quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Síndrome de Burnout





Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extremaestresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.  A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.

Traduzindo do inglês, "burn" quer dizer queima e "out" exterior. 

A Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir. Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.

Sintomas

A Síndrome de Burnout envolve nervosismosofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Os principais sinais e sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout são:

  • Cansaço excessivo, físico e mental;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Alterações no apetite;
  • Insônia;
  • Dificuldades de concentração;
  • Sentimentos de fracasso e insegurança;
  • Negatividade constante;
  • Sentimentos de derrota e desesperança;
  • Sentimentos de incompetência;
  • Alterações repentinas de humor;
  • Isolamento;
  • Fadiga.
  • Pressão alta.
  • Dores musculares.
  • Problemas gastrointestinais.
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

Normalmente esses sintomas surgem de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro. Para evitar problemas mais sérios e complicações da doença, é fundamental buscar apoio profissional assim que notar qualquer sinal. Pode ser algo passageiro, como pode ser o início da Síndrome de Burnout.

Diagnóstico

diagnóstico da Síndrome de Burnout é feita por profissional especialista após análise clínica do paciente. 

O psiquiatra e o psicológo são os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e orientar a melhor forma do tratamento, conforme cada caso. 

Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar todos os sintomas e, por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo.

Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer sinais de que precisa de ajuda. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está apta a oferecer, de forma integral e gratuita, todo tratamento, desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso.  Os Centros de Atenção Psicossocial, um dos serviços que compõe a RAPS, são os locais mais indicados.

Tratamento

tratamento da Síndrome de Burnout é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos). O tratamento normalmente surte efeito entre um e três meses, mas pode perdurar por mais tempo, conforme cada caso. Mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida.

atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença.  Após diagnóstico médico, é fortemente recomendado que a pessoa tire férias e desenvolva atividades de lazer com pessoas próximas - amigos, familiares, cônjuges, etc.

Sinais de piora: Os sinais de piora do Síndrome de Burnout surgem quando a pessoa não segue o tratamento adequado. Com isso, os sintomas se agravam e incluem perda total da motivação e distúrbios gastrointestinais. Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver uma depressão, que muitas vezes pode ser indicativo de internação para avaliação detalhada e possíveis intervenções médicas.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a Síndrome de Burnout são estratégicas que diminuam o estresse e a pressão no trabalho. Condutas saudáveis evitam o desenvolvimento da doença, assim como ajudam a tratar sinais e sintomas logo no início. As principais formas de prevenir a Síndrome de Burnout são:

  • Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;
  • Participe de atividades de lazer com amigos e familiares;
  • Faça atividades que "fujam" à rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema;
  • Evite o contato com pessoas "negativas", especialmente aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros;
  • Converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo;
  • Faça atividades físicas regulares. Pode ser academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo, natação etc;
  • Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, porque só vai piorar a confusão mental;
  • Não se automedique nem tome remédios sem prescrição médica.

Outra conduta muito recomendada para prevenir a Síndrome de Burnout é descansar adequadamente, com boa noite de sono (pelo menos 8h diárias). É fundamental manter o equilíbrio entre o trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas.


terça-feira, 15 de outubro de 2024

📖 Palavra

 "E houve trevas sobre toda a terra, do meio dia às três horas da tarde. Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: 'Eloí, Eloí, lamá sabactâni?' que significa: 'Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?'" (Mateus 27:45-46)


Sem dúvida, o sofrimento físico que Jesus passou na cruz é, na mente da maioria das pessoas, Seu momento mais doloroso. Outros podem pensar que foi o açoite brutal que precedeu a crucificação de Cristo. O que pode chocar você é que nenhum desses eventos representa o Seu momento mais doloroso. O momento mais doloroso de Jesus aconteceu na cruz, depois que uma escuridão cobriu a terra. Naquele instante, Ele chorou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni?", que significa "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?" (Mateus 27:46)

Mas por que esse choro a Deus, em agonia, foi o momento mais doloroso de Cristo? Eu acredito que naquele instante Jesus - pela primeira vez - experimentou estar separado do Deus Pai. Essa separação temporária de Deus era, muito provavelmente, a situação única profetizada por Isaías, quando disse que o Servo Justo levaria a iniqüidade deles (veja Isaías 53:11). Em cumprimento àquelas palavras, Jesus - o Servo Justo - levou os pecados do mundo à cruz.

Não entenda mal o choro de Jesus a Deus. Cristo não estava com raiva dEle. Veja como Ele intimamente se refere a Deus com "Meu Deus". Jesus não estava acusando Deus de O ter abandonado. Ele estava clamando a Deus, ansiando pela comunhão que outrora tinha. Note que nós também teremos momentos em que nos sentiremos distantes de Deus. Haverão tempos na vida que não teremos idéia acerca de como Deus está trabalhando. Esse não é o momento de virar as costas para Deus. É o momento de se virar para Deus, pois Deus ainda está lá para nós. Por causa do momento mais doloroso de Cristo sobre aquela rude cruz, nós podemos proclamar em voz alta: "Deus nunca vai nos deixar ou nos abandonar" (veja Hebreus 13:5).

sábado, 12 de outubro de 2024

 🛐 Reflexão 

RESPIRE FUNDO


“Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento”. (Provérbios 21.23)

Às vezes, ouvimos pessoas dizendo algumas coisas que a nossa “língua coça” para refutar na hora, às quais o nosso cérebro quer reagir instantaneamente. Mas nós cristãos, que temos o Espírito Santo em nós e, consequentemente, o Seu fruto, precisamos desfrutar da mansidão e, também, do domínio próprio quando nos depararmos com situações assim, para reagirmos com sabedoria.

Quando algo é dito contra nossa vida, nossos princípios ou contra alguém que amamos; quando ouvimos rudes críticas e opiniões divergentes da nossa ou do grupo ao qual pertencemos; quando alguém nos fere com palavras, a reação mais sensata é respirar fundo, pensar se é necessária uma resposta, e, se for, falar com cuidado, e não da mesma maneira como a outra pessoa agiu, para evitar mais sofrimento. Nossa reação em qualquer situação deve sempre refletir a vida de Jesus em nós!

 

🛐 palavra

 "Então, Jesus aproximou-se deles e disse: 'Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos'". (Mateus 28:18-20)


Uma coisa que os crentes e os não crentes têm em comum é que ambos são resistentes ao evangelismo. Os crentes são resistentes em evangelizar e os não crentes em serem evangelizados.

Talvez você se lembre de quando alguém compartilhou o evangelho com você sem que você estivesse realmente interessado em ouvi-lo. Ou talvez você já tenha tido a experiência de querer compartilhar o evangelho com alguém que não tinha interesse algum no que você dizia. O fato é que não importa o quanto lhe parece intimidador ou desconfortável compartilhar sua fé com outros. Trata-se de uma coisa à qual todo crente é chamado a fazer. Como está escrito em Romanos 10:14: "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?"

Jesus deixou suas ordens para marcharmos: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas." (Marcos 16:15). Na língua original, este versículo poderia ser traduzido como: "Eu ordeno que vocês vão por todo o mundo." É por isso que chamamos tal ordem de “A Grande Missão” e não de “A Grande Sugestão". É uma ordem do nosso general maior. Se formos realmente fiéis seguidores de Jesus, precisamos tentar cumprir essa ordenança. Precisamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para compartilhar a mensagem da cruz.

Você é alguém que Deus deseja e pode usar para levar a mensagem da mudança de vida que o evangelho pode proporcionar a essa geração. - Você se habilita? - Está disponível? As oportunidades estão aí, mas cabe a cada um de nós aproveitá-las.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024




Sabe o que são terapias integrativas e complementares 

As Terapias Integrativas e Complementares (TICs) são as diferentes abordagens terapêuticas que tem como objetivo prevenir doenças, promover e recuperar a saúde, por meio principalmente de uma escuta acolhedora, da construção de laços terapêuticos e da conexão entre o ser humano, o meio ambiente e a sociedade. Elas são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde do Brasil.
O que são Terapias Integrativas e Complementares?

As TICs consideram aspectos relacionados à saúde mental, física e emocional de maneira integral. Elas são práticas complementares ao tratamento convencional médico e psicológico – nunca excludentes. No Brasil, mais de nove mil estabelecimentos de saúde de atenção básica e serviços de alta e média complexidade oferecem 56% de consultas em terapias complementares.

A Terapia Complementar refere-se ao uso de uma abordagem não convencional em conjunto com a medicina convencional, dando então complemento aos tratamentos convencionais. Elas são usadas em paralelo ao tratamento indicado pelo médico, e de acordo com suas instruções.

A Terapia Integrativa envolve uma integração entre as práticas e o tratamento convencional, em uma abordagem que envolve cuidado com o corpo, mente e espírito. Aqui, há uma integração entre as práticas e o tratamento convencional.
Tipos de terapias

Existem várias terapias complementares integrativas e cada uma funciona com um objetivo e direcionamento específico. Por exemplo, a Meditação Mindfulness é uma técnica terapêutica na qual o indivíduo utiliza a prática para focar a sua mente no presente, buscando um estado de clareza mental e emocional.
Terapias complementares mais comuns

As terapias complementares mais comuns incluem:Acupuntura: Recurso terapêutico que vem da medicina tradicional chinesa (MTC) e estimula pontos ao longo dos meridianos de nossa estrutura, usando agulhas finas para promover e recuperar a saúde do corpo e da mente.
Arteterapia: Técnicas como pintura, colagem, poesia, fotografia, modelagem, expressão corporal, teatro, música e muitas outras são usadas para favorecer a saúde emocional.
Aromaterapia: Óleos essenciais, concentrados voláteis vindos de vegetais e muitas outras opções podem ajudar a equilibrar e harmonizar o corpo e a mente.
Apiterapia: Produtos derivados das abelhas podem ser uma das terapias complementares essenciais para ajudar a tratar a saúde mental. Entre os produtos mais usados, temos mel, pólen, geleia real e própolis.
Ayurveda: Estes tratamentos levam em conta cada pessoa e sua singularidade, que reúnem técnicas de relaxamento, massagens, minerais, plantas medicinais, posturas corporais e muitas outras opções que auxiliam no tratamento de doenças emocionais e trazem alegria e contentamento.
Bioenergética: Usa a psicoterapia corporal e exercícios terapêuticos em conjunto a outras pessoas, por exemplo, como os movimentos sincronizados respiratórios.
Cromoterapia: As cores do espectro solar têm o poder de reequilibrar o corpo e suas vibrações.
Constelação familiar: A constelação comenta sobre o inconsciente individual e o coletivo, de maneira que exista um inconsciente familiar presente entre aqueles indivíduos.
Geoterapia: Usa a argila, barro e lamas de origem medicinal, assim como pedras e cristais que amenizam e cuidam daqueles elementos que podem querer tirar o corpo e a mente de seu equilíbrio.

Estas são apenas algumas das terapias complementares mais comuns. Existem muitas outras disponíveis que podem ser úteis dependendo das necessidades individuais de cada pessoa.

Saiba mais: Como manter uma boa saúde mental
Terapias Integrativas e Complementares no SUS

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) foram institucionalizadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (PNPIC) e, atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população.

As terapias complementares oferecidas pelo SUS incluem:Acupuntura
Homeopatia
Fitoterapia
Antroposofia
Termalismo/Crenoterapia
Arteterapia
Ayurveda
Biodança
Meditação
Musicoterapia
Naturopatia
Osteopatia
Quiropraxia
Reflexoterapia
Reiki
Shantala
Terapia Comunitária Integrativa
Yoga
Apiterapia
Aromaterapia
Bioenergética
Constelação Familiar
Cromoterapia
Geoterapia
Hipnoterapia
Imposição de Mãos
Ozonioterapia
Terapia de Florais

As TICs desempenham um papel abrangente no SUS e podem ser incorporadas em todos os níveis da Rede de Atenção à Saúde, com foco especial na Atenção Primária, onde têm grande potencial de atuação. Uma das ideias centrais dessa abordagem é uma visão ampliada do processo saúde-doença, assim como a promoção do cuidado integral do ser humano, especialmente do autocuidado.



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 📖 Palavra do dia 

Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino”. (Lucas 12:32)


Medo é uma emoção com a qual todos nós estamos bastante familiarizados, não é mesmo? Você sabe bem o que é ser dominado pelo medo. Aquele arrepio na espinha, cabelos da nuca em pé, aquele aperto na boca do estômago e a sensação de boca seca. Todos nós já experimentamos isso em algum momento de nossas vidas. E se já nos vimos cara-a-cara com a morte, então sabemos também o que é o medo extremo.

O medo tem um irmão gêmeo do qual não se desgruda: a preocupação. Muitas vezes, a preocupação e o medo trabalham em conjunto. Nós não somente experimentamos o medo de alguma coisa, mas depois ainda temos a preocupação do tipo: "Ah! E se isso acontecer de novo?" Você pode ser enredado por esses dois sentimentos a ponto de ser derrotado espiritualmente por eles. O excesso de preocupação, segundo os especialistas, pode de fato abreviar a vida de uma pessoa.

Jesus diz: "Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino "(Lucas 12:32). Nessa breve afirmação de Jesus, nós somos as ovelhas e Jesus é o nosso pastor. Jesus está dizendo: "Eu sou o Pastor. Vou olhar por você. Vou protegê-lo. Apesar de você ser indefeso, fraco, eu vou sempre prestar atenção em você. Portanto, não tenham medo, pequeno rebanho."

Que tranquilizadoras palavras Jesus nos transmite. Como filhos de Deus não devemos ter medo, porque Jesus vai cuidar de nós.