O BLOG "VEM" VIVER ESCLEROSE MÚLTIPLA, FOI CRIADO COM A FINALIDADE DE AJUDAR, INFORMAR E CONHECER AMIGOS COM ESCLEROSE MÚLTIPLA E VIVER ESCLEROSE MÚLTIPLA NA PRÁTICA, SEM MEDO E SEM PRECONCEITO, POIS, MAIOR QUE QUALQUER DEFICIÊNCIA OU DOENÇA, É QUALQUER TIPO DE PRECONCEITO, SOMOS IGUAIS, PORTAMOS APENAS PEQUENAS DIFERENÇAS. DESCOBRIR QUE TEM ESCLEROSE MÚLTIPLA, NUNCA SERÁ O FIM E SIM O INÍCIO DE UMA NOVA VIDA.
"O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios." (1 Timóteo 4:1)
É claro que estamos vivendo os últimos dias. À nossa volta vemos sinais sendo cumpridos, como Jesus e os profetas nos disseram que aconteceria. A Bíblia adverte que nos últimos dias as coisas irão de mal a pior (2 Timóteo 3:1-13). A Bíblia também adverte que um dos sinais dos últimos dias será o afastamento da fé, ou uma apostasia.
A pergunta é, poderíamos eu ou você um dia nos tornarmos uma dessas vítimas espirituais? Poderíamos um dia ficar longe do Senhor? Sem dúvida, o potencial ou a inclinação para o pecado está dentro de nós. Eu tenho potencial para essa queda. Você também tem.
É por isso que devemos dar uma atenção especial para as possíveis armadilhas que a Bíblia descreve. Devemos estar cientes de certas coisas que estamos vivendo nos últimos dias. Como o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 13:12 "A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz."
Este não é um tempo para brincarmos com Deus e vivermos de forma parcialmente compromissada com ele. A única maneira de sobrevivermos como cristãos e até mesmo florescermos nestes últimos dias é sermos totalmente comprometidos com Jesus Cristo. Caso contrário, seremos alvos fáceis para as táticas, estratégias e dardos inflamados do diabo.
Demodex em Distúrbios Oculares
Demodex são ácaros parasitas encontrados próximo ou dentro de folículos pilosos de mamíferos. Em seres humanos, as espécies mais frequentes são Demodex folliculorum e Demodex brevis. Demodex folliculorum é comumente encontrado na porção infundibular do folículo piloso dos cílios, enquanto o Demodex brevis se localiza nos ductos profundos das glândulas sebáceas e nas glândulas meibomianas. Ambas espécies são encontradas principalmente no rosto, próximo ao nariz, cílios e sombrancelhas, mas também podem ocorrer em outras partes do corpo.
Estes ácaros possuem um corpo alongado, semi-transparente, com oito pernas curtas e segmentadas. O corpo é coberto por escamas para agarrar-se ao folículo piloso. Se alimentam, normalmente, de células da pele, hormônios e gordura (sebo) que se acumulam nos folículos pilosos.
São vários os fatores que podem modificar o ambiente facial, favorecendo a proliferação desses ácaros como, oleosidade cutânea, fototipo da pele, microbiota rica em bactérias, exposição solar, consumo de álcool, tabagismo, estresse, alimentos condimentados e mudanças bruscas de temperatura.
O fato dos olhos serem cercados por partes salientes do corpo, como nariz, testa e o rosto, torna as pálpebras um local pouco acessível à higienização diária. Portanto, uma vez estabelecida a infestação na face, é provável que e o Demodex se espalhe e acometa as pálpebras, levando à blefarite.
Como responsáveis pela demodicose ocular, o Demodex folliculorum pode causar blefarite anterior associada a distúrbios dos cílios e o D. brevis pode favorecer o desenvolvimento de blefarite posterior com disfunção da glândula meibomiana e ceratoconjuntivite. Os principais sintomas da infestação por Demodex são prurido, ardor, olho seco, sensação de corpo estranho, descamação e vermelhidão da margem da pálpebra e visão embaçada.
Demodex também pode estar envolvido em outros distúrbios oculares como rosácea e pterígio. Existe uma estreita correlação entre a gravidade da rosácea e a blefarite causada por este ácaro. A rosácea predispõe os pacientes à blefarite, principalmente através do desenvolvimento de um ambiente favorável sobre a pele que congestiona as glândulas produtoras de óleo necessárias para uma derme e epiderme saudáveis.
Fotos – Setor de Microbiologia do Laboratório
Em estudo recente, foi observada a demodicose ocular como um fator de risco para recorrência de pterígio, presumindo a perpetuação da inflamação crônica mediada por linfócitos T-helper17.
A taxa de infestação aumenta com a idade, sendo observado em 84% da população com 60 anos e em praticamente 100% naqueles com idade acima de 70 anos. Elevada densidade desde microrganismo é observada em paciente com rosácea.
Várias substâncias já foram utilizadas na tentativa de erradicação do Demodex, como ácido salicílico, sulfeto de selêncio, metronidazol, crotamiton, lindane, ivermectina associada à permetrin e ácido retinóico. Acredita-se que a erradicação completa é provavelmente impossível, visto que os fatores de risco, como oleosidade cutânea, rosácea e microbiota rica em bactérias, sempre estarão presentes. Contudo, uma redução substancial nos números de parasitas pode diminuir a recorrência dos sintomas.
Embora a blefarite seja uma das desordens oculares mais encontradas na prática clínica, esta doença pode constituir um desafio diagnóstico e terapêutico. A coleta adequada de cílios é fundamental para avaliar o Demodex como agente responsável pela cronificação da blefarite. Em caso de dúvida, não deixe de procurar seu médico.
O Laboratório Labclass já disponibiliza estes exames e para mais informações favor contactar-nos.
*Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.
Referência Bibliografica:
Kangari H, Eftekhari MH, Sardari S, Hashemi H, Salamzadeh J, Ghassemi-Broumand M, et al. Short-term Consumption of Oral Omega-3 and Dry Eye Syndrome. OPHTHA. 2013 May 1
Huang Y, He H, Sheha H, Tseng SCG. Ocular Demodicosis as a Risk Factor of Pterygium Recurrence. Ophthalmology. 2013 May 9.
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
O SIGNIFICADO DA PAZ
“Apega-te, pois, a Deus, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem. (Jó 22.21)
Paz significa estar bem com Deus.
“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm 5.1)
A paz é um dom de Deus.
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não a dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (Jo14.27)
A paz é um resultado da obediência às leis de Deus.
“Muita paz têm os que amam a tua lei, e não há nada que os faça tropeçar.” (Sl 119.165)
A paz é um objetivo que vale a pena alcançar.
“Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua.”
Paz significa proteção. (Rm 14.19)
“Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios.” (Sl 122.6,7)
Quando encontrar a paz, como posso mantê-la?
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai sempre no Senhor; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.” (Is 26.3,4)
Podemos ser felizes quando fazemos um esforço em manter paz nas nossas relações pessoais.
“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5.9)
"Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: 'Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me'". (Marcos 8:34)
Às vezes dizemos: "Todos nós temos cruzes para carregar. Minha cruz é o meu chefe no trabalho", ou "Minha cruz é um problema de saúde", ou "Minha cruz é aquele parente." Mas acho que nós perdemos o significado da cruz. Se você estivesse vivendo na Jerusalém do primeiro século e visse alguém cercado por guardas romanos e carregando uma cruz na rua, não teria dúvidas sobre o local para onde essa pessoa estava indo. Você saberia que tal pessoa estava prestes a ser levada para fora da cidade, colocada sobre a cruz e crucificada. Alguém carregando uma cruz era alguém prestes a morrer. Então, quando Jesus disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me", os discípulos compreenderam o que ele quis dizer.
Tomar a cruz significa morrer para nós mesmos e querer a vontade de Deus mais do que nossa própria vontade. Isso não significa que sua vida estará arruinada quando você decidir andar com Deus. O que isto significa é que agora você vai ter vida - e vida em abundância, como Jesus prometeu, porque você quer a vontade de Deus mais do que a sua vontade. Jesus disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará." (Marcos 8:35).
Você está tomando a cruz e seguindo a Jesus? Carregar a cruz afetará e influenciará cada aspecto da sua vida. O resultado será a vida como ela foi feita para ser vivida: na perfeita vontade de Deus.
TERAPIA É AFETO
A grande maioria das pessoas têm a tendência de considerar a terapia como um espaço em que se paga para ser ouvido. Isso é um pensamento raso.
A terapia é um espaço para ser escutado por alguém capaz de compreender as razões que nos fazem repetir ações e mecanismos de autossabotagem, ao mesmo tempo em que escancara a porta para autoescuta.
Na relação entre analisante e analista há afeto, confiança e respeito. É um território sagrado para quem põe suas mazelas e para quem se dispõe a acolhê-las.
Entender a Análise como um movimento simplesmente financeiro é objetificá-la. E quem faz isso com a psicoterapia, certamente, faz isso diante de todas as suas relações.
O problema não é fazer ou não fazer terapia.
O problema é se dar conta de que a terapia é um espaço de tempo suficiente para que a criatura reveja o próprio caminho e, ainda assim, deseje continuar engessado.
Quem deseja permanecer imóvel, certamente, tem medo da autonomia das próprias pernas.
E quem não caminha por si só reclamará sempre da rota alheia.
Algumas pessoas relatam ter, naturalmente, um “intestino mais sensível”. Você faz parte desse grupo? Bom, há muitas causas para essa situação, sendo a contaminação pela bactéria H.pylori uma das mais comuns.
Quando falamos em comum, significa que ela é realmente prevalente! Há publicações, por exemplo, que estimam que esse valor gire em torno de 60% da população. Ou seja: muitas pessoas podem viver com esse problema e não ter nenhuma noção disso.
Será que você faz parte das estatísticas? Continue a leitura, conheça a H.pylori e saiba quais são os sintomas e o tratamento para essa questão que pode, sem dúvidas, trazer muitos prejuízos para a qualidade de vida dos pacientes acometidos. Vamos lá!
O que é a H.pylori e como ela é adquirida?
A Helicobacter pylori é uma bactéria que tem um apreço especial pelo sistema gastrointestinal dos humanos, ou seja, dando preferência ao alojamento em órgãos como o estômago e o intestino. Agora é provável que você esteja se perguntando como essa bactéria pode ser adquirida, não é mesmo? Vamos responder agora!
A verdade é que ainda não se sabe 100% quais são as vias de contaminação com a H.pylori. No entanto, estima-se que isso aconteça por meio de contato direto (como com a saliva de pessoas que já tenham a bactéria) ou até mesmo por meio da qualidade da alimentação. Ou seja: alimentos que estiverem com a bactéria e não forem bem lavados podem causar a infecção bacteriana.
Quais sintomas ela provoca?
Nem sempre a infecção pela H.pylori causa sintomas nos pacientes acometidos. Ela pode ser assintomática por muitos e muitos anos, mas se tornar sintomática com o passar do tempo e a consequente degradação das mucosas intestinais e estomacais.
Quando isso acontece, os sintomas são:
dor estomacal ou intestinal;
sensação de queimação na barriga;
diminuição do apetite;
emagrecimento progressivo;
enjoo e vômito;
sensação de estufamento;
presença de arrotos frequentes;
fezes com a presença de sangue.
Como é feito o diagnóstico do problema?
O diagnóstico de H.pylori pode ser feito de diferentes maneiras, mesclando técnicas não invasivas e algumas mais complexas. Confira algumas a seguir!
Exames de sangue
O primeiro método de tentativa de diagnóstico é a realização de um exame de sangue conhecido como sorologia. O seu objetivo é identificar se há anticorpos contra bactérias circulantes no organismo do paciente.
Testes respiratórios com ureia marcada
O segundo tipo de teste envolve a ingestão, pelo paciente, de uma substância com um marcador na ureia. Depois, ele expira em um dispositivo que poderá identificar a presença da bactéria.
Exames de fezes
Outro exame possível consiste na análise de uma amostra das fezes do paciente. O material é analisado para buscar a presença de anticorpos contra as bactérias, assim como no teste de sangue mencionado anteriormente.
Endoscopia
Novamente utilizando a ureia como veículo para a descoberta da bactéria no organismo, o método endoscópico de exame consiste na coleta de uma amostra de tecido do paciente pela endoscopia e a sua posterior análise laboratorial, com a adição de reagentes que permitem a pesquisa do micro-organismo.
Biópsia
Caso ainda exista dúvidas, o médico pode solicitar uma biópsia. Aqui, o patologista observará um fragmento do sistema gastrointestinal (também coletado por meio de endoscopia) no microscópio, buscando evidências visuais de que a bactéria esteja por ali. Normalmente, são coletadas mais de uma amostra para aumentar as chances de encontrá-la.
Qual é o tratamento para eliminar a H.pylori?
O tratamento da H.pylori envolve uma série de estratégias que, juntas, trazem sucesso. É imprescindível que você siga todas as recomendações do seu médico à risca, incluindo o tempo de medicação prescrito.
De modo geral, o tratamento inclui o uso de protetores gástricos e a prescrição de antibióticos, para matar a bactéria. É importante que eles sejam usados pelo tempo exato pedido pelo médico, para evitar a resistência dos micro-organismos.
O tratamento não é indicado para todas as pessoas, sendo bem direcionado e normalmente orientado apenas aos que têm maiores chances de desenvolver complicações (ou para os que já estão vivenciando alguma consequência). Normalmente, os sintomas são controlados com uma boa alimentação e algumas medicações de suporte.
Quais são os riscos da H.pylori?
Um dos riscos mais comuns da H.pylori é o de desenvolver anemia. Por conta da destruição das paredes estomacais e intestinais, muitos pacientes têm sangramentos (que levam à perda de sangue e, consequentemente, à diminuição do estoque de ferro no organismo) ou até mesmo dificuldade de absorver nutrientes, como os essenciais para o metabolismo do ferro no organismo.
No entanto, isso não é tudo. Algumas outras consequências são:
Ou seja: é imprescindível fazer um bom acompanhamento médico para combater esse problema!
Quais são os modos de prevenção?
Como vimos, ainda não se sabe exatamente quais são os métodos de contaminação com a bactéria H.pylori. Por isso, pode ser um pouco difícil se prevenir contra essa bactéria.
Apesar disso, algumas dicas para evitar o problema são:
lavar as mãos antes de se alimentar;
lavar as mãos após usar o banheiro;
evitar contato direto com talheres e produtos utilizados por outras pessoas;
lavar bem os alimentos antes do consumo.
Além disso, por mais que não seja uma medida profilática (ou seja, um meio de prevenção), investir em consultas frequentes com uma equipe médica confiável e estar sempre atento aos sinais do seu corpo são boas formas de garantir que o problema, caso exista, seja diagnosticado rapidamente. Quanto antes, melhor!
Como podemos ver, a infecção pela bactéria H.pylori é algo bem sério, que pode trazer riscos consideráveis para a saúde e para o bem-estar das pessoas acometidas. Então que tal investigar se a causa dos seus sintomas têm relação com essa bactéria ou não?
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Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).