quarta-feira, 8 de junho de 2022

 


Água para Casamento


“ Disse Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima”  João 2:7

Jesus havia percorrido cerca de 12 quilometras, de Nazaré a Caná da Galileia, para participar de uma festa de casamento. Uma grande festa, a julgar pela quantidade de convidados. E a melhor coisa que poderia ter acontecido ao casal de noivos naquele dia festivo, seria a presença de Jesus na cerimônia.

Bem, depois disso viria a lua de mel, mais feliz e tranquila, depois do milagre realizado por Jesus naquela ocasião: transformar água em vinho.  É que em meio a festa, o vinho acaba. E esta era a bebida principal para acompanhar as refeições servidas. Se os convidados descobrissem não haver mais vinho, certamente dariam um até logo para os noivos e iriam para suas casas, quem sabe comentando sobre a falta de organização e escassez de recursos da família.

Pela descrição do milagre, constado apenas no Evangelho de João, além dos noivos, somente  Maria e os empregados da cozinha ficaram sabendo sobre não ter mais vinho. Nem mesmo o mestre sala, responsável por coordenar o servir dos convidados parece ter se dado conta do problema.  Significa que a provisão de Jesus chegou no momento oportuno, tão eficazmente que não prejudicou o andamento do evento.

As talhas na casa dos noivos


 “E estavam ali postas seis talhas de pedra, para a purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes. “ João 2:6

 

Talhas eram bacias de pedra usadas para purificação externa dos judeus: lavar mãos e pés. Ficava na entrada da casa para facilitar o uso. Esse hábito representava além de higiene, hospitalidade. “Almude” era uma unidade de medida para líquidos, especialmente vinhos. O valor de um almude variava de região para região, mas geralmente era entre 16 a 25 litros. Se cada talha tinha capacidade para dois ou três almudes,  as seis talhas em Caná, somavam cerca de 450  litros de água disponível para o ritual de limpeza dos convidados.

Voltemos nossa atenção para essas talhas. Quando o vinho acaba, Jesus pede aos empregados para encher todas elas. Não se sabe se estavam vazias devido o manuseio dos convidados, ou se estavam cheias de água suja e Jesus renova a água para posteriormente transformá-la em vinho. O Evangelho diz claramente que Jesus pediu para encher as talhas totalmente (João 2:7), usando toda a capacidade dos recipientes. As talhas são deslocadas para um lugar  reservado, distante da vista dos convidados e Jesus  realiza o milagre de transformação.


Um novo significado

As talhas representam a vida de cada um. Os rituais: as tradições, esforços  para se tornar alguém melhor e mais feliz. O mestre sala , seria o tempo. Aquele que nos oferta oportunidades de provar coisas novas, ou quem sabe tornar as novas em antigas e fazer da vida rotina.  Essa rotina que aparenta ir tudo bem, mas na verdade, precisa ser transformada. Consideremos que o milagre foi realizado em uma festa de casamento e quantos casamentos não estão semelhantes a essa cerimônia em Caná na Galileia? As talhas estão impuras, com água impróprias, rotas e inúteis. O vinho, a alegria,  ficou no passado, no começo do relacionamento ou não se sabe ao certo onde. O mestre sala (rotina)  acomodou tudo em costumes, e a festa” prossegue, apesar da infelicidade, por força justo: da rotina.

“Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os empregados que haviam tirado a água) chamou o noivo para elogiar a qualidade do vinho: Todos costumam por primeiro o vinho bom e depois de haverem se saciado, então vem o vinho inferir. Mas tu guardaste o bom vinho até agora” João 2:9.

O Sr. rotina  julga acontecer as mesmas coisas velhas em festas novas. E não há nada de errado em conservar uma rotina, desde que ela traga felicidade a quem vive e quem a vive, agrade a Deus. Mas há rotinas que provocam tristeza, "falta de vinho".

Mas Jesus volta o olhar para as talhas e a partir delas realiza o milagre. Foi preciso derramar a água velha e despejar uma nova para que viesse o bom vinho. Água impura equivale a relacionamento também impuro: infidelidade, imoralidades, lascívia, ausência do Espírito Santo. Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula (puro, limpo, honesto, sem pecados). (Heb.13:4). Os empregados daquela festa em Caná, obedeceram a tudo quanto Jesus disse , colaborando assim para a realização do milagre. Essa comunhão é necessária em nossas vidas. É preciso que haja harmonia e paz dentro dos lares, cooperação para solucionar problemas.

Ao saber que o vinho havia acabado, Jesus não procurou culpados, não passou sermão no mestre sala e empregados, mas providenciou resolver da melhor maneira, na medida do impossível. Essa lição fica para nós. Menos acusação e mais cooperação, diálogo, amor e serviço. Menos de nós e mais de Jesus.

A sequência do Evangelho

Existe toda uma ligação entre os capítulos seguintes ao das Bodas em Caná. Depois de narrar o milagre da água transformada em vinho, simbolizando nova vida, João narra ' A purificação do Templo em Jerusalém, O novo nascimento, a Soberania de Deus e é incrível isso aqui: “Jesus retorna a Galileia e pelo caminho encontra a mulher samaritana e lhe fala sobre a água da Vida”. Vejam que harmonia sensacional entre o primeiro milagre de Jesus e os demais capítulos!

“Jesus vai novamente a Galileia e encontra uma samaritana assentada junto ao poço de Jacó” (joão 4:3 a 6)

E qual era o problema daquele mulher? Lascívia, sensualidade, adultério. Um leito totalmente comprometido pelo pecado, cinco maridos e um romance em andamento com um homem casado. A beira do poço, ao meio dia, para se esconder dos olhares e dos murmurinhos das pessoas, sua fama não era nada boa. Ela era instável, infeliz, porque havia um vazio de Deus em seu interior. Vem  Jesus e lhe  diz: “Se beber da água que eu te der, nunca mais terás sede” (João 4:14). O sentido era: É preciso nascer de novo, se deixar purificar pela ação do Espirito Santo e comunhão com Jesus para alcançar estabilidade e felicidade. Era preciso “limpar as talhas”, tal qual em Caná da Galileia.

Quem sabe a samaritana entrava e saia de relacionamentos na esperança de encontrar no outro, o que faltava em si mesma. Jesus ensina que ela precisaria mudar, a mudança tinha que começar por ela. Isso acontece conosco. Nos unimos a alguém na esperança de que o outro nos faça feliz, mas a Bíblia diz que em um relacionamento conjugal, os dois formam uma só carne (Marcos 10:8) e assim como se quer ser feliz, se deve procurar fazer o outro também feliz. 

E essa é a mensagem para os casais: Água para nosso relacionamento. Purificação das talhas. Vigiar para que os dias não sejam regados por rotinas e costumes, mas por amor verdadeiro que se torna mais forte e firme com o passar dos tempos, tal qual o vinho das bodas de Caná, na Galileia.

Deus nos abençoe.

 


O tempo de Deus 


Tudo tem o seu tempo, tempo de chorar e tempo de rir" Ec 3:1,4

Já faz um tempinho, fiz uma meditação sobre a amendoeira. Árvore, citada no livro do profeta Jeremias. Refiz a mensagem, incluindo o comentário, enviado por um leitor, chamado Silas. Creio, que os leitores serão edificados, como eu fui.

"Ainda veio a mim a Palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês Jeremias? E eu disse: Vejo uma amendoeira. E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha Palavra para a cumprir" (Jeremias 1:11,12).

A amendoeira é considerada a "despertadora" no pensamento hebraico, visto que de todas as árvores ela é a que floresce mais cedo, muito atenta a oportunidade de florir. As amendoeiras também têem grande capacidade de regeneração não necessitando de podas. A cada ano elas morrem e renascem esplêndidamente tornando-se completamente floridas.

Da mesma forma que a amendoeira se comporta, sendo atenta a capacidade de renascer, de florir, Deus se comporta para com o seu povo. Ele está atento, vigilante, de sentinela para no momento certo cumprir a sua Palavra. Ali onde parece não haver vida, tal qual a amendoeira,tudo volta a florir com mais beleza ainda.

A amendoeira tem outra característica interessante, todas as outras árvores podem falhar, mas a amendoeira jamais falha. Assim como a palavra do Senhor, ela é infalível! A vara de amendoeira tem também a capacidade de gerar duas flores em uma única vara, uma rosa e outra branca, uma é doce e a outra amarga, assim como a nossa vida: Temos sempre duas histórias pra contar uma triste e outra amarga!Mas, ao mastigarmos a flor branca, que é a amarga, perceberemos que no final ela tem gosto de azeite!

Aleluia! Deus É maravilhoso! Nossas tribulações, contribuem para o nosso crescimento. Ele, nunca nos desamparará. Está atento a tudo que acontece conosco. No momento certo, a amendoeira irá florescer. Amém.

 

 🛐 Palavra de hoje 


Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo. Jesus perguntou aos Doze: 'Vocês também não querem ir?' Simão Pedro lhe respondeu: 'Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus'" (João 6:66-69)


"Para onde mais podemos ir?" Pedro disse. Ele tinha percebido que ninguém mais poderia salvá-lo de seu pecado. Entendeu o que Jesus estava dizendo. "Cremos, Senhor. Sabemos o que estás dizendo. Tu és é o único Salvador. Não há outras opções."

Para muitos é repugnante e até mesmo ofensivo, pensarem que são pecadores necessitados de um Salvador. Eles podem conviver com a religião e até mesmo aceitarem a ideia de ter Jesus como um exemplo a ser seguido na vida.

Mas, Jesus é mais do que isso. Ele morreu na cruz porque você pecou e precisa d'Ele. Alguns podem dizer: "Eu não preciso fazer isso." Ah, sim, pode ter certeza que você precisa.

A maioria não percebe o quanto a sua situação é perigosa e o quanto precisa de um Salvador.

Você pode achar-se uma boa pessoa, mas ainda assim é pecadora. Há um fato do qual não podemos fugir: todos nós pecamos. Todos caímos. Não conseguimos atingir o padrão de Deus, que é a perfeição.

Você precisa de Jesus Cristo. Ele lhe oferece o Seu perdão.
O que você vai fazer?
Venha para Ele.

 🙏 Devocional Diário 🙏


8 de jun. de 2022


"Tenho grande tristeza e constante angústia em meu coração. Pois eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de Cristo por amor de meus irmãos, os de minha raça" (Romanos 9:2-3)

Por que os cristãos não compartilham o evangelho?

É porque temos medo de não termos as respostas certas?

Talvez.

É porque não sabemos por onde começar?

Talvez.

É porque pensamos que podemos ficar calados?

Pode ser.

Mas talvez seja porque não nos importemos o suficiente.

Penso que uma das razões porque não compartilhamos o evangelho é porque muitos se preocupam somente com as pessoas perdidas.

Apenas 1 em cada 20 cristãos já compartilhou o evangelho com outra pessoa e apenas 1 em cada 10 acha que deveria.

Um estudo realizado pelo pesquisador George Barna descobriu que apenas metade das pessoas em igrejas americanas hoje pode articular o evangelho.

Moody, o grande evangelista, disse uma vez: "Vencedores de almas devem primeiro ser ceifadores de almas." Pregador e evangelista, George Whitfield disse: "Senhor, dá-me almas ou tira-me a alma." A ideia é que temos que dar importância.

Depois que Jonas, relutante, pregou ao povo de Nínive, ele se sentou fora da cidade e esperou para ver o que aconteceria.

Ele se sentou sob o sol escaldante, apenas esperando que Deus ainda destruísse Nínive.

Deus graciosamente fez crescer uma planta de folhas grandes perto de Jonas, que lhe deu sombra.

Mas na manhã seguinte, um verme veio e comeu a planta.

Jonas estava tão chateado com a perda da planta que ele queria morrer.

Mas Deus lhe disse: "Você tem pena dessa planta, embora não a tenha podado nem a tenha feito crescer.

Ela nasceu numa noite e numa noite morreu.

Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos.

Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?

" (Jonas 4:10-11).

Se vamos ser cada vez mais usados por Deus para alcanças pessoas, precisamos dar importância a elas.


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 🤑Cuidado com a língua 

Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha” (Tiago 3.5).

A Bíblia, na carta de Tiago, compara a língua com os freios que são colocados na boca dos cavalos para controlar o corpo de todo o animal (Tiago 3.3). A língua é comparada também a um leme pequeno que consegue dirigir um navio. O propósito das comparações é mostrar que a língua é pequena, mas pode ser responsável por grandes feitos tanto para o bem quanto para o mal. “Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tiago 3.9). Porém, não podemos deixar que seja assim conosco, que conhece a Deus (Tiago 3.10).

Nós que somos novas criaturas em Cristo Jesus, que possuímos o Espírito Santo de Deus, temos que ter domínio sobre a nossa língua e usá-la apenas para o bem. Pois, do contrário, a língua se torna um “fogo”; um “mundo de iniquidade”. “Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno” (Tiago 3.6). E nós, cristãos, não queremos que a nossa língua seja uma maldição assim, não é mesmo? Afinal, “a boca do justo profere sabedoria, e a sua língua fala conforme a justiça” (Salmos 37.30). Então, vamos vigiar, nos arrepender dos falatórios maus e usar a nossa boca apenas para a glória do Senhor.

 

terça-feira, 7 de junho de 2022



PRUDÊNCIA DIÁRIA








Por vezes, somos cercados, muitas vezes por pessoas falsas, maldosas, maliciosas, hipócritas, perversas e mentirosas.

Jesus quer que sejamos simples como as pombas, mas, também, PRUDENTES como as serpentes.

A razão é que muitas vezes, esses que se aproximam de nós, dizendo-se verdadeiros, não passam de mentirosos.

São lobos em pele de ovelha; são demônios disfarçados de anjos de luz. “Eis que vos enviou como ovelhas para o meio de lobos; sede portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt. 10.16).

A melhor maneira de sermos prudentes é sabermos a hora certa de abrir e fechar as portas do nosso coração e da nossa casa.

Portas tais como:

A ira “Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante...” (Gn. 4.4-7);

A cobiça (Ex. 20.17; Tg. 1.14,15).

A maledicência; “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” Ef. 4.29; (Sl. 141.3; 1 Pe. 3.10; 1 Co. 10.9,10; Fp. 2.14,15)

A impureza “...Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação...” 1 Ts. 4.3-8; (Gl. 5.19; Ef. 4.17,19; Ef. 5.3; Ap. 21.8;22.15).

A avareza (Lc. 12.15; Hb. 13.5,6)

Ser prudentes em situações cotidianas que enfrentamos, tentar descobrir como podermos evitar problemas maiores que nos separem da comunhão com Deus, galgar alguns degraus podem nos permitir usufruir as bênçãos que o Senhor nos tem reservados.

“Antes, crescei na Graça e no conhecimento do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...” (2 Pe. 3.18)

Por Litrazini

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