sexta-feira, 13 de junho de 2025

 Reflexão 

Mudamos a vida ou a vida nos muda?

Talvez as duas coisas aconteçam em um delicado entrelaçar de experiências e despertar interior.


Um dos grandes condicionamentos desta civilização é acreditar que só o que é palpável e material existe e tem valor.

Essa visão limitada nos afasta das camadas mais sutis da existência, onde reside a verdadeira essência da vida.


Transcender esse estado é uma jornada pessoal, única para cada ser.

Alguns chegam lá pelo estudo profundo, pelo entendimento das leis invisíveis que regem o mundo material e espiritual.

Outros, através de eventos aparentemente "milagrosos", convocações da alma que rompem a rigidez da mente e despertam um novo olhar.

Há ainda aqueles que, em meio à dor de uma depressão profunda, descobrem que nada do que esta sociedade oferece satisfaz a sede da alma — e assim, um novo caminho se revela.


Cada um desses movimentos — sejam suaves ou disruptivos — marca o início de um verdadeiro processo de elevação espiritual.

Um retorno ao relacionamento com o Ser Interior, ao desenvolvimento da consciência e da responsabilidade amorosa por cada escolha e ação.


Nesse caminho, percebemos que o valor das coisas simples ressurge. O essencial se torna suficiente.

A mente se aquieta, permitindo que o discernimento floresça.

Velhas crenças e prioridades são revistas, e uma nova ordem de valores se estabelece.


Pouco a pouco, a agitação mental e emocional dá lugar a uma presença mais serena e consciente.

E com esse novo olhar, passamos a perceber a Inteligência viva que permeia o Universo — uma Ordem que não admite o acaso, mas revela a profunda conexão entre causas e efeitos.


Nesse entendimento, reconhecemos que somos, sim, co-criadores da realidade.

E que cada gesto, cada pensamento, cada escolha nos convida a colaborar com a harmonia dessa grande Teia Criativa.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

 



Nem tudo que brilha por fora é luminoso por dentro.

E, em um mundo onde tudo vibra, é sábio cuidar de onde colocamos nossa energia e com quem a compartilhamos.

Há encontros que elevam. E há conexões que, sutilmente, nos drenam. Por isso, nenhuma alma deveria desperdiçar seu tempo ou seu espaço interior com quem não nutre, não respeita, não contribui para seu florescimento.

Deveríamos trazer impresso em nosso coração um lembrete: preservar nossa paz é um ato de amor-próprio. Estabilidade emocional é um tesouro — e não deve ficar à mercê de qualquer presença que abale nossa essência.

Nossa mente, nosso corpo, nossas emoções… são nosso lar sagrado. E, como todo lar, precisam de um cuidado amoroso. Não se deixa a porta de casa aberta a quem não se importa. Assim também deveria ser com nosso coração: nem todos merecem acesso ao que temos de mais precioso.

É preciso critério — não apenas pelos olhos, mas pelo sentir. Porque pessoas verdadeiramente belas são aquelas cuja energia emana respeito, bondade, verdade.

Se cultivássemos mais a escuta interior, se déssemos espaço para perceber o que cada ser carrega, sem nos precipitarmos por carências ou ilusões, seríamos mais seletivos com quem permitimos entrar em nosso campo.

A energia fala — e muito mais do que imaginamos.

Que saibamos nos afastar de quem apenas deseja despejar suas sombras sobre nós. Que tenhamos o cuidado de olhar além das aparências, e de reconhecer a beleza genuína: aquela que vibra em harmonia e luz.

Há pessoas que somam — que inspiram, que nutrem, que elevam. Um simples encontro com elas já nos fortalece.

E há outras que, sem que percebamos, deixam marcas que perturbam o nosso equilíbrio.

Que possamos escolher com sabedoria: abrir espaço para presenças que nos façam florescer — e deixar partir o que não nos serve mais.

Porque a alma reconhece: pessoas verdadeiramente belas são aquelas cuja energia nos faz bem — e nos ajuda a crescer. 🌿✨

quinta-feira, 5 de junho de 2025

📖 Palavra para meditação

 "Portanto, você é quem dará a seguinte ordem aos sacerdotes que carregam a arca da aliança: 'Quando chegarem às margens das águas do Jordão, parem junto ao rio'" (Josué 3:8)


Uma barreira formidável estava entre a nova geração de israelitas e a Terra Prometida. Era chamada de Rio Jordão. Certo, não era tão grande quanto o Mar Vermelho, mas ainda era poderoso o suficiente - o suficiente para mantê-los sem passagem. Assim, o Senhor fez um milagre especial apenas para eles: Ele abriu as águas.

Acho interessante que Deus instruiu os sacerdotes a entrar no rio enquanto ele ainda estava se movendo. As águas não se abriram até eles molharem os pés.

Às vezes, Deus dirá: “Dê este pequeno passo de fé. Você tem que primeiro molhar os pés.” Isso não acontece repentinamente na sua frente; você deve estar disposto a correr o risco.

O que Deus deseja fazer em nossas vidas muitas vezes parece o contrário do que esperamos que Ele faça. Mas Deus nos diz em Isaías: "Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos" (Isaías 55:8). Deus muda intencionalmente os Seus métodos para que olhemos continuamente para Ele.

Se você quiser ter sucesso em seu casamento, seu ministério, seus negócios ou em qualquer coisa que esteja fazendo, aqui está o que Deus diz que você deverá fazer: "Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

Conheço pessoas que buscaram o sucesso a vida inteira e nunca o encontraram. Elas estão sempre procurando uma maneira que as impulsione para o topo. Também conheço pessoas que simplesmente seguiram o Senhor, viveram uma vida honesta e piedosa e trabalharam arduamente com integridade, e Deus as abençoou de muitas maneiras. Busque a Deus primeiro e Ele lhe dará tudo de que você precisa.

quarta-feira, 4 de junho de 2025


Piolho-de-cobra em casa: por que eles aparecem? E isso é bom ou ruim?



Entenda por que o piolho-de-cobra assusta, mas não representa risco para humanos e ainda tem papel essencial na natureza

Substância tóxica do piolho-de-cobra impressiona pela cor e cheiro, mas o animal é inofensivo e até benéfico para o ambiente. | Wikimedia Commons

Uma imagem viral de um pé roxo chamou atenção na internet e levantou dúvidas sobre o piolho-de-cobra. Seria perigoso? A resposta pode surpreender muita gente.

O animal libera uma substância química que pode assustar visualmente, mas não provoca dor ou ferimentos e ainda ajuda no equilíbrio do ecossistema urbano.

O piolho-de-cobra é mais um exemplo de como o medo pode ser fruto da desinformação. Ao entender o papel desses animais, fica mais fácil respeitar sua presença e evitar atitudes que prejudiquem o meio ambiente. Foto: Wikimedia Commons


Muitas pessoas confundem o piolho-de-cobra com lacraias ou centopeias. No entanto, são espécies completamente diferentes tanto na aparência quanto no comportamento e toxicidade. 

O susto começou com a imagem do pé de uma empresária carioca, que ficou roxo após esmagar um piolho-de-cobra dentro do sapato. O caso chamou atenção nas redes sociais e gerou alarme. Foto: Reprodução/Instagram

Apesar da aparência estranha e do nome que causa arrepios, o piolho-de-cobra — também chamado de gongolo — não oferece riscos aos humanos. Na verdade, ele presta um grande serviço ambiental.

Falso hematoma que gerou confusão

O susto começou com a imagem do pé de uma empresária carioca, que ficou roxo após esmagar um piolho-de-cobra dentro do sapato. O caso chamou atenção nas redes sociais e gerou alarme.

Mas, segundo o educador ambiental Matheus Mesquita, o que parece ser um hematoma é apenas uma reação à substância benzoquinona. “Não é uma lesão, não tem inchaço, não arde”, explica o especialista em entrevista ao portal g1.

Essa substância penetra na pele e provoca uma coloração roxa que lembra um machucado, mas não há dor ou sintomas adicionais. É um pigmento que desaparece com o tempo, sem deixar sequelas.


Efeito alucinógeno em animais silvestres

Na natureza, a benzoquinona pode gerar reações surpreendentes. Um estudo mostrou que lêmures, nativos de Madagascar, utilizam o piolho-de-cobra como repelente natural contra parasitas.

Esses animais mastigam ou esfregam o gongolo no corpo, liberando a substância. Segundo Mesquita, “é como se fosse um repelente. A substância tem um odor muito forte que tem efeito de uma droga psicoativa”.

A confusão neurológica causada nos predadores os afasta, protegendo o lêmure. Para humanos, o cheiro é quase imperceptível, mas para os animais, o efeito é intenso e até alucinógeno.

Não confunda com lacraias

Muitas pessoas confundem o piolho-de-cobra com lacraias ou centopeias. No entanto, são espécies completamente diferentes tanto na aparência quanto no comportamento e toxicidade.

“Lacraias e centopeias são venenosas. Elas têm ferrão, mandíbula, toxina e são mais rápidas. Já os piolhos-de-cobra são menores, mais lentos e inofensivos”, esclarece Mesquita.

O gongolo se enrola como forma de defesa e libera a benzoquinona, que é incolor e não provoca dor. Mesmo ao ser esmagado, o máximo que pode causar é o pigmento roxo temporário na pele.

Faxineiros naturais das cidades

Além de não representarem perigo, os piolhos-de-cobra são essenciais para a limpeza dos ambientes naturais e urbanos. Eles se alimentam de matéria orgânica em decomposição e ajudam na reciclagem de nutrientes.

Esses animais vivem em locais úmidos, como debaixo de folhas ou madeira podre. Nas cidades, são encontrados perto de esgotos, onde realizam um verdadeiro trabalho de limpeza natural.

“Na área urbana eles vivem perto de esgotos e se alimentam de materiais orgânicos em decomposição e até dejetos. Então basicamente eles limpam nossa sujeira”, destaca o educador ambiental.

Respeito à biodiversidade começa pelo conhecimento

O piolho-de-cobra é mais um exemplo de como o medo pode ser fruto da desinformação. Ao entender o papel desses animais, fica mais fácil respeitar sua presença e evitar atitudes que prejudiquem o meio ambiente.

Atacar o piolho-de-cobra por achá-lo perigoso é um erro comum. “Atacar esse bicho achando que ele é perigoso é um erro e pode fazer com que esses animais sumam”, alerta Mesquita.

Manter o equilíbrio ambiental passa por conhecer e proteger todas as formas de vida — até mesmo as que nos causam estranheza. E o piolho-de-cobra, apesar da fama, merece nosso respeito.



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terça-feira, 3 de junho de 2025

🛐 Reflexão

 "Aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor." ( Efésios 5:16-17


Qual é a diferença entre uma mentira e uma desculpa? Não é tão grande assim. Uma desculpa foi definida como a casca de uma razão preenchida com mentiras. Um outro jeito de apresentá-la: uma desculpa é uma mentira toda arrumada para sair para jantar.

Mesmo depois de nos tornarmos cristãos, ainda podemos dar desculpas. E às vezes damos desculpas do por quê não conseguimos ler a bíblia: "Bom, estou tão ocupado. Essa vida é tão cheia. Não consigo achar um tempo para ler a bíblia...". Ou: "A bíblia é tão grande, não sei por onde começar". Ou: "Às vezes eu não entendo." Ou ainda: "Sabe... li a bíblia domingo na igreja, isso não basta?". Essas são desculpas, não razões.

Vamos supor que você receba um telefonema de seu médico que diz: "Sabe todos aqueles testes que fizemos em você? Precisamos conversar." E quando você se encontra com o ele, descobre que só tem semanas de vida. Eu arriscaria dizer que seu cronograma iria ficar livre e que você teria tempo para ler a bíblia, porque gostaria de saber sobre a vida após a morte que está vindo ao seu encontro. Eu acho que você teria tempo de orar, porque precisaria da força de Deus para aguentar o que estaria vindo pela frente.

Veja: tudo depende da nossa perspectiva. Acharemos tempo para o que é importante. Encontramos tempo para ler o jornal. Encontramos tempo para assistir nossos programas preferidos na TV. Encontramos tempo para navegar na internet e passamos horas olhando para nada. E, ainda assim, não temos tempo para abrir o Mundo de Deus e deixa-Lo falar conosco.

Precisamos priorizar o nosso tempo para as coisas que realmente importam.

📖 Palavra para meditação

 "Mas Jesus imediatamente lhes disse: 'Coragem! Sou eu. Não tenham medo!'" (Mateus 14:27)


Você tem medo de um futuro incerto? Você está desanimado, sentindo-se como se tivesse falhado? Jesus sabe onde você está neste exato momento. Ele sabe o que você está vivendo.

Depois que Jesus acabou de alimentar 5.000 pessoas com um punhado de pães e peixes, Ele disse aos Seus discípulos para entrarem no barco e irem para o outro lado. Então eles O obedeceram. Enquanto isso, Jesus subiu a uma montanha para orar.

Então, quando os discípulos estavam cruzando o mar da Galileia, veio uma grande tempestade. Foi pior do que a maioria das tempestades que os discípulos haviam visto. E foi ficando cada vez pior. Havia ondas altas e eles começaram a se desesperar por suas vidas.

A Bíblia conta que quando o barco já estava a uma distância considerável da terra, açoitado pelas ondas, Jesus foi até eles na quarta vigília da noite, caminhando sobre as águas. Quando os discípulos O viram, no entanto, ficaram apavorados. Eles pensaram que Ele era um fantasma. Então Jesus disse-lhes imediatamente: “Coragem! Sou eu. Não tenha medo!” (Mateus 14:27).

Há um motivo simples para que eles não precisassem ter medo: Jesus os ajudaria a resistir à tempestade. Talvez você esteja se sentindo desanimado agora. Talvez esteja pensando: “Não sei o que vai acontecer comigo.” Jesus está a bordo da vida que Ele o convidou a entrar. Se você pediu a Ele para ser o seu Salvador e Senhor, então Ele estará lá com você.

Isso significa que Deus completará a obra que começou em sua vida - mesmo que você tenha falhado, mesmo que tenha cometido um erro. Deus tem um futuro para cada um de nós. Portanto, seja corajoso. Ele está com você e há um amanhã mais brilhante para você.