segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021



O que é o nervo periférico?

O sistema nervoso periférico se refere às partes do sistema nervoso que estão fora do sistema nervoso central, isto é, fora do cérebro e da medula espinhal. Por isso, o sistema nervoso periférico inclui: Os nervos que conectam a cabeça, a face, os olhos, o nariz, os músculos e os ouvidos ao cérebro (nervos cranianos

O sistema nervoso periférico é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central. É constituído por fibras, gânglios nervosos e órgãos terminais. A função do SNP é conectar o SNC com as outras partes do corpo humano. Mais exemplos a baixo










Dr. Fernando Munhoz Moya
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CRM: 112.046
Atualizado em: 24/08/2020 por Dr. Fernando Moya

Lesão do nervo periférico: o que é e como tratar




O que é a lesão do nervo periférico?

Os nervos são estruturas semelhantes a pequenas “fibras ópticas” encarregadas de levar estímulos ao corpo. Para levar informações ao cérebro, são utilizados os axônios, e em sentido contrário, os dendritos. As lesões que acometem essas estruturas trazem prejuízos parcialmente ou totalmente a função dos nervos.

E qual seria a função dos nervos periféricos? Esses são responsáveis por levar impulsos aos corpo, tais como por exemplo a contração dos músculos das mãos, captando a sensibilidade, motricidade e controlando o fluxo sanguíneo. Continue lendo para saber mais sobre este problema e qual a forma adequada de tratamento.


O que causa a lesão do nervo periférico?

Entre as causas mais comuns de lesão do nervo periférico estão os ferimentos ou cortes nas mãos, que geralmente são ocasionados por acidentes automobilísticos, acidentes com prensas, ou ainda domésticos (com cortantes).

Além dessas, existem as lesões por compressão, ou seja, por aumento de pressão sobre a estrutura nervosa, que é extremamente delicada e suscetível a variações dessa natureza.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico costuma ser feito pelo médico ortopedista, que irá fazer uma avaliação do ferimento do paciente. Se houver a suspeita de lesão do nervo periférico, são feitos alguns testes, como o de discriminação de dois pontos. Esse teste é bem simples, é realizado com dois toques com um objeto pontiagudo na pele, com cinco milímetros de distância. Caso o paciente não sinta o toque, é um sinal de que houve algum tipo de lesão.

Outra maneira de identificar a lesão é através do toque na pele. Se houver uma sensação de choque ou ainda uma alteração tipo dormência ou formigamento, significa que a região provavelmente está lesionada.


Qual a melhor forma de tratar?

O tratamento dependerá muito da gravidade do ferimento e do tipo de lesão que acomete o nervo, pois o mesmo possui a capacidade de se regenerar sozinho em algumas situações.

Se estamos frente a uma lesão nervosa de fato, e temos um ferimento aberto (por esmagamento ou corte) será conveniente algum tipo de reparo, sendo em geral, algo com relativa urgência.

Essa cirurgia de reconstrução do nervo é extremamente delicada, pois exige um aparato próprio para as microcirurgias, como pinças, lupas e fios de sutura, que muitas vezes, podem ser mais finos que um fio de cabelo.

Muitas vezes podem ser feitos reparos diretos, ou seja, boca-a-boca entre as partes lesionadas, mas em outras situações, podem ser necessários enxertos nervosos, neurotubos entre outras opções.

A regeneração do nervo e recuperação do paciente é mais fácil para jovens e crianças. Em adultos e idosos com mais de 60 anos, o processo é um pouco mais lento. Neste caso, é preciso ter paciência, pois a recuperação poderá levar até mesmo um ano.

Durante esse tempo, devem ser realizadas sessões de fisioterapia com o objetivo de estimular os outros tecidos que não foram danificados, para que não corram o risco de atrofiarem. E para finalizar, não se esquecer de manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes.

 

Lesão do nervo periférico: o que é e como tratar

 

O que é a lesão do nervo periférico?

Os nervos são estruturas semelhantes a pequenas “fibras ópticas” encarregadas de levar estímulos ao corpo. Para levar informações ao cérebro, são utilizados os axônios, e em sentido contrário, os dendritos. As lesões que acometem essas estruturas trazem prejuízos  parcialmente ou totalmente a função dos nervos.

E qual seria a função dos nervos periféricos? Esses são responsáveis por levar impulsos aos corpo, tais como por exemplo a contração dos músculos das mãos, captando a sensibilidade, motricidade e controlando o fluxo sanguíneo. Continue lendo para saber mais sobre este problema e qual a forma adequada de tratamento.

 

O que causa a lesão do nervo periférico?

Entre as causas mais comuns de lesão do nervo periférico estão os ferimentos ou cortes nas mãos, que geralmente são ocasionados por acidentes automobilísticos, acidentes com prensas, ou ainda domésticos (com cortantes).

Além dessas, existem as lesões por compressão, ou seja, por aumento de pressão sobre a estrutura nervosa, que é extremamente delicada e suscetível a variações dessa natureza.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico costuma ser feito pelo médico ortopedista, que irá fazer uma avaliação do ferimento do paciente. Se houver a suspeita de lesão do nervo periférico, são feitos alguns testes, como o de discriminação de dois pontos. Esse teste é bem simples, é realizado com dois toques com um objeto pontiagudo na pele, com cinco milímetros de distância. Caso o paciente não sinta o toque, é um sinal de que houve algum tipo de lesão.

Outra maneira de identificar a lesão é através do toque na pele. Se houver uma sensação de choque ou ainda uma alteração tipo dormência ou formigamento, significa que a região provavelmente está lesionada.      

 

Qual a melhor forma de tratar?

O tratamento dependerá muito da gravidade do ferimento e do tipo de lesão que acomete o nervo, pois o mesmo possui a capacidade de se regenerar sozinho em algumas situações.

Se estamos frente a uma  lesão nervosa de fato, e temos um ferimento aberto (por esmagamento ou corte) será conveniente algum tipo de reparo, sendo em geral, algo com relativa urgência.

Essa cirurgia de reconstrução do nervo é extremamente delicada, pois exige um aparato próprio para as microcirurgias, como pinças, lupas e fios de sutura, que muitas vezes, podem ser mais finos que um fio de cabelo.

Muitas vezes podem ser feitos reparos diretos, ou seja, boca-a-boca entre as partes lesionadas, mas em outras situações, podem ser necessários enxertos nervosos, neurotubos entre outras opções.

A regeneração do nervo e recuperação do paciente é mais fácil para jovens e crianças. Em adultos e idosos com mais de 60 anos, o processo é um pouco mais lento. Neste caso, é preciso ter paciência, pois a recuperação poderá levar até mesmo um ano.              

Durante esse tempo, devem ser realizadas sessões de fisioterapia com o objetivo de estimular os outros tecidos que não foram danificados, para que não corram o risco de atrofiarem. E para finalizar, não se esquecer de manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes.


domingo, 21 de fevereiro de 2021

Sistema imunológico

O sistema imunológico garante proteção do nosso corpo contra infecções.

O sistema imunológico ou imune é formado por diferentes células, tecidos, órgãos e moléculas. Nesse sistema temos estruturas individualizadas, como o baço e os linfonodos, e células livres, como os leucócitos.

Ele garante o reconhecimento de células e substâncias estranhas e a destruição ou neutralização dos invasores, graças a uma resposta coordenada de seus componentes. Essa resposta é fundamental para garantir que o corpo desenvolva ou não uma doença ou mesmo a duração dela.

O sistema imune é capaz de diferenciar as células do próprio corpo daquelas invasoras, o que garante grande eficiência na defesa do organismo. Entretanto, em algumas situações, ele pode reagir contra nosso próprio corpo, desencadeando doenças autoimunes.



Sistema Imunológico

Juliana Diana

O sistema imunológico, sistema imune ou imunitário é um conjunto de elementos existentes no corpo humano.

Esses elementos interagem entre si e têm como objetivo defender o corpo contra doenças, vírus, bactérias, micróbios e outros.

O sistema imunológico humano serve como uma proteção, um escudo ou uma barreira que nos protege de seres indesejáveis, os antígenos, que tentam invadir o nosso corpo. Assim, representa a defesa do corpo humano.

Resposta Imune

tipos de imunidades
Tipos de respostas imunes do organismo

O processo de defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de resposta imune.

Existem dois tipos de respostas imunes: a inata, natural ou não específica e a adquirida, adaptativa ou específica. Conheça sobre cada tipo de resposta imune nas explicações abaixo.

Imunidade inata, natural ou não específica

A imunidade inata ou natural é a nossa primeira linha de defesa. Esse tipo de imunidade já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas.

Veja no quadro a seguir quais são e como elas atuam na defesa do nosso organismo.

BarreiraAção no organismo
PeleÉ a principal barreira que o corpo tem contra agentes patogênicos.
CíliosAjudam a proteger os olhos, impedindo a entrada de pequenas partículas e em alguns casos até pequenos insetos.
LágrimaFaz a limpeza e lubrificação dos olhos ajudando a proteger o globo ocular de infecções.
MucoE um fluído produzido pelo organismo que tem a função de impedir que microrganismos entrem no sistema respiratório, por exemplo.
PlaquetasAtuam na coagulação do sangue que, diante de um ferimento, por exemplo, elas produzem uma rede de fios para impedir a passagem das hemácias reter o sangue.
SalivaEla possui uma substância que mantém a lubrificação da boca e ajuda a proteger contra vírus que podem invadir os órgãos do sistema respiratório e digestivo.
Suco gástricoÉ um líquido produzido pelo estômago que atua no processo de digestão dos alimentos. Devido sua acidez elevada, ele impede a proliferação de microrganismos.
SuorPossui ácidos graxos que ajudam a pele a impedir a entrada de fungos pela pele.



A imunidade nata também é representada pelas células de defesa, como leucócitos, neutrófilos e macrófagos, que está descrita logo abaixo.

Os principais mecanismos da imunidade inata são fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios e ativação de proteínas.

Se a imunidade inata não funciona ou não é suficiente, a imunidade adquirida entra em ação.


Imunidade adquirida, adaptativa ou específica

A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas.

Constitui mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas com o objetivo de fazer evoluir as defesas do corpo. A imunidade adaptativa age diante de algum problema específico.

Por isso, depende da ativação de células especializadas, os linfócitos.

Existem dois tipos de imunidade adquirida:

  • Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos, através dos linfócitos B.
  • Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células, através dos linfócitos T.

Células e órgãos

O sistema imunológico humano é formado por diversos tipos de células e órgãos, que são divididos da seguinte forma:

sistema imunológico células e órgaos
Tipos de células e órgãos do sistema imunológico

Conheça abaixo detalhes como cada uma dessas células e órgãos atuam na defesa do organismo.

Células

As células de defesa do corpo são os leucócitos, linfócitos e macrófagos.

Leucócitos

Os leucócitos ou glóbulos brancos são células produzidas pela medula óssea e linfonodos. Eles têm a função de produzir anticorpos para proteger o organismo contra os patógenos.

Os leucócitos são o principal agente do sistema imunológico do nosso corpo.

São leucócitos:

  • Neutrófilos: envolve as células doentes e as destroem.
  • Eosinófilos: agem contra parasitas.
  • Basófilos: relacionado com as alergias.
  • Fagócitos: realizam fagocitose de patógenos.
  • Monócitos: penetram os tecidos para os defender 

Linfócitos

Os linfócitos são um tipo de leucócito ou glóbulo branco do sangue, responsáveis pelo reconhecimento e destruição de microrganismos infecciosos como bactérias e vírus.

Existem os linfócitos B e linfócitos T.

Macrófagos

Os macrófagos são células derivadas dos monócitos. Sua função principal é fagocitar partículas, como restos celulares, ou microrganismos.

Eles são os responsáveis por iniciar a resposta imunitária.

Órgãos

Sistema imunológico
Órgãos do sistema imunológico

Os órgãos do sistema imunológico são divididos em órgãos imunitários primários e secundários.

Nestes órgãos ocorre a produção dos linfócitos:

  • Medula óssea: tecido mole que preenche o interior dos ossos. Local de produção dos elementos figurados do sangue, como hemácias, leucócitos e plaquetas.
  • Timo: glândula localizada na cavidade torácica, no mediastino. Sua função é o promover o desenvolvimento dos linfócitos T.

Órgãos imunitários secundários

Nestes órgãos é iniciada a resposta imune:

  • Linfonodos: pequenas estruturas formadas por tecido linfoide, que se encontram no trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo. Eles realizam a filtragem da linfa.
  • Baço: filtra o sangue, expondo-o aos macrófagos e linfócitos que, através da fagocitose, destroem partículas estranhas, microrganismos invasores, hemácias e demais células sanguíneas mortas.
  • Tonsilas: constituídas por tecido linfoide, ricas em glóbulos brancos.
  • Apêndice: pequeno órgão linfático, com grande concentração de glóbulos brancos.
  • Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está associado ao intestino.

Sistema imunológico baixo

Quando o sistema imunológico não funciona adequadamente, ele diminui a sua capacidade de defender o nosso corpo.

Assim, ficamos mais vulneráveis às doenças, tais como amigdalites ou estomatites, candidíase, infecções na pele, otites, herpes, gripes e resfriados.

Para fortalecer o sistema imunológico e evitar problemas com baixa imunidade, é preciso atenção especial com a alimentação. Algumas frutas ajudam no aumento da imunidade, como a maçã, laranja e kiwi, que são frutas cítricas. A ingestão de ômega 3 também é um aliado para o sistema imunológico.

É importante, ainda, praticar exercícios, beber água e tomar sol com moderação

Juliana Diana
Licenciada em Ciências Biológicas pelas Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO) em 2007. Pós-graduada em Informática na Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2010. Doutora em Gestão do Conhecimento pela UFSC em 201


O sistema imunológico, também chamado de sistema imune, é o que garante proteção ao nosso corpo, evitando que substâncias estranhas e patógenos afetem negativamente nossa saúde. É um sistema complexo que envolve uma série de células e órgãos que funcionam, em conjunto, como uma grande barreira de proteção.

 O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.


Saiba quais doenças crônicas são listadas pelo Ministério da Saúde para receber vacina da gripe

 

Saiba quais são as categorias de risco clínico (doenças crônicas) com indicação para receber a vacina contra a gripe 

 

Doenças respiratórias crônicas:

* Asma em uso de corticóide inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);

* DPOC;

* Bronquiectasia;

* Fibrose Cística;

* Doenças Intersticiais do pulmão;

* Displasia broncopulmonar;

* Hipertensão arterial Pulmonar;

* Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

 

Doenças cardíacas crônicas:

* Doença cardíaca congênita;

* Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;

* Doença cardíaca isquêmica;

* Insuficiência cardíaca.

 

Doenças renais crônicas:

* Doença renal nos estágios 3, 4 e 5;

* Síndrome nefrótica;

* Paciente em diálise.

 

Doenças hepáticas crônicas:

* Atresia biliar;

* Hepatites crônicas;

* Cirrose.

 

Doenças neurológicas crônicas:

* Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;

* Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;

* Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;

* Deficiência neurológica grave.

 

Diabetes:

* Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.

 

Imunossupressão:

* Imunodeficiência congênita ou adquirida

* Imunossupressão por doenças ou medicamentos.

 

Obesos:

* Obesidade grau III.

 

Transplantados:

* Órgãos sólidos;

* Medula óssea.

 

Portadores de trissomias:

* Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras trissomias.

 

 

Doenças Crônicas

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis por 63% das mortes no mundo. No Brasil, são a causa de 74% dos óbitos.

Apesar desta realidade, a maioria das doenças crônicas pode ser prevenida ou controlada, possibilitando viver com qualidade. Para isso é preciso, em primeiro lugar, conhecer a doença e, em segundo, tratá-la de forma correta, completa e contínua.

O que é?

Doenças crônicas são aquelas de progressão lenta e longa duração, que muitas vezes levamos por toda a vida. Podem ser silenciosas ou sintomáticas, comprometendo a qualidade de vida. Nos dois casos, representam risco para o paciente.

Entre as principais DCNT estão: doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas (bronquite, asma, DPO, rinite), hipertensão, câncer, diabetes e doenças metabólicas (obesidade, diabetes, dislipidemia).

Causas

As doenças crônicas não estão associadas a uma causa única. Normalmente são decorrentes de múltiplos fatores relacionados, que podem ser:

            Condições de saúde:

  • Obesidade
  • Doença congênita (que se adquire com o nascimento)
  • Doença genética (produzida por alterações no DNA)
  • Comorbidades (coexistência de doenças)

              Hábitos de saúde:

Embora os fatores de risco devam ser considerados em conjunto para compreender e tratar uma doença crônica, podemos relacioná-las com hábitos de vida que influenciam seu surgimento.

  Prevenção e Controle

Mudanças nos hábitos são necessárias tanto no controle como na prevenção das doenças crônicas. Os fatores de risco evitáveis têm um papel importante no surgimento e progressão destas doenças. Um estilo de vida saudável pode melhorar a expectativa e a qualidade de vida. Comece incluindo no seu dia a dia:

  • Alimentação saudável e variada, rica em frutas, vegetais e cereais e com consumo reduzido de industrializados, açúcar e sódio.
  • Atividades físicas regulares, programada (academia, esportes) ou não programada (recreativa).
  • Consumo reduzido de bebidas alcoólicas.
  • Não fumar.
  • Reservar um tempo para realizar atividades que tragam prazer, tranquilidade e relaxamento.

Veja quais são as 10 principais e mais comuns doenças crônicas no Brasil:

 

1) Colesterol Alto

O nível de colesterol alto está diretamente ligado ao consumo excessivo de alimentos gordurosos. Esse fator é muito prejudicial à saúde, pode levar ao infarto, e ainda aumenta o risco para o surgimento de doenças cardiovasculares.

Segundo levantamento feito pelo IBGE, pelo menos 12,5% dos brasileiros, ou seja, 18,4 milhões de pessoas no país, já foram diagnosticas com colesterol Alto.

 

2) DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica)

Também chamada de enfisema ou bronquite crônica, a doença pulmonar obstrutiva crônica, é uma doença que causa dificuldades respiratórias pois provoca inflamação nos brônquios. Também pode provocar tosse e catarro.

Ela geralmente é ocasionada devido a constante inalação de fumaça ou gases que prejudicam a saúde, em função disso é muito comum entre os fumantes.

 

3) Hipertensão

Hipertensão ou simplesmente pressão alta como é popularmente chamada, é uma doença que contrai os vasos sanguíneos, forçando assim o coração a se esforçar mais em sua função.

Os sintomas aparecem apenas quando a doença já prejudicou o organismo, incluem: dor de cabeça, tontura e mal-estar. A hipertensão é capaz de desencadear vários outros problemas como doenças cardiovasculares, colesterol elevado, infarto e derrame. Ao decorrer da pesquisa 31,3 milhões de pessoas afirmaram terem sido diagnosticadas com a doença.

 

4) Osteoporose

A osteoporose, assim como a hipertensão, é uma doença silenciosa. Seus sintomas podem aparecer apenas quando a doença já estiver em um gral elevado.

Ela é responsável por causar o enfraquecimento dos ossos por meio da redução na quantidade de cálcio, o que pode causar lesões frequentes.

 

5) Mal de Parkinson

O mal de Parkinson é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso central do corpo, causando tremores constantes. Ela é uma doença degenerativa, pode levar a pessoa a perder o controle dos músculos e o próprio equilibro de forma progressiva, caso não seja devidamente controlada com medicamentos.

 

6) Doença de Alzheimer

Outra doença crônica progressiva é o Alzheimer, ela é a uma doença genética e também é causa mais comum de demência. A doença de Alzheimer é capaz de destruir memórias e prejudicar gravemente outras funções cerebrais.

Ela interfere no comportamento da pessoa diagnosticada, privando-a de conseguir realizar atividades simples do dia-a-dia, comprometendo bruscamente sua forma de pensamento e discernimento.

 

7) Asma

A asma ocorre devido a uma inflamação que afeta as vias aéreas, prejudicando a respiração e provocando falta de ar, chiado no peito e tosse. Existem vários fatores que a desencadeiam como clima, poeira doméstica, pelos de animais, fumaça, gripes ou resfriados. No Brasil o equivalente a 6,3 milhões pessoas declararam sofrer da doença segundo o IBGE.

 

8) Diabetes

O diabetes é uma doença crônica que provém de dois tipos específicos; a diabetes tipo 1, que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, levando ao excesso de açúcar no sangue; e o tipo 2 que é relacionado ao modo como o corpo processa a entrada do açúcar no sangue.

Os dois tipos podem desencadear diversos outros problemas de saúde. Segundo a pesquisa 9,1 milhões de brasileiros disseram possuir algum tipo de diabetes.

 

9) Derrame cerebral

O derrame cerebral conhecido popularmente como AVC, é uma das principais causas de morte e incapacidade, não só do Brasil como no mundo. Conforme o estudo constatou, 1,5% da população brasileira, número que corresponde a 2,2 milhões de pessoas, já tiveram AVC.

O derrame ocorre devido a rompimento dos vasos sanguíneos responsáveis pelo cérebro, seus sintomas são: dor de cabeça, perda de visão, fraqueza muscular e paralisia.

 

10) Câncer

O câncer é uma das doenças mais conhecidas, justamente pelo seu nível de gravidade e por ser responsável pela maioria das mortes de pessoas que são diagnosticadas. A pesquisa do IBGE revelou que 2,7 milhões de brasileiros foram diagnosticados com a doença.

É uma doença muito agressiva que advém do crescimento desordenado de células anormais, essas células se alastram rapidamente e são capazes de invadir outras partes importantes e vitais do corpo, e formarem tumores malignos que podem comprometer a vida caso não sejam descobertos em sua fase inicial e devidamente tratados.

O câncer pode surgir por relação familiar, ou seja, de forma hereditária, mas também pode ser desenvolvido pelo fumo de cigarros, ou pela exposição irregular a outros tipos de agentes cancerígenos que incluem: luz solar, raios-x, produtos químicos, entre outros.

- Instituto lado a Lado pela Vida



Herpes zoster







Herpes zoster, também conhecido por zona, é uma doença viral caracterizada por erupções cutâneas dolorosas com bolhas e que afeta uma área de pele reduzida.[2][6] Geralmente a erupção cutânea ocorre num dos lados do corpo ou da face ao longo de uma faixa. Entre dois a quatro dias antes da erupção pode verificar-se dor ou formigueiro na área, não existindo praticamente outros sintomas para além destes.[1] A erupção cutânea geralmente resolve-se sozinha ao fim de duas a quatro semanas.[2] No entanto, algumas pessoas desenvolvem dores nos nervos que podem durar de meses a anos, uma condição denominada nevralgia pós-herpética. Em pessoas com o sistema imunitário debilitado, a doença pode-se espalhar pelo corpo todo.[1] Quando a erupção afeta o olho, pode ocorrer perda de visão.[2]

O herpes zoster é causado pela reativação do vírus Varicela-Zoster (VVZ) no corpo da pessoa. A infeção inicial com o VVZ causa varicela. Depois da varicela desaparecer, o vírus pode permanecer dormente nas células nervosas.[1] Os fatores de risco para a reativação do vírus incluem idade avançada, sistema imunitário debilitado e ter tido varicela antes dos 18 meses de idade. Ainda não é totalmente conhecida a forma como o vírus permanece no corpo e é posteriormente re-activado.[1] A exposição ao vírus presente nas bolhas pode transmitir varicela às pessoas que não tiveram a doença anteriormente, mas não causa herpes zoster.[7] O diagnóstico tem por base os sinais e sintomas da pessoa.[3] O vírus varicela-zoster não é o mesmo que o vírus do herpes simples, embora ambos pertençam à mesma família de vírus.[8]

A vacina contra o herpes zoster diminui entre 50% e 90% o risco de desenvolver herpes zoster, dependendo da vacina usada.[1][9] Diminui também o risco de nevralgia pós-herpética e a gravidade dos surtos. Após os 80 anos a vacina ainda é eficaz, embora em menor grau. A vacina contém o mesmo material da vacina contra a varicela, mas em dosagem maior.[1] Caso a doença se desenvolva, os antivirais como o aciclovir podem diminuir a gravidade e duração da doença quando são administrados no prazo de 72 horas a seguir ao aparecimento da erupção cutânea.[3] As evidências não demonstram haver efeito significativo dos antivirais ou dos esteroides no risco de nevralgia pós-herpética.[10][11] Para o alívio da dor aguda podem ser administrados paracetamol, anti-inflamatórios não esteroides ou opiáceos.[3]

Estima-se que cerca de um terço das pessoas desenvolva herpes zoster em determinado momento da vida.[1] Embora a doença seja mais comum entre os idosos, também afeta as crianças.[8] O número de novos casos por ano varia entre 1,2–3,4 por cada 1000 pessoas entre adultos saudáveis e 3,9–11,8 por cada 1000 pessoas entre os maiores de 65 anos.[12] Cerca de metade das pessoas com 85 anos tiveram pelo menos um episódio da doença e menos de 5% tiveram mais de um episódio.[1][13] A doença é conhecida desde a Antiguidade.[1]


Sinais e sintomas




Ao contrário da varicela, caracterizada pelo surgimento de vesículas (bolhas) em todo o corpo, no Herpes-zóster estas lesões aparecem, em geral, somente no segmento de pele inervado pelo ramo nervoso acometido pelo vírus e em apenas um dos lados do corpo - "cobreando-se", ou seja, ziguezagueando, daí a origem do nome popular "cobreiro" para este mal.

O primeiro sintoma é a sensação de dor no local, depois ocorre a eclosão das bolhas, deixando a pele avermelhada, além de indisposição. O paciente pode sentir desde uma dor muito forte no local e até mesmo pontadas e coceira. A dor pode durar meses ou até anos em pacientes que venham a ter mais idade, mas é mais habitual durar entre 3 a 5 semanas. Geralmente este tipo de herpes ocorre em pacientes com mais de 50 anos e em pessoas mais debilitadas.

A paralisia facial tem sido observada em associação com o herpes zoster da face ou do canal auditivo externo. A síndrome de Ramsay Hunt é a combinação de lesões cutâneas do canal auditivo externo com o desenvolvimento ipsilateral da face e nervos auditivos. A síndrome causa paralisia facial, deficiência auditiva, vertigem e diversos outros sintomas auditivos e vestibulares. O envolvimento ocular não é incomum e pode ser a fonte de significativa morbidade, incluindo cegueira permanente. As manifestações são altamente variáveis e podem surgir do dano epitelial direto mediado pelo vírus, neuropatia, injúria imunomediada ou secundária à vasculopatia. Se a ponta nasal é envolvida, este constitui um sinal de que o ramo nasociliar do quinto nervo craniano foi acometido, sugerindo o potencial para a infecção ocular. Nestes casos, o encaminhamento para um oftalmologista é obrigatório.

As lesões orais ocorrem com o desenvolvimento do nervo trigêmeo e podem estar presentes na mucosa móvel ou aderida. As lesões, muitas vezes, estendem-se à linha média e estão presentes, frequentemente, em conjunto com o acometimento da pele que recobre o quadrante afetado. Como a varicela, as lesões individuais apresentam-se como vesículas branco-opacas com 1 a 4 mm, as quais se rompem para formar ulcerações rasas. O envolvimento da maxila pode estar associado com a desvitalização dos dentes da região afetada. Além disso, vários relatos documentaram necrose óssea significativa com perda de dentes nas áreas envolvidas com o herpes zoster.


Transmissão



A transmissão, como no caso da varicela e do herpes simples, dá-se pelo contato com as secreções contidas nas vesículas, quando estas eclodem. A transmissão ocorre quando a pessoa receptora está com o sistema imunológico debilitado.

Fisiopatologia

O vírus da varicela-zóster normalmente permanece dormente, apesar de debelado do organismo, no interioor de alguns gânglios do sistema nervoso (especialmente o semi-lunar, da base do crânio, ou nos próximos à medula espinal (cadeia para-vertebral)- podendo, no entanto, ocorrer noutros gânglios). O sistema imunológico mantém o vírus sob controle, mas quando estas defesas naturais encontram-se debilitadas ocorre a deflagração da doença.

A recorrência inicia-se com dor na área do epitélio inervado pelo nervo sensitivo afetado (dermátomo). Caracteristicamente, um dermátomo é acometido, porém pode ocorrer o envolvimento de dois ou mais. Esta dor prodómica, a qual pode ser acompanhada de febre, mal-estar e cefaleia, é a observada normalmente um a quatro dias antes do desenvolvimento das lesões cutâneas e orais. Durante tal período, antes do exantema, a dor pode simular uma dor de dente, otite média, cefaleia migratória, enfarte do miocárdio ou apendicite, dependendo de qual dermátomo esteja afetado.

O envolvimento cutâneo mostra um agrupamento de vesículas em uma base eritematosa. No período de três a quatro dias, as vesículas tornam-se pustulares e ulceram, com o desenvolvimento de crostas após sete a 10 dias. Não é infrequente a formação de cicatrizes. As lesões tendem a seguir a área do nervo afetado e terminam na linha média. O exantema regride, caracteristicamente, no período de duas a três semanas, em indivíduos sadios.

Algumas vezes, pode ocorrer a resistência na ausência de vesículas na pele ou mucosa. Este padrão é denominado zoster sine herpete, e os pacientes acometidos apresentam dor acentuada de início abrupto e hiperestesia sobre o dermátomo específico. Febre, cefaleia, mialgia, e linfadenopatia podem ou não acompanhar a recorrência. A dor dura de um mês após o episódio do zoster é denominada de nevralgia ou neuralgia pós-herpética e ocorre em mais de 14% dos pacientes, especialmente naqueles acima dos 60 anos de idade. A maioria das neuralgias regride após um ano, com metade apresentando regressão após dois meses. Casos raros podem durar mais de 20 anos.

Tratamento

O mesmo da varicela: antivirais, sobretudo o Aciclovir (Zovirax) ou pró-fármacos como o famciclovir (Famvir), or valacyclovir (Valtrex). Como não há uma cura conhecida para o cobreiro, o tratamento se concentra na diminuição da dor. Um analgésico pode aliviar a sensação de queimação. O aciclovir e outros antivirais semelhantes administrados oralmente provaram diminuir o progresso e a gravidade da doença em muitos casos, além de reduzir a probabilidade de neuralgia pós-herpética. Alguns médicos receitam medicamentos esteróides para diminuir a inflamação do nervo. Para serem eficazes, os esteróides devem ser tomados logo após o início do cobreiro. O tratamento à base de esteróides geralmente não é recomendado para as pessoas com doença subjacente, pois os esteróides podem interferir na resistência à infecção.

A procura de atendimento médico imediato pode diminuir a possibilidade de neuralgia pós-herpética. O contaminado não deve manter contato com crianças e adultos que ainda não tiveram catapora, pois o risco de contaminação aumenta.

Epidemiologia

Aproximadamente 1 a cada 3 pessoas terá herpes-zóster durante a vida. A partir dos 50 anos de idade, o risco e gravidade do herpes-zóster aumentam significativamente pelo declínio da imunidade relacionado à idade e a crescente população de idosos impactará o número de casos de herpes-zóster que surgirão. [14][15][16]

Segundo um estudo epidemiológico realizado no Brasil, 95% dos adultos já foram expostos ao vírus da varicela-zóster. [17] Desde abril de 2014, o Brasil passou a contar com a vacina herpes-zóster (atenuada), conhecida internacionalmente como Zostavax. Indicada para pessoas a partir dos 50 anos de idade, está é a primeira e única vacina para prevenir o herpes-zóster e a neuralgia pós-herpética, além de contribuir para a redução da dor aguda e crônica associada ao herpes-zóster. A eficácia e o perfil de segurança da vacina herpes-zóster (atenuada) foram avaliados em mais de 60 mil indivíduos. 
- Instituto lado a Lado pela Vida