sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

OS QUATRO TIPOS DE AMOR


OS QUATRO TIPOS DE AMOR






O amor está presente em filmes, novelas, canções, literaturas etc. Mas, será que todossabem, de fato, o que é amor? Pois bem. De acordo com o léxico, o substantivo amor, que vem do latim amore, significa:
1) Grande afeição de uma pessoa por outra.
2) Afeição, grande amizade, ligação espiritual.
3) Carinho, simpatia.
4) O ser amado. (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa Michaelis, pág. 47). Porém, do ponto de vista bíblico, amor é mais do que isso. Por isso, convido você a acompanhar comigo outras definições do amor.

NA CULTURA GREGA, O AMOR ERA VISTO SOB QUATRO ÂNGULOS:

AMOR “EROS”: Termo grego para o amor sensual. Daí a palavra “erótico”. Esse é o amor físico, da carícia, da relação sexual. Quando um rapaz diz para a namorada: “Estou apaixonado por você!”, ele quer expressar o amor “eros”. Por isso tal amor é também conhecido como paixão. Apesar de tudo isso, esse amor é passageiro.

AMOR “FILEO”: É o amor-amizade, fraternal, social. Desse vocábulo grego (“fileo”) temos algumas palavras derivadas, como Filadélfia (“fileo”, amor-amizade, e “adelfos”, irmãos) que significa “amor entre irmãos” ou “amizade fraternal; Teófilo (“Teos”, Deus, e “fileo”, amizade ou amigo) que quer dizer “amigo de Deus”; Filantropia (“fileo”, amizade, e “antropos”, homem) significa “amor humano”. Em suma, se você possui boas amizades, logo o que está em evidência é o amor “fileo”.

AMOR “STORGE”: É o amor conjugal, familiar, doméstico. Longe de ser interesseiro, esse amor é humilde, objetivo e sacrificial. É o amor que une o marido à sua mulher bem como os pais aos filhos. Logo, em um lar onde reina a harmonia, está em ação o amor “storge”.

AMOR “ÁGAPE”: Dos quatro, este é o amor maior, pois tem origem no próprio Deus que é a revelação clara desse amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8-18; 1Co 13.1-13; Ef 5.25). Esse amor é incondicional. Ou seja, não espera nada em troca. Não preciso esperar que alguém me ame para amá-lo. Aliás, com esse amor é possível amarmos até os nossos inimigos (Mt 5.44). Ele também é infalível e eterno, como se pode ver em 1Coríntios 13.8,13.

É bom salientar que, todos os seres humanos possuem, por natureza, os três tipos de amor já mencionados (“eros”, “fileo” e “storge”), entretanto, o amor “ágape” só se adquire quando se nasce de novo, ou seja, ele passa a operar na vida do homem, quando este se torna templo do Espírito Santo (Gl 5.16-22).

COM O AMOR “ÁGAPE” DEVEMOS AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO:“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mc 12.30-31 – grifo meu). Na Bíblia, o termo “ágape” ocorre com mais frequência que os outros. Isso demonstra a importância desse amor!

Já, no versículo bíblico seguinte, o apóstolo Paulo cita dois dos quatro tipos de amor: “Quanto, porém, ao amor fraternal (amor “fileo”, no original “filadélfias”), não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis (“ágape”) uns aos outros” (1Ts 4.9 – grifo meu). O mesmo apóstolo também escreveu: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal (no original, “filadelfia”), preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm12.10 – grifo meu). Temos no primeiro versículo a junção do “fileo” e do “ágape”, enquanto que, no segundo, a expressão “amor fraternal” é a tradução do grego “filadelfia”.

Amar é um sentimento que nunca deveria ser extinto do ser humano, apesar de a Palavra de Deus afirmar que, “por se multiplicar a iniquidade(o pecado), o amor(“ágape”) de muitos esfriará.”(Mt 24.12 – grifo meu).

Bem. Ame sua esposa, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus amigos e conhecidos, seus inimigos e, sobretudo, a Deus. Amar faz bem para o corpo, para a alma e, principalmente, para o espírito.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (Jo 15.12 – grifo meu).


Marcos Brito do site institutogamaliel
por Wilmar Antunes

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Japão desenvolve “robô-guia” para cegos

Posted: 11 Dec 2014 12:27 PM PST
Assim como o cão-guia, o robô foi desenvolvido para ajudar deficiente visual a se desloca


A empresa japonesa NSK em parceria com a University of Electro-Communications desenvolveu um “cão-robô” para guiar pessoas com deficiência visual.

O “cachorro” é ativado quando a pessoa pressiona a alça. Com esse sinal, o robô entende que o deficiente está pronto para seguir.

Durante o percurso, o robô fala com a pessoa, com uma voz computadorizada feminina, e dá detalhes sobre o ambiente e obstáculos.

A máquina consegue andar por superfícies planas e também por obstáculos. Ele é capaz, por exemplo, de subir e descer escadas.

A expectativa é que novas versões do equipamento tenham comando de voz e também GPS para uma navegação melhor.



Fonte: Revista Galileu e Blog Turismo Adaptado
Posted: 11 Dec 2014 03:50 AM PST
A tecnologia constitui um novo impulso para terapias à distância, voltada a pessoas com mobilidade reduzida

A Indra, multinacional de TI e uma das maiores empresas do segmento no Brasil, lança a versão mais completa de seu sistema de telerreabilitação, chamado Toyra. O software, de caráter interativo, oferece ao paciente terapia controlada e segura por meio da TV ou computador. A tecnologia tem sido aprimorada desde sua criação, em 2008, sendo agora capaz de atender pacientes com mobilidade reduzida dos membros inferiores e superiores. Além disso, todos os dados do tratamento do paciente ficam armazenados na nuvem, visto que os exercícios podem ser feitos em casa, com mais comodidade.

O Toyra captura os movimentos por meio de sensores ou pelo dispositivo Kinect da Microsoft. Estes dispositivos se conectam à rede de terapia da clínica ou do hospital, que envia ao sistema a localização e a posição do paciente para recriar os exercícios na tela por meio de um avatar. Com as informações armazenadas no servidor externo, o Toyra avalia e analisa os resultados obtidos durante as sessões da terapia e ajuda na realização de estudos clínicos que podem ser integradas ao histórico de tratamento do paciente.

A nova versão do software permitiu desenvolver na Espanha o projeto TRAM (Telerreabilitação Audiovisual Motora) em colaboração com o Hospital Nacional de Paraplégicos de Toledo e apoio da Fundação Rafael de Pino. Os testes do projeto foram realizados durante os últimos 12 meses e envolveu mais de 60 pacientes, 18 profissionais do setor da saúde e 30 especialistas em tecnologia. Um grande diferencial desse programa de reabilitação foi a criação de uma rede social própria que proporcionou uma comunicação mais eficiente entre todos os agentes envolvidos no processo, incluindo os pacientes. A finalidade foi impulsionar a motivação e integração entre eles.

Essa rede interativa também incorporou ferramentas que facilitaram a personalização dos tratamentos em função da avaliação do desempenho de cada paciente nos níveis psicológicos e físicos.

O TRAM foi criado principalmente para atender as necessidades e características das clínicas e centros de reabilitação que não tem capacidade tanto por volume de pacientes como por custos de infraestrutura tecnológica. O modelo de prestação de serviço é totalmente flexível e é acessado de qualquer lugar.

A capacidade de oferecer serviços na nuvem é parte de um novo portfólio Saas da Indra, integrado a mais de 35 soluções da companhia. A Indra está na vanguarda dos serviços e soluções de cloud computing graças a uma oferta completa chamada Indra InCloud que vai desde consultoria até desenvolvimento de novas soluções.

Mais informações sobre o Toyra: http://www.toyra.org

Sobre a Indra
A Indra está presente no Brasil desde 1996 e é uma das principais companhias de consultoria e tecnologia do país. Conta atualmente com uma equipe de mais de 7.500 profissionais, 5 Software Labs e está presente em 14 Estados. A multinacional possui uma oferta diferenciada de soluções e serviços de alto valor agregado que atendem os setores financeiro, energia e utilities, telecomunicações, administração pública e saúde, indústria, transporte e tráfego e segurança e defesa.

A Indra, presidida por Javier Monzón, é uma das principais multinacionais de consultoria e tecnologia, líder na Europa e América Latina e em plena expansão em outras regiões de economias emergentes. A inovação é a base de seu negócio, altamente focado no cliente, e de sua sustentabilidade. A multinacional situa-se entre as primeiras companhias europeias de seu setor por investimentos em P&D, com mais de 570 M€ investidos nos últimos três anos. Com vendas de aproximadamente 3.000 M€, conta com 43.000 profissionais e com clientes em 138 países.


Médicos, pacientes e Esclerose Múltipla


Médicos e pacientes encontram dificuldades para falar sobre principais sintomas da Esclerose Múltipla durante as consultas...
Brasil, 14 de Outubro de 2014

Dados de uma pesquisa mundial revelam que pacientes com esclerose múltipla sentem-se constrangidos ao falar com seus médicos sobre determinados sintomas associados à doença. Dificuldades sexuais, problemas renais e intestinais, oscilações do humor, declínio cognitivo, da memória e da concentração são as questões mais omitidas pelos portadores


De acordo com uma pesquisa inédita realizada pela Biogen Idec, que contou com a participação de cinco países (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha), médicos e pacientes entendem que a comunicação entre as partes é positiva, mas ainda existem obstáculos a serem superados. Os resultados foram apresentados no encontro anual dos Comitês Americano e Europeu para o Tratamento e a Pesquisa da Esclerose M últipla (ACTRIMS-ECTRIMS), realizado na cidade de Boston (EUA). Participaram do estudo 982 pacientes e 900 neurologistas.

Dos pacientes entrevistados, 83% deles disseram se sentir à vontade para falar sobre a esclerose múltipla (EM) com seus médicos, enquanto que 96% dos especialistas declararam ter um diálogo aberto com seus pacientes.
Embora ambos os grupos sentiam-se confortáveis sobre as conversas durante as consultas, existem questões delicadas sobre as quais os pacientes não se sentem à vontade para falar. Entre elas estão as dificuldades sexuais (54% - paciente e 87% - médicos), os problemas renais e intestinais (28% e 54%), as oscilações do humor (26% e 37%), declínio cognitivo e os revezes da memória e da concentração (21% e 37). Esses sintomas e os demais associados à doença impactam na qualidade de vida dos pacientes e interferem em suas relações sociais.

Os aspectos de qualidade de vida mais impactados que os pacientes apontaram foram a vida sexual (51%), viagens de longas distâncias (63%), oscilações de humor (65%), capacidade de trabalho/carreira profissional (71%) e prática de hobby e vida social (74%).

Um em cada cinco pacientes que apresentam sintomas de EM também relatou ser desconfortável falar sobre sua dificuldade para caminhar (19%), tremores (19%) e espasmos musculares (18%), mas apenas dois a três por cento dos médicos identificam esses sintomas como temas delicados ??para os seus pacientes.
Pacientes temem ser considerados "difíceis"
A pesquisa revelou que médicos têm consciência dessas dificuldades, sendo que 47% deles atribui à falta de tempo durante as consultas como um fator que compromete um diálogo mais efetivo com os pacientes. Por outro lado, 24% dos pacientes retêm informações porque temem ser julgados como "pacientes difíceis".
"O desconforto relatado pelos portadores e médicos sugere que conversas importantes sobre todos os sintomas associados à EM podem não estar acontecendo", declara Maggie Alexander, presidente-executiva da Plataforma Europeia de Esclerose Múltipla (EMSP). "O diálogo aberto e honesto é fundamental para a melhoria da qualidade de vida e melhores resultados do tratamento a longo prazo", enfatiza.
A informação é acessível, mas é preciso mais
Enquanto a pesquisa mostra falhas de comunicação entre pacientes e médicos, os resultados também demonstram como os entrevistados buscam informações sobre a doença:
63% dos médicos recomendam materiais disponíveis em seu consultório, enquanto apenas 19% dos pacientes citam esses materiais como os mais úteis para eles.
72% dos pacientes buscam informações na internet e consideram os recursos das redes sociais mais úteis para pesquisar informações sobre a doença; esses recursos também são recomendados por 73% dos médicos aos seus pacientes;
Muitos neurologistas indicam a necessidade de recursos adicionais para municiar seus pacientes, incluindo informações sobre a manutenção da função cognitiva (49%), gestão de desafios emocionais decorrentes da esclerose múltipla (45%) e vida sexual ativa (43%).

"Na Biogen Idec, acreditamos que o tratamento da esclerose múltipla vai além do uso de medicamentos. Nosso objetivo com esta pesquisa foi compreender melhor as necessidades do paciente e do médico, e, por meio desse entendimento, trazer uma nova consciência sobre a importância de um diálogo abrangente sobre a doença", destaca Gilmore O'Neill, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Biogen Idec.

Sobre a esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e incapacitante que afeta o sistema nervoso central (SNC) - constituído pelo cérebro, medula espinhal e nervos ópticos.[i] Atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.[ii] No Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivem com a doença[iii], sendo que aproximadamente 13 mil estão em tratamento atualmente.[iv] Entre os principais sintomas estão fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.[v] A progressão, gravidade e sintomas variam de uma pessoa para outra. Sua causa é desconhecida, mas a hipótese mais aceita é que seja uma doença autoimune complexa e que fatores genéticos e ambientais também sejam responsáveis pelo seu aparecimento e evolução. A esc lerose múltipla recorrente-remitente é a forma mais comum da doença, representando 85% dos casos. É caracterizada por surtos (sintomas clínicos que ocorrem em episódios) bem definidos, com recuperação completa ou sequelas permanentes após os surtos.
Sobre a Biogen Idec
A Biogen Idec é uma empresa global de biotecnologia, com sede nos Estados Unidos, que desenvolve e disponibiliza a pacientes ao redor do mundo, por meio da medicina e ciência de última geração, terapias inovadoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas, hemofilia e disfunções imunológicas. Fundada em 1978, a Biogen Idec é a mais antiga empresa independente de biotecnologia do mundo, que emprega aproximadamente 7 mil profissionais e gera receita anual acima dos US$ 5 bilhões. Detentora de uma longa tradição no tratamento de esclerose múltipla, no Brasil, a empresa ocupa a liderança desse mercado, com dois medicamentos inovadores para o tratamento da doença. Sua subsidiária brasileira possui sede na cidade de São Paulo (capital) e filial em Anápolis, Goiás. Para mais informações sobre produtos, publicações e informações adicionais sobre a empresa, visite.

FONTE:http://www.segs.com.br/saude/12928-medicos-e-pacientes-encontram-dificuldades-para-falar-sobre-principais-sintomas-da-esclerose-multipla-durante-as-consultas.html

Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 13:50

Controle de açúcar ameniza lesão na medula

Posted: 09 Dec 2014 06:12 AM PST
Açúcar em excesso no sangue, o composto dificulta a recuperação de danos neurológicos. Especialistas do Japão defendem que, ao mantê-lo em níveis normais, é possível alcançar uma melhora motora expressiva


Mais um motivo para diminuir o consumo de açúcar: o composto pode piorar a recuperação no caso de lesão na medula espinhal, condição capaz de debilitar uma pessoa permanentemente. Em experimento com ratos, pesquisadores da Universidade de Kyushu, no Japão, identificaram a hiperglicemia aguda — níveis elevados de açúcar no sangue — como um fator de risco independente no processo de recuperação em decorrência desse tipo de lesão. As descobertas foram relatadas hoje na revista científica Science Translational Medicine e sugerem que o controle glicêmico ajudaria médicos a evitar a deterioração neurológica adicional em humanos.

Kazu Kobayakawa e a equipe liderada por ele perceberam, em camundongos hiperglicêmicos, que as células imunes chamadas microglias se tornaram superativadas após o trauma na medula. Isso resultou na exacerbação da resposta inflamatória e em resultados patológicos e funcionais pobres. A microglia está envolvida na regeneração dos neurônios e, consequente, na recuperação de lesões. Quando a glicose estava mais alta nas cobaias, essas células hiperestimuladas trouxeram um efeito ruim para a regeneração.

Ao mesmo tempo, ao tratar esses animais com a insulina, a manipulação de concentrações de glicose no sangue resgatou os resultados funcionais, deixando de comprometer a recuperação. Um segundo estudo retrospectivo a partir da análise de dados clínicos de 528 pacientes com lesão medular revelou correlação entre os níveis de glicose no sangue e a melhora na atividade motora. O fenômeno foi percebido até mesmo em pacientes diabéticos — problema metabólico caracterizado pela hiperglicemia. “Os nossos resultados sugerem que a presença de hiperglicemia pode ser um prognóstico ruim para a lesão medular humana aguda e indicam que o controle glicêmico rígido pode melhorar os resultados”, conclui Kobayakawa.

Segundo o endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês Antonio Roberto Chacra, a hiperglicemia é prejudicial em todas as circunstâncias. Alguns hospitais, inclusive, trabalham com o protocolo de hiperglicemia hospitalar. Nele, o nível glicêmico de pacientes precisa ser monitorado constantemente e controlado rigorosamente com o uso de insulina caso ultrapasse o índice normal. “Agora, vemos também a necessidade em pacientes com lesão na medula, mas, naqueles em Unidade de Tratamento Intensivo, com doenças coronarianas e em estado crítico, isso já é feito em alguns hospitais”, observa. Chacra ressalta que clinicamente é fácil observar o avanço da melhora quando há esse controle.

Relação inédita

Para o endocrinologista, o mais interessante de observar esses resultados em pacientes com a medula lesionada é a possibilidade de surgimento de um fator que pode estimular a recuperação de vítimas de danos neurológicos que podem levar à paralisia dos membros. “A medula faz parte do sistema nervoso, dela saem todos os nervos que permitem os movimentos das pernas, dos braços e de tudo mais. É muito bom pensar que, ao manipular melhor a quantidade de glicose no sangue, o resultado das sequelas são menores ou, pelo menos, não tão ruins se não fossem tratadas.”

Chacra explica que o manejo correto dos níveis de açúcar no sangue podem diminuir o potencial inflamatório do paciente e a infecção e a morte dentro do hospital. “Ainda não sabemos qual é o princípio molecular de tudo isso, mas imaginamos que, diante da gravidade de uma lesão de medula para os indivíduos que ficaram paraplégicos ou tetraplégicos, qualquer melhora, mesmo pequena, sempre vai ajudar.”

Presidente regional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) do Distrito Federal, Monalisa Azevedo reforça que ainda não era conhecida a relação entre os níveis de glicose alterados e a recuperação de lesão medular. “Eles demonstraram em estudos com animais os mecanismos para isso, com um respaldo maior para a pesquisa, mas o que foi feito com humanos é apenas uma associação retrospectiva”, pondera. A médica ressalta que, por ser um estudo inicial, os dados precisam ser confirmados em humanos de forma mais específica.

Complicação transitória

Azevedo explica que, normalmente, uma pessoa diabética que sofre um corte, seja de cirurgia, seja de lesão, tem uma cicatrização ruim. “A imunidade, a resposta inflamatória e a vascularização são mais complicadas quando a glicose é alta. Até a enervação fica prejudicada”, detalha. Sob essas condições, uma cirurgia torna-se um procedimento bem mais delicado. No entanto, não são somente esses pacientes que sofrem com o problema. A hiperglicemia transitória também pode levar a essas complicações durante o processo de recuperação.


“Quando falamos em glicemia alta, pensamos em diabetes, mas ela pode subir e a pessoa não ter essa doença. Mas, sabendo dessa informação, dosar a glicose nesse momento pode ser útil”, diz a médica. Uma situação de estresse para o organismo pode levar à alteração transitória. Estima-se que entre 10% e 15% das pessoas internadas apresentam quadro de hiperglicemia hospitalar, sendo mais da metade das ocorrências em diabéticos que desconheciam essa condição antes de chegar e ficar no hospital.


Alguns fatores podem desencadear a hiperglicemia transitória, como a tensão da internação. Isso porque a adrenalina e o cortisol — os hormônios do estresse — diminuem a ação da insulina, que promove a entrada da glicose nas células. Se a produção estiver comprometida, haverá redução de ingresso desse hormônio nas células e, consequentemente, aumento das taxas de açúcar no sangue.


Rastreamento na admissão


A detecção precoce da hiperglicemia hospitalar é a forma mais efetiva de prevenir as complicações a ela associadas, como o prolongamento do tempo de internação e o aumento da segurança em futuros procedimentos médicos. Por isso, vem ganhando força a conduta de realização do exame que mede a glicemia em todos os recém-internados. Independentemente da causa, o paciente com hiperglicemia hospitalar deve, na maioria das vezes, receber insulina pelo menos enquanto estiver internado.


Defesa neural


É a célula humana mais pequena. Tem corpo celular alongado, com muitos prolongamentos curtos e extremamente ramificados. Faz a vigilância ativa da medula espinhal, constituindo as estruturas imunes residentes do sistema nervoso central. Diante de antígenos ou partículas estranhas, cuja presença a célula consegue reconhecer devido à expressão de proteínas na membrana citoplasmática, ela procede à fagocitose (englobamento e digestão de partículas sólidas e micro-organismos) deles. Posteriormente, apresenta essas proteínas a outras células de defesa.



Posted: 09 Dec 2014 06:11 AM PST
Já é possível avaliar pelo celular a existência de rampas para cadeirantes, menus em braile, banheiros adaptados e piso tátil.

Ministério do Turismo lançou na última quarta-feira (3), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a versão portátil do Guia Turismo Acessível. A ferramenta leva a celulares e tablets um banco de dados com 530 mil estabelecimentos, que podem ser acessados e avaliados de qualquer lugar com acesso à internet.

O lançamento ocorreu durante evento alusivo à data, promovido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH) e realizado no auditório da instituição. Estiveram presentes o ministro do Turismo, Vinicius Lages, a ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH), Ideli Salvatti, o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, e ainda o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, da SDH. Além do lançamento do aplicativo foram lançados também o vídeo Modos de CER, do Ministério da Saúde, que fala do Centro Especializado em Reabilitação, e o Livro do Viver sem Limites, da SDH, com os resultados de quatro anos de gestão do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

“O aplicativo está ao alcance das mãos e, por esta razão, poderá ser usado durante a experiência turística, em tempo real”, disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages. “A facilidade e o acesso gratuito ao aplicativo tendem, ainda, a multiplicar o número de avaliações nos próximos meses”, afirmou. De acordo com Lages, há, no país, 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, “e é de direito possibilitar a essas pessoas políticas e ações que promovam uma experiência turística positiva para elas, para todos os brasileiros de uma maneira igual”, destacou.

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, avaliou que o Plano Viver Sem Limites “marcou uma mudança e fez o governo federal saltar vários degraus em matéria de política de inclusão social”. Já a ministra Ideli Salvatti lembrou que, com o aumento da expectativa de vida da população, “teremos que lutar cada vez mais para criar oportunidades para que as pessoas vivam sem limites”.

O site Guia de Turismo Acessível foi lançado em junho e já teve 329 mil acessos, 1.096 usuários cadastrados e 177 avaliações. As funções do aplicativo são exatamente as mesmas do portal: o usuário se cadastra e pode consultar os estabelecimentos de interesse e avaliar aqueles que já visitou.

domingo, 7 de dezembro de 2014

ANVISA PERMITE IMPORTAÇÃO DE DERIVADO DE MACONHA...


ANVISA PERMITE IMPORTAÇÃO DE DERIVADO DE MACONHA...
13 de Novembro de 2014



Foram aprovados 168 dos 208 pedidos de importação de medicamentos com canabidiol.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou 168 dos 208 pedidos de importação de medicamentos com canabidiol para uso terapêutico que recebeu nos últimos meses.

Segundo o diretor-presidente da agência, Jaime César de Moura Oliveira, sete das solicitações foram arquivadas; 17 estão sob análise e 16 estão à espera de que os interessados forneçam informações adicionais.


Os dados foram apresentados nesta quarta durante reunião ordinária do Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad) em que foi discutido o uso terapêutico do canabidiol e seu enquadramento na legislação brasileira. Durante o debate, Oliveira lembrou que, desde maio deste ano, a Anvisa vem discutindo a eventual reclassificação do canabidiol para retirá-lo da lista das substâncias proscritas e incluí-lo relação de produtos de controle especial.


“Mas é preciso que fique claro que não estamos discutindo o uso recreativo da maconha. Nem sequer a possibilidade de uso terapêutico da maconha. O que está em análise é o potencial terapêutico e os riscos envolvidos no (uso) de um dos canabinoides encontrados nessa planta e o tipo de controle mais adequado conforme a legislação brasileira”, disse o diretor-presidente da Anvisa, lembrando que, mesmo sendo um derivado da maconha, não há evidências de que o canabidiol cause dependência ou efeitos alucinógenos ou psicóticos.

Embora, segundo ele, faltem orientações técnicas para balizar a prescrição médica e não se conheça o eventual efeito do uso prolongado.


Oliveira mencionou estudos científicos que atestam o potencial terapêutico do canabidiol em tratamento anticonvulsivos e de doenças como Alzheimer, esquizofrenia, Parkinson, esclerose múltipla, entre outras e revelou que a Anvisa tem procurado estudar, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), a reação de pacientes voluntários que já receberam autorização para importar o produto.


Apesar dos recentes avanços, com a concessão das primeiras autorizações, parentes de crianças com doenças graves e pacientes que não responderam satisfatoriamente aos tratamentos convencionais e optaram por recorrer ao canabidiol criticam a burocracia estatal que retarda a liberação da importação dos remédios.


O bancário Norberto Fischer importa remédio com canabidiol para a filha e diz que a mudança foi "milagrosa".


“Obter a autorização é muito complicado”, diz o médico mastologista Leandro Ramirez da Silva, cujo filho, Benício, 6 anos, é portador da Síndrome de Dravet, forma grave de epilepsia. Há cerca de seis meses convencido de que “a medicina tradicional jamais deu uma chance de recuperação ao filho”, o médico decidiu começar a importar a pasta do canabidiol que, misturada a óleo de gergelim e a iogurte, dá ao filho.


Além disso, há casos em que o paciente ou seus responsáveis legais tiveram que recorrer à Justiça. Caso dos pais de Anny de Bortoli Fischer, 6 anos. Portadora de uma grave e rara forma de epilepsia, a menina de Brasília foi a primeira a conquistar na Justiça uma liminar para usar e importar medicamentos derivados da Cannabis sativa, nome científico da maconha.

Durante a reunião do Conad, seu pai, o bancário Norberto Fischer lembrou que, na terça, completou-se um ano desde que Anny ingeriu a primeira dose de canabidiol.


“Até então, eu tinha como que uma boneca incapaz de fazer qualquer coisa. Ela só comia se colocássemos o alimento em sua boca e a ajudássemos a engolir. Foi uma mudança milagrosa.

Ela hoje está quase voltando a andar e há oito meses ela não sofre uma crise convulsiva. Ela antes chegou a ter entre dez e 12 crises diárias fortíssimas”, comentou Fischer.

FONTE:http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=213808

Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 12:42

DICAS PARA ESCREVER MELHOR



Como escrever melhor

Escrever bem é saber expressar ideias clara, rápida e persuasivamente. Uma boa redação revela capacidade de raciocínio e esforço pessoal - mesmo para aqueles que têm mais facilidade.

1. Tenha sempre em mente que o tempo do leitor é limitado

O que você escrever deve ser entendido na primeira leitura.

Se você quiser que seu trabalho seja lido e analisado e apreciado, seja breve. Quanto menor o texto, maior a chance de ser lido por inteiro. Durante a 2ª Guerra Mundial, nenhum documento com mais de uma página chegava à mesa de Churchill.

2. Saiba aonde quer chegar

Antes de redigir, faça um esboço, listando e organizando suas ideias e argumentos. A técnica ajudará a não se desviar da questão central. Comece parágrafos importantes com sentenças-chaves, que indiquem o que virá em seguida. Conclua com parágrafo resumido.

3. Torne a leitura agradável e fácil

Os parágrafos e sentenças curtos são mais fáceis de ler do que os longos. Mande telegramas, não romances. Para enfatizar, sublinhe sentenças e enumere os pontos principais.

4. Seja direto

Sempre que possível, use voz ativa.

Voz passiva: Estamos preocupados com que nosso projeto não seja aprovado, o que poderia afetar nossa fatia de mercado.

Voz ativa: Acreditamos que esse projeto seja necessário para manter nossa fatia de mercado.

5. Evite clichês

Use suas próprias palavras.

Clichê: O último, mas não menos importante...

Direto: Por último...

6. Evite o uso de advérbios vagos

E não esclarecedores, como "muito", "pouco", "razoavelmente".

Vago: O projeto está um pouco atrasado.

Ditero: O projeto está uma semana atrasado.

7. Use um linguagem simples e direta

Evite o jargão técnico e prefira as palavras conhecidas. Não esnobe o seu português.

Jargão: Input, output.

Português comum: Fatos, informações, resultados.

8. Ache a palavra certa

Use palavras de que você conheça exatamente o significado. Aprenda a consultar o dicionário para evitar confusões.

Palavras mal-empregadas são detectadas por um bom leitor e depõem contra você.

9. Não cometa erros de ortografia

Em caso de dúvida, consulte o dicionário ou peça a alguém que revise seu trabalho. Uma redação incorreta pode indicar negligência de sua parte e impressionar negativamente o leitor.

10. Não exagere na elaboração da mensagem

Escreva somente o necessário, procurando condensar a informação. Seja sucinto sem excluir nenhum ponto-chave.

12. Evite palavras desnecessárias

Não escreva:

Plano de ação;
Fazer um debate;
Estudar em profundidade;
Não evento de;
Com o propósito de;
Em nível de dDiretoria

Escreva:

Plano;
Debater;
Estudar;
Se;
Para;
Pela diretoria.

13. Evite abreviações. siglas e símbolos

O leitor pode não conhecê-los.

14. Não se contente com o primeiro rascunho

Reescreva. Revise. Acima de tudo, corte. Quando se tratar de trabalho importante, faça uma pausa, entre o primeiro e segundo o segundo rascunho, de pelo menos uma noite. Volte a ele com um olhar mais crítico e imparcial.

15. Peça a uma pessoa amiga que revise seus trabalhos mais importantes

E dê total liberdade para comentários e sugestões.

Fonte: Tilibra. www.tilibra.com.br