quinta-feira, 18 de junho de 2015

3 Etapas para ter 80% de desconto em passagem aérea














De acordo com informações retiradas do Portal da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), todas as empresas aéreas oferecem desconto de 80% na passagem aérea de acompanhantes de passageiros com deficiência.



Ou seja, o cadeirante paga 100% do valor da passagem, mas se ele precisa de um acompanhante para viajar, o acompanhante terá um desconto de até 80% de sua passagem. 

Para conseguir este desconto, não é tão complicado assim, veja como o que se deve fazer:

1ª  Etapa:




– Ligue para a empresa aérea que você deseja viajar;
– Peça para fazer reserva das passagens;
– Informe-os que você é uma pessoa com deficiência e necessita do MEDIF (Formulário de Informação médica) para preencher;
– Pergunte também, para onde você deve enviar os documentos depois que forem preenchidos.


2ª Etapa:
 
– Depois que te enviarem o MEDIF (por e-mail), você deve levar o documento para um médico preencher;
-É necessário que peça um laudo do médico também, alegando que você é uma pessoa com deficiência e necessita de um acompanhante para viajar.


3ª Etapa:
 
-Com o MEDIF preenchido e com o laudo médico em mãos, envie os documentos para a sua companhia aérea;
-E por último, compre a passagem aérea.


Antes de comprar a passagem é recomendável que você ligue para a companhia aérea e pergunte como comprar a passagem com desconto sendo que já tem os laudos preenchidos prontos.


O desconto é desconhecido por muitos, mas só é efetuado se a pessoa pede, caso o acompanhante não peça, a passagem é cobrada normalmente.



Fonte: Lado B Moda Inclusiva / Autora: Dra. Dariene Rodrigues

Seleção Brasileira de rugby em cadeira de rodas fica com o quarto lugar no Amsterdam Quad Rugby Tournament, na Holanda

 


A Seleção Brasileira de rugby em cadeira de rodas disputou, nos dias 13 e 14 de junho, o Amsterdam Quad Rugby Tournament, na Holanda. O torneio fez parte dos compromissos da equipe antes dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, em agosto.

Na chave B da competição, o Brasil venceu dois de seus três jogos na primeira fase. No primeiro, derrotou a Rússia, por 53 a 38. Depois, sofreu o revés para a equipe belga Lions Flamengas, por 56 a 47. Na última partida da etapa de grupos, superou a equipe anfitriã do torneio, o Utrech Scorpion, por 62 a 32.

Nas semifinais, a Seleção mediu forças de igual para igual contra os dinamarqueses do Danish Dynamite. Mas os rivais europeus acabaram vencendo pelo placar de 58 x 45. Com a derrota, a equipe foi disputar a terceira colocação do torneio.

O jogo contra a Alemanha pelo terceiro lugar foi marcado por bastante equilíbrio durante os dois primeiros quartos. Porém, ao final, prevaleceu a experiência dos alemães, que fecharam a partida em 49 a 44. Na decisão do torneio, a equipe  Lions Flamengas (Bélgica) venceu a competição após duas prorrogações contra o  Danish Dynamite (Dinamarca), com a diferença de apenas um gol.

A competição disputada na Holanda reuniu oito equipes, entre elas, os clubes Lions Flamengas (Bélgica), Utrech Scorpion (Holanda), Estádio Toulousaid (França), Danish Dynamite (Dinamarca) e The Gunners ( República Tcheca), e as Seleções da Alemanha, do Brasil e da Rússia.

Mesmo ficando com a quarta colocação, a delegação brasileira foi unânime na avaliação, constatando que as equipes europeias já deixaram de ver o país como um mero coadjuvante e passaram a respeitar o time verde-amarelo. Agora, a Seleção Brasileira prepara-se para uma semana de treinamento no Rio de Janeiro, com foco na principal competição do ano, o Parapan.

Convênio – Ministério do Esporte

A participação da Seleção Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas no Amsterdam Quad Rugby Tournament é custeada por um convênio entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro.

Fonte: CPB

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Como identificar um surto na Esclerose Múltipla

Como identificar um surto na Esclerose Múltipla


Mirella Fazitto
sobre o autor
Mirella Fazitto
Neurologista do Hospital Sírio Libanês, Hospital Brigadeiro e Hospital Albert Einstein. Diretora científica do CRER - Centro de Esclerose Múltipla do Hospital Sírio Libanês.
+ informações sobre autor
A Esclerose Múltipla é uma síndrome clínica de natureza inflamatória e desmielinizante que, em sua maioria, se manifesta sob a forma de surtos caracterizados por sintomas e/ou sinais neurológicos variáveis.
As principais alterações observadas são a perda de força de um ou mais membros, dormências e/ou formigamentos nos pés, mãos (distúrbios de sensibilidade) e alterações no cerebelo como vertigem (tontura) que pode estar associada a náusea, vômitos, tremores, alterações na fala, dificuldade para caminhar e desequilíbrio. Uma grande parte dos pacientes pode apresentar quadro de neurite óptica que se caracteriza por redução na visão e dor ocular, com piora à movimentação dos olhos. Mais raramente observam-se alterações de nervos cranianos como paralisia do movimento ocular (dificuldade para movimentar o olho) ou neuralgia do trigêmeo (dor forte, tipo choque no rosto).
Cada surto é diagnosticado a partir do surgimento de um novo sintoma neurológico ou a piora significativa de um sintoma prévio, tendo duração mínima de 24 horas. É importante ressaltar que deve existir um intervalo mínimo de 30 dias entre um surto novo e o prévio.
O quadro clínico de cada surto é variável, sendo que muitos pacientes podem apresentar mais de um sintoma associado. A recuperação também é individual, sendo que alguns pacientes apresentam remissão completa dos sintomas e outros podem permanecer com sequelas. Alguns pacientes podem apresentar piora clínica com febre, frio, calor, fadiga, tabagismo, hiperventilação, exercício físico e estresse emocional. Geralmente a piora, nessas situações, é transitória. Além disso, há a necessidade que se descarte a presença de infecções que podem agravar o quadro e desencadear sintomas.
Na suspeita de um surto deve-se procurar auxílio médico, para que haja um diagnóstico correto e tratamento adequado. Alguns pacientes podem apresentar o chamado pseudosurto, que se caracteriza pela flutuação de sintomas neurológicos decorrentes de fatores externos como infecções, desidratação, alterações metabólicas e a fadiga. A infecção urinária é um sintoma muito frequente em pacientes com esclerose múltipla e se associa aos pseudosurtos.
O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para uma melhor recuperação do paciente pós surto. O tratamento visa reduzir o tempo do surto e a gravidade dos sintomas.
Todos os pacientes devem evitar recorrer à automedicação, devido aos riscos que ela acarreta. Um dos principais é a ocorrência de efeitos adversos, inclusive a piora dos sintomas neurológicos. Embora sejam muito úteis no tratamento do surto, devido seu efeito anti-inflamatório e imunossupressor, os corticoides (inclusive os orais) podem apresentar diversas reações adversas como: sensação de gosto metálico na boca, insônia, tremores, edema e aumento de peso, hiperglicemia transitória, alterações gastrointestinais, acne e osteoporose. Portanto, o paciente que apresentar suspeita de surto deve procurar seu médico, para que o mesmo possa diagnosticá-lo e tratá-lo de maneira adequada.
O tratamento pode ser feito com corticoide via oral ou endovenosa, havendo em alguns casos a necessidade de internação hospitalar. Embora não sejam notadas muitas diferenças entre o uso do corticoide oral e endovenoso, há consenso entre os neurologistas que durante a ocorrência de um surto mais grave e em neurite óptica a melhor resposta é observada com uso endovenoso.
Embora os corticoides sejam muito empregados na fase aguda da esclerose múltipla, não há evidência de que seu uso evite a ocorrência de novos surtos ou interfira na evolução da doença. Portanto geralmente indica-se tratamento contínuo por meio do uso dos imunomoduladores, imunossupressores e anticorpos monoclonais, com o objetivo de modificar a evolução da doença, reduzindo o número de surtos e consequentes sequelas, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Mirella Fazitto, 2014. Como identificar um surto na Esclerose Múltipla. Disponível em: <http://www.esclerosemultipla.com.br/2014/11/20/como-identificar-um-surto-na-esclerose-multipla/>. Acesso em: 11 mai. 2015.
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sexta-feira, 8 de maio de 2015

CIENTISTAS PESQUISAM CÉREBRO DE QUEM SOFRE COM ZUMBIDO NO OUVIDO.


CIENTISTAS PESQUISAM CÉREBRO DE QUEM SOFRE COM ZUMBIDO NO OUVIDO...



Problema atinge regiões da memória e a percepção do som.


O zumbido crônico é uma doença que gera um som constante, semelhante a uma campainha, que não vem do ambiente e tende a causar bastante irritação em quem convive com ela.

Embora seja bastante estudado, ainda pouco de sabe sobre o problema.

Uma pesquisa publicada recentemente no periódico Current Biology, entretanto, pode ajudar a compreender melhor o zumbido.

Os pesquisadores conseguiram registrar a atividade cerebral de uma pessoa com zumbido - no caso, um homem de 50 anos com epilepsia grave.

O problema foi analisado em períodos diferentes - quando o som estava mais fraco e mais alto - por meio da implementação de eletrodos no cérebro do paciente.

A equipe concluiu que quase toda a região do córtex auditivo do paciente permanecia ativa enquanto ele ouvia o zumbido e o mesmo acontecia com outras partes do cérebro não relacionadas.

Phillip Gander, neurologista da Universidade de Iowa que participou do estudo, afirmou que a atividade abrangia regiões auditivas e de memória, além de outras áreas ligadas à percepção de sons.

Segundo o especialista, essa descoberta contribui para o entendimento do zumbido, ajudando a explicar porque o tratamento tem sido um desafio.

Os cientistas pretendem estudar ainda outros casos de pessoas epiléticas que sofrem com o problema de zumbidos.

FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2015/05/cientistas-pesquisam-cerebro-de-quem-sofre-com-zumbido-no-ouvido-4755092.html
Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 13:21
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DICAS PARA CUIDAR DO CÉREBRO...



DICAS PARA CUIDAR DO CÉREBRO...




Devemos agir desde cedo para manter a memória íntegra por mais tempo


Nem todo esquecimento é sinal de demência. Por isso, é importante entender quais falhas nossa memória está sujeita a apresentar ao passo em que envelhecemos e algumas situações específicas em que os lapsos são naturais.

— No paciente mais idoso, a gente avalia para ver se não foi por causa de um medicamento, como tranquilizantes, antidepressivos. Também há doenças que, quando não controladas, provocam esquecimento. Hipotireoidismo é uma delas — ressalta João Senger, especialista em neuropsiquiatria geriátrica.

Quadros de ansiedade e estresse também nos fazem acreditar que esquecemos, quando, na verdade, simplesmente não gravamos porque não estávamos prestando atenção. Outras vezes, é questão de que a pessoa mais velha começa a se preocupar mais com a memória com o passar dos anos, ou seja, presta mais atenção nela. Se aos 20 esquecer o que foi buscar na despensa pode ser normal, aos 70 isso vira um monstro preocupante.

— Se o idoso esquece uma coisinha, já pensa: "Estou demenciando". Ele fica com uma percepção mais aguçada dos acontecimentos. É como alguém sentar do seu lado e dizer que está com sarna e você já sentir vontade de se coçar — diz Senger.

Os estereótipos sobre a velhice não colaboram com a preservação da memória, lembra Mônica Sanches Yassuda, professora da USP. Muitas pessoas, quando atingem a terceira idade, acreditam que vão sempre esquecer e nem tentam exercitar a memória. São crenças negativas também combatidas com treinos.

As alterações mais preocupantes

A situação se torna grave quando a capacidade de guardar informações novas é afetada, como repetir uma mesma pergunta várias vezes em curto espaço de tempo.

— Todos nós, quando atingirmos uma certa idade, vamos ter dificuldades de memorizar uma lista de 10 nomes. Mas se tentamos três vezes, vamos conseguir. No Alzheimer, essa é a alteração principal: por mais que seja exposta àquela informação nova, a pessoa não vai guardar — explica Mônica Sanches Yassuda, professora da USP.

No envelhecimento normal, algumas memórias são estáveis.

— Idosos se saem até melhor do que jovens em provas de vocabulário, nos casos de igual escolaridade, por exemplo. É o "banco de dados" que não perdemos — afirma Mônica.

Mas em quadros de demência, até essas informações se confundem.

Devemos agir em prol do nosso cérebro desde cedo para manter nossa memória íntegra por mais tempo. Além dos treinos cognitivos, que comprovadamente ajudam no envelhecimento saudável e no declínio leve, ficar de olho na alimentação, controlar doenças cardiovasculares, evitar o isolamento social e a depressão e, principalmente, fazer exercícios físicos deveriam fazer parte da rotina de todo mundo.

— Cuidar do cérebro é como cuidar do nosso corpo. A gente pode envelhecer mais rápido ou mais devagar. Tem a parte genética? Tem. Mas nessa a gente não consegue mexer — lembra Senger.

Rosa Maria Medeiros Rodrigues, 62 anos, fez curso de estimulação de memória oferecido no Centro de Comunidade Parque Madepinho (Cecopam) — zona sul de Porto Alegre — por alunas da UFRGS sob supervisão da fonoaudióloga Maira Rozenfeld Olchik. Ela diz que os treinos cognitivos a ajudaram muito:

— Aprendi, por exemplo, que, se a gente vai sempre ao supermercado, deve mudar o caminho — conta.

A aposentada, que trabalhou por 23 anos na área de Recursos Humanos de uma empresa, hoje procura ler muito, fazer tricô e crochê, pintar e participar de atividades físicas no Cecopam.


Esqueço ou lembro?

Tem coisas que até memória de elefante merece borrar.

Outras devem ser até anotadas:

Apague!
Cigarro
Sedentarismo
Má alimentação
Crenças ruins sobre a memória

Anote!
Fazer exercícios
Tratar a depressão
Ler bastante
Inserir-se em grupos
Aprender novas línguas

Pratique já

A fonoaudióloga Maira Rozenfeld Olchik explica que cada paciente apresenta necessidades diferentes, mas lembra que algumas dicas gerais podem ser adotadas por todo mundo

— Não fazer as coisas de maneira automática. Vai sempre no supermercado? Mude o rumo e faça rotas diferentes.

— Evitar fazer duas coisas ao mesmo tempo.

— Não fazer as coisas desatentamente, como tomar um remédio sem pensar ou atender a um telefone ao mesmo tempo em que vê a novela.

— Anotar compromissos, usar agenda, calendário. Fazer lista de compras. Com isso, pode-se prestar atenção em outras coisas.

Como procurar um treino cognitivo

Geriatras, neurologistas e clínicos-gerais podem indicar sessões com profissionais ou ajudar a encontrar locais onde trabalhos comunitários de exercícios de estimulação da memória são feitos

FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2015/05/dicas-de-como-cuidar-do-cerebro-4751667.html
Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 11:00

MEDICAMENTO CONTRA A LEUCEMIA GANHA STATUS DE AVANÇO TERAPÊUTICO...


Novo tratamento é destinado a pacientes com leucemia linfocítica.



Medicamento desenvolvido para tratar leucemia obteve status de avanço terapêutico, de acordo com o grupo farmacêutico suíço Roche, em anúncio feito nesta quinta-feira.

O tratamento foi desenvolvido em conjunto com o laboratório americano Abbvie.

O composto venetoclax foi catalogado pela Food and Drug Administration (FDA), agência que regula os medicamentos nos Estados Unidos.

Destinado a pacientes com leucemia linfocítica crônica refratária, o tratamento foi apresentado como um avanço terapêutico na área.

Esse progresso pode acelerar os testes de uma droga que estão sendo realizados pelas autoridades americanas de saúde, caso ela apresente um avanço substancial em comparação com outros tratamentos disponíveis.

Tipo de leucemia mais comum entre os adultos, a linfocítica crônica refratária é um câncer sanguíneo e de medula óssea que progride lentamente e é geralmente considerado incurável.

Esta condição está associada, em três a cada 10 casos, a uma anomalia genética, ou seja, os pacientes só conseguem melhorias muito pequenas quando submetidos a quimioterapia.

FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2015/05/medicamento-contra-a-leucemia-ganha-status-de-avanco-terapeutico-4755767.html
Postado por ANDRÉ PONCE DA SILVA às 13:36