células, através dos linfócitos T.

Células e órgãos

O sistema imunológico humano é formado por diversos tipos de células e órgãos, que são divididos da seguinte forma:

sistema imunológico células e órgaos
Tipos de células e órgãos do sistema imunológico

Conheça abaixo detalhes como cada uma dessas células e órgãos atuam na defesa do organismo.

Células

As células de defesa do corpo são os leucócitos, linfócitos e macrófagos.

Leucócitos

Os leucócitos ou glóbulos brancos são células produzidas pela medula óssea e linfonodos. Eles têm a função de produzir anticorpos para proteger o organismo contra os patógenos.

Os leucócitos são o principal agente do sistema imunológico do nosso corpo.

São leucócitos:

  • Neutrófilos: envolve as células doentes e as destroem.
  • Eosinófilos: agem contra parasitas.
  • Basófilos: relacionado com as alergias.
  • Fagócitos: realizam fagocitose de patógenos.
  • Monócitos: penetram os tecidos para os defender 

Linfócitos

Os linfócitos são um tipo de leucócito ou glóbulo branco do sangue, responsáveis pelo reconhecimento e destruição de microrganismos infecciosos como bactérias e vírus.

Existem os linfócitos B e linfócitos T.

Macrófagos

Os macrófagos são células derivadas dos monócitos. Sua função principal é fagocitar partículas, como restos celulares, ou microrganismos.

Eles são os responsáveis por iniciar a resposta imunitária.

Órgãos

Sistema imunológico
Órgãos do sistema imunológico

Os órgãos do sistema imunológico são divididos em órgãos imunitários primários e secundários.

Nestes órgãos ocorre a produção dos linfócitos:

  • Medula óssea: tecido mole que preenche o interior dos ossos. Local de produção dos elementos figurados do sangue, como hemácias, leucócitos e plaquetas.
  • Timo: glândula localizada na cavidade torácica, no mediastino. Sua função é o promover o desenvolvimento dos linfócitos T.

Órgãos imunitários secundários

Nestes órgãos é iniciada a resposta imune:

  • Linfonodos: pequenas estruturas formadas por tecido linfoide, que se encontram no trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo. Eles realizam a filtragem da linfa.
  • Baço: filtra o sangue, expondo-o aos macrófagos e linfócitos que, através da fagocitose, destroem partículas estranhas, microrganismos invasores, hemácias e demais células sanguíneas mortas.
  • Tonsilas: constituídas por tecido linfoide, ricas em glóbulos brancos.
  • Apêndice: pequeno órgão linfático, com grande concentração de glóbulos brancos.
  • Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está associado ao intestino.

Sistema imunológico baixo

Quando o sistema imunológico não funciona adequadamente, ele diminui a sua capacidade de defender o nosso corpo.

Assim, ficamos mais vulneráveis às doenças, tais como amigdalites ou estomatites, candidíase, infecções na pele, otites, herpes, gripes e resfriados.

Para fortalecer o sistema imunológico e evitar problemas com baixa imunidade, é preciso atenção especial com a alimentação. Algumas frutas ajudam no aumento da imunidade, como a maçã, laranja e kiwi, que são frutas cítricas. A ingestão de ômega 3 também é um aliado para o sistema imunológico.

É importante, ainda, praticar exercícios, beber água e tomar sol com moderação

Juliana Diana
Licenciada em Ciências Biológicas pelas Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO) em 2007. Pós-graduada em Informática na Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2010. Doutora em Gestão do Conhecimento pela UFSC em 201


O sistema imunológico, também chamado de sistema imune, é o que garante proteção ao nosso corpo, evitando que substâncias estranhas e patógenos afetem negativamente nossa saúde. É um sistema complexo que envolve uma série de células e órgãos que funcionam, em conjunto, como uma grande barreira de proteção.

 O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.


Saiba quais doenças crônicas são listadas pelo Ministério da Saúde para receber vacina da gripe

 

Saiba quais são as categorias de risco clínico (doenças crônicas) com indicação para receber a vacina contra a gripe 

 

Doenças respiratórias crônicas:

* Asma em uso de corticóide inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);

* DPOC;

* Bronquiectasia;

* Fibrose Cística;

* Doenças Intersticiais do pulmão;

* Displasia broncopulmonar;

* Hipertensão arterial Pulmonar;

* Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

 

Doenças cardíacas crônicas:

* Doença cardíaca congênita;

* Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;

* Doença cardíaca isquêmica;

* Insuficiência cardíaca.

 

Doenças renais crônicas:

* Doença renal nos estágios 3, 4 e 5;

* Síndrome nefrótica;

* Paciente em diálise.

 

Doenças hepáticas crônicas:

* Atresia biliar;

* Hepatites crônicas;

* Cirrose.

 

Doenças neurológicas crônicas:

* Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;

* Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;

* Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;

* Deficiência neurológica grave.

 

Diabetes:

* Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.

 

Imunossupressão:

* Imunodeficiência congênita ou adquirida

* Imunossupressão por doenças ou medicamentos.

 

Obesos:

* Obesidade grau III.

 

Transplantados:

* Órgãos sólidos;

* Medula óssea.

 

Portadores de trissomias:

* Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras trissomias.